Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 38
Apesar de tudo...


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mais saiu!

Me desculpem, mas eu estava na praia e eu realmente não sabia como escrever esse capítulo. Porque eu comecei a rever pontos da história.

Obrigada pelos comentários no capítulo anterior. Amei todos eles!

Leitoras (os): Obrigada por estarem aqui comigo, pondo fé na história e fazendo essa aspirante a escritória aqui, sempre feliz.

Eu tenho uma pergunta. Bem, sabe uma mente de "escritora" (rsrsrs) sempre viaja, e bem eu estava viajando aqui, (sim eu estou nervosa e sem saber o que escrever agora. Rsrsrs) E pensando em postar uma nova história no Nyah! Eu gostaria muito mesmo, de saber se alguém daqui à leria?

Enfim... Admito, eu chorei muito depois que esse capítulo estava pronto. E espero que gostem tanto quanto eu.

Aproveitem!



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Notas iniciais muito importantes!

______________________________

Mais cedo naquele dia...

Precisava de ar fresco. Olhando em volta, reparei que aquele quarto guardava muitos segredos. Assim como eu.

***

Desci as escadas, o mais rápido possível que uma dama pode caminhar, sem parecer que está correndo. Precisava da ilusão de estar sozinha, por alguns minutos que fossem.

Procurei pelo local mais afastado do jardim. Pensava em tudo, mas todos os pensamentos me levavam a apenas um: Quando teria a chance de conversar com meu pai?

Olhei para a floresta. Ali seria a melhor rota de fuga. Mas, havia como fugir? Do que fosse que estava vindo?

Surpreendi-me com Samanta vindo da floresta. O que ela estava fazendo lá? Será que havia ocorrido uma reunião dos rebeldes, ou algo do tipo? Se sim, porque eu não fui chamada? Eles não acreditavam mais em mim? Suspirei em derrota, abaixando a cabeça. Como eu sequer cheguei a imaginar que, seria capaz disso? Quando retornei meu olhar para Samanta, atrás dela, especificamente, e os vi.

Rebeldes. Fiquei vendo a confusão que se passava no rosto de Samanta; perguntando-me o que ela estaria pensando.

Então, mais rápido do que eu ou ela, uma rebelde estava apontando uma arma para mim. Fiquei sem entender quando a rebelde falou:

–Olha quem está aqui. America Singer. – Ela cuspiu meu nome.

–Eu a conheço? – Perguntei, tentando manter uma conversa e pedindo, mentalmente, para algum guarda me ver ali.

–Não. E isso não é novidade. Você, não sabe de nada!

–Há algo que eu deveria saber? Conte-me. – Tentei passar meu melhor tom calmo, mas falhei miseravelmente.

A rebelde inclinou a cabeça para o lado e riu sem humor.

–Você roubou muitas coisas. Desde criança eu sabia que você era tudo. Mas hoje, é a minha vez...

O barulho da bala fui ensurdecedor. E eu esperei pela dor física, fechando os olhos. Mas nada me atingiu, pelo contrário, atingiram a...

–NÃO! SAM, SAM. MINHA IRMÃ... POR FAVOR... MINHA IRMÃ... – Gritei desesperada.

Samanta caiu de joelhos a minha frente. Sua face mostrava toda a dor que sentia.

–America, foi pouco tempo, minha irmã. Mas, foi real. – Ela disse caindo para trás. Eu não tive tempo de dizer algo mais. Uma lágrima minha caiu e outras a seguiram.

Dor.

Quanta dor eu seria capaz de causar ao meu redor? Quanta dor causaria a mim mesma?

Não concluí esse pensamento. Caí de joelhos e encarei o corpo inerte a minha frente. Tomei sua mão e a apertei firme. O ataque se desenvolvendo ao meu redor não impostava mais; E muito menos a tal Maria lamentando.

O sangue jorrava do peito de Samanta.

Ela e eu ficamos próximas, em pouco tempo, eu sei. Mas, família é família, não há uma explicação lógica. É apenas um elo, único; para vida toda.

Fechei os olhos os olhos de Samanta, com os dedos trêmulos. Seus lindos olhos verdes, fechados para sempre.

***

–America? – Reconheço a voz de Maxon, ao longe. – Por favor, fale comigo. O doutor disse que você está apenas traumatizada, por ter visto a morte tão de perto. Mas, fale comigo. É egoísmo, mas eu preciso tanto de você...

Sei que estou na enfermaria. Com os braços ao redor de minhas pernas e os cabelos formando uma cortina em volta de minha face. Vejo o corpo de Maxon, sentado na cama, frente a mim. O encaro, por um longo tempo e ele também não desvia os olhos.

Por mais que eu queira, meu corpo não responde. Samanta deu a vida para me salvar. E agora? Não foi uma escolha sábia. Não tinha a quem agradecer. Não existia um culpado. Eu só não sabia o que fazer, de novo.

Desviei dos olhos de Maxon e coloquei o queixo sobre os joelhos. Concentrei-me na poltrona branca.

Ouvi um suspiro cansado e até frustrado. Três passos até a porta e logo após, a batida forte da mesma.

***

–Senhorita? Alguma instrução sobre seu vestido? Por favor, senhorita! –Anne suplica.

Nesse último dia, tenho deixado Anne, Mary e Lucy, tomar conta de mim. Pela primeira vez, não dei opinião alguma; Nem em maquiagem, roupas, comida, até deixei Anne dormir no quarto comigo. O nó que existia em minha garganta, não deixava nada descer; Comi apenas algumas frutas, mas só porque fui obrigada a isso.

Eu só havia chorado na hora que vi Samanta no chão. Não havia mais lágrimas. Ou apenas estava as guardando para um momento oportuno.

Fiquei sabendo por Anne (que a todo o momento queria puxar conversa, me fazer falar; Não obteve sucesso), que o velório e enterro de Samanta, seriam à noite. O rei queria discrição total. Falando em discrição, Giovane havia sumido. Também não vira Maxon dês da tarde do dia anterior, na enfermaria. Mas eu não queria companhia, então não pensei (muito) nisso.

Fiquei observando minhas três criadas costurarem um vestido para o velório, a tarde toda; sentada na cama, basicamente encolhida. Não queria fazer mais nada, não havia nada a fazer.

Na hora do jantar, tomei um copo de chá gelado e fui me arrumar. O vestido ficou com um caimento muito bom. Não me opus a colocar apenas rímel. Mary deixou meus cabelos encaracolados e soltos. Sapatilhas pretas. Troquei um breve: “obrigada” com as três, isso provocou um suspiro de alívio. Provavelmente, por elas verem que eu ainda falava.

Desci sem vontade alguma. Senti o nó em minha garganta aumentar; Mas eu sabia que não iria chorar, em momento algum durante as horas seguintes, viesse o que fosse.

***

Às oito e meia da noite, Celeste, Kriss, Elsie e eu; Juntamente com a família real, estávamos aguardando os carros que nos levariam ao velório. Eu não consegui trocar uma palavra com alguém. O nó em minha garganta era cada vez maior. Mas, assim que cheguei, fiz uma breve reverencia a rainha e ao rei e logo em seguida, à Maxon e Giovane.

Não fiz questão de fazer contato visual com ninguém, mas senti olhares pra cima de mim. Sei que Silvia me repreenderia se visse meu jeito agora, principalmente minha postura; olhar baixo, ombros curvados, eu mesma estava lamentando, por não ser uma devida dama.

Avistei dois carros pretos adentrando os portões do palácio, seguindo a pista de cascalho e continuaram contornando a fonte. Assim chegaram à porta principal, onde esperávamos. Obviamente, um carro era para a família real, e o outro para mim e o restante da Elite.

Um dos guardas abriu a porta de trás do carro aonde eu iria, e não pude evitar me lembrar da minha chegada, ao castelo. Elsie foi a primeira a entrar, seguida por Kriss e Celeste. Esperando Celeste entrar, atrapalhada por seus saltos gigantes, olhei para o carro da frente. Giovane e Maxon esperavam a rainha Amberly entrar. Ambos estavam de ternos pretos e incrivelmente, lindos. Em um segundo Giovane me olhava e no outro Maxon, seguiu seu olhar. Encarei os dois, e fiquei me perguntando, o que estariam pensando.?

–America? – Ouvi a voz suave de Kriss. – Você vem?

Concordei com a cabeça. Dei mais uma olhada nos dois príncipes a minha frente. Movi os lábios rapidamente:

–Me perdoem. – Não tive tempo de saber se eles entenderam, ou olhar suas reações.

O carro aonde ia, era igualmente o que havia nos trazido ao palácio. Um modelo especial, com dois bancos de passageiros na parte de trás, um voltado para o outro, e vidros escuros. O mais irônico, é que estou novamente ao lado de Celeste; mas isso não me incomoda mais. Alias, nem me importa mais. Ouço a conversa entre as meninas no carro, mas não capto nada, nem faço questão.

Atravessamos os portões do palácio. Suspiro, sentindo uma repentina sensação de liberdade.

***

As ruas por onde passávamos, estavam desertas. Sempre, quando achava que havíamos chegado, o carro apenas estava parado em alguma sinaleira. Quando ele realmente parou, eu não fazia ideia de quanto tempo havia se passado.

Um dos guardas abriu a porta do carro, um vento forte começou. O frio que senti me arrepiou dos pés à cabeça. Quando chegou a minha vez de sair do carro, minhas pernas fraquejaram e eu queria correr, voltar para meu quarto no castelo e me encolher novamente.

Por fora, a igreja onde Samanta seria velada, era simples. Pintada por um verdinho claro e não tinha portões ou grades; em volta, tinha um gramado baixinho. O caminho até a porta de entrada era composto por um paralelepípedo de pequenas pedras coloridas

Os guardas iam liderando o caminho, seguidos do rei e a rainha; logo em seguida, ambos os príncipes; Celeste, Kriss, Elsie e eu, e então mais quatro guardas atrás. Segui o caminho, olhando apenas para as pedrinhas coloridas.

Quando as portas da igreja foram abertas, não deixei de reparar no piso perfeitamente colocado e encerado; as janelas tinham vidros com imagens de anjos, me peguei imaginando o sol passando por entre aqueles vidros; bancos de madeiras escuros. Meu lado racional foi liberado, assim que eu olhei para minha frente e entendi o porquê de eu não ter o que falar; o frio repentino e a vontade de correr e me encolher.

Era apenas, o medo de encarar a morte de perto. Coisa que fui obrigada a fazer, enquanto estava me encaminhando para perto do caixão preto e uma coroa de flores brancas (enorme). Ali estava meu medo. Ali estava à morte que eu me culparia a vida inteira.

Porque diabos, Samanta deu a vida por mim?

A igreja estava vazia quando chegamos, e logo os guardas puseram-se em formação há nossa volta. Ficamos à esquerda do caixão, que estava aberto, mas eu fiz questão de não olhar para Samanta sem vida lá dentro, e assim fui para o meu lugar.

Estávamos assim: (esquerda para direita) A rainha, o rei, Maxon e Giovane. Então se abria um pequeno espaço de uns 50 centímetros e vinha eu, Celeste, Elsie e Kriss.

Não sei se alguém passou alguma instrução, mas vi a rainha se mover graciosamente até o caixão, com Kriss sendo sua sombra. Ambas, pararam diante de uma pequena mesa, que só agora eu havia reparado e entendi o porquê das rosas vermelhas em cima da mesma. Quando, cada uma das duas estava com uma rosa em mãos, Kriss deu a volta no caixão e a rainha ficou de costas para nós. Depositaram as rosas e voltaram aos seus lugares. Elsie e o rei fizeram o mesmo procedimento e então percebi que, as selecionadas sempre iam atrás da realeza em questão, e ficavam de modo que seu rosto ficava para o canto onde estávamos.

Assim que, Maxon e Celeste voltaram, senti minhas pernas amolecerem. Eu iria encarar o belo rosto de Samanta pela última vez. Como viveria em paz depois disso?

Respirei fundo silenciosamente e segui Giovane de perto, uns três passos de distancia. Peguei uma das flores e fiz a volta no caixão. Deixei minha rosa ao lado do rosto dela e o nó em minha garganta só piorou, quando sua pele porcelana fez contraste com a rosa vermelha.

–Me perdoe. –Sussurrei acariciando sua bochecha fria.

–Ela jamais a culparia. – Giovane deixou sua rosa no outro lado do rosto de Samanta.

Virei à cabeça de lado e o encarei. Assenti, mas para mim, ele não tinha razão.

***

Logo após, o término do velório, seguimos rumo ao cemitério. A cova de Samanta foi especialmente iluminada, com postes de luz a mais.

O rei fez questão de falar que Giovane deveria fazer as honras e jogar o primeiro pouco de terra no caixão. Senti uma dor indescritível, quando vi o sacrifício que Giovane estava fazendo para não chorar.

Tomamos o caminho de volta à igreja e esperamos os carros. Quando estávamos indo de volta ao castelo, me desliguei do mundo ao redor, e senti o nó em minha garganta ficar tão forte, que era quase impossível suportar.

Já no castelo, eu estava em modo automático; olhar sem foco e procurando sentido em tudo aquilo. Subi as escadas, chegando ao meu quarto olhei para as minhas criadas e murmurei:

–Por favor, só saiam. – Elas saíram sem dizer uma palavra.

Tirei as sapatilhas e arranquei o vestido do corpo. Deslizei para dentro da camisola azul de seda. Atirei-me na cama e agarrei um dos travesseiros contra o peito. Esperei que as lágrimas rolassem e aliviassem o nó em minha garganta, mas nada aconteceu.

Em algum momento fui vencida pelo enorme cansaço e adormeci.

***

Não tinha chegado nem perto de dormir o suficiente, quando um leve aperto no braço me acordou.

–Meri? – A voz de Aspen ecoou pelo quarto escuro. – Tenho que falar com você.

Sentei-me e agarrei os joelhos.

–Pode falar. – Murmurei.

–Você sabe que em breve, partirei. E eu preciso lhe contar a verdade sobre mim. Então, não me interrompa. O olhei por alguns instantes e assenti.

–Bem, meu envolvimento com você foi digamos... Profissional. - O olhei incrédula. – Meri, você sabe que eu sempre quis mais para esse país. Seu pai também sabia disso. Shalom me convidou para participar dos rebeldes e eu aceitei de imediato. Minha missão? Proteger você, sempre que eu pudesse. - Aspen puxou a calça do uniforme que usava até metade da coxa e ali eu vi metade da tatuagem do pássaro de meu colar. Não havia mais do que duvidar, Aspen era um rebelde.

Ele continuou:

–Mais de dois meses com você, e era impossível não me apaixonar. Acredite em mim, quando digo que ainda há amo. Mas, eu não poderia ser egoísta a ponto de deixar você vir para o castelo, sem a menor vontade de ganhar. Eu precisava seguir o plano, eu precisava terminar com você. Foi isso que fiz, desculpe se eu magoo você, mas sim eu faria de novo.

–Como você tem coragem de dizer que me ama? – Cuspi cada palavra, com pura amargura.

–Samanta e eu ficamos próximos. Assim que eu fui ao acampamento sulista saber minha missão. Assim como ela, eu já tinha meu destino traçado. – Aspen continuou, sem se importar com a minha interrupção. – Mas, quando eu soube que viria para o castelo, pedi para sair dos planos sulistas. Afinal, minha missão já estava praticamente comprida. – Ele deu de ombros. – Mas Shalom fez questão de, dizer que minha tatuagem jamais seria completada. Mas o que uma tatuagem significa se, minha vida já havia sido marcada?

Okay. Meu passado era apenas uma ilusão e deixei de acreditar que ele existiu no momento em que Aspen me disse tudo aquilo. O nó em minha garganta era tão grande, quanto à dor de ter que esquecer um passado que era apenas mais uma ilusão.

Respirei fundo e me levantei devagar. Aspen me observava e eu só conseguia ver seu rosto, pela luz da lua, que iluminava parte do quarto. Dirigi-me a porta e a abri. Ele entendeu o recado e se pós de pé rapidamente.

–Se você acha que eu o odiarei, está enganado. Mas o respeito, a admiração e o amor que eu ainda tinha por você estão completamente, mortos. Esses sentimentos ou qualquer coisa que seja, você nunca mais terá de mim. – Falei com toda a frieza possível. – Espero que não minta mais e seja feliz, assim que partir.

–Adeus, America Singer. – Aspen passou por mim e olhou no fundo dos meus olhos.

–Adeus, Aspen Leger. – Devolvi seu olhar.

Assim que ele saiu, fechei a porta e escorreguei pela mesma, até o chão. O nó em minha garganta estava me sufocando e eu precisei respirar rapidamente. Mas nenhuma lágrima caiu.

Porém, o adeus à Aspen veio, mas eu sentia apenas o vazio. Até porque, como se destrói algo que já está completamente destruído?

***

Já se passava das cinco e meia da manhã e eu ainda não havia dormido. Estava agarrada ao travesseiro, pensando em tudo que havia vivido com Aspen. Provavelmente, meu pai sabia de tudo. Aspen, dissera que começou a me amar pouco tempo depois de ganhar sua missão. Mas como iria acreditar nisso, se o começo de tudo foi apenas planejado? A primeira troca de olhares; o primeiro bilhete; até mesmo o primeiro encontro. As juras de amor seriam verdade? Mas não havia como creditar nisso, se mesmo ele sentindo esse suposto amor, não pensou duas vezes antes de terminar comigo. Ainda por cima, por um plano rebelde. Alguém mais sabia que Aspen fazia parte disso? Se sim, quem?

Minha cabeça estava cada vez mais confusa, eu precisava de respostas imediatamente. Também acabei questionando-me, se alguém já havia amado de alguma maneira.

Com um ruído, a porta se abriu novamente. Sentei-me e tentei ver quem estava ali. Por sorte, certa claridade do amanhecer iluminava parte do quarto e eu subi de imediato quem era.

–Também não conseguiu dormir, ruivinha? – A voz de Giovane estava rouca.

– O que está fazendo aqui? – Indaguei curiosa.

Giovane estava com uma camiseta de malha branca, calça de moletom cinza e tênis. Mas seu rosto, continha grandes olheiras e denunciavam que ele não dormia há muito tempo.

–Você sabe que venho aqui às vezes. – Ele deu de ombros, indiferente.

–Pois não deveria. – Coloquei o queixo sobre os joelhos e um tremor passou por meu corpo.

–Ei. O que houve? – Sentou-se de frente para mim e tirou os tênis com os próprios pés.

–Você realmente não sabe o que houve? – Falei secamente e o encarei.

–Não me olhe assim. Eu também estou mal. Eu também... – Houve uma pausa e ele suspirou. – Também chorei.

–Eu não derramei uma lágrima. Bem, não desde que a vi caída na minha frente... – Olhei para a porta que dava para a sacada e tremi de novo.

–Ei ruivinha.

Giovane se aproximou mais e me envolveu em um abraço. Eu apenas confirmei o que suspeitava. Apesar de tudo e sim houve muita coisa, mas Giovane foi o único a me dar a verdade (boa parte dela) sem dúvidas, ele era meu melhor amigo.

Meus tremores continuaram, seguidos por lágrimas grossas e soluços fortes. Mas, senti meu ombro molhar e me senti estranhamente bem, por saber que Giovane confiava em mim, a ponto de chorar no meu abraço.

E mesmo que eu tenha continuado tremendo e chorando, nos braços de Giovane o nó de minha garganta, se desfez.


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Notas finais do capítulo

Ei, se leu o capítulo e não leu as notas iniciais, volte agora!

Deus viu você roubando brigadeiro antes do parabéns e não comentando hein! Você irá pagar algum dia, por esses pecados.

ISLDIOIDJPÇS' Bjbj



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