Novos Começos escrita por Tenshikass


Capítulo 34
Capítulo 34 - O vento que alimenta o fogo.


Notas iniciais do capítulo

AVISO: O cap. contém cena de relação sexual (não é explícita), boa leitura ♥



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— Uau, fala sério, esse lugar é incrível! — Ino estava quase saindo da van pela janela do lado esquerdo, enquanto Gaara a segurava pela cintura para evitar que ela acabasse fazendo mesmo isso.

— Eu me lembro pouco daqui, mas até o cheiro parece familiar. — Eu disse inspirando fundo o ar que vinha de fora, tínhamos acabado de pegar uma pequena estrada isolada que levava ao antigo acampamento, imensas árvores nos cercavam de ambos os lados e logo ao passarmos por um grande portão que se abriu ao som da nossa buzina, um lago enorme apareceu do lado esquerdo, entramos finalmente na propriedade.

— É verdade. — Comentou meu irmão do banco da frente, eu sabia que ele estava se lembrando que a última vez em que estivemos ali, éramos uma família completa.

— Chegamos. — disse Sasuke se inclinando sobre mim e apontando pela janela os grandes chalés.

— Tudo isso aqui é enorme! — disse Deidara empolgado.

Konan estacionou a van e nós descemos. Fomos recebidos por dois homens que cuidavam do local e estariam conosco ao longo da estadia. Duas grandes montanhas cercavam o lugar fazendo o ambiente parecer um paraíso intocável, tudo parecia diferente do que eu tentava me lembrar. Logo à nossa frente havia um galpão principal construído com madeira que parecia um restaurante, por fora era rústico, mas por dentro tinha um design bem moderno e confortável, era ali que faríamos nossas refeições. A estrada seguia por ele e podíamos ver vários chalés espalhados dos dois lados do terreno, com uma rua larga os dividindo, alguns eram pequenos com poucos quartos e outros maiores. Atrás dos chalés do lado esquerdo a mata corria densa e, atrás dos chalés do lado direito, havia poucas árvores em um descampado que dava acesso ao outro lado do lago que passamos na entrada. Um pequeno cais podia ser visto, com alguns barcos e lanchas estacionadas.

Decidimos todos ficar no maior chalé com quartos o suficiente para todos os casais presentes, nele havia uma grande sala com lareira que eu duvidava que usaríamos naquele calor e um salão de jogos, mas apenas usaríamos o local para nos divertirmos durante às tarde e às noites, para dormir, todos queriam ter mais privacidade e ninguém reclamara desse ponto, cada um escolhendo outros chalés.

— Então, vamos arrumar nossas coisas onde iremos dormir e depois nos encontramos aqui, ok? — disse Sagi assumindo o papel de liderança do grupo como sempre e, como metade de nós sempre aceitou isso, foi algo recebido com naturalidade.

— Okay. — Todos assentiram e foram saindo em pares, até que Sasuke e eu ficamos por último e ele me parou segurando o meu braço.

— Espera, Rosinha, temos um lugar diferente para ir. — Me virei depressa ao ouvir o apelido, sua expressão era um mesclado de provocação e ansiedade.

— Quer dizer outro chalé que não os daqui? — perguntei curiosa, para mim só de dividir um lugar com ele já era o bastante, eu nem me preocuparia onde seria.

— Sim, você sabe que já estive aqui algumas vezes antes da viagem para preparar algo... — Ele corou um pouco e desviou o olhar, meu coração palpitou. — Não acho que voltaremos mais aqui hoje. — Ele completou e voltou à me encarar, sua mão escorregou do meu pulso para à minha mão e seus dedos se entrelaçaram nos meus. Eu apenas assenti, ele sorriu e passou por mim me puxando para fora.

Nós atravessamos a rua de terra e eu pude ver uma pequena estradinha passando no meio de duas construções e entrando na floresta. O ar estava abafado, mas a dificuldade que eu sentia de respirar era puramente derivada de uma ansiedade absurda que estava me consumindo. Olhar suas costas enquanto ele andava na minha frente me trazia muitas lembranças, boas e ruins. As ruins giravam em torno da minha falta de coragem e hesitação em confessar meus sentimentos, todas as vezes em que o via indo embora sem ter dito o que eu queria dizer. As boas se passavam no jardim da casa dele, no teatro, saindo pela janela do meu quarto. E agora, teríamos mais uma lembrança boa juntos.

— Sakura? — Sasuke havia parado e eu nem notei que era porque eu estava chorando.

— Ah, desculpa, eu estava... Estava lembrando de alguns momentos nossos e nem notei que tinha ido tão longe assim em minha mente. — Eu ri sem graça e enxuguei o meu rosto, decidi ser sincera e nunca mais deixar de lhe falar o que realmente pensava.

— Você sempre foi a Rosinha chorona... — Ele disse e se aproximou me abraçando, pousando minha cabeça em seu peito e a acariciando.

— Não é verdade, Sasuke... — sussurrei fazendo uma voz manhosa.

— Ah, não é? Então olha só, chegamos. — Ele disse me soltando e dando visão a pequena construção atrás de si.

— O-o q-que... E-esse é...

— Provavelmente o que esperava Lisandro e Hérmia se Shakespeare fosse um pouco menos brincalhão... e mais romântico. — O Uchiha se gabou e com razão.

Eu arregalei os olhos e as palavras não saíram mais. Estávamos diante de uma construção esplendida e eu a conhecia muito bem. Era um gazebo, uma redoma de madeira, mas ao contrário dos típicos com um teto e as paredes abertas, ele era fechado como se fosse uma grande suíte, metade da parede era de madeira maciça embaixo e a outra metade eram janelas de vidro transparentes e dava para ver as grandes cortinas azuis por dentro. Todo o seu exterior, das pilastras ao telhado, estava envolto de uma manta de flores, como se um grande jardim o tivesse abraçado. A maior parte dessas flores na escada e porta de entrada eram lírios brancos. Uma explosão de cores e beleza que anos atrás, Uchiha Mikoto tinha me mostrado em meio aos seus inúmeros projetos de arquitetura e paisagismo.

— Viu, chorona... — Sasuke disse enxugando uma lágrima que se formou no canto do meu olhou.

— Sasuke, esse lugar é...

— É sim... Ela estava trabalhando nele antes de partir. — Ele disse colocando uma mão sobre o meu ombro. — E eu decidi vir aqui e terminá-lo. Se lembra do que você dizia pra ela?

— Eu... — Meus olhos encontraram os dele e eles brilhavam emotivos. — Dizia que adoraria me casar e passar a lua de mel em um lugar assim. — Minha face ardeu, corei violentamente. — Eu não sabia exatamente o que era uma lua de mel na época. — Desviei o olhar sem graça e ele riu.

— É, eu também não sabia, mas, eu pensei que se era algo que você gostaria de fazer um dia, eu queria fazer junto com você. — Sua voz era suave e suas palavras me arrepiaram por inteira, aquela era uma declaração e tanto.

— Sasuke? Está me dizendo que fez isso pra mim? — Meu coração nunca esteve tão acelerado, cheguei a pensar que desmaiaria.

— Na verdade, estou te pedindo em casamento. — Ele me olhou sério e minhas pernas balançaram, antes que eu perdesse o equilíbrio ele me segurou e começou à rir. — É tão ruim a ideia de casar comigo? Te faz passar mal?

— N-Não brinca assim, Sasuke! — Eu me soltei dele lhe dando uns tapinhas.

— Eu fiz isso para nós dois, Rosinha, tem algo que eu preciso te dizer e algo que eu preciso te dar, achei que merecia um lugar especial assim.

— Entendi... — Aquilo não aliviou em nada minha ansiedade.

— Vamos entrar? — Ele abriu passagem para mim, Hérmia seguiria Lisandro até o fim do mundo, ainda mais se fosse em um lugar tão lindo e especial assim.

...

Eu guiei Sakura para dentro do pequeno gazebo e deixei que entrasse primeiro. Eu estava tremendo de nervosismo, mas não importava porque ela não notaria, estava completamente absorta olhando cada detalhe do cômodo. Pedi que colocassem um carpete no piso de madeira, tudo no quarto era azul escuro ou branco. Uma grande cama de casal com lençóis azuis escuros e colchas brancas, as flores nos vasos eram rosas azuis e lírios brancos, assim como na entrada do gazebo, os favoritos dela. No teto, as luzes eram como as de Natal, mas maiores, espalhadas pelas madeiras que sustentavam o telhado. Havia uma porta na lateral que dava para um banheiro nos fundos, antes dela, se encontrava uma pequena mesa, em cima dela algumas frutas e pães, e ao lado um frigobar.

— Você gostou? — perguntei quando ela se sentou na cama.

— Eu nem sei o que dizer, é como um sonho. — Seus olhos verdes brilhavam como duas joias, um sorriso automaticamente se formou em meus lábios, aquele olhos eram minha luz.

— Você trouxe o que te pedi? — perguntei me sentando ao seu lado.

— Ah, claro, aqui está. — Ela disse e com as mãos habilmente retirou um dos colares que estava usando.

— Posso ficar com o seu também? — Ela me olhou confusa e hesitou.

— Eu não... — Ela levou a mão ao pingente e baixou o olhar.

— Sei que é importante. O que eu preciso te dizer tem relação com isso... Preciso te contar o que aconteceu àquele dia, depois que você dividiu o pingente comigo. — Ela me olhou e ficou em silêncio, sua postura era rígida, afinal, tínhamos nos entendido, mas eu nunca me desculpei ou me expliquei diretamente.

Contei para uma Sakura completamente atenta e silenciosa tudo o que tinha acontecido entre mim e o meu irmão naquele parque; que por uma bobagem de garotos eu acabei atirando o colar longe, mas indo buscá-lo logo em seguida longe da vista de Itachi e depois passado meses e mais meses tentando me desculpar sem saber como, mesmo com a ajuda da minha mãe. Ela não pareceu muito surpresa até ouvir o final.

— A tia Mikoto sabia disso? — Ela perguntou surpresa.

— Sabia... Notei que você não ficou muito surpresa em saber o que aconteceu. — Afirmei intrigado.

— Ah... Sasuke, eu sempre soube o porquê de você não usar o colar. Eu estava lá, escondida com o meu irmão, observando você dois. Não foi de propósito no começo, estávamos te procurando... Depois de te ouvir dizer que eu era... — Ela desviou o olhar que pareciam tristes. — ... um saco, uma pedra no seu sapato e, que o colar não era importante. — Ela me olhou e seus olhos estavam lacrimejando.

— Sakura... Perdão... — Um nó se formou em minha garganta, eu sempre achei que ela tinha se chateado comigo por eu não usar o colar e essa atitude por si só a teria magoado, mas era bem pior que isso.

— Eu saí correndo e chorando... Acabou que eu não vi você voltando para procurar o colar. No final, eu devia ter sido a maluca de sempre e pulado em vocês dois. — Ela riu e limpou os olhos, pareceu pensar um pouco enquanto me encarava. — Obrigada por me contar, é um alívio entender o que aconteceu e saber que você não era mesmo um babaca.

— Tem certeza? Porque eu to me sentindo o maior deles agora. — Eu ri sem graça e coçei a cabeça.

— Eu soube que estaria tudo bem quando você me entregou aquele bilhete na escola... “Rosinha” era um código que acertaria tudo, você se esforçou bastante para me mostrar seus sentimentos, quer dizer, olha pra tudo isso... — Ela disse e moveu sua mãos no ar. — Eu te perdoei no segundo em que te vi de novo no primeiro dia de aula... Eu posso até não ter aceitado isso e lutado contra isso, mas é impossível pra mim não perdoar você. — Ela me abraçou e eu poderia ficar assim para sempre, mas ainda faltava uma coisa.

— Vai me dar seu colar agora? — Pedi e ela o entregou para mim.

Coloquei a mão no bolso da minha calça e retirei uma pequena caixa de dentro. Eu a abri e revelei o que tanto estava esperando ficar pronto.

— Esses colares, são o símbolo da minha família, foram feitos com os antigos pingentes dos meus avós. Eu precisei negociar um tempo com o meu pai e depois precisei mandar restaurar em um especialista em antiguidades fora da cidade... Pedi que gravassem nossas iniciais atrás, as minhas pra ficarem com você, e as suas para ficarem comigo. — disse segurando as duas correntes douradas em minhas mãos, os pingentes eram um círculo com o desenho de um leque em alto relevo, vermelho e branco, atrás de cada um podia-se ler “S.U.” e “H.S.”.

— Sasuke... Eu não posso aceitar isso, é uma herança de família. — Ela disse assustada e sua expressão encabulada era a coisa mais fofa que eu já vira.

— Não somos família? Entrar aqui era aceitar meu pedido de casamento, Rosinha. — brinquei.

— Para! Você é muito bobo, é sério! — ela ficou ainda mais vermelha e agitada.

— E então, você vai aceitar o colar? Eu só queria que dessa vez, fosse algo meu dado à você...

— Eu aceito! — Ela disparou. — Eu nunca te vi fazendo essa carinha de cachorro abandonado. — Ela levou à mão à boca e arregalou os olhos.

— Eu fiz? — corei e me aproximei dela, colocando o colar em seu pescoço. Ela pegou a outra corrente da minha mão e a colocou em meu pescoço.

— “S.U.”, porque você assina ao contrário, com o sobrenome depois? Fez isso nos bilhetes também. — perguntou analisando seu pingente.

— Ah, você notou? Não está ao contrário, nem é bem o meu nome, é a sigla para Seu Uchiha. E esse símbolo significa “o vento que alimenta o fogo”, é você quem mantém a chama da minha vida acessa, Haruno.

Ela soltou o pingente e me encarou daquele jeito chocado de novo, eu adorava a sensação de surpreendê-la, a garota dos cabelos rosa que sempre era tão segura de si, que pensava demais, era impulsiva e sempre fazia de tudo pelos seus amigos. Aproveitei seu momento de surpresa e a beijei, deitando-a na cama. Nossas línguas dançavam em nossas bocas, aquele era o beijo mais gostoso do mundo e eu não precisava ter provado todos para saber. Seu cheiro doce se desprendia de sua pele e me inebriava, Sakura estava com seus braços entrelaçados no meu pescoço e mordeu meus lábios. Minhas mãos passeavam por cima de sua roupa, ansiosas, eu apertava suas coxas, sua cintura. Desci meus beijos para o seu pescoço, passei a ponta da língua pela sua clavícula e subi novamente até mordiscar a sua orelha, seu corpo arfava embaixo do meu.

— Eu quero você... Sakura... — sussurrei com a voz rouca ao pé do seu ouvido.

— E eu quero você... demais... Sasuke... — meu nome saiu de sua boca quase em um gemido e aquilo me atiçou ainda mais.

A deslizei para o centro da cama e pedi autorização para tirar a sua roupa. Com delicadeza, comecei por sua blusa, depois pelo seu short jeans, a deixando apenas de calcinha e sutiã; fiquei um tempo parado, de joelhos na cama, à admirando. Ela estava corada, eu supunha, envergonhada, seu rosto estava virado de lado me evitando, mas ela não se cobriu — queria que eu a visse. Me inclinei sobre ela e segurei o seu queixo, movendo seu rosto em minha direção.

— Você é muito linda, cada parte de você. — Eu disse e a beijei levemente.

Ela se aproveitou do momento e deslizou as mãos pelo meu abdômen, estremeci. Sua pele em contato com a minha gerava uma sensação surreal. Logo era triou a minha camisa e a atirou longe, eu me livrei da minha calça e da minha cueca box, dessa vez, Sakura fechou os olhos e mordeu os lábios, suas pernas se uniram uma por cima da outra e eu pensei nunca ter visto algo tão sexy na vida. Eu poderia morrer só de olhá-la assim, se contorcendo em desejo mesmo antes de eu tocá-la.

— Você é tão... gostoso. — Sakura disse quase em um sussurro e abaixou devagar as mãos dos olhos, eu não consegui não rir diante daquele comentário.

— Pode ter certeza de que você é muito mais, muito mais.

Reiniciei meus beijos pelos seus pés. Subindo pelas pernas, primeiro do lado direito, depois do lado esquerdo. Fui subindo com minha língua pelas suas coxas, ela gemeu e eu olhei de soslaio para o lado, suas mãos travavam uma guerra com as cobertas, as puxando para si, as apertando rentes ao seu corpo. Retirei sua calcinha. Suavemente eu passei minhas mãos por debaixo das suas coxas e as levantei um pouco. Olhei para cima e encontrei suas esmeraldas ardendo de paixão, me fitando como se implorasse e negasse ao mesmo tempo o que viria a seguir.

— Posso? — perguntei e lambi a lateral da sua coxa.

— Ahn, Sasuke... O que... — Ela arqueou com o contato, meu rosto ficava cada vez mais perto. — ...S-sim... — Ela mordeu os lábios e eu fechei os olhos, enterrando minha cabeça entre suas pernas.

Sakura gemia e por vezes chamava o meu nome, minha língua explorava cada canto úmido e eu a sentia se derreter em meus lábios, enquanto meus dedos brincavam por cima. Depois de um tempo, um gemido se tornou mais alto e foi quando ela segurou firme o meu cabelo e o puxou, ao mesmo tempo que empurrou o seu quadril pra frente — a rosada tinha chegado ao ápice. E eu estava loucamente pulsante.

Quando me ergui e abaixei suas pernas, ela estava ofegante, me virei para a mesa ao lado da cama e alcancei uma camisinha, ela se levantou quando me virei e ficou de joelhos na minha frente, me beijando, provando do que instantes antes eu provei. Ela se afastou e colou sua testa na minha.

— É sua primeira vez? — perguntou com a voz embargada e aproveitou para tirar o próprio sutiã.

— Sim...Me saí bem? — respondi e dei um sorriso maroto, levei minhas mãos para sua pele agora livre da peça.

— Aposto que você sabe...

Em um gesto totalmente desinibido, ela levou dois dos meus dedos ao seu corpo e os voltou para cima os colocando em sua própria boca. O contato da sua língua quente e molhada nos meus dedos foi como um choque. Uma represa se abriu e eu nunca imaginei ser possível desejar tanto alguém assim — a abracei e a beijei de um jeito voraz, faminto, ansioso, possessivo. Deitei seu corpo novamente no colchão, mantive um dos meus braços segurando a sua cintura e levei a mão livre ao seu cabelo, tirei as mexas que caíam desajeitadas pelo seu rosto, beijei os seu lábios e, devagar, à tomei. Uma explosão de sensações percorreu o meu corpo, cada fibra do meu ser vibrava com aquele corpo delicado, quente e macio. Sakura gemeu de dor e fechou os olhos. Eu beijei suas pálpebras.

— Quer parar? — perguntei, a ideia de que ela estivesse desconfortável e sem prazer me aterrorizava.

— Não... Só se mova devagar... — Ela enterrou o rosto no meu pescoço e começou a lambe-lo.

— Ahn... Sakura... Assim... Eu...

— Vai perder o controle...

Comecei a me mover devagar, Sakura beijava a minha boca, brincando com a ponta da minha língua, mordia meus lábios e minha orelha, quando ela começou a mover o quadril no ritmo dos meus movimentos tudo se intensificou. A rosada não parecia mais sentir dor ou incômodo, ou estava tão absorta que não se importava; ela ergueu suas pernas e as prendeu ao meu quadril, minhas mãos agora apertavam sua cintura e seus seios, suas unhas arranhavam as minhas costas, nossos corpos sincronizados pediam mais e mais, mais rápido e mais fundo — cada vez mais quente, mais molhado e mais pulsante, nossas respirações ofegantes se perdiam no barulho dos nossos gemidos, até que seu corpo se curvou para cima se espremendo no meu e foi como se dois vulcões tivessem entrado em erupção.

— Foi sua primeira vez? — brinquei deixando meu corpo cair ao seu lado e enterrando o rosto em seu cabelo.

— Foi, me saí bem? — Ela riu e virou o rosto para me olhar. — Sasuke... Está chorando? Ah, deuses eu fui tão ruim assim? — Ela pousou sua mão em meu peito.

— Eu só... Achei que fosse te perder pra sempre... Cada vez que algo te afastava de mim... — Enterrei ainda mais meu rosto em seu pescoço, eu nunca tinha me sentido assim antes, era um choro de alívio. Sakura se virou de lado e me abraçou, pousando uma mão em meus cabelos.

— Mas você não perdeu...Eu estou aqui, Sasuke, eu amo você, sempre amei. — Sua voz era suave, ouvi-la dizer que me amava soava como a melodia mais bonita que eu já ouvira ou tocara na vida.

— Eu amo você, Sakura, sempre amei. — A apertei mais no abraço.

 

Finalmente tínhamos encontrado nosso eixo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler ♥



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