Destino escrita por TaisePeixoto


Capítulo 12
Capítulo 11 - Recaída


Notas iniciais do capítulo

Tah eu não resisti e vou postar logo mas não se acostumem!
Ainda quero que respondam a minha enquete gente:
Com quem a Nessie deve ficar?
Estou esperando.
Esse capítulo é made by Jane



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“ Minha vontade era fazê-lo sentir toda a dor que ele havia me causado. E eu tinha poder pra fazer isso. No entanto meu coração não permitia.”

Eu e Alec havíamos esquadrinhado a área procurando pelos Cullen. E não saimos decepcionados. Depois de seguir algumas trilhas que não deram em nada finalmente alcansamos a casa. Eles ainda moravam no mesmo lugar. Tinhamos esperança de demorar a encontrá-los, é sempre preferível adiar o que se quer evitar. Mas encontramos eles. E agora o que faríamos?

Eu sabia que não podia impedí-la de vê-los se ela quisesse. Se ao menos Marcus conseguisse apagar a memória dela de novo. Mas eu tinha um medo horrível de perdê-la para sempre. Nesme era como uma irmãzinha pra mim. Eu a amava e não podia perdê-la, e sabia o que isso causaria ao Alec. Alec não era como eu, eu sentia um certo prazer por ter o poder em minhas mãos, ser temida por todos os outros vampiros, Alec não se sentia em casa nem assim. Sempre pareceia faltar algo para que ele fosse completamente feliz. Até que apareceu a Nesme.

Estávamos escondidos na floresta vigiando a casa. Alec tinha uma expressão martirizada no rosto.

- O que fazemos Jane? Eles vão contar a verdade pra ela, o que fazemos?

- Tem razão. - eu estava tão pesarosa quanto ele – Temos que fazer alguma coisa. Eu esperava que eles não estivessem aqui, que conseguíssemos convencê-la a voltar conosco. Mas ela insiste em vir. Temos que pensar em alguma coisa. Mas não podemos deixá-los ver que ela está aqui. Pelo menos por enquanto.

Minha voz foi desaparecendo. Duas figuras apareceram do lado de fora da casa. Um homem e uma mulher, ambos lindos. Eles se abraçaram e se beijaram com força. Ele se encaminhou na direção da floresta, na nossa direção. Alec e eu nos escondemos a tempo de vê-lo passar correndo pela trilha. A mulher voltou pra casa.

  • Era ele não era?- Alec parecia solidário com a minha dor.

Sim, era ele. Eu jamais deixaria de reconhecer o rosto com no qual eu pensava todos os dias. Eu o amava, apesar de eu me odiar por isso.

  • Vamos pensar em alguma coisa, por enquanto vamos dizer pra Renesmee que não encontramos eles ainda. - minha voz parecia sair de outra pessoa.

Alec assentiu. Já era noite quando deixamos a casa. Deixei Alec ir cuidar da Nesme e resolvi caminhar um pouco. Alec entendeu que eu queria ficar sozinha.

Andei sem rumo por algumas horas. Pensando sem parar naquele rosto, no meu passado. Cheguei até a beira de um vale e subi em uma pedra apreciando a vista das montanhas no escuro. A brisa soprava de leve e meu rosto levando meu cheiro para a floresta. De repente ouvi uma voz atrás de mim. Uma voz que eu ouvia em meus pensamentos.

  • Jane?

Ele parecia assustado, o que me fez sorrir irônica.

  • Oi Jasper. Quanto tempo não é?

Eu sabia que a lembrança de nosso último encontro era pesarosa pra ele.

  • O que você veio fazer aqui?

  • Não importa. Digamos apenas que estou gostando de Forks. Aliás como vai sua esposa? Achei muito romântica a cena que eu vi agora há pouco, você e ela se despedindo como dois apaixonados. Comovente.

Minha voz trazia uma ironia e um humor negro que eu não sentia. O que eu sentia era dor. Ele parecia não saber o que dizer.

  • Está me espionando?

  • Você acha que eu viria de Volterra até aqui por você? Eu vim por outros motivos.

Eu virei de costas pra ele. Era cruel ter que olhar para aqueles olhos e não poder beijá-lo.

  • Jane, você veio por causa da Renesmee não foi?

  • Não sei do que está falando.

Ele veio para a minha frente e me agarrou pelos ombros, eu estremeci, era ridículo com qualquer toque dele me fazia sentir assim.

  • Ela está bem? Ela está viva não é?

Os olhos dele brilhavam.

  • Sim ela está. - eu não sabia porque eu estava falando aquilo – Mas não se anime ela não vai voltar.

  • Então o que você está fazendo aqui?

  • Vigiando vocês. Aro não quer ter problemas com vocês de novo.

Ele me olhou como se estivesse me radiografando.

  • Isso é mentira Jane. Você nunca conseguiu mentir pra mim querida.

  • Quem você pensa que é pra me chamar de querida. - eu estava furiosa, me soltei dos braços dele ainda que contra a minha vontade – Volte para a sua querida Alice e me deixe em paz.

Nas duas últimas vezes que nos vimos não tínhamos trocado uma palavra. Na verdade não nos falávamos há uns cem anos. Ele se aproximou de mim.

  • Não faça isso Jane.

  • Fazer o que? Que eu saiba é você que faz as coisas por aqui.

  • Você sabe por que eu te deixei não é? - ele estava meio irritado agora – E que eu me lembre eu disse pra você viver comigo.

  • E atrapalhar a bela união que você tem hoje? De jeito nenhum.

  • Não seja irônica! Eu te amava e viveria com você pra sempre se tivesse vindo comigo.

Eu estremeci, prometi pra mim mesma que jamais acreditaria nele de novo. De repente fiquei com uma raiva imensa. Ele era cruel por fazer isso comigo. Minha vontade era fazê-lo sentir toda a dor que ele havia me causado. E eu tinha poder pra fazer isso. No entanto meu coração não permitia. Eu ainda amava ele.

  • Eu odeio você. -falei com toda a força – Eu odeio suas mentiras, seu jeito, suas palavras, e odeio como me faz amar você!

Ele me abraçou com força. Senti uma calma se espalhar pelo meu corpo a partir do ponto em que suas mãos me tocavam.

  • Não é justo fazer isso.

  • Fazer o que?

  • Manipular meus sentimento pra que eu não brigue com você.

  • Eu não preciso fazer isso.

  • Presunçoso! Me solta por favor.

Ele me soltou sem vontade. A raiva voltou ao meu corpo.

  • Por que você faz isso heim? Não está feliz com ela. Então porque você está agindo assim?

  • Assim como?

  • Como se gostasse de mim.

Ele se aproximou e me olhou no fundo dos olhos.

  • Por que talvez eu ainda goste.

E dizendo isso ele me puxou num beijo. Nem deu tempo pra eu resistir, e mesmo que desse ele não permitiria. O amor que eu sentia por ele voltou com força total. Era um sentimento tão forte que me consumia e me afogava nele. Depois de um tempo que parecia um século eu voltei à realidade e o empurrei pra longe. Ele me olhou com uma expressão indecifrável. Eu não podia mais olhar pra ele ou acabaria me ferindo ainda mais. Sai correndo o mais rápido que eu podia. Pra longe dele, pra longe de mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Agora é sério só posto outro quando tiver 5 reviews!