Capitulo 2

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A festa de aniversário da minha pequena foi um sucesso, não tinha uma pessoa que não havia elogiado. O melhor de tudo era ver como ela estava radiante com tudo, pela presença dos amigos e familiares, as brincadeiras e a grade variedade de presentes. Dei graças a Deus pelo fato de ter esquecido o assunto, Mãe.

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– Agora que a festa acabou, está na hora dessa mocinha ir dormir – Disse, pegando-a no colo e enchendo-a de beijos.

– Pa...para pa...papai! Por favor! Isso faz cócegas – Tentava dizer, enquanto suas gargalhadas invadiam toda a casa fazendo todos rirem juntos.

– Diz boa noite para os seus tios e seus avos que vou coloca-la na cama – Orientei assim que ela se acalmou.

– Boa Noite a todos e obrigada pela melhor festa de aniversário de todos os tempos eu amei muito. Vocês são a melhor família desse mundo todo. – Falou esticando os braços, todos vieram até ela para lhe dar um abraço e um beijo de boa noite.

Depois de se despedir de todos, a levei para a cama, lhe contei uma estória, ou apenas a metade dela, já que na metade do livro ela já tinha apagado e desci para me despedir do restante das pessoas.

– A Valentina já dormiu? – Perguntou Alice, assim que me viu descendo as escadas. – Na maioria das vezes ela faz um milhão de perguntas, temos que contar umas dez histórias e se bobear ela continua acordada.

– Também o tanto que ela pulou hoje. - Justifiquei

– Que bom que amanhã é domingo, assim ela pode descansar bastante, para começar as aulas na segunda-feira. – Emendou meu pai, enquanto abraçava minha mãe.

– Que bom que vocês me lembraram, por um momento eu esqueci que as aulas dela começam na segunda, amanhã eu não tinha plantão, mas vou ver se cosigo alguém para trocar comigo assim posso leva-la no primeiro dia de aula.

– Vai mesmo coloca-la em uma escola de freiras – Indagou meu irmão. – E se ela virar freira depois. – Só o Emmett para ter essas ideias.

– Não é porque ela estudará em um colégio de freiras que ela será uma, claro que se ela quiser não vou me opor – Falei rindo.- Me poupara muitos cabelos brancos.

– Pelo que me informei, é o melhor colégio de Forks – Emendou Alice.E tem as melhores professoras.

– Isso é verdade. – Respondi – Bom, no entanto é melhor eu ir dormir, se pretendo mesmo ir trabalhar amanhã. Boa Noite.

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Acordei no dia seguinte com meu celular tocando, era Jacob um amigo do hospital, respondendo a minha mensagem de que poderíamos trocar os plantões. Levantei-me rapidamente para fazer minha higiene matinal, e tomar café da manhã para ir trabalhar.

O trabalho no hospital foi tranquilo apenas um cirurgia de emergências, o restante do dia foram apenas consultas de rotina. Arrumei minhas coisas para ir embora

Cheguei em casa todos estavam na sala de jantar, apenas acenei e fui para o meu quarto tomar um banho e tirar a roupa do hospital, afinal de contas um hospital é infestados de doenças contagiosas entre outras. Depois me arrumar desci para me juntar aos outros.

– Papai, o senhor demorou – Falou Valentina pulando no meu colo.

– Também estava com saudades, se você quer saber – Disse dando um beijo em sua bochecha rosada.

– É melhor irmos jantar logo porque essa mocinha tem que ir dormir cedo, amanha começam as aulas eu não quero ninguém reclamando de ter que acordar cedo. – Falou Dona Esme.

– Vamos logo, antes que ela peque a gente no coro – Falei, baixinho no ouvido da minha pequena e a mesma tentava abafar as risadas sem sucesso.

– Papai... Sabia que na minha escola nova tem piscina? – Perguntou

– Sério... Um dia vou ter que ir nadar lá, você deixa? – Respondi

– Eu até deixo, mas eu acho que a piscina é só para crianças e o senhor já é uma pessoa de idade. – Todos gargalhavam do seu comentário enquanto eu me fazia de triste. – Não fica assim papai, prometo que vou pedir a professora para senhor nadar na nossa piscina. Está melhor assim? – Fiz que sim com a cabeça.

– Mas quero deixar claro a todos e para minha querida filha que não sou uma pessoa de idade – Respondi em meio a risadas.

O jantar foi perfeito com todos reunidos, era nesses momentos que eu percebia como eu tinha uma família perfeita, Emmett sempre com suas brincadeiras infantis, Alice sempre doce e encantadora e meus pais sempre trocando olhares apaixonados. E é claro meu melhor presente: Minha pequena.Valentina.

No dia seguinte acordei as seis horas para arrumar os materiais de escola da menina, depois de tudo arrumado fui acorda-la, no inicio ela esta um pouco sonolenta e se recusando a levantar, mas, quando disse que estava na hora de ir para a escola, imediatamente ela deu um pula da cama, para poder se arrumar, começou a tagarelar coisas sobre a escola, que iria ter um monte de amiguinhas para brincar.

– Trata de lavar esse cabelo direito – Gritava da porta do banheiro – Caso o contrario faço voltar e tomar outro banho.

– Tudo bem – Gritou em resposta – Estou acabando

Depois de tomar o banho, ajudei-a vestir o uniforme e pentear os cabelos, peguei suas coisas e descemos para tomar café, em tempo recorde já estamos na porta da escola.

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– Papai, agora eu estou com medo, e se ninguém gostar de mim – Falou antes descer do carro.

– É impossível alguém não gostar de você meu anjo. – Tentei encoraja-la – vamos descer, eu vou com você até a portaria.

– Tudo bem – Disse baixinho.

Descemos e eu fui com ela até a entrada do colégio, onde duas freiras., aguardavam a entrada das alunas. Dirige-me a elas.

– Bom dia, sou Edward Cullen – Falei me apresentando

– Bom dia senhor Cullen, Sou a irmã Ângela e essa é a irmã Isabella – Respondeu educadamente me estendendo a mão, e eu senti uma onde de eletricidade passar pelo corpo assim toquei na mão da irmã Isabella. Isso não está certo.

– E essa deve ser a Valentina, aluna nova – Falou Isabella, mas Valentina se limitou agarrar a minha calça receosa. - Não precisa ficar com medo, você vai adorar a escola meu anjo, posso entrar com você se quiser. – Continuou – Ela olhou em minha direção e disse sim com a cabeça

– Então eu vou indo, ao meio dia eu venho busca você esta bem - Disse

– Tudo bem papai – Respondeu, dei um beijo em sua testa e voltei para o meu carro, sempre olhando para trás para ver minha pequena sumir em meio a tantas meninas.

Entrei no carro, dei partida indo para casa, durante todo o caminho algo não saia da minha mente, os olhos cor de chocolate da Irmã Isabella, a reação do meu corpo ao tocar sua mão. - Meu Deus que pensamentos estranhos para se ter com uma freira. "Pensei"