Potter escrita por Darling


Capítulo 7
Capítulo 7- Detenção


Notas iniciais do capítulo

BIBI OBRIGADA



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–Ei, Malfoy!

– Sim? – ele se virou e me encarou.

– Preciso falar com você...Vem cá.- ele me seguiu e eu o conduzi pelo caminho habitual até a sala precisa.

Preciso de um lugar para conversar sem ser ouvida.

A porta se abriu e entramos nos deparando com a sala, estava cheia de almofadas e pufes. O clima estaca agradável, o que nos fez tirar as luvas, cachecóis e casacos.

– A sala precisa! – Scorpius exclama.- Meu pai me contou sobre o lugar. Mas nunca como entrar nela.- ele se sentou em um dos pufes e se virou para mim.- Sobre o que precisamos conversar?

– Rose.

– A Weasley? – Scorpius pareceu um tanto nervoso quando afirmei com a cabeça.- Tudo bem, o que quer?

–Bom, você... você vai me odiar por isso mas, quero que entenda que é necessário. -Ele me olhou com uma cara estranha e eu prossegui -Quero que se afaste dela por um tempo.

– Por que eu me afastaria?

– É para o bem dela.

– Para o bem dela? O que é isso Amber, por que para o bem dela?

– É complicado, você não precisa saber agora.

– Não, eu quero saber – Scorpius se levanta bruscamente da almofadas, droga, ele era mais alto que eu. Bem mais alto. -Rose é minha amiga.

Scorpius parecia tão desesperado em saber sobre Rose que a única frase que saiu da minha boca foi:

– Meu Deus.

– Meu Deus? Meu Deus? O que você tem? Por que está me olhando assim?

– VOCÊ GOSTA DELA, MEU DEUS DO CÉU, VOCÊ GOSTA DA ROSE!

– Isso aí, fala mais alto, talvez, quem sabe, a sala comunal da Sonserina não tenha escutado.

– Me desculpa mas...nossa, isso muda tudo.

– Muda o que? Amber, me explica logo isso.

– Rose também gosta de você, mas está preocupada por causa do pai dela, você sabe que ele é meio “anti-Malfoy”.

– Que coincidência, meu pai também é anti, mas “anti-traidores de sangue”.

– Por isso vim aqui pedir para que você se afastasse da Rose, para ela tentar te esquecer e digo o mesmo para você.

– Amber, sabe que é meio impossível.

–Eu sei mas... pelo menos tente, quero que Rose tenha o tempo dela para pensar, se ela continuar gostando de você, bem...vamos ter que dar um jeito.

Scorpius parecia um pouco triste, seu olhar estava triste. Ele apenas concordou com a cabeça, pegou suas coisas do chão da sala precisa e foi na direção da saída.

–Malfoy. -Chamei e ele virou -Não me odeie por isso. É só que...

–É um problemão. Eu vou... vou me esforçar. -Ele deu um meio sorriso falso e saiu pela porta enquanto eu desabava nas almofadas com um nó ma garganta.

Eu fiz uma grande besteira. Disso eu sabia. Mas o que eu não sabia era que eu acabara de criar mais um grande problema.

(....)

Algumas semanas depois daqueles problemas, vulgo Rose e Scorpius, as coisas realmente se desandaram.

Rose passavam a maior parte do tempo no dormitório lendo alguma coisa ou simplesmente fingindo estar dormindo, só a víamos indo as aulas. Scorpius andavam sempre com um olhar triste, e aquilo me incomodava profundamente.

Hoje acordei mais cedo que de costume e arrastei Rose para caminhar. Ela não estava com fome, e eu achei que seria mais saudável se ela pegasse um pouco de sol.

– Amber, você sabe que não gosto de acordar cedo.

– Engraçado, quando te conheci você adorava ver o sol nascer.

– Quando você me conheceu. Gostei de você usar o termo do passado.

– Tudo bem sabichona, pare de reclamar e vamos conversar.

– Se for sobre...

– Sim, você sabe que sim.

– Amber, eu não quero falar sobre isso tudo bem? Eu estou confusa, dói sabia? Sei que você fez aquilo para me ajudar mas sinto falta dele.

– Eu sei disso, ele também sente sua falta.

– Mas não podia. -os olhos de Rose se enchem d’água.

O sinal toca e Rose pega suas coisas e me dá um abraço desanimada e, quando ela sai, suas primas começaram a ficar a rodeando.

– Gente, deixe a Rose um pouco comigo, eu vou cuidar dela.

– Amber, tome conta da Rose, sério! – Lily meio que me ameaça fazendo cara de quem iria me matar, eu ri e concordei com a cabeça.

A aula de Rose era de Poções e a minha era de Transfiguração, de inicio eu não tinha par, mas James fez o favor de fazer dupla comigo.

– Como vai Thompson?

–Melhor agora Potter.

• • • •

Estávamos saindo da aula de poções quando Lily aparece chorando e gritando pelo irmão.

–O que foi Lils? -Ele se abaixou ficando na mesma altura da irmã que chorava. -Por que está chorando? -Ele afastou as mãos dela do rosto e arregalou os olhos. -Quem fez isso com você?

–Um menino. -Ela disse entre soluços. Suas sobrancelhas estavam roxas e o cabelo verde.

–Que menino Lils? -Eu abaixei ao lado de Jay fazendo carinho em sua cabeça.

–Eu não sei o nome dele! Mas era da Sonserina! -Ela fungou mais algumas vezes e abraçou o irmão mais forte.

–Foi o... Dallas... Martin... Dallas... -Arhur parou para recuperar o fôlego e eu saí correndo com Jay e Lily atrás de mim.

–O que vai fazer? -Ele me alcançou na porta do Grande salão. Estava cheio, afinal, era hora do almoço.

–Não sei. -Avistei Martin na mesa da Sonserina ao lado da amiguinha Parkinson rindo.

–Ahá, nossos queridos Potter, e Thompson. O que aconteceu com seu cabelo queridinha? -Ele se aproximou de Lily rindo.

–Não toque nela!

–O que vai fazer Thompson? Me desarmar? -Ele me encarou e eu apontei a varinha para ele.

Levicorpus! -Disse e o feitiço fez Martin ficar pendurado por um pé e arrancar risadas de todos no salão.

–Me solte!

–Se insiste. Liberacorpus! -Ele caiu no chão gemendo de dor fazendo todos rirem mais e mais. -Furnunculus!

–O que está acontecendo aqui? -Os olhos do professor Longbottom percorreram o salão até pararem em mim e em Martin no chão. -Thompson!

–Sim professor. -Eu guardei a varinha

–Na minha sala. Agora. -Ele me encarou sério. A situação tá preta. Acho que exagerei um tiquinho.

–Sim senhor. -Me abaixei para pegar meu material que estava próximo de Martin e sussurrei em seu ouvido:

–Se você fizer alguma coisa com ela de novo, eu faço pior. -Me levantei e saí do salão sendo seguida por Jay, Lily, Dominique, Molly e Al.

–O que foi aquilo?

–Você é maluca Amber? Ele pode te expulsar!

–Pessoal, relaxa. Ele não vai me expulsar. Se ainda não expulsou o Jay ou o Fred, ou até mesmo você Dom, por que me expulsariam?

–Ela tem razão. O máximo que vão fazer é dar algumas detenções. -Dom disse e o professor Longbottom se aproximou de nós.

–Entre. -Ele abriu a porta para mim e eu entrei na sala junto com os outros. -Pra fora vocês cinco! Só a Amber. -Al, Molly e Dom saíram e Jay e Lily ficaram parados no mesmo lugar.

–James, Lily, andem logo.

–Mas professor, aquele menino deixou minhas sobrancelhas roxas! E meu cabelo verde! -Lily choramingou.

–Ele irá receber a devida detenção. Venha cá. -Ele apontou a varinha para Lils e seus cabelos e sobrancelhas voltaram ao normal. -O que a fez atacar o senhor Dallas, Amber?

–Ele fez a Lily chorar.

–Isso não justifica o ataque.

–Desculpe professor, mas justifica completamente. Eu a defendi.

–A defendeu mandando um colega para o hospital.

–Professor, o senhor sabe o que acontece depois que duelo com alguém. Me vê fazendo isso às terças e sextas. E ele não chega nem perto de ser meu colega.

–Eu odeio ter que dizer isso...

–Não vai expulsá-la vai? -Jay o interrompeu.

–Expulá-la? De onde tirou essa ideia James? -Ele disse e eu senti uma pontada de alívio. -Eu sinto em ter que te dar uma detenção.

–Ah. -Eu dei de ombros. -O que terei que fazer?

–Limpar os troféus. Hoje a noite, antes do jantar.

–Fácil.

–Sem usar magia.


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