POV Bonnie

Klaus e Hayley desceram os degraus assim que eu pronunciei o nome da pequena Hazel, Hayley me fitou aflita.

– Pode começar Bonnie. Foi a voz de Klaus, todos que estavam presentes naquele momento se sentaram e começaram a me fitar.

– Eu sempre soube da existência da garota, meses antes do nascimento dela eu sonhava com uma menina dormindo em um berço de madeira, no inicio cheguei a pensar que seria o meu bebe, mais estava errada, no dia que a menina nasceu eu tive conhecimento da sua origem. Klaus a Hazel é uma criança muito especial, ela é filha do hibrido original,de uma loba e neta de uma bruxa, a Hazel tem poderes que vocês desconhecem, e eu não sei o porque mais eu fui escolhida para ser, digamos que a mentora dela, eu lembro como se fosse hoje, quando minha avo apareceu pra mim e disse que a garota era minha responsabilidade, que em mãos erradas ela podia ser a destruição daqueles que eu amo, mais eu fui egoísta e não quis largar minha vida aqui com o Jeremy pra cuidar de uma criança que eu mal conhecia, que além do mais era sua filha.

– Você poderia ter ajudado a minha filha mais você não quis! Klaus berrou e em um segundo eu já estava sendo prensada na parede.

– Klaus solta ela! Caroline gritou.

– Essa bruxa sentiu o sofrimento da minha filha e não se importou.

– Klaus solta a Bonnie! Caroline gritava enquanto inutilmente tentava me soltar.

– Klaus, por favor. Disse Hayley, ele pareceu escutar a hibrida e me soltou, comecei a tossir e a passar a mão na garganta, tentando aliviar a dor.

– Eu sinto muito Klaus, mais eu sinto pela Hazel, não por você, eu vou com vocês pra New Orleans, eu vou cumprir a missão que me foi dada e vou ajudar a Hazel, mais não por você já que sabemos que não merece e sim por ela.

– Obrigada Bonnie! Hayley agradeceu e me deu um abraço.

– Tudo bem Hayley eu sei como é perder um filho, é uma dor insuportável, não desejo ao meu pior inimigo. Disse e pude sentir meus olhos marejarem

– Tem algo mais que queira nos contar. Elijah enfim se pronunciou.

– Por hora é só.

– Então faça as malas Bennet, partiremos hoje à noite.

POV Davina

Hayley havia me ligado avisando que todos estavam voltando, que Hazel estava bem e já não existia nada que pudesse fazer mal a ela, fui ate a cozinha e comecei a preparar algo para comer quando escutei alguém batendo na porta corri ate lá e encontrei Camille que parecia bastante assustada.

– Cami o que houve?

– Me deixa entrar.

– Você já foi convidada antes.

Ela entrou e começou a fechar as cortinas e olhar os corredores.

– Cami da pra me explicar o que houve?

– Um homem foi te procurar hoje pela manha Rousseau's.

– Um homem? Quem?

– Eu não sei. Não o conheço, ele perguntou por você e eu simplesmente disse que não sabia quem era Davina.

– E o que ele disse?

– Nada pediu uma bebida, pagou e em seguida saiu de lá, foi muito estranho D.

– Não consigo entender, quem pode estar me procurando.

– Também não sei quem pode ser, se o Klaus voltasse logo podíamos pedir ajuda dele.

– Não preciso dele, posso falar com o Marcel e o Klaus esta voltando, acho que chega amanha.

Vi um sorriso crescer no rosto da Cami.

– Ainda bem, essa cidade sem ele fica um caos.

– Que o Marcel não escute, já que ele domina bem a cidade na ausência dos originais.

– Eu sei é só que o Klaus..

– É só que você ainda é apaixonada por ele, qual é Cami, tem anos que vocês ficam nessa, por que não se assumem logo.

– Não sei algo trava o Klaus, eu ainda não sei o que faz ele se aproximar de mim e em seguida se afastar.

– Olha eu tenho que sair, preciso falar com o Marcel e saber quem esta me procurando pode ser alguém perigoso, você vem junto?

– Claro, vou com você.

Tá mais sem falar dos seus problemas amorosos com o Klaus serio! Isso já tem dez anos. Saímos de casa rindo, eu não achei que devia me preocupar com alguém me procurando, eu era a bruxa mais forte de New Orleans, ninguém podia me tocar.

POV Katherine

Então isso era o outro lado? Uma floresta? Uma imensidão de arvores? Serio eu imaginei algo mais sombrio, sei lá chamas para todos os lados, uma sede terrível por sangue, mais isso era tão patético.

Sentei-me em uma pedra e fiquei observando o nada, comecei a pensar no Stefan e no quanto estava sentindo sua falta, nem pude me despedir, e a minha filha, como fui uma péssima mãe, podia ter passado umas semanas com ela, sei lá fazendo um programa de garotas, mais sabemos que sou Katherine Pierce, uma vadia, manipuladora e psicótica, eu sempre penso em mim primeiro, senti uma lagrima cair dos meus olhos e os fechei com força, quando os abri estava no quarto do Stefan, ele estava sentado na cama chorando, tinha uma foto minha nas mãos e uma garrafa de uísque na outra, ele parecia estar péssimo, me aproximei e tentei toca-lo foi em vão.

– Katherine Pierce, mais uma vez você me deixou, nos não pudemos nem nos despedir. Ele dizia para o retrato, fechou os olhos com força e em seguida o jogou contra a parede, o retrato caiu no chão e ficou em pedaços. – Eu te amei, na verdade ainda te amo, nosso amor foi épico.

Aproximei-me da cama e me ajoelhei ao seu lado, eu queria poder sentir sua pele, mais nada acontecia.

– Eu te amo desde a primeira vez que eu te vi Stefan, sempre foi você e sempre será.

– Isso é fascinante, me virei e atrás de mim estava Kol Mikaelson, com um sorrisinho de escárnio no rosto. – Tanto sofrimento, como o amor é patético.

– O que esta fazendo aqui?

– Me divertindo.

Me levantei para ir para perto dele e quando olhei ao redor já não estava mais no quarto com Stefan, estava novamente na floresta.

– Eu posso sempre ver ele?

– Sim, é só pensar nele, nos podemos ver quem quisermos, mais não podemos interagir com nada é como se não estivéssemos lá.

– Mais não estávamos de verdade, estamos presos aqui, nesse inferno.

– Sim mais pode ter um jeito de sair.

– Que jeito?

– Bonnie é ancora esse lugar só vive por causa dela.

– E o que esta sugerindo que a matemos, como? Dando um susto nela?

– Eu deveria achar engraçado esse sua piada?

– Quer saber me deixa. Virei-me e já estava saindo de lá quando Kol me segurou com força.

– Podemos sair daqui, de uma forma sem que a Bon Bon morra, não se pode ser bruxa e ancora ao mesmo tempo.

– Ela perdeu os poderes?

– Não perdeu e em breve ela vai perceber que continua sendo uma poderosa bruxa, a Hazel vai fazer ela perceber isso.

– Como sabe de tudo isso?

– Muito tempo observando.

– Eu conheço os Mikaelson muito bem pra saber que se você tem um jeito para sair daqui e esta insistindo na minha ajuda é porque precisa de mim para alguma coisa. Qual o jogo Kol?

– Não tem jogo, minha doce Katerina, mais tem razão eu preciso de você.

Fim do POV Katherine