The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 20
Capítulo 19 - Um lobo solitário me ajuda.


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo o/

OKAY PESSOAL, foi mal, demorei quase 11 dias para postar, eu sei. Sou uma preguiçosa fdp e.e
ENFIM, não me matem, deem uma olhada nesse capítulo PORQUE ESTÁ FODA u.u (ou não... hsuahsashasu). Porque TEMOS UM NOVO PERSONAGEM AQUI e TAMBÉM TEMOS UM POSSÍVEL TRABALHO EM GRUPO DOS QUATRO DOMINADORES ahushaus Enfim, espero que gostem :) Eu gostei de escrever esse capítulo u.u

Here we go...



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Eu respirei fundo e me foquei apenas naquilo.

Nem olhei para trás depois disso, eu apenas fui para a janela e rapidamente dei um super salto, caindo no chão. Eu já havia feito aquilo várias vezes anteriormente, então, não doeu muito. Mas, a cena na minha frente parecia ser um pesadelo.

Parecia um apocalipse zumbi, sendo que, ao invés de zumbis, tinha lobos e também alguns lobisomens em forma humana correndo nus, mas enfim, ainda assim era algo completamente assustador e estilo filme de terror ou até ficção científica. Eu fiquei com medo meio que automaticamente, porque eu jamais havia ao menos presenciado algo daquela escala. Era estranho me sentir assim, porque que eu me lembre, eu jamais havia sentido medo antes. Minhas pernas ficaram bambas, e eu fiquei suando um pouco, mas mesmo assim, eu fiquei em pé, me preparando mentalmente para o que iria acontecer.

— Hey, lobos! — gritei. Rapidamente, todos eles focaram sua visão em mim. Eu estava me derretendo pro dentro, mas por fora, dei um sorriso sarcástico. — Sam Watters, aqui, em carne e osso, então, quem quer autógrafos?

Ninguém respondeu.

Eles rapidamente viraram sua atenção para mim. Eu senti um calafrio. Lobos tem uma audição perfeita, então, isso significava que qualquer barulho que eu fizesse eles iriam ouvir.

— Okay, certo, eu sei que vocês me amam mas não querem um autógrafo. — disse com sarcasmo. — Que tipo de fãs vocês são, hein?

Aquilo havia deixado eles mais irados ainda.

Naquele mesmo instante, a minha capacidade de ser babaca e infantil havia passado de limites e ido a outro patamar bem diferente. Era tantos lobos correndo em minha direção ao mesmo tempo, que se eu fosse uma mortal qualquer teria sido morta em apenas um único segundo, e teria todo o meu corpo esquartejado em pedacinhos, e seria bem provável que eles comessem minha pele depois de morta — acredite, lobisomens tem costumes bizarros —, mas enfim, naquele mesmo instante eu agradeci por não ser completamente mortal.

Eu comecei a prestar toda a minha atenção apenas naquilo, e por mais difícil que pareça, eu me esqueci de todo o mundo e seus problemas sobre mim. Eu só conseguia pensar em uma única coisa: matar todos os lobos e proteger o Jeff e a Kristen. Claro, de um modo que isso não custe a minha vida, porque, hã, é bem óbvio que morrer não é algo bom.

Rapidamente, eu corri para o lado direito, o lado contrário que os lobos estavam indo. Agora, todos estavam transformados em lobos, o que iria aumentar muito a minha dificuldade de conseguir realizar meu único pensamento, já que, lobisomens em sua forma de lobo, não tem praticamente nenhum defeito. São todos velozes, rápidos, com uma visão e audição melhores que as minhas e ainda por cima com dentes completamente afiados que deixaria qualquer pessoa com medo. Ótimo.

Enquanto eu ia correndo, não demorou para que alguns lobos percebessem isso, então a maioria foi correndo atrás de mim.

Eu fui correndo por outra casa, e no gramado dela, tinha um garoto de uns oito a dez anos de idade jogando beisebol, sozinho. Ele olhava para tudo aquilo com um olhar completamente horrorizado, o que me fez ter certeza que hoje o véu entre o mundo mortal estava bem mais fraco do que costuma ser.

É, o mundo mortal tem uma espécie de véu que oculta grande parte das coisas “sobrenaturais” que ocorrem. Mas, nem tudo é ocultado. Nós, dominadores, não somos afetados por esse véu, mas também, nossas atitudes também não podem ser ocultada por esse véu, o que faz que os mortais possam ver nossas atitudes. Assim como raramente eles podem ver atitudes de vampiros, lobos, metamorfos e etc. É uma longa história.

Enfim, eu rapidamente peguei o taco de beisebol e empurrei o garoto, fazendo que ele caísse no chão. Ele gritou algumas coisas comigo, mas eu não prestei atenção, e eu disse algo como: “Entre em casa agora, se salve enquanto dá tempo” e saí correndo. E ele não me seguiu. Parecia ter feito o que eu disse.

E agora, eu estava apenas armada com um taco de beisebol que provavelmente eu jamais iria devolver. Um taco de beisebol seria praticamente inútil, mas ao menos iria me ajudar um pouquinho nisso. Eu não iria lutar com uma multidão de lobos sem ao menos estar armada.

— Hey! Fãs incubados! — gritei. — Eu estou aqui!

E logo a atenção de todos os lobos foi para mim. E todos correram em minha direção.

Eu deveria parecer uma retardada, mas eu peguei um taco de beisebol e saí batendo em qualquer lobo que tentasse me atacar, sem nem ao menos olhar para eles. Meus golpes eram rápidos e fortes, e eu não pensava muito para fazer aquilo. Era simples e instintivo. Eu queria que eles nem ao menos tocassem em mim, e estava conseguindo fazer aquilo muito bem.

Eu deveria estar me sentido uma super heroína incrivelmente poderosa, então só para me contrariar o taco se partiu.

Eu amaldiçoei mentalmente aquele garoto, sério, não custava ele comprar um taco melhor?

Tentei não me desesperar, então, eu comecei a me defender dos lobos com os meus braços — o que não era muita coisa comparado a um taco de beisebol, mas era melhor que ficar para esperando a minha morte —, e rapidamente meu corpo ficava cansado e machucado, já que os lobos rasgavam minhas roupas e me faziam sangrar por quase nada.

Então eu senti algo segurar a minha mão e me puxar.

Se isso fosse um filme de terror — ou até uma vida que faça mais sentido — eu estaria completamente ferrada por causa disso. Imagine só se hoje fosse uma Sexta Feira 13 e nesse exato instante o Jason me puxasse pela a mão e arrancasse as minhas tripas agora? Certo, seria algo muito lindo e perfeito para falar o contrário.

Eu não pude ver direito como era essa pessoa, mas ela tinha uma puta força na mão e ainda estava correndo para dentro de uma casa. Eu tentei me soltar, mas essa pessoa era bem mais forte do que eu.

Então ela me soltou e rapidamente correu até a porta, fechando-a.

A casa estava escura, o que completava ainda mais o meu pensamento de que eu teria caído em alguma espécie de filme de terror.

— O que você pensa que está fazendo, garota?! — berrou o cara, com um sotaque inglês mais forte que o de Helena. — Você poderia ter morrido!

— Quem é você? — perguntei, irritada.

Ele tirou alguma coisa do bolso, e rapidamente, eu o ouvi clicar em algum botão. Rapidamente, uma chama se acendeu, mostrando seu rosto. Era um isqueiro.

Eu pude ver seu rosto direito.

Ele tinha o cabelo negro, liso, e num corte que me lembrava o Jon Snow de Game of Thrones (eu vi isso uma vez quando eu tinha quinze anos, longe história), e sua pele era morena, num tom meio que azeitonado. Seus olhos eram castanhos escuros, como os da maioria das pessoas. Ele tinha um pouquinho de barba no seu queixo. Havia umas cicatrizes em seu rosto que pareciam estar bem antigas, porém não estavam completamente apagadas. Ele também possuía um olhar meio melancólico, e eu tive a leve impressão de que ele talvez pudesse ter passado por muita coisa sozinho.

— Eu sou Aaron Knight. — ele disse. — E você não deveria estar aqui, mortal.

Eu ri forçadamente.

— Mortal? — disse entre risos forçados. — Aham, claro, eu sou uma mera mortal, Sr. Knight. Uma humana qualquer.

— Qual o seu problema, garota? — ele perguntou. — Se você não é uma humana então me diga logo o que é. Vampira? Não. Metamorfa? Não. Lobo? Não. Então, olhe, eu não sei se você é igual aos outros mortais que eu vi que tem aquelas ideias revolucionárias idiotas, mas você não pode simplesmente chegar lá e lutar com uma multidão de lobos na lua cheia!

— Sinceramente, você não faz ideia do que está realmente acontecendo, Sr. Knight. — eu disse com um sorriso sarcástico no rosto.

— Ah, é mesmo? — ele perguntou com sarcasmo. — Então me diga, mortal revolucionária, o que está acontecendo?

— Não. — disse ainda com um sorriso sarcástico estampado no rosto. — Eu não digo isso para pessoas como... Uh, você.

— Quem é você? — ele perguntou, já começando a ficar irritado. — Sinceramente, eu acabei de salvar a droga da sua vida! Poderia ao menos me dizer quem você é, mortal?

— Se você implora tanto, Sr. Knigth, então eu vou dizer quem eu sou. — disse, o sorriso sarcástico que estava estampado no meu rosto desapareceu. — Sam Watters, a última dominadora de água dos últimos duzentos anos. É, isso mesmo, Sr. Knight, pode começar a bater palmas porque eu sou incrivelmente foda e incrível. — ainda tinha sarcasmo na minha voz.

Aaron ficou sem nenhuma reação. Eu fiquei quieta, tentando decifrar suas emoções mas eu não conseguia. Ele não as demonstrava. Só estava lá, na minha frente, sem emoção alguma, só em algum tipo de estado de choque.

Provavelmente, ele já deveria ter ouvido falar de mim.

— Então é você? — ele disse. — É exatamente igual como todos os meus irmãos descrevem, sendo que é bem mais ridícula e debochada, certo?

— Aham, claro. — disse com sarcasmo. — Já que eu falei quem eu sou, poderia ao menos me dizer que tipo de criatura é você?

— Eu sou um lobo. — ele disse. — Um lobo solitário.

Eu forcei outra risada.

— Certo, Sr. Knight, um lobo solitário. — disse entre risadas falsas e forçadas. O sarcasmo voltara a minha voz. — Me engane outra vez, certo? Todos os lobos são obrigados a participar de alguma matilha, sem falar que, caso você fosse realmente lobo, já teria se transformado graças a energia dos lobos que estão por aqui.

— Eu sou diferente. — ele disse. — Mas isso não é da sua conta, Srta. Watters. — ele deu um sorrisinho sarcástico.

Ele entrou no meu jogo.

— Vejo que o Sr. Knight finalmente aprendeu a jogar. — disse com um sorriso sarcástico estampado em meu rosto. — Mas mentir não faz mais parte do jogo, sabia? Que tipo de criatura é você?

— Eu não sou um mentiroso, diferente de você. — ele disse com seu sotaque inglês bem mais forte. — Eu sou um lobo solitário, como disse antes.

Eu ouvi os lobos começarem a bater na porta e perceberem minha presença aqui. Em questão de segundos, estavam arranhado a porta e tentando quebrar as janelas, não iria demorar muito até que finalmente conseguissem abrir.

— Isso é uma armadilha. — percebi. — Olhe, Sr. Knight, você é o plano deles, certo? Me levou até aqui para que me cercassem e eu não tivesse aonde fugir. Parabéns, você realmente é um lobo solitário. — disse a última frase com sarcasmo.

— Errou, Srta. Watters. — ele disse. — Eu não sou um traidor, como você. — ele deu uma pausa. — Eu vou te livrar dessa, mas, você me deve uma. E eu voltarei quando precisar disso.

Então ele me puxou pela a mão e segundos depois, os lobos conseguiram arrombar a porta e quebrar as janelas ao mesmo tempo. A casa foi rapidamente invadida, mas, Aaron me puxava e saia correndo, até as escadas, onde ele subia rapidamente. Era irritante tentar acompanhar a velocidade dele, já que, em alguns instantes, ele era bem rápido, e depois, era bem lento.

Entramos no quarto mais afastado que tinha, e ele rapidamente trancou a porta, tremendo um pouco e parecendo até um pouco desesperado — não mais do que eu. Naquele mesmo instante, eu me lembrei de Jeff e Kristen, mas infelizmente, eu não poderia ir ver como eles estão. Seria um suicídio para mim. Era estranho, porque, na primeira vez em toda a minha vida, eu não estava me importando apenas comigo, eu tinha um foco maior em outras pessoas do que eu, e isso começava até a ser assustador para mim.

Aaron foi correndo até a janela, e rapidamente a abriu.

— Pule.

— O que?

— Pule, Watters. — ele disse.

— Vá antes se quer tanto. — o desafiei.

— Certo. — Aaron disse, e em questão de segundos, já havia pulado àquela altura. Depois disso, eu repeti seus passos e pulei pela a janela.

A rua tinha menos lobos — já que sua maioria estavam agora dentro da casa me perseguindo e querendo meu cadáver para depois devorar meus órgãos internos —, então era algo um pouco mais tranquilo para passar.

Eu vi uns dois helicópteros no céu, e rapidamente, a atenção minha e de Aaron rapidamente se voltou a eles, já que eu pude ver de longe, um cara com um megafone iniciando alguma espécie de pronunciamento.

— Renda-se, Sam Watters! — disse o cara do megafone. — Já lhe encontramos. Você tem duas opções, morrer aqui, ou ao menos sobreviver na Área 51. Renda-se, agora!

— Não... — murmurei. Então eu aumentei o tom da minha voz e gritei: — Nunca! Eu não vou me render!

No segundo helicóptero, soltaram uma escada e rapidamente, eu pude ver fogo. Não que o helicóptero esteja pegando fogo ou qualquer coisa do tipo, mas eu vi ele meio que lançando fogo. Não demorou muito para que eu pudesse ver um rosto bem familiar, cabelo castanho, olhos quase vermelhos e um temperamento quase que impossível de dominar: Matthew Summers, o dominador de fogo.

Ele soltou algumas rajadas de fogo, assim, pode chegar até o chão com facilidade. Logo deu um sorriso largo, com um leve toque de sarcasmo, o que eu me surpreendi, pois era algo realmente completamente raro no dominador de fogo. Então seus braços ficaram em chamas, o que fez uma parte da sua roupa pegar fogo, mas aquilo chegava a ser incrivelmente foda. Certo, eu admito, as chamas que ele podia fazer eram mil vezes mais fodas e poderosas que todos os meus poderes e habilidades juntos. Ele era forte, e de certo modo, lutar daquele jeito até que deixava ele um pouco mais bonito que o normal.

— Vocês lobos querem alguma lição? — ele berrava, correndo em direção a casa e lutando com vários lobos ao mesmo tempo. Ele poderia não ser tão bem treinado assim, e também era facilmente pego nos golpes simples dos lobos, mas ainda assim, suas chamas poderosas o faziam vencer e ficar em vantagem a eles.

Logo, eu senti uma rajada de ar, como se fosse uma brisa bem poderosa, o que me lembrava dos verões secos e completamente quentes que eu tive, e que, qualquer brisa que aparecesse, dava a impressão que eram poderosas e ao mesmo tempo, leves como esta. Então eu vi outro rosto familiar, olhos castanhos pseudo azuis, com um cabelo quase negro curto, porém ainda assim bem rebelde. Eu sabia quem era: Travis Springs, o dominador de ar.

Ele desceu rapidamente, e diferente de Matthew, ele não disse nada e nem se exibiu. Foi logo pra cima do lobos, com movimentos tão leves e rápidos, que dava até a impressão que ele era perfeitamente treinado. Claro, ele não era tão poderoso como Matthew, mas usava movimentos tão velozes e leves que o fazia ser e parecer mil vezes mais ágil e melhor que Matthew.

Enquanto grande parte da minha mente ficava preocupada com aquilo, eu havia me desligado completamente de Aaron. Mas logo eu ouvi sua voz com aquele típico sotaque inglês forte sussurrar no meu ouvido:

— Você me deve uma, Srta. Watters. — ele sussurrava, seu sotaque inglês era forte, mas naquela hora, sua voz soava bem leve e quase que agradável. — Eu voltarei.

Eu rapidamente me virei, procurando-o. Porém, eu não o achei no meu campo de visão. Aaron Knight havia desaparecido, como se fosse poeira ou qualquer coisa assim. Chegava até a ser mágico.

Então eu senti o chão tremer.

O homem no outro helicóptero com o seu megafone na mão dizia de novo:

— Se renda, agora! Você não tem escapatória, Watters!

— Vá se foder! — quase que berrei, de um jeito bem educado.

Eu saí correndo, mas ainda assim, o chão tremia muito. E em questão de segundos, alguns montes de terra da estrada começavam a ser erguidos, e algumas fendas bem profundas começaram a ser abertas. Eu senti meu coração quase saindo na minha boca. Um medo e pavor me tomou instantaneamente, porque... Isso era completamente surreal. Dava muito medo, porque eu jamais havia visto isso na minha vida todinha. Era estranho, bizarro, e... Ao mesmo tempo, poderoso.

Eu vi um corpo saltando do outro helicóptero. Era familiar. Cabelo liso e castanho, e olhos castanhos quase que sem brilho, com um olhar meio que triste, como se não gostasse se fazer isso ou sei lá o que queriam dizer. Rapidamente reconheci. Era a minha companheira de quarto, Helena Jones, a dominadora de terra.

Retiro tudo o que disse sobre achar as habilidades de Matthew fodas.

O que Helena fazia era incrível, perfeito, e ao mesmo tempo, assustador e bizarro. Nenhum outro tipo de dominação havia despertado essa espécie de medo em mim, nada havia despertado tanto medo em mim antes. Era algo quase que contraditório. Era perfeito e imperfeito, poderoso e ao mesmo tempo, pouco poderoso. Sinceramente, eu jamais iria pensar que Helena, a garota inglesa quase que perfeita poderia fazer alguma coisa desse gênero. Era demais.

Eu nunca me senti tão fraca e inferiorizada em toda a minha vida.

Como eu sou irritante e querendo roubar toda a atenção dos três dominadores super poderosos, eu rapidamente fiz água surgir em minhas mãos, e em questão de segundos, eu dominava uma enorme e perfeita quantidade de água, fazendo quase que uma muralha de água, que tinha no mínimo, uns seis metros de altura. Todos voltaram sua atenção a mim, inclusive os lobos, e logo começaram a correr em minha direção, tentando me atacar. Peguei um pouco de água, e em minhas mãos, eu a congelei, fazendo uma espécie de espada de gelo. Os lobos foram em minha direção, e rapidamente, eu os matava em apenas um golpe. Aquela espada era muito fria, porém eu me acostumei bem rápido com aquela temperatura, já que um humano no meu lugar provavelmente estaria congelando de tanto frio — ou o gelo poderia até colar na sua pele.

Voltando a luta contra os lobos, era algo completamente sangrento. Eu arrancava suas cabeças e alguns deles, matava só com um golpe. Minhas mãos estavam cheias tanto de sangue meu quanto o deles, mas felizmente, eles estavam mil vezes piores que eu. Alguns poderia morder as minhas pernas, meu tórax e o meu braço, mas eu quase não sentia dor, eu estava quase que entorpecida. Só conseguia pensar em como eu poderia mata-los e finalmente me livrar de tudo aquilo, e talvez, ter um final pseudo feliz.

Meus movimentos eram bem rápidos e também eram bem letais. Eu sabia os pontos fracos deles, mesmo que eles praticamente não os tivessem. Eu me desviava rapidamente, mas alguns deles eram tão rápidos que eu simplesmente não conseguia desviar. Então a espada de gelo simplesmente quebrou.

Matt, Travis e Helena se juntaram a luta de novo, me ajudando. Já que a espada de gelo havia acabado de quebrar, eu peguei toda aquela água da muralha e congelei a maioria dos lobos, mantendo apenas suas cabeças de fora, para que eu pudesse cortá-las estilo idade média. Era sangrento, mas vocês não fazem a mínima ideia de como era algo completamente legal fazer aquilo, e até aumentava o meu ego quase morto.

Sim, nós estávamos quase ganhando. Nós quatro. Juntos.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, PESSOAS, O QUE ACHARAM? ahsuahs, espero que tenham gostado, sério, eu gostei muito de escrever esse capítulo :) Aliás, o que vocês acham do Aaron Knight, hein? :) Ah, hoje é véspera de páscoa, então, feliz páscoa aê xD

ESTÁ CONFIRMADO, TEREMOS SIM SATT (Sam + Matt) NESSA FIC, ENTÃO, POR FAVOR, ESPEREM U.U Como eu sou fdp vou ficar enrolando isso PORQUE EU AMO COMPLICAR ESSA HISTÓRIA u.u ahsuahsas

Comentem, pessoal, isso me ajuda MUITO u.u
Campanha: não deixe a preguiça te matar, deixe um review e deixe a autora feliz u.u