Após acordar no outro dia com Patch ao meu lado oque de certa maneira achei irônico me levantei arrumei as crianças e me troquei tomamos café juntos depois as levei na escola. Logo depois de deixar as crianças na escola voltei para a casa que dividia com Patch peguei as melas e coloquei primeiro as roupas das crianças em uma delas e depois em outra coloquei as minhas e levei todas para o carro colocando no porta-malas.

Quando cheguei ao prédio do apartamento o porteiro me ajudou a subir as coisas. Passei horas terminando de arrumar a casa os móveis que faltavam já haviam chegado e estavam em seus lugares já montados e em seus lugares.

Peguei as crianças na escola e as deixei na casa de minha mãe eu tinha consulta com a o médico. Eu iria ver meu pequenino.

DUAS SEMANAS DEPOIS.

Patch veio ver as crianças duas vezes nessa semana e Emily vivia o pedindo e eu sempre dizendo que assim que ele pudesse ele viria vê-la, mas ela sempre dizia ao contrário.

Era sexta de manhã levantei para chama-los para ir para a aula. Depois que chamei Jev sentei-me do lado da cama de Emily e a chamei.

–Ei amorzinho levanta. –Sussurrei passando a mão por seu cabelo.

–Eu não quero ir, a escola hoje. Estou dodói mamãe. –Ela disse com uma voz de choro.

Coloquei a mão na testa de Emily e nas bochechas. Ela estava realmente muito quente. Fui até meu quarto e peguei o termômetro e voltei ao quarto deles coloquei o termômetro em Emily. Alguns minutos depois ele apitou estava com quase 38 grau a enrolei novamente no edredom e abracei ficando ali com ela. Jev apareceu na porta e perguntou se iria para a escola disse que não. Pois eu não poderia deixar Emily em casa sozinha leva-lo e também porque fazia frio após isso ele voltou para cama e acabaram dormindo os dois me levantei e fui retirar o pijama estava preocupada com Emily.

A cada 5 minutos eu media a temperatura de Emily uma hora abaixava na outra subia. Depois que ela acordou a levei para tomar um banho para ver se a febre baixasse, mas nada, ela tomou remédio para febre, mas nada adiantou.

No almoço enquanto os dois estavam na sala enrolados na coberta vendo TV fiz sopa de legumes. Deixei que esfriasse um pouco até servir. Emily comeu normalmente, mas assim que deu o prato que eu levasse a cozinha ela colocou para fora oque havia acabado de comer ela correu até o banheiro e debruçou ainda vomitando eu corri atrás dela e segurei seus cabelos. Depois que ela não tinha, mas nada para colocar para fora a ajudei a escovar os dentes e a lavar o rosto a peguei no colo e fui em direção ao seu quarto.

–Mamãe quero o papai! –Ela sussurrou com uma vozinha que partiu meu coração.

–Vou ligar para ele e pedir para que venha lhe ver. Esta bom anjinho?

Ela fez que sim com a cabeça e puxou o edredom que o queixo eu a enrolei e desci para a sala limpei a sujeira e peguei o celular e disquei o numero dele.

P.O.V. Patch.

Já fazia duas semanas desde que eu e Nora rompemos por um erro que nem eu mesmo lembro, de ter cometido. Sabia que ela estava com magoas de mim e apenas com o tempo isso passaria.

Durante essas duas, semanas apenas fui ver meus filhos dois dias eu não suportava a ideia de que eu não poderia beija-la no momento em que entrasse na casa, era como se tivesse um buraco em meu peito que eu não conseguia cicatrizar. Estava terminando de beber outra garrafa de uísque Jack Daniels quando ouvi meu celular tocar. Levantei tropeçando em tudo oque havia no caminho e peguei o celular na mesinha. Era ela. Era o amor da minha vida.

–Alo?

–Patch? Como está? –Sabia que ela estava sem jeito de falar comigo.

–Eu... –Disse dando outro gole da bebida. –Horrível.

Ficamos em silencio por um tempo até que ela voltou a falar.

–Emily esta pedindo por você. Está até doente Patch.

Meu coração se apertou ainda, mas. Emily e eu sempre tivemos uma conexão forte não sabia que meu rompimento com Nora iria atingi-la assim.

–Hum... Ok estou indo para sua casa. Chego em alguns minutos.

–Está bom. –Ela disse e suspirou.

Desliguei a chamada e subi para nosso quarto entrei e fui em direção ao banheiro passei uma água no rosto e escovei os dentes para tirar aquele mau hálito. Depois que fiz isso desci para a sala peguei a chave do carro e o celular e sai de casa direto para a casa de Nora.

P.O.V. Nora.

Estava com Emily no quarto enquanto Jev via filme. Ouvi a campainha tocar.

–Posso atender mamãe? E o papai.

–Pode querido. –Gritei pra ele.

Ouvi Jev falando com o pai. Patch apareceu com ele no colo no quarto das crianças enquanto eu estava deitada com Emily e ela apoiava a cabeça em meu peito. Patch se aproximou e deitou-se ao nosso lado com Jev ainda o colo dele.

–Vamos quebrar a cama da Emily. –A gente riu do comentário de Jev e Emily acordou.

–Ei Jev vamos deixar papai e Emily sozinhos um pouco e vamos lá para baixo ver algum filme?

–Vamos. –No mesmo momento Jev jogou os braços para mim e eu o peguei e desci com ele para a sala.

P.O.V. Patch.

Olhei Nora sair do quarto com Jev no colo e Emily se aconchegou, mas em meu peito.

–Oque minha pequena tem? –Disse alisando a bochecha dela.

–Saudades. –Ela sussurrou e me abraçou. –Queria que tudo voltasse ao normal papai. Que você e mamãe ainda estivessem juntas. Sinto a falta do senhor quando não está presente.

E aquilo tudo fez com que eu me despedaçasse inteiramente. Emily precisava de mim e eu de Nora. Porque Nora não cedia? Porque ela não volta pros meus braços? Eu nunca faria isso com ela. Eu me lembro de ter saído beijando Lisa, mas não de ter ido para a cama com ela. E isso estava destruindo minha família.

Passei o dia com Emily em seu quarto a gente falou sobre tudo oque estava acontecendo e expliquei a ela que logo eu e a mãe dela não resolveríamos e estaríamos juntos de novo.