Enemies escrita por MMenezes


Capítulo 7
Quadribol, Brigas e Remendos


Notas iniciais do capítulo

Sim! Eu sei, demorei pra postar. Mas gente! Eu tô trabalhando igual uma escrava!
Então, por favor, tenham paciência meus queridos. Estou dando o meu melhor aqui hahaha
Aproveitem o capitulo :)
XOXO
Mia



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Novembro passou terrivelmente rápido e tempestuoso, o castelo fervilhava de novatos entediados pela chuva que tentavam obter alguma distração lendo, conversando ou azarando colegas pelos corredores. Mary, por sua vez, estava fazendo hora extra na enfermaria, esse era seu castigo particular por ter abandonado Madame Pomfrey durante o fim de semana de visita a Hogsmeade.

– Uma visita a Hogsmeade compensa qualquer punição. – Blásio disse dois dias antes do passeio e agora Mary se via obrigada a concordar com ele, Hogsmeade era incrivelmente adorável. Teodoro Nott lhe mostrou cada canto do vilarejo desde a Dedos de Mel até a loja de logros, parrando no Três Vassouras pra tomar um caneco de cerveja amanteigada com Draco, Pansy, Blasio antes de voltarem ao castelo. Mesmo agora, uma semana depois do passeio, Mary ainda enfrentava a ira de Madame Pomfrey – Nem mesmo um aviso dizendo que não poderia comparecer... – Ela resmungava ora ou outra aprofundando sua expressão severa.

Mary não reclamara por fazer horas extras, afinal, fora ela quem pediu para ajudar Madame Pomfrey na enfermaria, mas hoje em particular a garota realmente lamentava por estar ali, pois em menos de uma hora começaria o primeiro jogo de Quadribol do ano, um clássico entre Grifinória e Sonserina, o jogo mais esperado do ano, e ela estaria ali, presa na enfermaria estocando medicamentos e poções.

Já era possível ouvir o barulho dos alunos nas arquibancadas. Mary deixou cair um frasco de poção anti-regurgitante assustando alguns pacientes que estavam na enfermaria.

– Me desculpe. – Ela falou apressadamente, puxando a varinha e limpando a sujeira que fizera antes que Madame Pomfrey começasse a reclamar.

– Tudo bem Srta. Black, deixe as poções, eu mesma cuido disso mais tarde. – Madame Pomfrey falou enquanto trocava as bandanas de um garotinho que chegara lá com ramos e galhos brotando da cabeça. – Por favor, troque as roupas de cama dos leitos vazios e depois regue às plantas próximas a janela.

Mary obedeceu puxando a varinha e com um aceno os lenções se desprenderam das camas vazias e fronhas deixaram seus travesseiros. Com mais um aceno a roupa voou pelo quarto e caiu com perfeição em um grande cesto de roupas sujas. Mary se dirigiu até a janela parcialmente ocupada com flores de purificação, usadas para limpar o ar da enfermaria, e começou a rega-las usando a varinha. Estava fazendo um ótimo trabalho até deixar-se distrair por um grupo de alunos que cruzava os jardins correndo em direção ao campo de Quadribol...

–Srta. Black – Gritou Madame Pomfrey – O que pensa que está fazendo?

Só então Mary se deu conta de que aguara também o chão e parte da pequena estante de livros que ficava ao lado da janela.

– Desculpe. – Mary falou limpando tudo de pressa afastando-se da janela.

– Ah já chega. – Madame Pomfrey ralhou. – Vá logo ao jogo antes que destrua a minha enfermaria.

– É sério? - Mary perguntou visivelmente alegre. – Se a senhora quiser eu fico, não tem problemas.

– Ficar pra que? Pra aguar o chão ou lançar minhas poções por ai? Não, não, muito obrigado, pode ir. – Madame Pomfrey respondeu com seu habitual tom severo, mas Mary pode jurar que a viu sorrir de canto.

– Obrigado. – Mary falou alegremente correndo para trocar as vestes brancas por suas roupas comuns. – Volto assim que o jogo terminar.

Mary correu pelo castelo seguindo o pequeno fluxo de alunos atrasados que se dirigiam ao campo, não foi difícil encontrar os alunos da Sonserina nas arquibancadas, estavam todos usando as cores de suas casas, exibindo faixas e bandeiras com a insignia da casa. O difícil foi encontrar Pansy, Teodoro e Blásio em meio à multidão verde e prata das arquibancadas.

– Ei! – Gritou alguém não muito longe. – Mary! Aqui!

Teodoro e Blásio estavam a uma pequena distancia, balançando os braços freneticamente para que ela os visse. Mary passou com dificuldade pelo aglomerado de estudantes nas arquibancadas e se juntou aos seus amigos.

– Cadê a Pansy? - Mary perguntou procurando-a no meio da multidão.

– Sem duvida deve estar agarrando o Draco perto do vestiário. – Blásio falou dando uma risadinha sem humor. – Parece que vão reatar o namoro.

– Reatar? - Mary perguntou surpresa. – Bem... Que bom! Quero dizer, a Pansy gosta dele, não é?

– Há! Que nada. – Blass continuou com mais um riso sem humor. - Ela gosta do que ele tem, se quer saber.

– Como assim?

– Dinheiro, influência e poder. – Ele continuou. – Duvido que ela fosse se interessar por ele se fosse pobretão como os Weasley.

– Não chame os Weasley de pobretões. – Mary repreendeu, mas logo voltou ao tom curioso de antes. – Talvez você devesse alertar o Draco antes que eles reatem oficialmente.

– Não seja boba, Mary. – Blásio falou fazendo-a corar. – Ele sabe de tudo isso, sempre soube. Já conheço essa historinha há muito tempo, eles reatam, se atracam pelos corredores por um ou dois meses e depois o Draco se encarrega de terminar o namoro.

O assunto acabou assim que viram Pansy abrindo espaço entre os alunos para se juntar a eles. A felicidade da garota era bem visível, mas Mary não fez perguntas sobre isso, pois logo em seguida os times entraram em campo e o inicio do jogo foi anunciado.

Mary sempre soube que quadribol era um esporte um tanto bruto, mas estava surpresa com a violência entre os dois times. Ok, Grifinoria e Sonserina eram casas rivais, ela sabia disso, mas o ódio que os jogadores emanavam dentro do campo parecia se espalhar e atingir até mesmo os professores. Isso sem contar a musiquinha infame e ofensiva que os alunos da Sonserina cantavam para Rony que estava nos aros como goleiro.

– Parem com essa besteira. – Mary ralhou quando ouviu Blasio e Pansy acompanharem a musica.

– Porque? Foi o Draco quem compôs a letra. – Pansy falou com orgulho. – Ele é tão criativo...

– Não, ele é um idiota por ter feito isso. – Mary falou indignada.

O jogo perdurou por muitos minutos e a cantoria também. Mary se viu torcendo para que Grifinória ganhasse só pra ter o prazer de esfregar isso na cara de Draco, e não foi preciso esperar muito, pois logo Harry entrou em ação sendo seguido de perto por Draco, uma manobra aqui, outra ali, e finalmente Harry capturou o Pomo de Ouro erguendo-o para que todos vissem. Mas algo deu errado, pois assim que o time da Grifinória desceu de suas vassouras para comemorar a vitória começou uma discussão obviamente iniciada por Draco e no instante seguinte os gêmeos Weasley estavam tentando voar no pescoço dele, por sorte Harry, Angeline e todo o resto dos jogadores da Grifinória estavam tentando conte-los.

– O que está acontecendo? - Blásio perguntou inclinando-se para ver sobre a cabeça dos outros alunos.

– Draco está provocando eles. – Teodoro falou apontando para Draco que continuava gritando furiosamente, mas era impossível ouvir qualquer coisa com toda aquela falação nas arquibancadas.

Foi tudo muito rápido, num estante Harry estava segurando Fred e no outro os dois estavam avançando sobre Draco, chutando-o e socando-o.

– AH! MEU DRAQUINHO!!! – Pansy gritou, mas Mary mal a ouviu, pois já estava correndo para o campo. O que quer que estivesse acontecendo acabaria em machucados bem sérios.

Quando finalmente alcançou os gramados Harry e Fred já tinham sido contidos e agora estavam sendo encaminhados por McGonagall para dentro do castelo. Mary se aproximou de Draco afastando os jogadores da Sonserina que pareciam muito mais curiosos do que preocupados com o garoto.

– Consegue se levantar, Malfoy? - Ela perguntou analisando o rosto que jorrava sangue e tentando fazê-lo estancar.

Draco balançou a cabeça choramingando enquanto pressionava o abdômen onde levara vários pontapés. Mary conjurou uma maca e levitou o corpo de Draco até ela. Snape tratou de transportar a maca até a enfermaria onde foram prontamente atendidos.

– O que aconteceu? – Madame Pomfrey perguntou ajudando-os a posicionar a mala entre as camas.

– Briga. – Mary respondeu. – O nariz não tá quebrado, foi só uma veia que estourou, mas não tenho certeza quanto às costelas, talvez ele tenha quebrado uma ou duas.

Mary ficou encarregada do trabalho de limpar e estacar o sangue no rosto de Draco e isso teria sido mais fácil se o garoto não fosse tão dramático. Madame Pomfrey se viu obrigada a desacorda-lo quando começou a tratar das costelas quebradas, encontrando também um osso trincado no braço de Draco. Trabalharam o resto do dia e antes de anoitecer o garoto já estava novinho em folha dormindo como um bebê.

Já era quase meia noite quando Mary deixou a enfermaria e voltou ao salão comunal. O lugar estava completamente vazio e silencioso. Mary se jogou no sofá de fronte a lareira e se permitiu relaxar um pouco, o dia tinha sido cansativo e tudo o que ela precisava agora era de um pouco de paz e tranquilidade...

– Dia agitado? - Perguntou uma voz conhecida fazendo-a dar um pulo assustado e virar-se de um lado para o outro procurando por sua origem. – Aqui na lareira.

Mary se voltou para a lareira e deparou-se com a cabeça de Sirius encarando-a divertido.

– O que você está fazendo aqui? - Mary sussurrou ajoelhando-se próxima à lareira. – Harry falou que a Umbridge quase te pegou na semana passada.

– Aquela velha é lenta de mais pra me pegar. – Sirius falou sorridente. – E além do mais, somente a lareira da Grifinória está sendo vigiada. O objetivo da Umbridge é pegar o Harry, encontrar algo pelo que puni-lo. O pior é que ele tem dado motivos, principalmente depois da briga no jogo de quadribol.

– Então você já sabe. – Mary falou torcendo o rosto.

– Só por curiosidade, como ficou o Malfoy? - Sirius perguntou curioso.

– Duas costelas quebradas, um osso do antebraço esquerdo trincado e uma veia do nariz estourada, isso sem contar os hematomas. – Mary falou soltando um suspiro ao se lembrar da quantidade de trabalho que tivera durante a tarde.

– É – Sirius falou orgulhoso. – O Harry e o Fred fizeram um bom trabalho.

– Você diz isso porque não viu o trabalho que deu pra consertar todo o estrago. – Mary falou fazendo bico.

– Tenho certeza que você fez um ótimo trabalho, mas sinto dizer que nem mesmo a melhor curandeira do mundo seria capaz de consertar aquela cara azeda que ele tem. – Sirius falou fazendo-a rir.

– Não brinque com isso. – Mary falou voltando a ficar séria. – Estou preocupada com o Harry, só nesse semestre ele já pegou duas detenções semanais com a Umbridge, uma com a professora McGonagal e agora uma expulsão do time de quadribol.

– Não se preocupe, o Harry sabe se virar bem. É igualzinho ao Tiago, nunca foge de uma boa encrenca. – Sirius falou ficando sério antes de continuar. - Quem realmente me preocupa é você. O Harry me contou que a Umbridge pegou suas cartas, e que fez ameaças.

– Ela é uma desgraçada. – Mary falou soltando outro suspiro deprimido. – Acredita que ela ameaçou mandar meus avós para uma casa de repouso e a July para um lar adotivo?

– Ela não pode fazer isso. – Sirius falou tentando tranquiliza-la. – Seu avô é um homem muito influente no Ministério da Magia, mesmo estando aposentado. E quanto a July, bem, tenho pessoas de olho nela. Ela está completamente segura com os seus avôs.

– Eu sei que está. – Mary falou dando um breve sorriso. – Sinto falta dela e de você também.

– Sei que sente. – Sirius falou parecendo extremamente feliz em ouvir aquilo, mas logo tornou a ficar sério. – Sei que não sou muito útil preso dentro dessa casa velha, mas prometo que vou garantir a segurança da July e dos seus avos também.

– O que eu realmente quero é que você esteja seguro. – Mary falou notando a leve irritação de Sirius. – Eu sei que você odeia estar preso ai, sei que quer ser útil, que quer ajudar a ordem, eu sei. Mas eu preciso de você assim, vivo... Você é tudo o que eu tenho pra cuidar de mim agora. Não posso arriscar perder você também.

Sirius estava sem palavras e Mary não tinha mais nada a dizer. Continuaram se encarando, sentindo o peso do silencio. Sirius tinha milhares de coisas a dizer, milhares de promessas para fazer, mas não podia confiar em si mesmo naquele momento, sentia algo entalado em sua garganta e sabia que se tentasse falar sua voz sairia falha e tremula. Passou então a observar a filha, fisicamente tão parecida com ele, os cabelos, o formato do rosto, e até o nariz. Porém todo o resto lhe lembrava Emmeline, o jeito paciente e determinado, o senso de justiça, o sorriso espontâneo que deixava ruguinhas perto dos olhos e principalmente o olhar, azuis como os da mãe, sempre compreensivos, meigos e inocentes...

– Acho que já passou dá hora de ir pra cama. - Sirius falou evitando a lembrança de Emmeline, deixaria para pensar nela depois, quando estivesse sozinho.

– Você tem razão. – Mary falou percebendo o quão tarde estava.

– Eu sempre tenho.

– Boa noite, Sirius. – Ela falou dando um sorriso meigo.

– Boa noite. – Ele falou retribuindo o sorriso e no instante seguinte as chamas voltaram a queimar normalmente, deixando-a sozinha na sala.

– Por favor, fique bem. – Mary sussurrou para as chamas antes de se levantar e subir para o dormitório.

Estava tão cansada que nem ao menos se deu ao trabalho de tomar banho, apenas trocou de roupa e deixou-se cair na cama, completamente exausta.

O domingo amanheceu frio e silencioso, Mary foi uma das primeiras a descer para o café da manhã, comeu rapidamente e foi para a enfermaria, parando no corredor ao ouvir a voz alta de Draco reclamando.

– Meu pai vai ficar sabendo disso, ouviu.

– Sabendo do que, Malfoy? - Mary perguntou entrando na enfermaria. – Que você levou uma surra do Potter e do Weasley e que ficou chorando como um bebê enquanto consertávamos seus ossos quebrados?

– Bom dia pra você também Black. – Draco falou fechando a cara e cruzando os braços sobre o peito.

– Bom dia. – Mary falou e em seguida voltou-se para Madame Pomfrey que cuidava dos curativos do garoto cuja cabeça brotava galhos e ramos no dia anterior. – Vim ver se a senhora precisa de ajuda.

– Bem, a senhorita pode tentar verificar se todos os ossos do Sr. Malfoy estão curados. – Ela falou com cara de poucos amigos. – Isso se ele te deixar toca-lo.

– Ok. – Mary falou vestindo o avental enquanto caminhava para o leito de Draco.

– Você não vai me examinar. – Draco falou se encolhendo na cama. – Exijo alguém mais qualificado pra isso.

– Fui eu quem consertou o seu nariz, Malfoy. Posso muito bem quebra-lo de novo. – Mary sussurrou irritada. – Agora pare de frescura e estenda o braço.

Draco não contra argumentou, sabia que se desse motivo ela realmente lhe quebraria o nariz, então fechou a cara e estendeu o braço de má vontade. Mary prosseguiu pedindo pra que ele movimentasse uma e outra parte do corpo e depois tratou de cuidar dos hematomas que ainda não tinham desaparecido.

– Você tem sorte por eles não terem usado magia – Ela falou enquanto fazia os curativos. – Talvez você receba alta ainda hoje.

– Sorte? - Draco perguntou cético. – Eles me atacaram, são uns selvagens, deveriam estar presos pelos danos físicos que me causaram.

– Ah, pare de frescura. – Mary falou pressionando um curativo na testa com mais força do que necessário, fazendo-o soltar um gemido de dor. – Eu sei que você os provocou. E isso foi bem feito por ter criado aquela musica ridícula sobre o Rony.

– Deu pra defender o pobretão agora? - Ele falou com desgosto.

– Defenderia qualquer a quem aquela musica fosse destinada. – Mary respondeu franzindo a testa. – Mas isso foi bom pra que você perceba que nem assim você ganha do Harry.

– A vassoura do Potter era melhor...

– Não, o caráter do Potter é melhor. – Mary falou terminando o ultimo curativo. – Você só vai ganhar quando parar de jogar pra competir com o Harry e começar a jogar por gostar de quadribol. Você é um bom jogador, realmente é, mas precisa aprender a deixar suas briguinhas contra o Harry e os Weasley longe do campo.

– Quem é você pra dizer alguma coisa – Draco falou debochado. – Você nem joga.

– Primeiro, deixe de ser mal educado. – Mary falou lançando lhe um olhar repreensivo. – E segundo, minha mãe costumava dizer que se você quiser ser bom em algo, dedique-se, mas se você quer ser o melhor em algo, dedique-se e ame o que você faz. Acho que isso serve pra tudo na vida, até mesmo para o quadribol...

Mary foi interrompida pela entrada dramática de Pansy que irrompeu pela porta soltando um gritinho agudo ao ver Draco acamado.

– Draquinho! – Ela gritou correndo em direção à cama fazendo Mary rolar os olhos enquanto se afastava para procurar o que fazer. – O que foi que aqueles brutos fizeram com você?

Não é preciso dizer que Draco começou um show de drama, contando detalhadamente tudo o que aconteceu e muitas vezes exagerando sobre a gravidade dos ferimentos. Mary tratou de se manter bem longe dos dois tentando ignora-los enquanto Pansy paparicava o garoto que parecia muito satisfeito com a atenção que adquirira.

Teodoro e Blásio chegaram ao fim da tarde, pouco depois da Madame Pomfrey expulsar Pansy da enfermaria. Mary ficou realmente satisfeita em vê-los e até se sentou junto a eles na cama de Draco para ouvi-lo recontar sua história e interrompe-lo quando ele começava a exagerar demais.

– Foram só duas costelas quebradas. – Ela corrigiu quando o garoto aumentou o numero para quatro e uma fratura exposta.

A noite chegou e Madame Pomfrey também os expulsou da enfermaria, dizendo que Draco receberia alta pela manhã e poderia conversar mais durante o café da manhã. Mary voltou para o salão comunal acompanhada pelos garotos, mas não se demorou muito e logo subiu para o dormitório, precisava urgentemente de um bom banho e uma boa noite de sono. Tinha sido um fim de semana bem tumultuado e não tinha conseguido falar com Harry depois do incidente no quadribol – Tenho que me lembrar de pedir pra que ele pare de espancar jogadores de outras casas. – Mary pensou com humor quando já estava deitada. – Imagina ter todo esse trabalho durante todo o campeonato de Quadribol!


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