POV Klaus

Hayley havia acabado de me deixar sozinho no quarto com Hazel que agora dormia profundamente, eu nunca pensei que poderia sentir esse tipo de sentimento, esse amor, era diferente de tudo que já senti com Hazel eu não conseguia ser egoísta, não conseguia agir de uma maneira impensada, com ela eu agia de outra forma eu analisava cada passo que iria dar, eu precisava ser assim pra manter a minha filha segura. Uma vez Rebekah me disse que talvez houvesse um Deus e eu realmente acho que exista, porque só ele pra fazer algo assim como minha filha, Elijah tinha razão Hazel é a esperança da nossa família, ela é minha redenção. Estava passando a mão pelo seu rosto quando alguém bateu na porta.

– Entre. A porta se abriu e Caroline entrou ela parecia estar meio hesitante em entrar. – Entre Caroline. Ela apenas sorriu e entrou, continuamos em silencio enquanto eu jogava uma coberta em cima de Hazel, Caroline se sentou do outro lado da cama e ficou apenas analisando Hazel.

– Ela é tão linda.

– Ela é minha filha Love. Eu respondi e abri um sorriso irônico.

– Ela realmente se parece com você, os olhos, o cabelo e o jeito, ela realmente é uma Mikaelson sem duvida. Ela disse e abriu um sorriso, enquanto ela continuava analisando Hazel eu não conseguia parar de olhar para ela, tenho certeza que Caroline seria uma boa mãe, uma boa esposa, mais nos não vivíamos nessa realidade.

– Sabe Klaus inveja é um sentimento muito ruim, e eu sinceramente odeio sentir isso, me faz me lembrar quando eu era uma adolescente boba do colegial e vivia em uma competição sobre quem era a mais bonita a mais popular e quem namorava o cara mais lindo do colégio, esse é um sentimento que te deixa fraca. Ela se levantou e ficou fitando a parede, seu olhar estava vago.

– O que você esta querendo me dizer.

– Que eu senti inveja de você hoje, senti inveja da Hayley, inveja da ligação que vocês três tem, eu nunca vou ter algo assim com ninguém.

– Caroline! Eu me aproximei e toquei o seu rosto. – Não precisa sentir esse sentimento.

– Eu sei, passou, Elijah conversou comigo, e eu fico feliz por essa criança ter aparecido na sua vida, ela te mudou e eu gosto desse homem que você se tornou.

– Odiava tanto o homem que eu era Love? Virei seu rosto para olhar dentro dos seus olhos.

– Odiei você por muito tempo e me odiava também pelo que eu sentia, porque apesar de tudo que você fez eu via bondade em você Klaus, eu via o que mais ninguém conseguia ver. Eu senti tanto a sua falta esses anos e quer saber como me odeio por ser tão fraca e não ter tido coragem de ir atrás de você apesar do que todos fossem dizer, isso foi tão estúpido da minha parte.

– Caroline eu te amo e acho que vou te amar sempre, você foi á primeira mulher a dizer o que realmente pensa sobre mim e não sentir medo das consequências, eu só queria que tivéssemos nos encontrado de outra forma, sem bruxas querendo me matar e usar a minha filha.

– O que você pensa em fazer, agora que Bonnie te disse sobre Elena e Katherine, você vai mata-las?

Eu apenas me virei de costas e fiquei encarando a porta a minha frente, eu ainda não havia pensado bem no que fazer, se eu matasse Katherine ou Elena, seria um problema a menos, minha mãe não teria força contra mim, mais eu iria começar uma guerra contra os Salvatore e todo o resto e tinha Caroline eu a queria e aquilo não era só pra mostrar que eu tenho o que eu quero eu realmente a amo.

– Eu ainda não sei o que fazer Caroline, eu não sei.

– Klaus, por favor, não faça isso juntos nos poderemos dar um jeito, nos sempre damos. Ela se aproximou de mim e me abraçou, estávamos tão perto, eu sentia sua respiração no meu pescoço. – Eu te amo Klaus desculpa ser uma idiota e não ter pegado um voo no dia seguinte que percebi isso, eu te amo e não vou suportar a ideia de ver meus amigos sofrendo por você matar uma das mulheres que eles amam, eu nunca poderia passar por isso, você pode pensar que estou tentando te manipular mais não, eu realmente estou dizendo a verdade, por favor não estrague a chance de ficarmos juntos. Virei-me e Caroline estava chorando, mais ela continuava linda.

– Não vou matar nem Elena nem Katherine, por você e pela Hazel eu prometo que iremos sair dessa sem que ninguém do nosso lado morra, só não peça pela vida do Lockwood, Caroline esse é o único desejo que não poderei atender. Ela apenas assentiu, fomos nos aproximando para nos beijar quando alguém me chamou.

– Papai. Virei-me e lá estava minha pequena Hazel esfregando os olhinhos e bocejando, me afastei de Caroline e me sentei perto dela.

– Oi filha você esta bem?

– Sim. Ela abriu um sorriso e começou á encarar Caroline.

– Acho que já vou, mais tarde nos falamos Klaus.

– Caroline! Hazel chamou. – Fique. Disse estendendo a mão, Caroline se aproximou e se sentou perto dela. – É como se já te conhece se á muito tempo. Ela disse e passou a mão no rosto de Caroline.

– Serio? E o que você acha de mim?

– Que é a mulher certa para o meu pai, bem-vinda a família Caroline.

Caroline abriu um sorriso mais ao mesmo tempo ficou completamente vermelha, Hazel começou a conversar com Caroline e eu apenas segurei em sua mão com força enquanto elas se conheciam melhor, vendo as duas se divertirem daquela forma foi que percebi que meu dever não era só proteger a família Mikaelson, eu tinha que proteger todos aqueles que Caroline amava, a guerra estava declarada e eu não iria perder ninguém, e ao final meus inimigos estariam destruídos e eu voltaria para casa com meus irmãos, minha filha e a minha rainha.

POV Esther

E lá eu estava eu em frente á pensão Salvatore, só esperando o momento certo para atacar, conseguia sentir o medo de cada um ali dentro, a insegurança a vontade de fugir e conseguia sentir Klaus ficando mais forte, a criança o deixava assim e Caroline também, irônico como as duas pessoas que o deixavam mais confiante, mais forte e traziam o melhor dele poderiam ser também as que iriam acabar sendo seu maior ponto fraco, Klaus ainda era apenas um menino que queria ser amado, que tinha medo de ficar sozinho, o quão patético isso era um homem de mais de mil anos que era inseguro, uma pena que meu filho não aprendeu que na guerra não se pode ter pontos fracos, seus inimigos iram usar isso contra você.

– Esta tudo limpo por aqui Esther, já na cidade tem coisas estranhas acontecendo.

– Tipo o que?

– Pessoas que eu conheço desde criança agem como se nunca tivessem me conhecido.

– São os viajantes, eles já estão aqui, estão espalhados pela cidade, malditos! Temos que ser rápidos Tyler, você não pode falhar dessa vez, os viajante são muitos, hoje na lua cheia meus poderes estão fortes e terei a ajuda das ancestrais, quando a lua estiver lá no meio invadiremos a casa, lembre se não machuque a garota nem as doppelgangers.

– E quanto a seus filhos?

– Elijah e Rebekah são meus.

– E o Klaus?

– O momento dele vai chegar Tyler e como você quer ele sofrera tudo que te fez passar, mais se quiser que ele sofra só um pouco hoje use o ponto fraco dele.

– Não podemos machucar a menina.

– Não estou falando da menina meu jovem.

– Caroline! Ele disse e abaixou a cabeça, levantei seu queixo e fitei bem seus olhos - Sacrifícios são precisos meu caro Tyler. Tyler apenas assentiu e voltou para a floresta, não dessa vez o Klaus não iria simplesmente ter tudo o que ele queria, eu iria matar meus filhos.

POV Sloan

Os viajantes do Sul tinham acabado de chegar e boa parte dos que haviam sobrado já tinham invadido o corpo dos habitantes mais importantes da cidade, eu estava escondendo o corpo dos viajantes quando alguém me despertou dos meus pensamentos.

– Sloan! Me virei e era Markos.

– Sim.

– Parece que tudo esta funcionando.

– E esta.

– E quanto a Esther?

– Ela ira invadir a casa hoje, Markos ela quer a menina e as Doppelgangers Elena e Katherine.

– Certo, deixemos ela agir, não iremos interferir, quando ela tiver o que quer em mãos nos iremos aparecer e levar tudo o que precisamos, Sloan não falharemos hoje.

– Não Markos tudo sairá como planejado eu prometo, e quanto a garota?

– Quando tivermos ela em mãos mate á, ela é uma bruxa é poderosa e não podemos deixa lá viva seria perigoso.

– Certo, tudo sairá como você quer.

– É assim que eu gosto querida. Ele sussurrou em minha orelha e saiu. Hoje nos deixaríamos que Esther fizesse todo o trabalho pesado e depois nos só iríamos mata lá e tomar conta do que já foi nosso.