Love Conquers – 4

Pov. Bella

Hoje era o dia do aniversário de Gus, ele tinha chegado de manhã cedinho. De qualquer modo tive a sorte de não ver Edward, pessoalmente.

Porque o mesmo estava na frente do prédio com aquele terno dele preto tão lindo e sexy que ficava nele, claro que fiquei mais apaixonada do que eu já sou.

A emoção está me deixando mais sensível, que ironia, só vou ver Edward de noite.

Como assim só vou ver Edward de noite? Eu não estaria pronta para tal ato, não sei onde eu estava com a cabeça convidando-o para o aniversário do nosso filho. Ele é o pai de Gus, tem que participar dessas coisas.

Essa é a primeira festa que doou longe de Edward, ele sempre me ajudava em arrumar algumas coisas.

De noite...

Minha roupa estava toda posta em meu corpo, eu estava perfeitamente bem dentro do vestido.

– Mama? – Gus falou de seu quarto e fui até lá.

Ele estava lindo, meu bebê que completava quatro anos estava perfeitamente bem a minha frente. Trajava uma calça jeans escura e uma blusa cinza com algumas listras brancas, usando seu novo par de All Star pretos ganho por Alice.

Sim a anã ficou no meu apartamento até agora me ajudando, já a considero como uma grande amiga mesmo. Ela deu o presente mais cedo querendo que meu filho o usasse hoje de noite, felizmente ele amou o presente e já estava usando.

– Está lindo. – Falei meio que emocionada, eu sempre ficava em todos os anos que eram os aniversários de Gustavo.

– Obrigada, mama. Está chorando por quê? – Ele perguntou confusamente e mexia seus cabelos bagunçados, iguais aos do pai.

– É... Meu filho está crescendo, você está a cada dia mais dócil. Eu desejo que todos os anos esteja comigo em seu aniversário.

O que ele fez depois disto me surpreendeu, ele me abraçou e me deu um beijo na testa. Pois eu estava ajoelha olhando para ele, enquanto o mesmo estava sentado na cama com cobertas azuis claras.

– Mama, eu só quero que você e papai se juntem de novo. – Ele falou fazendo um bico.

Eu arfei surpresa, Gus nunca fez esse comentário.

– Para um menino de quatro anos, você está inteligente o bastante que eu não vou mais voltar para o seu pai. Nunca mais. – Falei a última parte baixinho tristemente.

Doía falar essas coisas para todos ao meu redor, mas depois da noite passada onde recebi um telefonema de Charlie o meu medo se transformou em pavor. Eu precisava protegê-los, eu teria coragem de me matar por Edward e Gus.

– Vamos, mama. Não queria deixar você triste.

Assenti ao saber que tinha que descer para receber os convidados, eu não estava preparada para ver Edward depois de meses. Arrumei minha roupa desesperadamente, era até irônico usar um vestido preto no aniversário do meu filho.

Okay, Edward falou que eu ficava linda de preto e azul. Concordo com ele, minha pele clara dá um contraste bom com o vestido que usava.

Desci as escadas juntamente com Gus, eu não tinha convidado tantas pessoas para a festa. A festa estava decorada pelo tema dos Minions, poxa eu troquei novamente. Realmente, eu iria fazer do Toy Story. Mas desisti, achei os Minions uma gracinha e então comprei a decoração dele.

O salão alugado por mim do prédio estava lindo e tinha algumas luzes piscando, dois fotógrafos. Pois fiz meu filho tirar fotos com todos, o que ele já estava achando um saco.

Então eu o deixei ir para a área onde tinha alguns amigos de escola dele brincando no pula-pula e algumas mulheres que cuidavam deles fazendo brincadeiras infantis.

– Aqui está tão lindo! – Alice falou me abraçando, então nos soltamos dando um sorriso de cúmplices.

– Sem minha assistente nada disto tinha acontecido.

– Assistente Rose também ajudou. – Rosalie chegou apontando para si mesma com um sorriso lindo no rosto. Juntamente com seu marido, Emmett.

Eles estavam tão lindos juntos, Rose usava um vestido bege longo divinamente lindo com poucas rendas. Já Emmett usava uma camisa social azul com calça jeans claras.

– Oi Emm. – Falei abraçando meu cunhado.

Okay, eu e Rose nos tratávamos como irmãs mesmo.

– Oi cunhadinha. – Ele deu um sorriso nervoso para mim, então ficamos conversando um pouco.

Rose e Alice tinham saído para longe, conversar com minha mãe supus ao verem indo à direção da mesa onde estava minha mãe e poucos dos meus parentes. Claro, de parte maternal.

– Bella, eu preciso de ajuda. – Emm falou olhando para os lados, eu estava de costas para a entrada dos convidados.

– Fale, então.

– Eu quero levar Rose para um passeio em Paris, então você entregue essa carta a pedindo para ir ao terraço. – Emmett explicou tudo detalhadamente para mim, enquanto eu somente assentia feliz por eles dois.

Emmett iria levar Rose para Paris, segunda lua de mel. Já que se casaram pouco antes de me separar de Edward, ele iria estar no terraço com um buquê de flores e uma carta onde estariam as passagens para Paris. Amanhã!

E ele já havia arrumado tudo em seus trabalhos, existe casal mais lindo? Para mim... Não!

– Boa sorte Emm. – Falei o abraçando dando um sorriso.

Então ele foi para o terraço, segui para onde estavam as minhas amigas. Já me sentia feliz por ter amigas e não somente uma amiga.

– Rose, mandaram-te entregar isto. – Entreguei para ela com um sorriso nos lábios.

Ela fez uma expressão de surpresa e abriu, dando um sorriso nervoso.

– Vou lá, nem sei o que Emmett quer.

– Depois explico. – Falei olhando para minha mãe e Alice.

Então eu e Gus fomos para a entrada, receber o restante dos convidados. Eu já estava nervosa, Edward não tinha chegado.

– Papai! – Exclamou Gus e respirei fundo olhando para baixo.

Evitei o olhar para a cena, então ouvi sua voz.

– Gostou Gus? – Pergunto ele dando uma risada, como era linda.

– Gostei papai. Mama vem ver! – Gus puxou meu braço, antes eu estava de costas para eles.

Então automaticamente virei-me por causa do puxamento no meu braço, então o vi... Estava lindo como sempre. E ele me olhava intensamente, eu não conseguia fugir de seu olhar com aqueles verdes. Usava uma camisa social branca, com calça jeans escuras e um smoking preto por cima. Ele estava perfeito.

– Isabella. – Reprimi a vontade de morder os lábios e olhar tristemente para ele.

– Edward... Cullen. – Falei formalmente, dando um sorriso nervoso para ele.

Gus que olhava tudo isto revirando os olhos, então saiu correndo gritando por minha mãe e mostrando o presente.

Então não vi Esme, nem Carlisle. O que teria acontecido?

– Onde estão seus pais? – Perguntei.

Botei as mãos em minha boca automaticamente, para que não tivesse perguntado algo idiotamente que desse esperanças para ele.

– Eles tiveram uma viagem de última hora, mas mandaram o presente de Gus. – Ele explicou e pegou o celular que tocou exatamente nesse horário.

Eu somente o observava e sentia que minha mãe me olhava. Depois eu teria que conversar com ela com certeza, iria ficar falando do por que eu agir assim com Edward e tudo mais.

– Tanya Denali? Eu... – Edward falou e eu arfei surpresa.

Aquela vaca queria o que com ele?! Ainda mais ele teve o luxo de atender o celular no aniversário do seu filho. Pisei meu pé com força no chão, virando-se ao contrário. Vendo que ele me olhava e balançava a cabeça confusamente.

Eu sei, eu também ficaria confusa. Mas eu não vou falar nada idiota esta noite, é só manter-se longe de Edward Cullen.

Corri até a varanda do salão, onde de longe via meu filho brincar com seus amigos. As lágrimas caíram do meu rosto, que droga! Eu não podia estar chorando no aniversário do meu filho.

Ainda mais cedo Edward o motivo, que homem idiota que fez eu me apaixonar intensamente ele.

Pov. Edward

Depois de ver Bella sair correndo praticamente de lá, fiquei decepcionado comigo mesmo. Eu tinha trago o celular na esperança de depois meus pais ligar para avisar onde estavam e se estava bem, mas não... Tanya Denali conseguiu meu número. Não sei como!

– Tanya, como conseguiu meu celular? – Perguntei nervosamente e sentei-me à mesa. Onde ali fiquei solitário.

– Já disse Eddie, tenho meus contatos. – Ela falou e suspirou. – Eu quero-me encontrar com você, amanhã à noite.

Mil vezes merda! Ela queria se encontrar comigo e eu marquei de ir com Bella conversar sobre o nosso relacionamento. Teríamos que ser pelo menos amigos, por Gus.

Por Gus, tudo isto era por Gus. Bella não me amava, eu sabia disto. Nem todas as palavras que Gessy falava teriam o menor sentido diante do que eu pensava sobre isto, ela poderia ter ficado com ciúmes. Mas não por muito tempo, amanhã já estaria com alguém melhor do que eu.

Eu não sou o homem para Bella, por isso ela não me ama mais.

– Não, o que eu quero é distância de você. – Falei e desliguei.

Então apareceu novamente o contato dela, no mesmo instante desliguei o celular com raiva.

Onde estaria Bella? Mas tudo isto foi por água abaixo, quando vi Renée vindo até mim.

– Olá Senhora Swan. – Falei apertando sua mão.

– Oi Edward, não precisa de tanta formalidade. Já fomos da mesma família.

Meu rosto desmanchou em dor, mas então suspirei. Ela estava sendo direta onde queria chegar, com certeza iria perguntar se ainda amo Bella.

– Antes, agora não. – Falei ríspido e então me desculpei somente com um olhar para minha ex-sogra.

– Vamos, tem uma varanda onde sei que ninguém vai. – Renée pediu que eu a seguisse, então seguimos para uma varanda.

Surpreendi-me ao ver Bella lá, ela estava encostada na parede e chorava baixinho.

– Filha, o que houve?

Ela olhou com raiva para mim e Renée, antes de explodir em um choro maior. Doía-me a ver chorando, tudo que acontecesse a ela. Iria acontecer a mim, mas sei que isto infelizmente não é correspondido.

– Nada. – Ela falou enxugando suas lágrimas e saiu com firme diante da porta, batendo em meu ombro.

Eu fiz uma careta, não de dor. Mas de amor mesmo, dor de corno conhecido como todos. Eu sei, sou estúpido.

– O motivo aí, é você. – Renée falou dando de ombros tristemente.

– Eu?! – Perguntei incrédulo.

– Ela te ama, Edward. Mas não pode ficar com você, ela tem seus motivos. –Ela falou com a cabeça baixa.

– Motivos?! Por que ninguém me diz a porra desses motivos?

Ela riu sarcasticamente, então dei de ombros.

– Temos segredos Edward, esses segredos se revelam. Ela está fazendo isto para te proteger, deixou bem claro depois de ter se separado. Ela falou que era melhor para você e não para ela.

Então tudo fazia sentido em meus pensamentos nos primeiros dias após a separação?! Eu deveria estar doente por amor.

Bella então fez isso tudo para me proteger, mas de que ou de quem?! De qualquer modo Gus está com ela e...

Traição?!

– Foi uma traição?! – Perguntei nervoso.

– Não, eu ensinei muito bem a minha filha a não fazer isto.

– O que foi então?

– Eu não posso lhe contar Edward, espero que vocês voltem a se casar. Desculpe! – Renée falou saindo da varanda, deixando-me sozinho e confuso mais ainda.

Eu não sabia o que pensar ou até mesmo dizer. Eu preciso com urgência uma conversa com Bella.

O aniversário transcorria bem, até que o fotografo chamou-me para tirar foto com Gus. O impressionante era que o meu filho só queria tirar se fosse com Bella também, a mesma ficava meio receosa. Pois parecia estar com raiva de mim, não parecia. Ela estava.

– Filho, sua mãe não quer...

– Eu tiro a bendita foto. – Bella falou respirando fundo.

Então percebi que isto seria mais ou menos forçado, olhei para ela pedindo explicações. Esqueci que não podia pedir para ela, não mais. Ela desviou o olhar e pegou Gus nos braços me entregando.

A foto ficou legal, eu estava com Gus nos braços e Bella estava do lado dele pondo sua mão em seu ombro.

– Estão lindos. – Rose falou acompanhada por Emmett, era um amigo meu.

Graças ao meu casamento e pouca amizade com Rose, conheci Emmett. Desde a faculdade somos amigos e paramos com a vida da cachorrada, por assim dizer.

– Obrigada... Gus vá brincar com seus amigos. – Bella falou dando um beijo na bochecha de nosso filho.

Ele assentiu e saiu correndo até a área de brinquedos, onde estavam várias crianças.

– Bella?

Ela virou para mim e parecia estar surpresa, pois sua boca estava formando um “o”.

– Que foi? – Perguntou pacientemente.

– Quero conversar com você... A sós.

– Eu estou ocupada, Edward – Ela falou respirando fundo e saiu andando para frente.

Puxei seu braço com mera força, não foi para machucar e sim para prestar atenção em mim.

– Nós vamos conversar.

– Está bem, vamos ao terraço. – Ela falou revirando os olhos.

Segui atrás dela, recebendo olhares confusos. E então entramos no elevador para irmos até o último andar, ela respirava fundo e ficava olhando para os números que mudavam.

Enquanto eu olhava para ela, já sabia que ela não queria ter nenhum contato comigo. E isto era realmente dito em seu olhar.