The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 11
Capítulo 10 - Apelidos idiotas.


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! :D

E de novo, o motivo dessa demora é bem simples: maldita escola :P E também eu fiquei meio sem ideia de como que eu iria fazer o capítulo (a ideia eu tinha, mas o jeito de fazer não :p). O capítulo aqui vai ser bem light e talz :D Enfim, aqui estamos, capítulo novo e..

Here we go...



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— O. Quê. Você. Faz. Aqui? — perguntei pausadamente, contando até dez mentalmente para não fazer algo muito burro. Claro, porque era algo 100% normal você acordar de um pesadelo surreal e o filho de um dos caras que você mais odeia aqui aparece de alguma espécie de túnel mágico de filme de ficção científica na madrugada. É, normal.

— Uh... Sinceramente, eu não sei. — ele disse. Calma, Sam, conte até dez. Um, dois, três, quatro, cinco, seis...

— Ninguém aparece no meu dormitório ás duas da manhã pra ficar servindo de enfeite. — disse meio irritada. Eu deveria ter parado de contar no número sete, eu acho. — O que você quer?

— Okay, eu digo. — disse Jeff. — Vem. — ele me puxou para dentro do banheiro. Eu não tive escolha, peguei minhas muletas e o segui. Entramos no túnel sem que eu falasse uma única palavra a mais.

— O que você quer, Rodriguez? — repeti a pergunta pela a terceira vez. Ele revirou os olhos.

— Olha. — ele tirou o celular do bolso rapidamente.

— Pensei que celulares fossem proibi...

— Shh! — ele me calou. — Olhe.

Tinha um vídeo do “deserto” do Arizona (onde ficava a Área 51). Estava tudo normal, aquele silêncio, e algumas cercas elétricas com coisas escritas: “CUIDADO. NÃO ENTRE”, “PERIGO MORTAL”, coisas que só pessoas idiotas ou inseguras demais iriam seguir, afinal, eram só placas no meio do nada. Presumi que aquele local fosse a parte de fora da Área 51, sendo que “camuflado”.

— O quê...

— Preste atenção! — disse Jeff.

Revirei os olhos e voltei a prestar atenção no vídeo sem muita vontade.

A gravação tremeu um pouco, eu ouvi alguns gritos e a câmera caiu no chão. Logo, um sujeito meio bizarro a pegou no chão e deu um sorriso meio irônico e completamente bizarro, como em filmes de terror. Logo, ele sacou suas presas, e seus olhos castanhos ficaram num tom meio amarelado e completamente brilhante. Então ele pegou o cara — provavelmente o que estava filmando aquilo anteriormente — e foi até o seu pescoço, o mordendo e chupando um pouco do seu sangue. Logo jogou o cara no chão e pisou em sua cabeça várias vezes, para ter certeza que ele estava 100% morto. Então ele deu uma risadinha sarcástica — e demoníaca — para a câmera e a jogou no chão, então a gravação falhou e ficou cinza, e alguns segundos depois terminou.

— Como... Como você conseguiu isso? — perguntei.

— Não importa. — disse Jeff. — Você faz alguma ideia do que essa criatura seja?

— Um vampiro, óbvio. — disse. — Já estive com eles antes. Olhos brilhantes, pele pálida, presas... Só pode ser um.

— A data desse vídeo condiz exatamente com o ataque. — disse Jeff. — Foi gravado quatro minutos antes do apagão. Eu acho que os vampiros estão metidos com os The Owners.

— Você me disse que os The Owners eram contra todas as criaturas não humanas. — disse. — Como poderia ter vampiros? Além de infiltrados, claro.

— Eu não sei. — respondeu Jeff. — Meu pai disse que...

— Nada contra, mas seu pai não sabe nada do ataque. — eu disse. — Ele disse para Helena e Travis que isso era algo muito “normal”. Muitos soldados morreram tentando defender a Área 51. Sinceramente, isso não é nada normal.

— É mentira, claro. — disse Jeff. — Meu pai parece meio maluco, mas...

— Ele é maluco. — disse. — Os treinos dele... São terríveis.

— Dá pra parar de xingar meu pai? — ele perguntou meio irritado.

— Desculpe, emo. — disse, o fazendo ficar mais bravo ainda. — Só digo verdades.

— É screamo. — ele me corrigiu.

— Mesma merda. — eu disse. — São um bando de magrelos gays com o cabelo lambido na cara.

Ele revirou os olhos.

— Você não conhece isso direito. — ele disse. — Eu só não falo da sua família ou qualquer merda assim porque eu tento ser um cara legal.

— Está certo. Você é bem chato mesmo. — disse brincando, ele revirou os olhos. — Nem tentando ser legal você consegue.

— Aposto que o seu pai é um cuzão.— ele me provocou.

— Meu pai está morto, Rodriguez. Junto com toda a minha família. — disse meio indiferente. — E, sinceramente, eu acho bem melhor que ele esteja assim. — menti.

— Ah, sinto muito. — ele disse.

— Por favor, me poupe dessa mesma falsidade. — disse. — Todo mundo sempre fala besteiras tipo: “Oh, sinto muito”, ou qualquer coisa assim. Ao menos admita que não se importa e não sabe como isso é.

— Minha mãe morreu. — ele disse. — Quando eu tinha uns sete anos, bem na minha frente. Então, eu sei como deve se sentir.

Não, você não sabe, pensei. Você foi uma vítima, eu não.

— É. — disse. — A vida é ótima, não? — pus sarcasmo na minha voz. Ele assentiu concordando.

— Como o seu pai, —ele se corrigiu. — hã, como a sua família morreu?

— Como a sua mãe morreu? — respondi com uma pergunta. Ele revirou os olhos.

— Por que você é tão misteriosa, garota da água? — ele me perguntou.

— Por que você quer saber tanto? — respondi com uma pergunta. Ele revirou os olhos de novo.

— Você é estranha. — ele disse. Eu pensei que depois iria sair correndo e nunca mais olhar para a minha cara depois disso que ele disse, mas depois ele falou outra coisa: — Eu gosto disso.

...

— Finalmente, garota das muletas. — disse Matthew. — Pensei que fosse demorar mais.

Revirei os olhos e me sentei na mesa, ao lado de Jeff.

— Você é um ridículo. — disse, sem olhar para o seu rosto.

— Vocês descobriram algo sobre, hã, os ataques? — perguntou Helena.

Eu e Jeff nos entreolhamos, como se estivéssemos nos perguntando se podíamos falar sobre os vampiros.

— Sim. — respondeu Jeff. — Tem, hã, seres infiltrados, eu acho.

— Seres infiltrados? — perguntou Travis.

— Não-humanos. — eu disse. — Eu e o Jeff suspeitamos sobre vampiros infiltrados no grupo.

— Va-vampiros? — Helena gaguejou, surpresa.

— E por que diabos eles estariam em um grupo de anti sobrenaturais? — Matthew perguntou. — Isso é idiota.

— Ou você que é muito burro. — murmurei. — De todos os seres, vampiros são os mais inteligentes que eu já vi. Eles tem seu próprio governo, leis e seus próprios costumes. Eu não estranharia caso eles estivessem se infiltrando nesses tipos de grupo.

— Já conheceu algum? — perguntou Helena. — Você fala deles com tanta certeza, como se realmente tivesse visto um deles.

— É claro que eu os vi! — disse, um pouco estranha. Odiava quando as pessoas faziam perguntas tipo dessas, como se eu fosse muito burra. E o problema era que Helena vivia perguntando coisas assim para as pessoas. — Eu jamais falaria algo com tanta certeza se eu não tivesse visto. Eu só acredito no que vejo. — disse por final.

— Ótimo... Temos vampiros e humanos malucos juntos. — disse Travis. — Mais alguma suspeita?

Antes que Jeff abrisse a boca para falar mais algo, Matthew disse:

— Vocês são muito precipitados. — Matthew disse. — Como toda a boa série de detetive ou qualquer coisa assim, eu aprendi duas coisas. — ele deu uma pausa, pensando melhor: — Caso vampiros realmente estivessem nisso, eles seriam bem mais discretos e ninguém jamais iria descobrir, segundo True Blood. E a segunda é: Tem demônios nessa história, não? É que, Supernatural, e...

Eu contei até dez mentalmente pra não dar um soco na cara de Matthew.

Quando ele começou a falar, eu pensei que pela a primeira vez na vida poderia sair algo um pouco inteligente da boca do Matthew. Então ele começa a relacionar tudo isso com malditas séries americanas que não tem lá muitas coisas a ver com a realidade. Sério, qual o problema desse garoto?

— Supernatural? Sério mesmo? — Jeff perguntou de um jeito meio “humilhante” a Matthew.

— Supernatural é legal. — disse Travis. — Mas o que diabos os demônios tem a ver com os vampiros e tudo isso?

— Foi mal. — Matthew disse. — Me precipitei. Mas, vocês entenderam sobre os vampiros. E se os caras malucos desse grupo fingissem ser vampiros para sujar a imagem deles? Vampiros são espertos demais para serem tão “expostos” desse jeito.

Até que aquilo fazia sentido.

Os poucos vampiros que conheci, eram exatamente desse jeito. Até o vampiro responsável por Darwin — sim, os vampiros tem uma espécie de “monarquia”, ou sei lá o nome daquele tipo de governo secreto — era completamente discreto e reservado. Ele era dono de um bar lá chamado Vampire's Secret (nome bem discreto, não?), e lá era realizado julgamentos de vampiros “criminosos” (tradução: aqueles que quebraram alguma lei do código dos vampiros) e sempre eram sentenciados a uma pena terrível. Até hoje, nenhum humano vira isso ou cogitava em algo desse gênero. Ou seja, por mais confuso que possa parecer, vampiros são os seres mais inteligentes e discretos que se possa imaginar.

— Faz sentido. — disse Travis.

— É verdade. — disse Helena. — Vampiros provavelmente seriam inteligentes deste jeito que o Matthew disse.

— Pode ser. — disse Jeff.

Matthew deu um sorriso convencido.

— Sam...? — ele perguntou com o mesmo sorriso convencido no rosto, esperando que eu admita que ele disse alguma coisa inteligente e que faça sentido.

Revirei os olhos.

— Certo, Summers, você está certo. — disse completamente sem vontade, o que ficava bem óbvio na minha voz.

— Isso é música para os meus ouvidos, garota das muletas. — Matthew disse.

Existe uma pessoa mais irritante que esse garoto?

Não, não existe.

— Eu não perguntei isso, Summers. — disse meio mal humorada. Eu estava torcendo para que um demônio ou qualquer coisa assim aparecesse aqui e me tirasse desse clima chato com Matthew. Eu sabia que ele iria continuar me irritando profundamente e que eu não iria conseguir não dar umas belas respostas a ele.

— Aposto que o seu subconsciente queria saber uma informação tão importante dessas. — ele retrucou com sarcasmo.

— Eu não queria. — disse.

— Queria sim. — ele disse.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— CHEGA! — Helena gritou. — Qual o problema de vocês dois, hein? Parecem cão e gato!

— Quem é o cão e o gato disso? — disse Matthew. — Por que, bem, todos sabem que eu sou muito gato, então...

Helena revirou os olhos, e eu também.

— Você tem um problema sério, garoto. — disse Helena.

— Só percebeu isso agora? — perguntei isso de um jeito levemente sarcástico. — Ele deve ter problemas mentais sérios.

— Concordo plenamente. — disse Jeff.

— Eu também. — disse Travis.

— Vocês são um bando de nerds. — disse Matthew. — Exceto a Sam e o Jeff, vocês dois provavelmente devem ficar se pegando escondido e devem ser burros demais até para serem nerds.

Eu senti minhas bochechas ficarem mais quentes... Merda, eu corei por nada.

— Cala a boca, Summers. — disse Jeff. — Sério, garoto, você tem problemas muito sérios.

— Você nos chamando de burros é a coisa mais irônica do mundo, esquentadinho. — disse.

— Esquentadinho? Sério mesmo? — Matthew perguntou meio irritado. Travis e Helena começaram a rir.

— Foi o apelido mais tosco que pensei, e como você é bem tosco... — disse. — Combina.

Matthew ficou irritado, e Travis e Helena riram mais ainda.

— Esquentadinho? Depois eu que sou burro! — ele estava quase gritando. — Não podia colocar um apelido melhor tipo... “O melhor cara de todos os tempos”?

— O pior cara de todos os tempos? — sugeri.

Matthew revirou os olhos.

— Vá se foder, Watters. — ele disse.

— Desejo o mesmo pra você, esquentadinho. — retruquei.

Suas mãos começaram a pegar fogo. Helena e Travis pararam de rir imediatamente.

— Watters...

— Agora você começou a pegar fogo achando que eu tenho medo disso. — disse. — Sério mesmo, esquentadinho?

— Sam, para... — Helena murmurou.

— Eu não acho isso. — Matthew disse. — Eu tenho a mais pura certeza.

— Prove. — o provoquei.

Seus braços começaram a pegar fogo. Eu estava bem próxima dele, portanto, eu sentia o calor quase na minha pele.

— Uma luta. Eu contra você. O que acha? — ele perguntou.

Sinceramente, eu não sabia que um apelido tosco levaria a isso.

— Sam, não... — senti Jeff puxar o meu braço levemente.

— Eu aceito. — disse sem pensar. — Vamos lá, esquentadinho. Espero que goste de ser humilhado.

— Vocês dois são malucos? — Travis perguntou, meio assustado. Eu e Matt ignoramos o que ele disse.

— Sam, isso é estúpido! — disse Jeff.

— Dane-se. — disse a Jeff.

— Um, dois, três... — dizia Matt.

Eu estava preparada para humilhar ou até matar Matthew Summers.


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam? ahsuahsuas Algum erro? Gostaram? :p

GENTE, o próximo capítulo vai ter treta, não percam ahsuahsuahsuas *voz de locutor de novela Globo on* Não percam o próximo capítulo. Sam vai sambar na cara do Matt? Alguém vai morrer (lê-se Matt)? O Matt vai sambar na cara da Sam? A Lady Gaga vai aparecer do nada cantando Applause (WTF...)? SÓ NO PRÓXIMO CAPÍTULO DE THE FOUR SECRETS, NÃO PERCAM! *voz de locutor de novela da Globo off*

Ah, e vocês pensam em algum shipp nessa fanfic? O que acham sobre lobos e vampiros?