Não se apaixone por mim / Hiatus escrita por Asheley Dream


Capítulo 5
Ninguém me tira do sério hoje


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Bem, ai vai mais um capítulo, na versão da Eny. O capítulo esta curto, mas prometo que o próximo será maior.
#anonymous writer espero que goste, e obrigada por me deixar usar o apelido. Espero que tenham uma ótima leitura! *-*



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Depois de presenciar o ataque bipolar de Thomas não senti a mínima vontade de voltar para a sala de aula e ter que encará-lo. Thomas sendo bonzinho, isto não é bom. Ano passado, a crise de good boy, fotos comprometedoras do um garoto chamado Marcos foram espalhadas pela escola inteira. Ele e seu grupinho maldito embebedaram o jovem desavisado e acho que você já sabe o resto. Nunca conseguiram provar que foram eles os culpados, mas todos sabem que foi que fez a tal brincadeira sem graça.

Retirei o celular do bolso, mandando uma mensagem de texto coletiva para o pessoal.

“Estou fugindo do inferno.”

“Me espera sua vaca, vou dá um jeito de sair também. Eu te dou uma carona.” _Respondeu Wilá. Sorrio. Típico dela apelida as pessoas com apelidos carinhosos. Sorrio mais ainda ao vê que nome combina muito bem com vaca.

“Sabe o que combina com vaca?”

“Não. Vc?” _Ridícula.

“Claro que não. Bri/vaca”

“Pode crer, falar nisso quanto tempo de detenção pegou?”

“Nem um” _Posso até imaginar a cara dela, “não brinque comigo Eny”.

Ranna me respondeu dizendo que já tinha vazado há tempos, não aguentava mais ter que continuar com aquelas roupas rosa. James me chamou de heroína e disse que da próxima ele mirava o sanduíche na cara do Thomas. E Bruce me mandou ficar esperta com essa mudança do Thomas, e disse que se o idiota me fizer algo, quebra o nariz dele. Pulei o murro e esperei sentada na calçada Wilá. Após dez minutos de espera vi a atleta pular o muro.

_Que droga de muro alto! _Esbravejou, arrumando o cabelo e as roupas.

_Fala sério, esta ficando velha. _Brinquei com ela e recebi um soco no braço, seguido de uma risada.

_Vamos, quero que você me conte essa história direito. Vou te levar pra casa, por sua causa várias pessoas receberam amostra grátis da colônia guerra de comida. _A segui até o carro, que não é lá “O carro”, mas pelo menos ela tem um. Já eu, deixa quieto. Sorte, ou melhor, precaução de Wilá, pois ela sempre estaciona atrás da escola. A final, nunca se sabe quando iremos querer escapas dessa prisão. É o que ela sempre diz.

_O que fez para conseguir sair da sala de aula?

_Bati naquela sombra da Bri/vaca, a Izzy. A professora me mandou pra direção, coisa que não fiz e a sombra pra enfermaria. Com certeza irei pegar suspensão por isso depois. _Sorriu.

_Pelo jeito gostou do apelido. _Sorri.

_Claro, combina totalmente com ela. _Paramos, esperando para que o semáforo abra.

_Por que todo mundo bate nesse tal de Izz?

_Sei lá, a cara dela e macia pra socar. _Tivemos uma crise de riso, paramos apenas quando um idiota começou a buzina constantemente.

_Não pense que esqueci, pode contar tudo o que aconteceu na sala da diretora. _Contei tudo a ela, que escutou em silencio. Quando terminei, reparei que o carro tá parado, já em frente a minha casa.

_Não sei Eny, essa história tá mal contada.

_Ei! Fui eu que contei, e sou uma ótima contadora de histórias.

_Sua idiota! _Sorriu. Retirei o cinto de segurança e sai do carro.

_Fique de olho nesse pedaço de mau caminho do Thomas. _Sorriu, dando partida. Continuei parada vendo o carro virar a esquina. Apesar de achar o Thomas um idiota, Wilá não é cega, até eu posso vê que Thomas é o garoto mais lindo da nossa escola, porém um babaca.

Retirei o molho de chaves do bolso, abrindo a porto. Minha mãe esta em casa, eu sei disso, pois a bolsa dela esta no sofá. Droga! Ela não pode me vê nesse estado e muito menos saber que fugi da escola. Subo as escadas de vaga, fazendo o mínimo de ruídos possíveis. Paro em frente à porta do quarto dela, giro a maçaneta. Tendo plena consciência, que caso ela esteja acordada estou ferrada. Ferrada! Ela esta dormindo, ainda bem. Chega até a roncar. Ela trabalha de mais. Fecho a porta indo para o meu quarto, jogo a mochila no chão ao lado da cama. Vou até o guarda roupa e retiro meu uniforme de trabalho, o pondo em cima da cama. Sigo diretamente para o banheiro, tomando um banho bem demorado, afinal, essa colônia gruda na pele. Já vestida, peguei minha bolsa e desci a escada.

_Oi Filha! _Levei a mão ao peito.

_Nossa mãe! Quer me matar de susto?

_Claro que não. _Dar um pequeno sorriso, triste. Como eu sou burra, qualquer palavra que se refira à morte, a faz se lembrar de Erry. Erry tinha dez anos quando se foi, apesar de já se fazer quatro anos, ainda é um assunto delicado para minha mãe. Ela garante que esta bem, mas todos sabem que não. Afinal, nem uma mãe consegue realmente superar a perda de um filho.

_Como foi na escola? _Pergunta, indo até a cozinha. Sigo-a.

_Normal chata como sempre. _Dou um pequeno sorriso.

_Hum. _Murmura em quanto prepara um sanduiche. O que faz meu sorriso aumentar.

_O que foi? Esta feliz hoje. _Sorri.

_É, acho que estou. Vou indo, se não chegarei atrasada. _Dou um beijo em sua testa.

_Quer que eu traga algo?

_Se não for pedir demais, pode compra essas coisa no mercado? _Retira a lista do bolso de seu roupão, me entregando.

_Claro, até mais tarde. _Assim que fecho a porta de casa atrás de mim, vejo o quão monótono e chato será essa tarde. O dia esta nublado, do jeito que gosto, com uma temperatura agradável. Após dois minutos, vejo o carro de Wilá.

_Pontual. _Dou um sorriso, dando a volta e entrando.

_Eu sempre sou. _Me devolve o sorriso.

_Por que esta feliz?

_Que coisa, você é a segunda pessoa que me pergunta isso. Não se pode mais ficar feliz não?

_Ih! Tá naqueles dias?

_Claro que não! Só estou feliz por que minha tarde tranquila e chata começou. _Sorrio.

_Só você mesmo pra esta feliz, sabendo que terá que trabalhar e suportar aqueles clientes chatos. _Sorri.

_Hoje nem um cliente chato me tira do sério.


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Notas finais do capítulo

Coitada da Eny, mal sabe o que a aguarda. Espero que tenham gostado do capítulo. Não deixe de comenta. *-*