POV Klaus

Havíamos acabado de chegar a New Orleans, a cidade estava calma e isso era bom, quer dizer que na minha ausência Marcel soube cuidar muito bem dela. Chegamos em casa e mandei que os vampiros levassem as malas para os quartos.

– Acho que preciso descansar, onde que eu fico Klaus? A Bennet perguntou.

– Hazel, leve Bonnie para o quarto em frente ao seu.

Hazel sorriu e segurou na mãe de Bonnie a puxando pela escada.

– Você tem que ver meu quarto Bonnie, é lindo.

– Tenho certeza que é. Ela respondeu, enquanto seguia Hazel para o andar de cima.

– Acho que também preciso descansar, vamos Elijah?

– Claro. Elijah respondeu também indo com Hayley para o quarto.

– Realmente a cidade é magnífica. Caroline disse olhando diretamente nos meus olhos, me aproximei e passei a mão em seu rosto. – Você ainda não viu nada Sweetheart, eu vou te mostrar toda a cidade, e assim que puder vou cumprir a minha promessa e vou te mostrar o mundo.

Caroline sorriu e me abraçou. – Klaus então aonde irei dormir.

– Pensei que talvez você pudesse..

– Klaus, você voltou. Virei-me e lá estava Camille, sorrindo para mim, ela correu ate mim e pulou em meus braços. – Senti sua falta.

– Cami, também senti a sua. Olhei para o lado e lá estava uma Caroline, que não parecia nada feliz com a cena.

– Klaus! Ela me chamou, soltei Camille e só então ela percebeu a presença de Caroline ali.

– Cami esta é Caroline Forbes, Caroline esta é Camille O'connell.

Caroline e Camille se olharam da cabeça aos pés e apertaram as mãos.

– Klaus querido te espero no quarto, foi um prazer te conhecer Cami, Nik não demore. Caroline disse enquanto depositava um beijo em meu rosto e então subiu as escadas.

– Quem é ela Klaus?

– Eu disse ela se cham...

– Eu sei o nome dela, quero saber o que ela tem com você?

– Cami é complicado.

– O que é complicado, a algumas semanas você foi embora e me pediu que eu te esperasse, que quando voltasse resolveríamos isso que nos temos e agora volta com essa garota, por favor me diz que ela é apenas uma de suas aventuras.

– Eu não posso mentir pra você Cami, Caroline não é uma aventura para mim, nos nós conhecemos á alguns anos em Mystic Falls, quando ela ainda era apenas uma adolescente, que havia sido transformada, eu a desejei no minuto em que a vi, ela foi a primeira mulher que me fez demonstrar bondade, piedade, compaixão por alguém alem de mim mesmo, eu me importei com ela, eu a convidei para se juntar comigo a New Orleans, mais ela recusou, eu a amo Cami, e agora eu tenho ela comigo, me desculpe.

– Então esses anos o que eu fui pra você? Apenas um escape, algo para ajudar a esquecer ela. Foi tudo mentira então?

– Cami.. Não. Aproximei-me dela e ela se afastou. – Me desculpe.

– Não tenho o que te desculpar Klaus, preciso ir. Ela então saiu sem me deixar falar nada, fui para o meu quarto e Caroline estava sentada em frente ao espelho.

– Olá Love.

– O que você realmente sente por ela e, por favor, não minta.

– Carinho.

– Somente isso.

– Talvez eu sinta algo mais forte, mais é você Caroline, é você quero do meu lado, se tiver que escolher mil vezes eu escolho você, não duvide disso nem por um minuto, sempre será você.

– Que bom. Ela disse e se aproximou de mim. – Mais acho que eu mereço ter uma adversária, ela é bonita, faz seu estilo, mais que a Hayley, mais agora você vai ter que me aguentar pela eternidade Klaus, eu não vou embora. Disse me empurrando na cama e jogando o vestido que vestia longe. – Eu te amo Klaus, também nunca duvide disso.

Fim do POV Klaus

POV Camille

Desolada essa era a palavra certa, para o que eu estava sentindo no momento, eu imaginei que esse encontro com o Klaus fosse ser diferente, pensei que ficaríamos juntos, como das outras vezes, uma vez quando me transformei Klaus me disse que quando se é vampiro tudo é sentindo com mais intensidade, agora entendo bem, o que ele quis dizer. Entrei no Rousseau's e fui direto para a parte das bebidas, abri uma garrafa de Bourbon e tomei dois goles.

– Calma querida, assim você vai se embebedar muito rápido.

– Olhei para as mesas e apesar de estar escuro eu sabia quem era, o mesmo homem que havia aparecido aqui a alguns dias, procurando a D. .

– O que faz aqui? O lugar esta fechado peço que se retire ou eu mesmo dou um jeito em você.

Disse e em segundos minhas presas cresceram, senti as veias no meu rosto e avancei para cima dele, mais no segundo seguinte estava no chão, sentindo uma dor insuportável na cabeça.

– Calma querida, não vou te matar, mais preciso da sua ajuda.

– Quem é você?

– Quem eu sou? Joshua Parker e eu preciso falar com Davina Claire e você me levara até ela.

Fim do POV Camille

POV Elena

– Stefan ou você abre essa porta ou eu arrebento. Gritei pela décima vez, enquanto esmurrava a porta.

– Elena ele precisa ficar sozinho. Disse Damon.

– Ele esta sozinho a mais de três dias, esta na hora de sair daí, ele precisa se alimentar.

–Elena você se lembra quando pensou que eu havia morrido? Não quis ninguém por perto, ele precisa desse tempo sozinho.

– Eu sei.

– Então venha. Disse estendendo a mão, segurei e fomos para o quarto.

– Damon talvez haja um jeito de trazer ela de volta, Stefan esta mal me sinto péssima.

– Katherine esta morta Elena, ele vai superar, e vai conhecer alguém melhor, você ver.

– Talvez você esteja certo.

Foi o que eu disse mais Damon não estava certo, Stefan não iria superar aquilo.

Fim do POV Elena

POV Stefan

Superar, meu irmão só podia estar brincando, eu não ia superar a morte da Katherine, nunca. Levantei-me da cama e tomei um banho, troquei de roupa e desci para o jardim, já estava com a chave da moto e o capacete, eu iria traze lá de volta, Katherine não merecia ter morrido dessa forma, eu iria ate o fim por ela. Subi na moto e quando estava dando partido, alguém me chamou.

– Stefan!

Vire-me e lá estava Nadia Petrova me encarando.

– Me diga que os rumores que escutei são mentiras? Diga que minha mãe esta viva.

– Eu sinto muito Nadia, mais é verdade.

Nadia veio para cima de mim, mais consegui segurar em seus braços.

– Ela se foi, mais vamos trazer sua mãe de volta Nadia, eu e você juntos, venha comigo.

Nadia olhou em meus olhos e limpou as lagrimas.

– Como?

– Te falo no caminho, você vem? Perguntei pegando um capacete e estendendo para ela. Nadia o pegou e subiu na moto comigo.

– Espero que você consiga trazer Katherine de volta Salvatore, se não eu serei a sua maldição.

Realmente Nadia era filha de Katherine, eu apenas sorri para ela, o primeiro sorriso sincero em dias desde que Katherine havia morrido. Dei a partida e simplesmente desapareci na estrada.