Dramione - O leão e a serpente escrita por Pansley


Capítulo 3
E se eu te dissesse que sempre te amei, você me julgaria por todos os meus atos?




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Hermione havia esquecido como a vida em Hogwarts era, na verdade, ela havia esquecido como a vida "sem Voldemort" era, por muitos anos tudo o que ela ouvira falar era sobre como as trevas estavam crescendo, sobre Voldemort renascer ou o quanto todos estavam com medo, agora tudo isso acabou, ela poderia viver a típica vida de uma bruxa adoslecente, quem sabe até, namorar, depois de seu breve romance com Rony, a garota não pensou muito nisso, Hermione e Rony se amavam, se amavam como Harry e Hermione, e a amizade deles sempre prevalecerá, eles chegaram a essa conclusão juntos, sem magoas ou ressentimento, Hermione continua visitando a toca sempre que pode, depois da morte de Fred, os Weasley's tem se virado como pode, dando uma continuação pra vida, porém Jorge não esta nada bem, talvez um dia ele se recupere, mas, por enquanto, não há mais nada a fazer a não ser esperar.

Hermione estava animada, voltar as aulas era como um sonho para ela, aquilo é o que ela sabe fazer de melhor. Ela levantou de sua cama no quarto que dividia com mais duas grifinórias de seu ano, elas ainda dormiam, e foi tomar um banho, colocou o uniforme que tanto sentia falta e desceu para o salão, a escola estava vazia, ela havia acordado muito cedo, como ela já estava desperta, ela se sentou na mesa da grifinória, pegou seu livro e começou a ler: os 12 usos para o sangue de dragão.

A garota estava absorta em seus livros quando a porta do salão se abre, Draco surge já arrumado, seu cabelos molhados caiam em seus olhos e suas gravata estava envolta de seus ombros lhe dando um ar relaxado, que pra confessar, Hermione sempre adorou. Ele olhou para a mesa da grifinória, e ao invés de ir para a da sonserina, andou em direção a Hermione, ela havia esquecido que agora, eles haviam se tornado "comunicáveis" uns com os outros

– Hermione - Falou Draco. Foi a primeira vez que ele havia a chamado assim.

– Draco- Respondeu cautelosa.

– Acordou cedo para estudar? - Falou Draco sarcastico, e depois deu uma risadinha. Draco poderia mudar suas atitudes, mas nunca o seu jeito.

– Típico não? - Respondeu Hermione divertida.

– Continua a mesma Granger. - Falou Draco com um sorriso ao canto da boca.

– Isso não é ruim - Respondeu defensiva.

– Eu não disse que era. - Falou Draco com sua voz rouca. - Gosto desse seu jeito.

– Obrigada - Disse Hermione, ficando vermelha, ela deu graças por estar escuro e ele não poder vê-la desse jeito.

– Hermione...hã... posso te perguntar uma coisa? - Perguntou Draco, ela notou que ele estava bastante inquieto, nunca o tinha visto gaguejar.

– pode. - Confirmou apreensiva

– Qual a impressão que você tirou de mim? Essa é uma coisa que eu preciso saber. - Perguntou Draco como se despeja-se uma bomba.

– Qual a impressão? - Ela não estava esperando por aquilo, mas decidiu dizer a verdade. - A impressão foi que você mudou suas atitudes, seu olhar diz isso, mudou a maneira de pensar, mas isso não quer dizer que mudou seu jeito sabe, só te transformou no que você sempre foi em algum lugar aí dentro.

Draco soltou o ar que estava prendendo durante a resposta.

– Fico feliz que pense assim, sua opinião importa muito pra mim. - Draco estava com um novo tipo de olhar, um olhar que sempre lançou a Hermione, mas a garota nunca o percebeu.

– Não entendo por que minha opinião importa tanto assim. - Falou Hermione, dentro de sia ela já sabia a resposta, mas ela a estava reprimindo por um bom tempo.

– Ahhh Hermione - Suspirou Draco - Se eu te dissesse que sempre te amei, você me julgaria por todos os meus atos?

Hermione não sabia o que dizer, simplesmente ficou quieta por alguns segundos, um sentimento aflorou em seu peito, como se estivesse ali todo tempo, mas só no momento em que reviu Draco conseguiu sair.

Ela respirou fundo, para conseguir dizer o que tinha preso.

– Eu sempre escondi isso que eu sentia, por que agora? por que depois de todo esse tempo? - Perguntou a garota aflita.

– Por que já reprimimos por muito tempo - Falando isso, Draco andou em direção a garota, enrolou suas mão envolta de sua cintura e a olhou nos olhos. - Você não sabe como eu esperei por isso. - E a beijou, foi um beijo nada calmo, na verdade, foi quente, como se todo o lugar estivesse em chamas, como se nada mais importasse, por que eles estavam juntos, finalmente, depois de anos de repressão, ele a levantou e a sentou na mesa para ficar de sua altura, pegou naqueles cabelos volumosos e castanhos que desde de sempre desejou tocar.

Ele parou o beijo e falou ao ouvido da garota.

– Por favor, não me julgue pelos meus atos.


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