The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 12
Capítulo 11 - Água vs. Fogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys! Como estão? :3

Aproveitei aqui o feriadão aqui (e a falta do que fazer no feriado :p) e escrevi esse capítulo aqui. Ele tem umas tretas ahsuahsuas Espero que gostem :3
Here we go...



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Ponto de vista do Narrador.

Ao contrário de Matthew, Sam continuou sentada, calmamente, como se estivesse completamente certa de que ele não tinha nenhuma chance.

Matthew respirou fundo, e concentrou toda a força que ele tinha. Não poderia perder para uma garota estranha como ela. Ela estava com uma perna quebrada e uma mão enfaixada, não seria lá muito possível de ela ganhar de Matthew. Ele estava em vantagem pela a primeira vez em toda a sua tão curta e desprezível vida.

Ele lançou uma bola de fogo bem em direção da face de Sam, ele ouviu Helena, Jeff e Travis falarem algumas coisas mas ele nem ao menos prestou atenção nisso. Pensou que Sam não iria conseguir desviar e que teria seu rosto completamente queimado.

Então ela simplesmente virou o seu rosto, calmamente, deixando a chama acertar um soldado.

Matthew ficou de queixo caído. Como ela pode ter desviado disso tão rapidamente e ao mesmo tempo, naturalmente, como se fosse 100% normal?

Um soldado começou a pegar fogo, rapidamente se virou, procurando de onde veio a chama. Outros soldados olharam aquela situação e também procuravam quem era o causador daquilo, Matthew poderia muito bem ter se encolhido e ficado com medo daquilo, mas ele apenas continuou em pé e com o seu peitoral mais inflado, querendo parecer mais forte do que ele já é.

— Uma bola de fogo? Só isso, Summers? — Sam disse, de um modo meio “debochado”. — Olhe para isso e aprenda.

Naquele mesmo instante, água apareceu em suas mãos, e Matt estava quase arrependido de fazer uma briga dessas por nada. Não demorou muito tempo para que a garota estivesse dominado perfeitamente a enorme quantidade de água, então ela jogou em direção de Matt, e rapidamente congelou a água, fazendo o corpo de Matt ficar preso em um cubo nada perfeito de gelo, deixando apenas sua cabeça fora.

— Me solta... — ele dizia em voz baixa.

— Não. — ela disse, também em voz baixa.

Matthew se sentia frio, completamente fraco e também muito vulnerável. Seu corpo parecia que iria congelar, e ele pensou que seria um segundo Capitão América e depois de uns quarenta ou cinquenta anos iriam descongelá-lo e seria algum herói numa era mais futurista. Rapidamente tirou seus pensamentos da cabeça, e tentou ficar em chamas, mas não podia. Ele estava tão frio que não conseguia mais criar chamas.

Todos pareciam horrorizados com aquilo.

Sam continuou quieta, sentada, e cabisbaixa, com o seu olhar para o chão. Enquanto isso, os soldados se aproximavam dali e chamavam seus superiores, para finalmente fazer algo em relação a isso. Helena e Travis andavam em direção de Matthew, querendo ajuda-lo, e enquanto isso, Jeff desapareceu, o que ninguém prestou muita atenção.

Enquanto Matthew estava quase tendo certeza que viraria um futuro Capitão América fracassado (ele já estava pensando em seu nome: Matthew Summers — o dominador fora de seu tempo), seu corpo estava congelando por dentro e fora. Era cada vez mais difícil ele conseguir se aquecer e entrar em chamas, até que...

Saiu fogo de sua boca.

Travis e Helena deram um passo para trás, todos os soldados simplesmente pararam o que estava fazendo e começaram a prestar atenção no dominador. Todos estavam só observando Matthew, com uma expressão completamente surpresa. Exceto uma certa loirinha.

Matthew se sentia como um dragão, sabe, daqueles iguais aos filmes de Hollywood. Soltavam chamas pela a boca, e ainda eram extremamente poderosos e fortes. Ele conseguiu aquecer suas mãos, e por um milagre, descongelou o gelo nos seus braços e tronco, e em alguns minutos, ele estava completamente normal, sem estar congelado em nenhum gelo e sem alguma sensação de fraqueza ou vulnerabilidade. Ele ainda sentia frio, mas estava forte.

Uma descarga de adrenalina percorreu seu corpo todinho, da sua cabeça até os seus pés. Sua visão ficou mais focada, sua audição e olfato ficaram mil vezes mais aguçados. Ele se sentia tão poderoso, que poderia lutar com o Hulk, Voldemort, Darth Vader e até cinco lutadores de MMA ao mesmo tempo. Era incrível. Ele podia até ouvir o coração das pessoas batendo, sangue pulsando e até a respiração delas.

Ele foi correndo em direção de Sam. Poderia estar forte, mas não tinha nem 10% de controle do seu corpo e mente. Seus braços começaram a pegar fogo, ele não percebia, mas estava queimando a sua camisa.

Sam levantou sua cabeça, dirigindo o olhar ao americano completamente irado e forte que corria em sua direção, em chamas. O olhar dele estava 100% confiante, mas Sam tinha certeza que isso não iria deixar ela se abalar o desistir.

Os soldados corriam em direção dos dois, os tentando afastar. Helena e Travis finalmente resolveram fazer algo, e, enquanto ninguém prestava atenção neles, os dois foram correndo até um dos extremos do enorme refeitório. Eles tinham uma ideia.

Matthew lançava várias chamas em direção de Sam, que sempre desviava todas elas de um jeito praticamente perfeito. Enquanto isso, alguns soldados tentavam segurar Matthew, mas nenhum deles conseguia. Matthew sempre os queimava. E pra piorar: tudo aquilo estava piorando mais ainda o humor de Matthew. Uma parte do seu subconsciente que ainda pensava, achava que estava queimando por dentro. Mesmo que ele fosse imune a fogo.

Vários soldados caíam no chão, a maioria poderia ser recrutas, mas eles davam o máximo de si para terminar a briga. Sam olhou diretamente para Matt, como se fosse enfeitiça-lo com aquele olhar meio melancólico e controlador. O jovem dominador parou de se entrar em chamas, e enquanto ele era invadido por aquele olhar mais verde que o mar, rapidamente, foi atacado.

De algum modo, Sam conseguiu tirar a atenção de Matthew, e enquanto isso, ela havia conseguido estourar toda a encanação daquele andar.

A água pingava do teto e paredes, em questão de instantes, uma enorme quantidade de água passava por Sam, e a garota conseguia dominar tudo aquilo perfeitamente, como se fosse normal e parte de seu corpo.

Então ela saiu correndo, nem ela mesma sabia como, mas ela corria, sua perna quebrada estava funcionando perfeitamente. Seu braço enfaixado não doía mais. A garota conseguia desviar de todos os soldados, e quando ela não desviava, ela dava algum golpe forte que os fazia desmaiar. Ela roubou duas facas de um soldado, então, correu em direção de Matt, completamente armada e com uma certeza de vitória. Pela a primeira vez na vida, ela estava fazendo algo desse tipo sem nenhuma descarga de adrenalina pelo o seu corpo. Se sentia como algum drogado vivendo a vida normalmente sem drogas.

Então ela parou de correr, foi em direção de Matthew, e os soldados pediram reforços naquela hora. Metade deles estavam feridos ou desmaiados, tudo isso por causa de dois adolescentes que não tinham quase nenhum treino ou muita experiência nisso.

A dominadora de água sentiu o chão tremer, mas mesmo assim, ela continuou. Matt estava fraco, portanto, já não utilizava o fogo. Atrás dela, havia uma muralha enorme de água, mas ela não utilizava nenhuma gota dela naquela hora. Ela dava socos e chutes em Matthew. O garoto se defendia bem, mas não era rápido o suficiente para defender e atacar ao mesmo tempo, como Sam fazia.

Ele deu um passo para trás, e chamas vinham da sua boca. Sam deu um passo para trás, e sentiu um canto do seu rosto doer. Ela pôs a mão no local onde doía e percebeu que foi queimado. Então, toda aquela quase-felicidade de não precisar de adrenalina desapareceu. A maldita adrenalina apareceu de vez a ela.

Matt aproveitou que ela estava “ocupada” (tradução: ela passou de trinta segundos a um minuto sem atacar) e saiu correndo entre os soldados. Ele voltou a si. Conseguia pensar direito e tinha controle de seu corpo.

Soldados mais treinados apareciam em todos os elevadores, todos fortemente armados, mas mesmo assim, aquilo não deixava Sam ou Matthew com medo. Ela saiu correndo em direção dele, com uma faca em cada mão, e dominado a água ao seu redor — o que não era nada legal para os soldados serem atrapalhados, molhados, desmaiarem e serem queimados por dois adolescentes irritantes —, e começou a lutar com Matthew, com suas duas facas ao mesmo tempo.

Seus braços pegavam fogo, então ele lançava fogo em sua direção, e queimou uma parte da calça dela. Ele se aproximou dela, segurou seu pulso, e com toda a força e velocidade o virou, quase o quebrando e tirou a faca dela. Ele deu uns passos para trás, fez um círculo de fogo em sua direção, e logo toda aquela água caiu. Sam não dominava mais a água. Aquilo deixou Matthew um pouco mais feliz, mesmo que ele não goste nada de ficar ferindo tanta gente por causa de algo assim.

Sam caiu de joelhos no chão, completamente fraca. Sua respiração não estava lá muito boa. A descarga de adrenalina ainda estava em seu corpo, mas agora, estava sendo algo completamente inútil. Só a deixava mais irritada e faminta por mortes, só de ouvir todos aqueles corações batendo ao mesmo tempo... Sua cabeça até doía.

Sa-Sam?, a voz da sua irmã mais nova, choramingando, se repetia em sua mente.

Por um instante, Sam quis se suicidar, por que estava lembrando disso naquela hora?

Eu vou descobrir quem você é, Watters, a voz de Matthew ecoava em sua mente. Eu não desisto tão fácil, entendeu? Guarde essas palavras.

Ela se lembrou de quando tinha oito anos de idade, na pior noite da sua vida: a noite em que ela matou seus pais. Ela balançou a cabeça, na tentativa que isso iria magicamente sair dela. Logo lembrou dos seus dez anos de idade, quando havia matado Donna Anderson, uma senhora que estava a ponto de adotá-la e dar uma nova vida. E mais recentemente, quando matou um grupo homofóbico e machista de oito pessoas, porque eles cismaram que ela era lésbica e quase a espancaram no meio da rua.

Sua mente ficava repetindo as piores palavras do mundo sobre ela, e Sam ainda concordava. Chegava a ser doentio e bizarro até para ela.

— Eu sou uma assassina! — gritou. — Feliz?!

Então ela sentiu o chão tremer com mais força ainda.

As luzes se apagaram, e logo se ascenderam.

Uma fenda se fez no chão, e em questão de segundos, era uma rachadura enorme, separando Sam e Matthew. Alguns soldados caíram, mas provavelmente nenhum deles estaria morto. Só deveriam estar gravemente feridos. Então, enquanto isso, Sam ainda estava sendo praticamente consumida entre as chamas, Travis parecia flutuar, e com uma rajada poderosa de vento, ele apagou as chamas. Ele deu algumas rajadas de vento trazendo os soldados até a superfície, e Helena fechou a fenda entre Matt e Sam.

Ambos estavam exaustos e arrependidos. Matt por ter feito a briga, e Sam por ter dito aquilo.

Três soldados seguraram Matthew, e quatro seguraram Sam. Os dois dominadores se sentiram completamente fracos ao tocar nos soldados, que agora, estavam equipados com as luvas anti-dominação.

Enquanto isso, Jeff estava procurando o seu pai.

Ele achava que, já que Sam odiava o seu pai e que os outros dominadores pareciam ter um pouco de medo dele — menos Matt, esse finge que não tem medo —, poderia ser o único fora Wright que teria alguma autoridade sobre os dois.

Rapidamente foi ao sala de seu pai, e quando abriu a porta, o ouviu falar no celular:

— Não importa! Precisamos fazer isso logo... As bombas... — ele dizia. — Eu não quero que eles fiquem vivos e... — Então ele se virou, percebendo que estava sendo observado pelo o filho e disse: — Preciso desligar. Tchau.

— Hã, pai...

— O que quer? — General Rodriguez perguntou seco. — Quantas vezes tenho que dizer que não é para você me interromper no meio do meu trabalho?

Jeff revirou os olhos. O rockeiro já estava cheio daquilo. Ele já tinha dezoito anos, pra que precisava dessas regras estúpidas e obedecer seu pai?

— O Matthew provocou a Sam e eles estão brigando feio no refeitório. — disse Jeff. — Mas o Matthew que começou tudo e ainda está causando bem mais estragos. — ele tentava falar de um modo que Matthew parecesse um demônio e a Sam parecesse Santa.

— Não é meu trabalho. — General Rodriguez deu de ombros, se virando para seu filho. — Eu não me importo com aqueles pirralhos mimados, então, saia da minha sala. Agora.

É, definitivamente, o pai de Jeff deveria ser um ótimo pai e amoroso. Só que não.

Jeff revirou os olhos.

— É sério. — ele disse. — Você vai ficar aqui parado e fofocando no telefone enquanto o Matthew tenta matar a Sam e ainda destrói o refeitório? Sério mesmo? Wright não iria gostar nada disso...

— Você não deveria se importar tanto com esses... — procurava a palavra certa. — Delinquentes. Você está quase virando um.

Jeff bufou.

— Foda-se. — disse o garoto ao pai. — Sinceramente, porque você não me deixa em paz, coroa? Eu sou maior de idade. Segundo a lei, posso fazer o que quiser.

General Rodriguez riu forçadamente.

— E enquanto estiver na Área 51 e for menor de 21 anos, está sob o meu controle. Entendeu, garoto? — disse General Rodriguez. — Acho que a Watters está lhe fazendo agir assim.

— CHEGA! — gritou Jeff. Seu pai se paralisou. — Ouviu? CHEGA! Você não entende que eu nunca vou desenvolver a habilidade da água? Eu não herdei o poder de...

— CALE A SUA BOCA! — gritou seu pai. — O gene pula em uma geração. Você ainda está desenvolvendo! Você não tem sangue puro, por isso...

— EU SOU UM HUMANO! — gritou Jeff. — H-U-M-A-N-O. — soletrou. — Eu não herdei porra nenhuma desse gene! — ele lembrou de sua irmã mais nova. Não iria entrega-la. — Eu não domino e muito menos a Kristen! Entenda, nós não temos essa droga de...

— CALE-SE! — berrou seu pai. — A Kristen é jovem demais, e é uma garota! É quase impossível ela desenvolver o gene! E você trate de ficar manso de novo, senão eu prometo que mato aquela loirinha azeda metida a puro sangue que você chama de Sam. Entendeu?

— ELA É PURO SANGUE! — gritou Jeff. — Entenda! Você não herdou o gene da dominação de água e nem eu! Você deve estar morrendo de inveja da Sam ser puro sangue e você não!

— Moleque insolente! — xingou seu pai. — Ela só não está morta porque...

— Você é humano, e eu também sou. — disse Jeff. — Agora, a Sam e os outros três dominadores são puro sangues! E eu não dominei o gene do meu tatara e sei lá do que avô! Entendeu? Ou quer que eu desenhe pra você?

— Você puxou a vagabunda da sua mãe! — disse seu pai. — Ainda bem que aquela vadia está morta!

Jeff ficou irado.

— RETIRE O QUE DISSE! — ele gritou, entre os dentes. — SEU LATINO FALSO DE MERDA!

— É aquela vadia, ou não é? — disse seu pai. — Aquela vadia da Watters... Eu sabia que deveriam matá-la independente de quem ela é!

— Você tem inveja, seu merda. — disse Jeff entre os dentes. — Eles são puro sangue, e você não! — ele ia saindo da sala, deixando pai irado e quieto. — Eu estou oficialmente saindo de casa agora. E, sinceramente, com toda a educação do mundo que eu não possuo, eu quero que você se foda. Velho idiota.

E fechou a porta.


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Notas finais do capítulo

ASHUASHUASHUAS Jeff é um cara muito educado, né? -q
Então, pessoas, o que acharam do capítulo? Gostaram? e.e Aliás, por enquanto, a fanfic provavelmente vai ter mais foco na Sam e no Matt, mas depois a Helena e o Travis também terão um foco maior :p Ah, já ia esquecendo a clássica pergunta, acharam alguns erros de português? Caso sim, digam nos comentários :p Eu sou completamente desatenciosa e nunca percebo isso e.e

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