Harry Potter o Começo da Procura das Horcruxes escrita por Nalamin
Amanhã seria dia 1 de setembro o que significava o regresso a Hogwarts. Lupin teria de ir para Hogwarts um dia antes dos alunos para preparar as aulas e o material que iria usar nas suas aulas.
-Já arrumaram a mala? - perguntou o professor enquanto colocava a sua na sala.
-Já está tudo pronto – respondeu Ginny.
-Têm a certeza que não querem que vos acompanhe à Toca?
-Já estás um pouco atrasado, não te preocupe, nós portamo-nos bem, não colocamos fogo na casa nem nada. Daqui a pouco vamos ter com os Weasleys por isso não tens com o que te preocupar. - insistiu Harry.
-Tudo bem. Comportem-se. À noite envio uma carta para saber como estão. Estou de olho em vocês. - rendeu-se Lupin que pegou na sua mala, saiu em direção à rua e desaparatou rumo a Hogwarts.
Como já tinham almoçado, arrumado tudo e não tinham nada a fazer decidiram ir para casa dos Weasleys.
Harry encolheu as malas e colocou-as no bolso, seguiu Ginny para o jardim.
-Pronta? - perguntou Harry estendendo o braço.
Ela por sua vez pegou o braço do garoto e aparataram.
Molly estava na cozinha quando ouviu um barulho de alguém a aparatar e quando olhou pela janela deixou o que estava a fazer e correu para a rua para receber Harry e a filha.
-Meus queridos que saudades, minha filha. - cumprimentou dando um abraço de urso à filha e fazendo o mesmo a Harry dizendo – E você Harry, estava tão preocupada contigo.
Harry sentiu todos os seus ossos estalarem, mesmo aqueles que pensava que não existiam.
-Estás tão magrinho! Não tanto como das outras vezes, mas também Remus é mais responsável que os teus tios. - disse empurrando-os para dentro de casa e pondo na mesa da cozinha bolinhos para eles comerem.
-Remus não veio convosco? - perguntou a senhora.
-Ele teve de ir para Hogwarts para começar a preparar as aulas e já estava atrasado por isso só viemos nós dois. - explicou Ginny.
-Mas como chegaram aqui?
-Harry aparatou comigo.
-Dumbledore falou com o Ministro e disse que uma vez que tinha de derrotar Voldemort e a guerra se aproximava era indispensável eu poder aparatar e o Ministro abriu uma exceção. - explicou Harry.
-Ron e Hermione estão lá em cima, podem subir.
Os dois garotos levantaram-se, subiram as escadas e entraram no quarto de Ron cuja porta estava entreaberta e dava para ver os amigos.
-Oi pessoal! - cumprimentou um Harry tímido uma vez que não respondeu às cartas de nenhum durante as férias.
-Harry! Que bom te ver. - gritou Hermione correndo até ao amigo e dando-lhe um abraço.
Ron fez o mesmo que Hermione e os três, pois Ginny tinha ido para o seu quarto arrumar mais umas coisas para Hogwarts, começaram a conversar até que Ron falou:
-Fomos comprar as coisas ao Beco Diagonal hoje de manhã, mamãe disse que vocês dois já tinham ido com o professor Lupin comprar o material. Mas logo vamos fazer um jantar para festejar o noivado de Fleur e Will novamente porque eles queriam festejar contigo aqui Harry.
E dito isto os três continuaram a pôr a conversa em dia até a senhora Weasley os chamar para o lanche.
Os amigos desceram e lancharam. Ron conseguiu devorar quase tudo em questão de minutos.
Mais tarde jantaram com a família toda reunida e no jantar Harry viu a alegria que se sentia naquela casa e a imagem de Sirius veio-lhe à cabeça e sem ninguém notar saiu em direção ao jardim. Ginny viu o garoto e seguiu-o parando ao pé dele que estava sentado debaixo de um grande carvalho.
-Harry. - chamou sentando-se ao pé dele com o cuidado de não sujar o vestido verde-água.
-Está tudo bem. - disse o garoto antecipando a resposta.
Lembrando-se do que ouviu Harry dizer na noite em que começou a dormir em casa de Lupin perguntou:
-Porque não admites de uma vez por todas o que sentes?
Harry confuso olhou para ela e que percebendo a confusão que se instalara na cara do garoto continuou:
-Eu ouvi tua conversa com Lupin naquele dia sobre nós dois, sobre o que sentes por mim. Harry, desde que te vi perdido naquela estação no teu primeiro ano que comecei a gostar de ti. No início pensava que era coisa de criança, mas com o passar do tempo eu comecei a amar-te.
-Ginny, eu não posso. Voldemort não pode saber o que sinto. É demasiado perigoso, ele pode-te usar contra mim. Eu não te posso perder. - confessou Harry passando a mão pela bochecha da garota. - Eu te amo demais para arriscar a tua vida.
-Harry... Dá-nos uma chance. Eu já estou em perigo pela minha família ser traidora, por te acolher e a nascidos-trouxas e por ser importante para ti. Por favor Harry. Eu sei defender-me e Remus tem razão. Quanto mais afastados ficarmos mais vulneráveis estaremos porque vamos estar a pensar na segurança um do outro.
Ela tinha razão e Harry não tinha mais argumentos. Conseguia ver agora algumas lágrimas no rosto da ruiva. Como o que sentia era correspondido passou uma mão pela cabeça da garota aproximando-a de si e colocou a outra na cintura, Ginny sabendo o que ia acontecer aproximou-se ainda mais com os olhos fechados e os dois selaram os lábios.
Naquele beijo todas as barreiras foram desfeitas e ambos sabiam o que sentiam pelo outro. O que tinha começado como um beijo tímido era agora seguro e cheio de desejo. Quando o ar faltou ambos se separaram olhando um para o outro. Harry lembrou-se do objeto que tinha no bolso e disse retirando-o:
-Há algum tempo que te quero dar algo, mas não encontrava o momento certo. - estendeu um colar de ouro branco com alguns diamantes. - Este colar pertenceu à minha mãe e segundo Remus é passado de geração em geração na família Potter.
-Harry é lindo, mas não posso aceitar, é a única recordação que tens dos teus pais.
-É por esse motivo que deves aceitar. Ele era da minha mãe pois foi ela quem o meu pai escolheu amar e eu estou a dar-te o mesmo colar porque és tu quem eu escolhi amar. - disse enquanto colocava o colar no pescoço da ruiva – Ele é muito importante para mim tal como tu e para além disso tenho a certeza que a minha mãe e o meu pai adorariam que ficasses com ele. O colar é enfeitiçado e apenas sairá do teu pescoço se um de nós o desejar. Encara isso como prenda de aniversário atrasado ou então um presente à resposta do meu pedido.
-Que pedido? - perguntou confusa.
-Aceitas namorar comigo? - Harry perguntou conjurando um ramo com flores de lótus.
-E depois de tudo ainda perguntas? Claro que sim. - e beijaram-se novamente separando-se quando ouviram os Weasleys a bater palmas.
-Que alegria! - exclamou Molly. - Tinha medo que este momento nunca mais chegasse. Agora sim Harry é oficialmente da família.
-Se magoares a nossa irmã aconselho-te a mudar de país, de cara, nome, de tudo porque nós iremos atrás de ti. - ameaçou o irmão mais velho.
Depois de comemorarem, Molly obrigou que todos fossem para a cama pois amanhã era o dia de ir para Hogwarts. Nessa noite Harry e Gina dormiram felizes como nunca.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!