Because you? escrita por Amyy Valdez


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oe!
Então, meu pai desistiu da ideia de tirar a Net! O/ AEEEE
Para as leitoras fantasmas: Eu não mordo gente, deixa um comentário '~' Não precisa ter vergonha, sério.
Agora pra todo mundo: Geentee, vcs vão gostar desse cap. tem treta, tem percabeth tem td... E tem aquele suspense legal no final que eu amo botar pra deixar vcs curiosas!
Eu vou começar a escrever o próximo hoje mesmo!
Bjooos, boa leitura



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POV: Annie

Tinha que ter a mão do Perseu nisso! Agora olha que maravilha, estou trancada em um mesmo ambiente que ele até sabe se lá quando! Tinha que ser o animal do Jackson pra causar esse problema!

–Seus pais tem autorização do IBAMA pra te criar, Perseu?

–Hã? Não entendi. – Ele me encarou confuso, meus deuses eu não vou aguentar ficar trancada aqui com ele!

–Sua lerdeza é muita coisa para uma pessoa só!

–Por que me chamou de lerdo? O que eu fiz pra você ficar brava comigo de uma hora pra outra?

–Será porque você foi o culpado de isso ter acontecido?

–Por quê? Qualquer um poderia ter tentado abrir a porta! Inclusive você!

–Escuta aqui, para de se fazer de coitadinho, vira homem e tenta abrir essa porta!

–Eu não estou me fazendo de coitadinho! E porque eu tenho que tentar abrir isso?

–Porque você é o único homem nessa sala! E porque foi você que arrancou a maçaneta fora!

–Não! Eu não consigo. Ela é muito forte, não dá pra arrombar, e eu já tentei recolocar a maçaneta.

–Não sabia que você era viado, Percy! – Ele me puxou pela cintura e me prendeu contra seu corpo.

–Viado? Eu posso te provar que isso eu não sou. – Ele se aproximou de mim.

–Percy... – Era pra soar como um pare, mas acho que saiu mais como um tem minha autorização. O empurrei. – Vamos tentar abrir essa porta.

–Sim. – Mas ele ainda não tinha soltado minha cintura. Seus intensos olhos verdes não saiam de cima dos meus.

–Percy? – Ele me soltou.

–Vamos arrumar uma solução...

–Sim. – Desviei meu olhar do dele.

–Eu acho que não consigo arrombar essa porta... – Ele deu um soco nela e o som ecoou pelos corredores da biblioteca.

–Já sei! Usa seu celular pra ligar pra alguém!

–Mas eu já disse que ele está descarregado. Usa o seu.

–Eu não trouxe meu celular...

–E agora? – Ele se apoiou na porta e me encarou.

–Agora eu não sei, o tiozinho da limpeza deve vir aqui pra tirar a poeira né?

–Julgando pelo tanto de teias de aranha nesse lugar ninguém deve vir aqui limpar faz tempo... – Ele passou o dedo em uma mesa.

–Aranhas? Percy, eu to com medo. – Eu tentei segurar o choro.

–Calma, a gente vai conseguir sair daqui! E se aparecer qualquer aranha em um raio de 10 quilômetros eu mato pra você, okay? Só não vai chorar agora!

–Tá! – Tentei segurar a expressão firme.

Ele colocou a mão na cabeça e começou a pensar, em circunstâncias normais eu até tiraria sarro dele e diria algo como “Vou avisar o noticiário local que Perseu Jackson está pensando! Isso é tão raro que deveria virar feriado nacional!”. Mas hoje eu não estou em condições de zoar ninguém.

–JÁ SEI! A gente pode fugir pelo duto de ar! Que nem nos filmes!

–Perseu! Usa essa sua cabeça oca para alguma coisa útil, por favor?

–Que saco Annabeth! Eu não consigo pensar sobre pressão!

–Você não consegue pensar de jeito nenhum!

–Quem sabe se a Srtª. Implicante parasse de gritar no meu ouvido toda hora eu teria uma boa ideia!

–A culpa é sua de ser irritante!

–Eu não reclamo da sua chatice toda hora! Mas eu poderia, porque é só você abrir a boca que eu já fico irritado! Então vê se para com isso!

–Cala a boca, Perseu! A gente está perdendo tempo com essa discussão idiota!

–Não fui eu que arrumei encrenca à toa.

–Ah! Então já vai começar a comprar briga de novo?

De novo não, ainda, você quis dizer. – Respirei fundo. Que os deuses deem-me paciência, porque se derem força eu mato um hoje.

–Olha, eu vou tentar não arrumar briga de novo. Vamos fazer o possível pra ninguém morrer hoje, pode ser?

–Não sei, se você colaborar...

–Já começou a me irritar! Tá vendo? É por essas e outras que eu digo que o Sr. D só pode ser retardado pra botar você e eu na mesma sala!

–Pela primeira vez você disse algo que eu concordo.

–Tá, tá, todos sabemos que ele é idiota! Agora vamos logo pensar em uma solução.

Eu analisei a sala em busca de uma outra saída, mas a única outra porta que havia lá dentro dava direto para uma salinha que deveria servir para guardar livros que precisariam de concerto ou livros novos que foram recebidos, mas que na verdade era usada para nossa bibliotecária pudesse chorar as pitangas pelas suas frustrações profissionais.

–Annabeth, arrumei nossa saída! – Ele parecia animado.

–Onde? É uma ideia boa né? – Vindo dele eu me preocupo.

–É! Ali, a janela. – Ele apontou para as janelas em uma parede.

–Até que seria uma boa ideia. Mas elas são altas de mais, iriamos nos esborrachar no chão, e mesmo que conseguíssemos descer em segurança, como alcançaríamos a janela?

–Em vez de estragar a ideia dos outros porque você não arruma uma boa ideia? Até agora só eu pensei em soluções.

–Eu não dei nenhuma ideia porque eu estou realmente pensando em uma solução boa, e não simplesmente falando o que vier primeiro na minha cabeça.

–Eu também estou pensando em uma solução boa!

–Olha, você está equivocado. – Cruzei os braços e fiz uma expressão “Trabalhe mais isso, está bem mal”.

–Não quer nem tentar a ideia da janela?

–Não quero quebrar nenhum osso, já é castigo o suficiente ficar aqui presa com você.

–Então é bom ir pensando logo em uma boa ideia.

–O que você acha que eu estou fazendo?

–Pensando em como eu sou lindo?

–Não, pensando em como você é idiota.

–Ah! Então você não estava pensando em uma boa solução?

Ele conseguiu me deixar sem resposta pela segunda vez no dia, a convivência comigo está deixando o raciocínio dele melhor... Olha, eu faço milagres!

–Você está ficando mais esperto, Jackson...

–Eu sei. Eu sempre fui esperto.

–Voltou a falar asneira!

–Vai cagar!

–Vamos fazer o favor de pensar em alguma solução, eu to ficando assustada.

–Eu sei...

–E se a gente gritar?

–Hã? – Ele fez uma cara “Essa menina tá falando mandarim comigo?”.

–Gritar por ajuda. É a única coisa que dá pra ser feita no momento.

–Tá... Vamos!

–SOCORRO! NOS AJUDEM!

–NOS TIREM DAQUI! MAYDAY, MAYDAY!

–HAHAHAHAHAHA! – Eu não consegui segurar a risada, ele acabou de falar “MAYDAY?”.

–Por que você tá rindo de mim? – Ele fez um biquinho.

–Você disse MAYDAY mesmo ou eu ouvi errado?

–Eu disse, porque é engraçado?

–Porque MAYDAY só é utilizado quando um avião está pra cair, e não a qualquer hora!

Ele corou, acho que se deu conta que ele falou besteira.

–E quem disse que era desse MAYDAY que eu estava falando? Você nem me deixou terminar a frase, eu ia dizer “MAYDAY mal”.

Eu e ele caímos na risada, eu sou obrigada a dizer, quando ele não está ocupado me enchendo o saco, ele é (quase) legal.

–Toca aqui, você merece depois dessa. – Estendi a mão para ele que deu um toquinho.

–Obrigada, obrigada.

–É, mas acho que você está se esquecendo de que ainda estamos presos aqui dentro.

–Não me esqueci... A gente tem que escapar logo.

–Sim, temos...

–Annie, você já descartou a ideia da janela mesmo? – Ele tentou fazer a carinha de cachorrinho sem dono para me convencer.

–Faz tempo. – Cortei logo o barato dele.

–A gente vai ter que gritar mais então.

–Então vamos gritar.

...

Nós já estamos gritando faz um 15 minutos e nada, eu estou começando a considerar a opção de pular pela aquela janela, pelo menos o Percy parou de irritar tanto, mas isso não diminui o meu problema, eu tenho que sair daqui o quanto antes, o relógio da biblioteca tá apontando que nós estamos presos aqui já faz 2h35min. Mais meia hora aqui e eu sou capaz de fugir pelo buraco da fechadura. Ficar presa em uma biblioteca não é lá muito divertido.

–Percy, a coisa ficou séria.

–Por quê?

–Quero ir ao banheiro.

–Puta que pariu Annabeth, bem agora?

–Desculpe por não controlar minha bexiga!

–Não dá pra aguentar? Não tem aonde você ir.

–Eu sei, por isso eu to falando que o negocio ficou sério! Dá pra você tomar uma atitude?

–Tipo o que? Arrumar um vaso sanitário? Chase, eu não tenho como resolver esse problema.

–Um homem arrombaria essa porta.

Ele me prendeu contra a porta me segurando pela cintura, enquanto uma de suas mãos subiu para minha nuca.

–Parece que eu realmente vou ter que te mostrar que eu sou homem, Annie. – Ele foi se aproximando, e antes que você pense que eu permiti vou logo me defendendo, eu até tentei resistir, mas ele é forte.

Nossos rostos estavam a 10 centímetros um do outro, e ele continuava avançando.


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Notas finais do capítulo

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