The system of factions escrita por Bruh Sevilha


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS, IMPORTANTE:
EU NÃO SUMI, EU NÃO ABANDONEI A FIC. EU ESTOU AQUI LEITORES, EU ESTOU AQUI!
Já estou escrevendo o próximo capítulo e provavelmente é o último desta fic :(((
MAAASS.... Terá a segunda parte, mas não será aqui, será em outra fic com outro nome e outra capa nos quais já fiz e está ótimo — sem querer me gabar.



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Depois de todos irem na paisagem do medo e finalmente eu conseguir parar de chorar, sentei-me ao lado de Zeke e comecei a conversar calmamente com ele, esperando segunda ordem dos líderes da Audácia.

— Sou uma bebê chorona. — eu resmungo no ouvido de Zeke.

— Por que você fica batendo na mesma tecla? — ele pergunta fechando os olhos.

— Só estou reclamando para mim mesma. Não aguento mais ser assim e aposto que você também não me aguenta.

Ouço ele suspirar e abaixar a cabeça. Ele suspira novamente e eu o encaro incrédula. Não.

— Zeke... — eu digo. — Zeke, Zeke, é sério? Você se cansou de mim?

— O quê? — ele pergunta confuso. — Claro que não! Não tem nada a ver.

— Então pra que essa pausa dramática?

— Só estou cansado. Só exausto mesmo. Paisagem do medo.

— Desculpe. — eu digo e me deito com a cabeça apoiada em seu colo. — Quer ficar sozinho?

— Na verdade, eu quero sim. Por favor. — ele diz quase sussurrando.

Eu me levanto e olho para os lados da pequenina sala, procurando por alguém para fazer companhia.

Por fim decidi ficar sozinha e fazer companhia para mim mesma.

Acho que eu deveria aprender a me virar sozinha e nem sempre estar precisando de uma mão, por que haverá algum momento que não terá nenhuma estendida para me ajudar. Ainda estou em pânico por causa da paisagem do medo, porém agora me preocupo mais se isso me tirou do placar. Será que o último estágio pode ter me tirado da Audácia? Eu estava perto do topo mas será que fui tão mal? Demorará um pouco para eu descobrir, mas estou com medo.

Mesmo com toda a preocupação na minha cabeça, sorrio. Minha vida será na Audácia, não tenho duvidas de que passarei nesta última fase. Ficarei ao lado dos meus amigos e meu único obstáculo será problemas no trabalho, que não sei qual será mas garanto que não me decepcionará também.

Serei da Audácia.

Estarei na Audácia.

+++

Após um tempo perdida em devaneios, Eric e Max aparecem com os braços cruzados em frente ao corpo com uma aparência ansiosa mas controlada. Eles começam a dizer algo sobre um soro que a Erudição nos presenteou.

— A Erudição nos presenteou? — eu pergunto desconfiada.

— Sim, por quê? — diz Max forçando indiferença mas novamente reparei nos punhos cerrados. Há algo neste soro ou ele me odeia, mas ele nunca falou comigo.

— Eu era da Erudição e eles só "presenteia" as outras facções quando querem algo em troca. — eu digo.

Quatro e Tris trocam olhares e mexem os braços inquietos consigo mesmos. Parece que chegaram a alguma conclusão. Eles se controlam e esperam a resposta.

— É um rastreador. — diz Eric. — Caso fujam ou para caso ultrapassem a cerca.

Não me convenço, mas assinto. Essa discussão parece um quarto que se fecha ao meu redor, não vai levar a lugar algum mas está me encolhendo. Eles injetam o líquido no pescoço de cada um dos iniciados enfileirados e vão todos para os dormitórios, comemorarem sua facção e esperarem pelo banquete do placar final.

+++

Após todo o cansaço de espera, fomos liberados apenas para ir ao dormitório e fomos todos para o dormitório dos iniciados nascidos da Audácia, claro que para evitar nossos últimos momentos de iniciação aturando Peter.

Conosco veio Will, Christina, Uriah, Marlene, Lynn, Zeke e Shauna. Sentamos na cama de Uriah e Zeke, que é uma ao lado da outra e, diferente do outro dormitório, este não são beliches, só camas normais.

Estamos conversando animadamente, não só nosso grupo como os outros iniciados, todos ansiosos e felizes. Sabem que podem ser tirados da Audácia em minutos mas os trata como se fossem todos escolhidos a ficar. Eu sou pessimista porem não acho que fui tão mal no ranking e, sim, sou uma dessas pessoas.

— Ah eu lembro quando fiquei com uma garota que não encaixou direito no beijo. — diz Uriah. — Tipo, ela quebrou a lei de inclinação de cabeça na hora do beijo.

Todos riem com o comentário de Uriah. Nossa conversa estava assim? Eu nem reparei.

— Eu já fiquei com um garoto que começou a chorar no meio do beijo. — diz Shauna. — Eu fiquei tipo "o que você ta fazendo?" — todos riem e ela continua: — Ai eu descobri que ele estava traindo a namorada e eu nunca soube que era uma amante. No dia seguinte eu me desculpei com a garota e advinha quem era a menina?

— Eu. — diz Marlene. — Pois é, viramos amiga por causa de um garoto imbecil.

— Que bizarro. — eu digo rindo e elas acompanham. — Eu nunca tinha ficado com ninguém, antes... — engasgo e limpo a garganta. — Antes da Audácia.

— Antes do Zeke. — diz Uriah arqueando uma sobrancelha. — Vocês estão namorando, isso não é novidade pra ninguém aqui, Sam.

Sorrio e então sinto uma mão na lateral do meu rosto. É Zeke, ele me dá um beijo rápido e me solta. Meu rosto começa a ferver. Talvez eu esteja vermelha. Ou roxa.

Uriah, Marlene, Lynn e Shauna começam a rir e eu fico cada vez mais envergonhada, me escondendo nos braços de Zeke, que me abraça pela cintura desde que sentamos aqui.

— Relaxa. — diz Shauna. — É que tem amigos nossos que já fizeram coisa pior na nossa frente e nunca nem se arrependeram.

— Eita. — eu solto de repente, assustado com o que isso quer dizer.

— Eita mesmo. — ela diz rindo leve.

— O cara que mais teve experiências engraçadas com namoradas é o Uriah. — diz Lynn rindo.

— Por isso aprendeu a beber tanto. — diz Marlene fazendo cara feia.

Uriah e Marlene coram na hora, não pela menção da bebida, mas por terem se mencionado.

— Nossa, me lembro quando tive que trazer ele dos trilhos para casa. — diz Zeke. — Só por causa do término da namorada.

— Ele se atirou na frente do trem? — pergunto horrorizada.

— Não. Não. Só ficou ao lado, sentado de pernas cruzadas e dizendo coisas para o nada.

Eu dou risada de leve.

Olho para Zeke e sussurro para ele:

— O que acontece depois da iniciação? A parte mais louca foi essa mesmo, não é?

— Vamos começar a trabalhar, teremos que comprar uma casa e construir nossas novas vidas. — ele diz dando de ombros. — Não sabia disso?

— Não é isso que eu quis dizer. — eu digo. — Eu quis dizer o que acontecerá com nós dois?

— Poderemos nos casar um dia. Termos filhos. Envelhecermos.

— Você, um dia, vai me largar? — eu digo com o cenho franzido. — Eu não sei como perguntar isso sem parecer idiota. — limpo a garganta e tombo a cabeça levemente para o lado. — Você me ama?

— Você ainda tem dúvidas? — ele pergunta sorrindo. — Não gosto de dizer algo assim em vão, casualmente. Mas se resta dúvidas: Sam, eu te amo muito. E você?

— Eu também. — eu digo. — Eu também te amo muito. Mas... O que vai acontecer quando você deixar de me amar? Por que um dia você vai...

— Deixa de ser idiota. — ele diz revirando os olhos. — Eu me apaixonei pelo que? Pelo seu jeito. Pelo seu sorriso. Pelo seu caráter. A não ser que você deixe de ser Samantha Southyn, eu nunca vou deixar de te amar.

— Mas quando envelhecemos, ficamos chatos. — eu digo manhosa.

— Eu vou ficar chato junto contigo. Vou envelhecer junto contigo.

— Eu prometo que nunca vou deixar de te amar, Zeke. Promete nunca me abandonar?

— Prometo. — ele diz.

— Mesmo que eu conheça outro cara e mesmo que você ame outra, você sempre será meu primeiro e verdadeiro amor. — eu digo fechando os olhos — Desculpa mas tenho medo de te perder. Muito medo.

— Não tenha. — ele diz e me dá um beijo na testa. — Nunca vou te abandonar.

+++

Depois da conversa com todos, chamaram-nos para o banquete. Tris ainda não havia voltado e não vi Tobias em nenhum lugar. Hum.

Fomos todos para o refeitório e lá ficamos conversando e rindo por um bom tempo até que Tris chegou. Pouco depois dela, veio Quatro. Eta.

— Onde você esteve? — perguntou Christina. — Todos nós estávamos no dormitório.

— Apenas andando por aí. — diz Tris e eu levemente engasgo sem querer. Tusso um pouco e me recupero. — Eu estava nervosa demais para conversar com qualquer um.

— Você não tem motivo para ficar nervosa — diz Christina, balançando a cabeça. — Eu me virei para conversar com Will por um segundo, e você já tinha terminado.

É quase palpável o tom de inveja que Christina diz isso. Ela não tem culpa, na verdade nenhuma das duas tem. Tris é Divergente e por isso estava tão preparada mas ninguém pode saber disso.

Tris dá de ombros e pergunta:

— Que emprego você vai escolher?

— Acho que quero um emprego como o do Quatro. Treinando iniciandos. — ela diz. — Aterrorizando-os. Sabe, algo divertido. E você?

— Acho... que eu poderia ser uma embaixadora para as outras facções. Acho que o fato de eu ser uma transferida me ajudaria.

— Por que não escolhe ser líder? — eu pergunto. — Sua pontuação com certeza vai estar no topo, poderia sem hesitação ser... líder.

— É o que eu quero. — diz Will. — Espero que eu consiga uma posição mais alta do que a dele na tabela... ah, e do que todos os iniciandos nascidos da Audácia também. Esqueci deles. — ele faz uma careta. — Desculpem gente. Isso vai ser impossível.

— Não, não vai. — diz Christina, entrelaçando os dedos no dele.

— Tris, do que os líderes da Audácia estavam rindo da sua paisagem do medo? — eu pergunto.

— É? — ela pergunta mordendo o lábio inferior com força. Está tensa. — Que bom que eles se divertiram com meu pavor.

Estava nós conversando de um lado da mesa e o resto no outro.

— Você tem ideia de qual foi o obstáculo? — eu pergunto.

— Não. — ela responde mas vejo a mentira estampada em si.

Seus ombros estão retos e sua clavícula está sobressaltada como se estivesse forçando os músculos de tensão. Seu joelho sobre e desce, nervosa. Tris mente muito mal, deve ser da Franqueza hahaha!

— Você está mentindo. — diz Christina e eu dou risada, ela me acompanha. — Você sempre morde a parte de dentro da boca quando está mentindo. Isso é o que te entrega. Se serve de consolo para você, o que entrega Will é quando ele contraí os lábios.

Will cobre imediatamente a boca.

— Está bem, eu estava com medo de... Intimidade. — diz Tris.

Dou de ombros. Ela era da Abnegação, até que isso é normal mas... medo? É algo tão profundo assim?

— Intimidade? Tipo sexo? — pergunta Christina.

Fico tensa e Tris também. Deve ser meu membro da Abnegação interno gritando de vergonha por ela ter dito essa palavra. É como quando Uriah falou este tipo de coisa perto de mim e eu corei muito.

— Bem, você sabe — diz Tris. — um homem sem rosto... Não consegui identificar quem era. E como estavam as mariposas?

Eu soltei uma alta gargalhada e Will acompanhou-me.

— Você prometeu que nunca diria a ninguém!

— Mariposas. — repete Will. — Você tem medo de mariposas?

— Não apenas uma. Mas tipo... Um enxame delas. Por toda parte. Todas aquelas asas e pernas e... — ela estremece e balança a cabeça.

— Apavorante! — diz Will, sarcástico. — Esta é a minha garota. Dura como manteiga derretida.

— Ah, cala a boca.

Um microfone chia em algum lugar e todos tomamos susto. Eric está em cima de uma mesa. Ele começa a falar:

— Não somos muito bons de discursos aqui. A eloquência é uma especialidade erudita. Portanto, vou ser breve. É um novo ano, e temos um novo grupo de iniciandos. É um grupo ligeiramente menor de novos membros. Oferecemos a eles nossos parabéns.

Todos aplaudem, gritam e socam as mesas. Todos os iniciandos sorriem e olho para Zeke, Uriah e Marlene. Eles arqueiam as sobrancelhas em sinal de empolgação.

— Nós acreditamos na coragem, na ação, em sermos livres do medo e em aprender as habilidades necessárias para enxugar o mal do mundo, para que o bem possa crescer e prosperar. Se você também acredita nestas coisas, nós os recebemos de braços abertos.

Não importe o quão ridículo eu ache que seja o Eric, consigo acreditar em suas palavras, por mais que ele não. Consigo sorrir, consigo me empolgar e consigo senti-las intensificadas em meu cérebro. É uma dádiva.

— Amanhã, em sua primeira atividade como membros, nossos dez iniciandos vão escolher suas profissões, de acordo com a classificação que tiverem na tabela. Eu sei que todos estão esperando a divulgação das posições. Elas foram determinadas por uma combinação de três notas: a primeira, do estágio de combate, a segunda do estágio de simulações; e a terceira, do exame final, a paisagem do medo. As posições aparecerão no monitor atrás de mim.

Logo após que ele termina, vários nomes aparecem no monitor, indicando suas posições.

1. Tris

2. Uriah

3. Zeke

4. Lynn

5. Sam

6. Marlene

7. Peter

8. Will

9. Christina

10. Shauna

Fico feliz, radiante. Não importa que não estou em primeiro, todos meus amigos passaram e todos nós ficaremos na Audácia. Uriah abraça Tris e eles gritam alguma coisa. Eu me levanto e abraço Christina e Will.

— Agora você vai poder casar com a Chris! — eu digo no ouvido de Will enquanto o abraço.

— Sim, eu vou!!! — ele diz empolgado e com a voz carregada de entusiasmo.

Eu o solto e vou abraçar Uriah. Ele me levanta e me gira, abraçando-me.

— Conseguimos!!! — eu digo no ouvido dele. — Conseguimos, estamos na Audácia!

— Isso ai baixinha! — ele diz rindo e me colocando no chão, mas eu não o solto. — Posso te chamar de baixinha ou cunhada?

— Tanto faz! — eu digo rindo histericamente. — E eu? Posso te chamar de que?

— Gostosão. — ele diz.

— Vou te chamar de Uriah, que tal?

— Criativo. — ele diz.

Eu o solto, ele sorri e se vira para abraçar o resto. Me viro para ver quem mais falta e é claro que procuro Zeke.

O vejo abraçando Shauna e o olho com cara de pidona. Ele a solta e diz alguma coisa. Caminha até mim e eu passo os braços por seu pescoço, esperando algo que ele tenha a dizer.

— Como se sente sendo um membro oficial da Audácia? — ele pergunta.

— Maravilhosa. — eu digo, sorrio e o beijo.

Ouço palmas e assobios mas nem ligo. Só estou comemorando! Me separo dele e digo:

— Sabe o que eu estranhei?

— O quê?

— Não apareceu lhamas na minha paisagem do medo mas tenho medo delas.

— Lhamas? — ele pergunta rindo.

— Lhamas.

— Talvez você só tenha nojo delas, por isso não apareceu.

— Pode ser. — eu digo e dou-lhe um beijo rápido.

— Você ainda está brava comigo? — eu pergunto.

— Por quê eu estaria brava com você?

— Por que hoje mais cedo estava.

— Não estava bravo com você, só estava exaurido por causa da paisagem do medo. — ele diz e levanta meu queixo. — Ei, não tenho motivos para estar bravo com você.

Eu apenas o abraço, me aconchegando em seus braços fortes que me seguram como se não pudesse mais me abraçar novamente nunca. Até me pergunto por um breve momento por que ele acha que nunca mais me abraçará, mas o abraço do mesmo jeito. Sentindo o Cheiro de Zeke e absorvendo todo o abraço. Ainda tenho amanhã, depois de amanhã e nossas vidas todas para o abraçar mas não ligo. Gosto de seu abraço e quero gravá-lo.

— Zeke!!! — diz Marlene o chamando. — Posso roubar ele só um pouco?

— Ah não. — eu digo brincando. — Não divido ele com ninguém queridinha.

— Ah, então quer brigar? — ela pergunta me desafiando falsamente.

— Vai então, cai pra dentro. — eu digo. Rimos. — Mentira, pode roubar ele um pouco. Mas só um pouco.

Nós rimos novamente e eles se abracem.

Me viro e vejo Tris sentada e então Tobias diz para ela:

— Você acha que seria muito descarado eu te dar um abraço?

— Sabe, — ela diz se levantando e ficando bem em frente a ele. — não me importo.

Ela fica na ponta dos pés e o beija.

— ETA! — eu grito. — ETA! GRAÇAS A DEUS!

Eu dou um passo para trás mas tropeço. Caio no chão e Tris para de beijá-lo. Eles dois olham para mim e caem na gargalhada.

— Tris, você é uma idiota. — eu digo me levantando. — Nem me contou!!! — eu dou de ombros, dou um sorriso presunçoso e cruzo os braços. — Eu já sabia mesmo.

Eles riem ainda mais e Tobias coloca a mão no pescoço de Tris. Ela arregala os olhos na hora, como se tivesse levado um tiro. Foi onde colocaram o soro da... Erudição.

Tris olha para mim e sibila:

— Erudição!

Eu passo o dedo pelo pescoço e olho para todos. O soro é feito pela Erudição, eles queriam que lutássemos, mas não teriam como fazer isso sem nos obrigar. Não teria como obrigar uma facção inteira sem... Manipulá-las por transmissores!

Arregalo os olhos e balanço a cabeça.

— Tris? — diz Tobias, confuso.

— Agora não. — ela diz. — Depois, está bem?

Ele acena com a cabeça e então vão para a mesa conversar com todo o pessoal.

Parece que teremos um desentendimento com a Erudição. Ou vice-versa.


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Notas finais do capítulo

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