Uma outra história escrita por Sorvete de Limão


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Heeeey people!!
O capítulo ta meio curto e tals, mas eu gostaria de dedicar esse capítulo para 3 pessoas que me fizeram muito feliz assim que eu abri a página,e aqui vão as pessoas divas:
—MaahZinhaah (sua linda!!)
—CrazyMofos(sua diva!!)
—PJackson (te adoro!!)
Eu gostaria muito que vcs comentassem para ver o que vcs acham da história ><
Boa Leitura!!!



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Milhares de pensamentos passavam pela minha cabeça neste exato momento, o que meu pai estava fazendo ali? Pedir para voltarmos para casa? Romper de vez tudo com minha mãe? Será que eu conseguiria voltar para casa depois de tudo o que aconteceu hoje? Alguns dias trás eu não hesitaria em dizer: “Sim! Por favor, me leve daqui!” Agora já não tenho certeza, e não é só por causa de Percy é por causa de Thalia, Jason, Piper, Bianca, Nico, Rachel, Hazel, Leandro e Frank. Eu aprendi amar Nova Iorque aprendi a amar tudo isso, os carros, os cafés, as ruas apinhadas de gente, me sinto como se tivesse nascido em Nova Iorque como se já morasse aqui fazia muitos anos, agora São Francisco é o desconhecido, São Francisco agora é minha Nova Iorque no início de tudo, não posso mais voltar pra lá, seria ótimo ver Ginger de novo, mas não posso mais. Agora sou nova-iorquina.

– Gente eu não posso voltar para lá, meu lugar é aqui.

– Annabeth, olha... – disse meu pai.

– Não é sério, eu gosto daqui!

– Annabeth, você não tem escolha, tem que voltar para lá, aliás, nós duas vamos. – disse minha mãe.

– Por quê?

– Porque o processo judicial vai ser lá.

– E a gente vai ficar quanto tempo lá?

– Cerca de um ano.

– O QUÊ? COMO ASSIM? UM ANO É MUITO TEMPO!

– Vai passar rapidinho. - Assegurou meu pai, apesar de eu não me sentir nem um pouco legal ou segura.

– Não, não vai! Vocês não podem simplesmente fazer isso comigo, ok? – disse enquanto me levantava. - Eu estava lá bem e feliz então de repente vocês falam: “Hey, vamos mudar para o outro lado do país? Claro vamos lá!” E depois eu tenho que lidar com tudo isso de ver um monte de parente que eu nem sabia que existia, e quando eu acho que tá tudo legal vocês vem e falam: “Gostou daqui queridinha? Ótimo, porque a gente tá voltando.”, sem levar em consideração quem eu conheci e eu não posso ir embora sem nem ao menos conhecer essa cidade. Então me desculpem, mas eu não vou voltar para São Francisco! – pensei em sair correndo e subir as escadas, mas eu queria ver o que eles iam falar. RÁ!

– Eu não sei o que falar agora. – disse minha mãe, suspirando e encostando a cabeça no sofá. Me sentei de novo e fiquei olhando para os dois. Eu não ia recuar, não agora.

– Ok, hã... Porque você não sobe lá pra cima e deixa a gente conversar hein? – disse meu pai, subir para cima? Não pensei que eu ia subir lá pra baixo, no porão se é que existe um aqui...

– Prefiro ficar aqui.

–Annabeth suba, por favor. – disse minha mãe, seus olhos estavam em um tom cinza escuro. Decidi não discutir e levantei.

– Já estou indo. – não que eu tivesse muita escolha. Subi as escadas e entrei no meu quarto. Peguei meu celular e coloquei algumas músicas, estava passando Magic do Coldplay. (N/A eu só coloquei essa música porque eu estou ouvindo ela agora, tipo agora mesmo :P), resolvi visitar Thalia e ela estava dormindo, Jason estava dentro do quarto ouvindo uma música extremamente alta, mesmo para meus padrões. Voltei para meu quarto e liguei para Percy.

– Alô?

– Ei! Sou eu, você quer vim pra cá sei lá fazer alguma coisa?

– Pode ser.

– Tá. Ah! Não chegue pela porta da frente meus pais estão tendo uma “discussão”.

– Sobre o quê?

– É complicado.

– Como você quer que eu chegue aí sem ser pela porta da frente?

– Sei lá, você que vai vir aqui.

– Mas...

– Sei lá, dá uma de Romeu.

– Romeu?

– Sim, tchau beijo.

Beijo? Sim, beijo, ah sei lá tanto faz.

Fui me arrumar, tomei um banho rápido e vesti minha roupa.

Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=120225326&.locale=pt-br (N/A Eu nem sei porque eu coloco isso, mas é legal :P)

Quando colocava meu celular na bolsa ouço alguma coisa batendo na minha janela, abro as portas da varanda e lá está Percy pegando outra pedra, quando ia jogar ele me viu.

– E aí?

– O que você está fazendo? Alguém pode te ouvir. – eu não estava preocupada com isso, estava sorrindo pra falar a verdade.

– Desce aí.

– Eu estou de vestido.

– Agora que você tem que descer mesmo.

– Que isso Percy? – eu disse revirando os olhos. – Eu vou pela porta dos fundos.

– Tem certeza que você não quer descer por aqui mesmo?

– Tenho. – ele riu e eu também, fechei as portas e saí do quarto. Desci fazendo o mínimo de barulho que as rasteirinhas me deixavam fazer. Meus pais não estavam na sala, o único problema é que as portas do fundo ficavam na cozinha, e tinha uma boa chance de eles estarem lá. Fui andando devagar e vi minha mãe sentada na cadeira, com a cabeça na mesa, parecia estar dormindo, ou pensando sei lá, passei na ponta dos pés e abri a porta fazendo muito pouco barulho. Dei a volta procurando Percy e ele estava no pequeno jardim que tinha perto da piscina.

– Era para você estar me esperando no carro. – Ele se virou para mim, sorrindo. – Você tem um carro né? – Não que eu seja interesseira nem nada, mas eu não queria sair a pé por aí, essa rasteirinha é nova e ela pode machucar meus lindos pés durante uma caminhada longa.

– Sim, eu tenho um carro. Vamos? – Ele me ofereceu um braço.

– Vamos.

Fomos andando e seu carro estava estacionado, um pouco a frente de casa pra ninguém ver. Ele abriu a porta para mim, e entrei, o carro era muito confortável os bancos eram de couro escuro, e o carro tinha cheiro de aromatizante. Ele entrou no carro e o ligou, ele sorriu de lado e começamos a andar.

– Então qual é o motivo da sua repentina saída de casa?
– É uma história longa.

– A gente tem tempo, já que eu estou dirigindo sem rumo.

– Vamos ao Central Park.

– Ok.

– Então, meu pai aparece e ele quer me levar para São Francisco. – senti sua respiração mudar, quando ele falou senti sua voz meio dolorida.

– E você vai?

– Não sei e não quero saber. Por isso te chamei, não quero pensar nisso.

– Posso te ajudar com isso.

– Eu sei por isso te chamei. – disse rindo, e ele também. Ele se virou para mim e eu também, ficamos nos olhando e nos aproximando, esqueci completamente que estávamos em uma rua movimentada, só senti uma luz forte e ficou tudo escuro.


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Notas finais do capítulo

Trágico? Tenso? Triste? Eu tive como inspiração o clipe da música Born to Die da Lana Del Rey :P. Então pessoas comentem, porque as vezes eu tenho um bloqueio criativo, e eu não sei o que escrever, por isso deem sugestões tipo: "Hey, para de escrever e se joga no Tártaro" ou o que é mais legal " Estou amando! Faz eles ficarem brigados!" ou sei lá, eu prometo atender as sensatas, brincadeira kkkkk.
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.



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