Eternon escrita por Mutiladora


Capítulo 3
Desavenças


Notas iniciais do capítulo

hello



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POV Annabeth

Thalia, Jason e Piper são muito legais, ficamos conversando o momento todo no caminho da escola e nos sentamos juntos no almoço. Thalia me disse que um primo dela iria se sentar com a gente, mas parece que a irmã caçula dele se meteu em uma confusão e ele foi evitar isso, ela me disse que por serem bolsistas não poderiam entrar em confusão. Fiquei curiosa sobre isso e perguntei por que os primos de Thalia eram bolsistas e ela me disse que seu pai e seu tio seguiram caminhos diferentes então eu entendi.

Tirando as amizades novas que fiz meu dia foi um saco. Os garotos não paravam de encher minha paciência me enchendo de cantadas e ainda pra completar chega esse garoto da aula de historia pra me perturbar até aqui.

Viro-me para ele e começo a lhe fazer ameaças, mas quando ele segura uma medalha bronze com aquela figura de coruja reconhecível fico sem reação.

Era ele, sem sombra de duvidas era ele. Reparo melhor no garoto e vejo as semelhanças, embora ele tenha crescido e ficado mais robusto ele tinha os mesmos olhos verdes mar os mesmos cabelos negros completamente bagunçados caídos sobre o olho.

Eu até esperava vê-lo, mas não aqui nessa escola, até porque seu pai não tinha condições para bancar essa escola, porem era ele, era meu Percy. Meu coração dispara e quando penso em dizer algo o sinal toca e ele sai correndo da sala.

Arrumo minhas coisas o mais rápido que posso e saio correndo seguindo ele, quando o encontro desacelero meu ritmo totalmente... É claro que isso iria acontecer, eu que fui muito idiota de pensar que Percy iria me esperar todo esse tempo. Agora ele está ali andando abraçado com uma garota de cabelos lisos castanhos, com um boné preto pra trás. E pelo modo que estavam andando, ele com o braço em volta do ombro da garota e ela com o braço envolvendo a cintura dele e ambos rindo era obvio que tinham uma relação.

Eu te perdi meu herói cabeça-de-alga. Penso reprimindo um choro.

 

POV Percy

Ao sair correndo daquela sala trombo com minha irmã no corredor.

— que isso Percyana parece que viu a Garota Infernal em pessoa - ela diz rindo da minha cara.

— vi, só que dessa vez ela ta loira. – digo respirando ofegante.

— Hã? – Kemy arqueia uma sobrancelha.

— nada, deixa isso quieto. – digo passando o braço em volta de seu ombro e ela envolveu seu braço em minha cintura.

— e então gata Crazy life quando você vai parar de se meter em confusão? – digo zoando ela.

— No dia em que Tio Zeus parar de trair Hera. – ela diz e nos dois caímos na gargalhada.

A confusão que Kemy se meteu hoje eu não entendi qual foi o motivo, pois pelo o que eu soube o garoto não tinha feito nada com ela pra ela querer bater nele. Se eu não chegasse a tempo, o garoto estaria no pronto socorro agora.

— aquele cara merecia estar no hospital, não, pior que isso, ele deveria estar em uma CTI em estado vegetativo. – diz com um brilho de desejo por sangue nos olhos.

— mas por que você queria arrebentar ele? – pergunto curioso.

— é melhor deixar quieto. – ela diz.

Kemy para de caminhar do nada começa a entrar em desespero

— mais que merda! – ela diz nervosa.

— o que foi? – pergunto.

— perdi meu isqueiro. – A garota tateia seu bolso sem para.

Kemy tem um isqueiro prateada com o desenho de chamas e caveiras que era de seu pai, a menina o pegou quando ele foi preso e carrega pra onde vai.

— a onde foi a ultima vez que viu ele? – pergunto meio irritado porque já passei por essa situação e sei o que vem a seguir.

— eu não me lembro bem. – responde choramingando.

— eu não acredito que vamos ter que procurar ele na escola inteira, vai ser como procurar a agulha em um palheiro. – digo frustrado.

— foda-se, eu não saio daqui sem meu isqueiro. – dizendo isso me arrasta pela a camiseta.

POV Annabeth

Depois que vi aquela cena a minha vontade de voltar pra casa só aumentou.

Nico ficou na escola para fazer um trabalho na biblioteca restando somente Thalia, Piper, Jason para voltar comigo.

Fiquei todo o caminho de volta calada e agradeci silenciosamente aos céus por eles estarem animados de mais entre si e não notarem meu desânimo.

Cheguei a minha casa e mal falei com minha mãe, pois me tranquei em meu quarto e comecei a desabafar em meu diário, uma pequena agenda verde que uso para os desabafos.

Olho para o colar em meu pescoço e me sinto pior ainda. Arranco-o do meu pescoço, pois não faz mais sentido nem um eu esta o usando, enrrolo-o na mão e  abraço começando a chorar. Ate que meu telefone começa a tocar, iria ignorar a chamada, mas era Nico que me telefonava.

— alô? É a irmã do Nico? – pergunta uma voz feminina assim que atendo.

— é sim, quem está falando?

— aconteceu uma coisa com ele, venha para a escola o mais rápido que puder, a gente vai está esperando no estacionamento. – diz a garota e desliga o telefone.

Assim que ela desliga o telefone eu entro em pânico. Enfio o colar no bolso e vou até minha mãe lhe contar sobre a ligação. Ela pega as chaves e partimos em direção a escola.

Ah Nico o que será que houve dessa vez? Penso enquanto minha mãe dirige em alta velocidade em direção da escola.


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