Son of Hephaestus escrita por Lissandré, Sherllye


Capítulo 22
Chapter 22 - She's back


Notas iniciais do capítulo

oe...

Cara, vocês devem ta querendo me matar por ter demorado tanto tempo pra postar, né? Não que tenha sido 100% minha culpa, mas seus reviews me dão inspiração, sabia? Me fazem sabe que vocês estão aí e que gostam da fic. Porra, 3 capítulos e dois comentários? Valeu, né...

Queria dar boas vinda a Mi, minha nova leitora, espero que goste Mi :3

Anyway, GO GO GO o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469013/chapter/22

Dois meses e meio.

Fazia dois meses e meio que Bob não via sua filha. Fora apenas semana passada que viera a descobrir que boa parte do tempo ela permanecera segura neste tal “Acampamento Meio-Sangue” e agora estava sumida em missão. Ele fora até esse lugar, e ficou sabendo de coisas – todas positivas – sobre o que acontecera nesse meio tempo, por Quíron, o centauro. Um centauro! E havia esse fato de ter se envolvido com uma deusa... Afrodite. A mais linda do Olimpo. Não duvidava, quando vira Beatrice pela primeira vez, jurava ser a mulher mais bonita que já vira. Isso gerara Charlie, a menina mais linda que já imaginara sendo um dia sua filha.

Se o fato de ele ter sido o único, na relação com Beatrice, a amar o deprimia? Sim. Podemos dizer que sim. Trabalhava tanto para esquecer tudo, ou ocupar a cabeça. Era inconsciente, ele precisava se ver fora daquela melancolia de coração partido. Era um homem! Não podia ficar se lamuriando por uma mulher. Como ele odiava o fato de ainda amá-la, de ainda se pegar lembrando-se dos momentos com uma saudade irremediável. Ela não era Beatrice, ela não o amara, eles não estavam juntos. Ela era uma deusa, ela era Afrodite. E ambos tinham uma filha juntos. Era muito para digerir.

Bob lançou um olhar para a mesa de bebidas ao lado da lareira de se eu escritório, em casa. Ele prometeu a si mesmo que, com tudo isso acontecendo, ele não beberia. Fazia algumas semanas que havia tirado férias voluntárias do trabalho. Temia estar perdendo a sanidade nesse novo universo desconhecido. Ele se levantou, não conseguindo manter a promessa de não beber. Precisa da queimação do uísque descendo pela garganta, precisava se acalmar. Ele colou dois cubos de gelo em um copo impecavelmente limpo dois dedos da bebida cor de caramelo. Bob se aproximou da lareira, encostando-se no console, olhando o retrato de Charlotte quando era bebê. No dia que chegara. O arrependimento enorme de ter sido um péssimo pai nesses últimos anos o fazia sentir uma dor enorme. Queria tanto sua menina de volta, consertar tudo. Mas ela se fora, e só agora que a perdera ele percebeu o que fizera. Bem que dizem que só damos valor ao que temos quando ele se vai. Ele ficou ali, remoendo e repensando tudo outra vez, com a mesa dor no coração, quiçá mais forte. Era tarde da noite e fazia quatro dias que não dormia. Ele se sentia desesperado.

Um leve arranhar na porta, seguido de um guincho, informou-o que Roll, o Deuschsan que dera a Charlie, fazia uns dois anos, estava do lado de fora.

–E aí, garotão? – disse ele, acariciando entre suas orelhas, após abrir a porta. Roll choramingou, lambendo a mão de Bob, ele suspirou. – Sente falta dela, não? É... Eu também, eu também.

Bob se recompôs, tomando em um gole o resto da bebida e a colocou na mesinha. Seu telefone tocou, deveria ser Lucy, sua assessora. Estava pronto para brigar com ela, pois deixara claro que não queria importunações nesse tempo sem o trabalho, quando a voz do outro lado o pegou de surpresa:

–Alô? – disse a voz, parecia dura.

Bob não conseguiu responder.

–Papai? Você está aí? Pelo amor de Deus, diga que está! – falou Charlie, baixo. Não apresentava sentimento algum.

–Charlotte... – ele suspirou. Agradeceu a Deus por, naquele momento, estar sozinho e ninguém poderia vê-lo vulnerável, com os olhos marejados. – Minha filha, onde você está? Estão todos preocupados... Eu estou.

–Pai, me diga se Georgie está por perto? – a voz dela se tornara sombria.

–Quem? – ele perguntou confuso. – Charlotte, onde você está?

–É importante! Por favor, diga-me que ela não está aí! Que Georgine não está perto de você. Que está em segurança.

–Meu deus, quem é Georgine?

–Pai! Você sabe, a... Aquela vadia planejou tudo.

–Charlotte!

–Desculpe! Pai, não abra a porta para ninguém, principalmente se for uma mulher loira falsa.

–Mas...

–Escute! Preciso que venha me buscar. – disse, objetiva.

–Não aja como se não fosse nada de mais! Charlotte você sumiu por dois meses, onde está? – ele gritou, se impacientando.

–Pai, coisas aconteceram comigo nesse meio tempo. Coisas loucas que, nem em meus maiores sonhos... – ela deu uma pausa – Nem em meus maiores sonhos eu imaginaria. Eu explico tudo quando nos encontrarmos. Mas é importante que venha me buscar.

–Onde está? – ele já estava colocando o casaco e pegando as chaves.

–Agora no Maine. Perto da casa do vovô... Encontre-me em Nova Jersey. Consegui uma carona até lá, não posso espera-lo para vir até aqui. Vá para lá e me espere no Heliporto.

A ligação ficou muda. No Maine, o coração dela estava acelerado, havia acabado o tempo no telefone público, conseguira pedir uma moeda ao cara do posto de conveniência. Ela precisava que ele viesse logo, mas demoraria muito, já que estava longe de Manhattan. Bem longe. A van prateada atrás de si buzinou. Conseguira carona com uns veteranos da Oxford em férias. Um grupo pequeno que consistia em três garotos e quatro meninas.

–Hey, Lottie! – gritara Sunshine, a loira simpática com estilo hippie que pegara mania de chama-la de “Lottie”. Nem uma das pessoas do grupo percebera olhar duro de Charlie. Estava determinada a esquecer do que acontecera, o que fizera. Ela se sentia oca por dentro e ansiosa para ir para casa.

***

Ally acertara a décima e última flechada na aula de tiro do acampamento e agradecera aos deuses por agora ter um tempo livre. Seu braço, graças a um pouco de néctar e os cuidados do ex-namorado de Charlie – ou ficante, essa parte era meio confusa para Ally – Will Solace, havia melhorado em dois dias. Estava nova em folha!

Ela girou o centro do arco, transformando-o em adaga, e o pôs no cinto. Ela ia em direção ao chalé, relaxar um pouco e aproveitar que, aquela hora, não havia ninguém perto daquela área, quando o barulho de uma porta batendo com força chamou sua atenção. Ela girou na direção do barulho e deparou-se com o chalé mais sombrio e escuro dos 20. Refletia bastante a aura do semideus que saiu dali de dentro.

Nico.

Pelo ar irritado dele, ela supôs que ele estava indo. Ela fechou a cara e foi atrás dele. Nem a pau ela o deixaria ir embora, deixando-a sozinha ali. Desde que chegaram, Leo ficava apenas no Bunker, recluso e, apesar de Nico nunca sair de dentro do chalé, às vezes ele fazia companhia para ela na praia. À noite, geralmente. Ele ia em direção à floresta, Ally logo atrás. Usava a jaqueta de aviador em pleno verão de Agosto e não parecia com calor.

A uma certa profundidade do bosque, ele parou. Ally foi para trás de uma árvore. Não entendia porque o seguira e não falara com ele, mas só se dera conta disso quando ele parou.

–Saia, Allycia. – suspirou ele.

–Como sabia que era eu? – ela perguntou, encostando-se no tronco de árvore em que se escondera.

–É essa coisa de Poseidon, eu percebi. – falou ele – Vocês fedem.

Ally franziu o cenho assustada, levantou a gola da sua camisa, cheirando-a. Seria possível? Ela não sentiu cheiro de nada.

–Nós... Fedemos?

Um sorriso escapou dos lábios de Nico.

–Me expressei mal. Quis dizer que você tem um cheiro peculiar, algo que envolve praia. Água do mar, sol, areia... Sei lá, algo do tipo.

–Ah... Obrigada, eu acho. – ela sorriu, incerta.

–Por que estava me seguindo?

–Desculpe! – ela riu – Não estava te seguindo. Era só... Você parecia irritado.

–O correto seria de saco cheio. – ele deu de ombros.

–Vim atrás de você porque achei que estava indo embora. – Nico encarava ela de cenho franzido.

–Por que me quer tanto aqui?

–Por que quer tanto ir embora?

–Já te disse meus motivos, não fuja da pergunta!

–Não fugi, eu só... Não acho certo você ir agora.

–Fale de uma vez, Allycia! E chega de argumentos da Charlie, pelo amor dos deuses!

–Mas é exatamente por isso! Você está com a gente nesta missão!

–Ally, Ally... – suspirou ele, aproximando-se da árvore onde ela estava, encostando-se ao seu lado. – Quando vai deixar essa marra de lado e assumir que é porque está perdidamente apaixonada por mim?

–Nico, Nico... Quando você vai deixar de se achar, garoto?

–Realmente não é do meu feitio toda essa autoestima, mas sabe que adoro te provocar, Cara de Cavalo – sorriu ele, puxando de leve a mecha de cabelo vermelha que havia em seus dedos.

–Ei! – disse ela, empurrando-o levemente com o ombro.

Eles riram e, em seguida, ficaram em silêncio. Pelo modo como Nico se comportava no acampamento, em comparação a missão, ele era um cara bem fechado. Ela gostava de ser uma das poucas pessoas que ele deixava se aproximar e, ainda por cima, fazê-lo rir – e isso que só o conhecia a algumas semanas – foi naquele instante, levemente, descontraído que ela teve vontade de contar para ele o que andava pensando ultimamente. Se encaixava tanto e ela odiava isso.

–É por causa da profecia... – murmurou ela.

–Profecia? – perguntou ele, confuso. – Ah, o porquê de você ter me seguido... Que profecia?

–“A Forja e o Mar, o amor conhecerá” – disse ela, dando de ombros, querendo parecer desinteressada.

–O que isso quer dizer?

–Sabe, desde que Charlie me contou sobre a profecia, me convidando para ir com ela, essa frase ficou na minha cabeça. Nunca fui dessas de gostar de alguém. Romance era algo que nem me passava pela cabeça. Talvez por não me importar com garotos, ou por ter outros problemas envolvendo. E isso me intrigou. Até você aparecer... – Ally despejou tudo. Talvez você entenda isso como uma declaração, mas não. É apenas um pensamento que andava incomodando Allycia. Ela precisava falar sobre ele, tentar entender. Ela não esperava, realmente, uma resposta de Nico.

–E você... Você... Acha que encontrou... Ally, não sei se sou o tipo certo de pessoa que você vá...

–Não, tudo bem. Não precisa responder algo, eu nem sei o que sinto. É só... Você é diferente. Gosto disso. – ela baixou a cabeça, de repente sentira-a pesada. Não queria admitir, mas algo dentro dela murchara.

–Ally... – a voz de Nico saíra baixa, sufocada. Ela virou-se para ele, a tempo de ver a flecha ainda em seu ombro. Nico escorregara e Ally o segurara pelos ombros. Os dois caíram de joelho, Nico apertando o machucado.

–Que mania de vocês, garotos, machucarem os ombros e... Oh... – Ally piscara e, no instante seguinte, a flecha sumira. – Nico, está doendo? – sua voz ganhara um tom de desespero. –Ah, deuses, o que houve?

–Argh, eu... Não, não está doendo, de verdade.

–Não está sangrando. Será que era um dardo venenoso? Veio dali. Eu vou...

–Não, tudo bem. – ele sentira uma sensação de calor e nervosismo se espalhar pelo corpo. Era estranho como tudo parecera mais brilhante e lindo, de um momento para o outro. Ally estava incrível em contraste com o verde da árvore. Tão linda... – Allycia, vá embora.

–Desculpe? – perguntou ela, confusa.

–Vá embora... – pediu ele.

–Não, não vou. Você se machucou, foi atingido. Tenho que leva-lo ao acampamento...

–Mas que merda, não preciso de sua ajuda. Só vai embora! – disse ele, rispidamente. Não, não podia permitir que Allycia entrasse desse modo em sua vida.

–Qual o seu problema, garoto? – disse ela, empurrando-o. Não iria mentir, estava magoada por dentro. Ela queria estapeá-lo. – Vá se foder, di Angelo.

Allycia se afastou da clareira, rapidamente, deixando Nico ajoelhado, ainda com a mão no ombro. Como se odiava por trata-la daquele jeito, mas Nico gostava de ser sozinho. Ele se viu só na clareira, encostado na árvore com o impacto do que quer que fosse ainda ecoando em seu corpo. Isso era estranho. Ele viu algo que parecia uma flecha em seu ombro, doera, mas sumira. Não havia nada.

Ele se lembrou, com um aperto no coração, da ultima vez que isso acontecera. Não era coisa boa quando ele se metia, normalmente, significava algo forte. Ela já havia desaparecido do campo de visão quando um impulso o fez ir atrás.

Eros.

Nico levantou-se, revirando os olhos, suspirando. Mais uma vez essa... coisa... se metia na sua vida e ele era quem tinha que arcar com as consequências. Ele não sabe o quão complicado “amor” é? Apostava que não, se soubesse não faria isso, pensava ele.

“Mas é seu ofício, Nico” dissera a razão.

Nico bufou e foi atrás de Ally, tentando alcança-la antes que chegasse ao acampamento, mas não a viu em lugar nenhum.

–Ally... – ele disse em voz alta, impaciente. Nico percebeu um movimento por perto e revirou os olhos – Que merda, Allycia! Cadê você? Sei que ta por perto.

Uma garota saíra de trás da árvore a sua frente. Tinha o seu tamanho, a pele castanha, orelhas pontudas e olhos cor de âmbar. Tinha cabelos cacheados negros e vinhas se desenhavam pelo rosto élfico. Sua expressão era ilegível. Talvez uma mistura de arrogância, pena e desapontamento.

–Ela não está por perto filho de Hades. – disse com voz brincalhona, rodeando-o – Correu assim que se afastou de você. O que fez para ela? Parecia irritada.

–Não fiz nada! Só... O que quer? Você é só uma dríade...

–Poupe-me, já entendi tudo. Você a magoou. Desapontou-a. O que foi? O sentimento não é correspondido? A julgar por você... – ela o mirou de cima a baixo – Não achara nada melhor que ela.

Nico a olhou ofendido.

–Olha aqui, quem você pensa que é?

–Sou Agatha, aliás. Aquele ali é meu Agáti, lindo não? Fica magnífico no Outono, com suas folhas amarelas e...

–Onde está a Allycia?

–Irá se desculpar?

–Isso não...

–Então não direi. Uma garota como ela não merece um... semideuzinho como você! – disse ela, Nico podia jurar que havia uma pitada de amargura em seu tom.

–Mas eu não... Por favor, me ajude. Cadê ela? – pediu ele.

Ela suspirou, revirando os olhos.

–Mais ao fundo, à direita. – indicou ela. Agatha se aproximou de Nico, estudando o rosto dele. Ela sorriu, após alguns instantes. – Mas você também gosta dela. – sua expressão se tornou sombria – então por que a magoou?

Nico bufou e a deixou ali, pensando sozinha, seguindo pelo caminho indicado. Seu coração palpitava e ele não fazia a mínima ideia do porquê.

–Aquela flecha. Aquela maldita flecha! – murmurou ele, serpenteando entre as raízes e árvores – Que merda, Eros!

–Porra, mas você também me persegue! – disse ela, atrás de Nico. Allycia estava de braços cruzados, o semblante irritado. Seu rosto estava vermelho, destacando as sardas. Nico gostou daquilo de modo errado.

–Ally, eu... – ele hesitou. – me desculpe. Não deveria ter gritado com você, mandado-a ir embora sem motivo. Ainda mais depois... Depois do que falou.

–Eu... – ela baixou a cabeça, os cabelos ruivos tapando seu rosto.

Nico se aproximou, tentando não pensar em nada e esquecer o nervosismo, o coração batendo mais forte que nunca. Era só uma garota!, pensava ele. Estava a um passo de distância quando hesitou, mas forçou-se a ir. Se não agora, quando?

–Nico, o que está...?

Ele analisou o rosto dela de perto. Memorizando cada detalhe, cada sarda, a cor verde mar – agora escuro pela sombra das árvores – os cílios da mesma cor do cabelo e o rosto arredondado. Ela segurou o olhar, balbuciou algo, mas Nico não chegou a ouvir. Puxou o rosto de Ally vencendo a distância que tanto o matara nos últimos dias. Ele a beijou. Ally, de início, não se moveu, mas encostou-se na árvore, puxando Nico, fazendo-o pressionar seu corpo contra o dela. Algo dentro dela, lá no fundo, não queria dar liberdade para ele se separar. Seu coração batia rápido demais, ela não queria que ele sentisse, não queria que ele soubesse, ou suspeitasse. Ele ia se afastar quando Ally colocou as mãos por debaixo do casaco dele, amassando sua camiseta com os dedos. Não queria que ele se afastasse. Conhecia Nico, era raro esses momentos “vulneráveis” dele. Tinha receio que, se o soltasse, ele a olhasse com ódio e brigasse com ela, indo embora, se afastando. Deixando ela. Algo borbulhou em seu peito e ela o afastou, irritada.

–Eu, hum... É... – balbuciou ele, parecia sem graça e vermelho.

–O que foi isso? – perguntou ultrajada. – Para de brincar comigo, garoto. Não sou do tipo que você pensa! – irritou-se ela e se afastou.

Nico gostava de ser sozinho, isso era fato, mas quem não garantia que ele já não tivesse beijado muitas bocas por aí? Allycia não deve ter sido nem a primeira, nem a única, mas no momento era a que ele investia e isso a irritava de 300 formas diferentes.

–Allycia! – ela ouviu ele, chamando-a, e se coração perdeu uma batida. Ele viera atrás dela, não esperava isso. Mas o que viu acima da colina fez seu mundo todo parar. Uma dama sobrevivente, pensou ela com uma gota de curiosidade. Como ela conseguia fica legal até mesmo com o cabelo bagunçado, o corpo machucado e com as roupas rasgadas?

Filhas de Afrodite...

–Me escute – disse Nico, se aproximando dela –, eu não...

–Olhe. – disse ela, indiferente ao garoto, apontando para a colina. A felicidade tomava lugar ao ódio de Nico e ela não pode deixar de sorrir. Sua amiga estava de volta.

–Charlie?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

So what? Gostaram?

Poxa, sejam mais ativos, pessoal. É importante pra escritora, também.

Beijinhos de Amortentia EP :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Son of Hephaestus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.