Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Hello Brothers! *-* Tudo bem com vocês?

Quero agradecer aos maravilhosos reviews mandados por VanessaValdez, Sra Clintasha, Livery, Kira, Catwoman e Cristina Malik õ/ Muito obrigada, geente!

Espero sinceramente que gostem deste capítulo!

Boa Leitura!



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Zack

– Me fale sobre você. – Fury se manteve sério, posicionado em sua cadeira de “mestre”, exterminando qualquer possibilidade daquilo ser uma zoação.

Aquele era o teste? O tão temível último teste?

– Você não está falando sério – soltei uma risada. – Quero dizer... – Hesitei ao perceber que Fury continuava me encarando com seu único olho. – Esse não é o teste... É?

Logo que o diretor da S.H.I.E.L.D me deu o silêncio como resposta, percebi que deveria pensar rápido e responder aquela questão mais do que esquisita de uma vez.

– OK. – limpei a garganta, tirando o sorriso da cara de imediato. – Ah... Como isso é difícil – murmurei comigo mesmo. – Eu sou Zack Patrick Oliver, tenho 16 anos e... Gosto de dormir. Moro com meu pai, porque ele e minha mãe são separados. – Pensei por um instante. – Mas meu velho é legal. – acrescentei, com sinceridade. – Eles não sabem sobre meus poderes, os meus pais. Talvez surtariam se descobrissem...

Fury continuou me encarando sem demonstrar reação, algo que me deixou ainda mais nervoso. Aquilo estava parecendo mais uma entrevista de emprego.

– E qual seu maior medo? – Ele me questionou repentinamente.

Arqueei uma das sobrancelhas, me perguntando se os Vingadores tinham passado por aquilo.

Baixei os olhos, refletindo. Qual era o meu maior medo? Zumbis? Ficar sem nenhuma garota? Morrer sem tirar a carteira de motorista? Não. Acho que não.

– Meu maior medo? – Passei a mão em meus cabelos, antes de responder. – Não ser mais útil.

Grande resposta, Zack. Grande resposta!

“Não ser mais útil”. Mas que raio de medo é esse? Estou parecendo o Augustus Waters de ACEDE, que tem receio de ser esquecido.

O importante é que passei nesse teste, e agora vou para casa, torcendo para que minha mãe não tenha sido acionada.

– Este é seu uniforme – a mais do que atraente agente Romanoff me entrega um pacote lacrado, com um lindo sorriso de deboche na face. – Só use quando for necessário. – Acrescenta com firmeza.

Viro o pacote em minhas mãos, curioso.

– Valeu – agradeço, voltando a encarar a ruiva.

– Nos vemos por aí, cara dos Raios. – fala, antes de dar as costas para mim.

Continuo parado no corredor, analisando o pacote. Por fim, abro a mochila que foi cedida para mim (tipo brinde da S.H.I.E.L.D, saca?) e coloco a “encomenda” lá dentro.

Estou próximo da saída do prédio, quando alguém me chama de longe. Viro-me, buscando a origem da voz.

Ashley está trajando o vestido que usou no baile de NovaHead, da mesma forma que eu estou com o jeans e o paletó daquela noite.

– Pensei que ia com o restante do pessoal – comenta, enquanto passamos pelos carrancudos agentes da base.

Dou de ombros.

– Pra quê? – questiono, desinteressado. – Quero ir embora antes que inventem mais um teste.

Ash concorda com um manear de cabeça, carregando o embrulho que contém seu uniforme.

– Acho que os Vingadores já estão trabalhando – fala, assim que saímos da base, prontos para atravessar uma ponte extremamente longa.

– Depois do ataque naquele treinamento, acho que todos estão trabalhando – enfatizo, enfiando as mãos nos bolsos do paletó. A Turner parece pensativa, e aproveito para questioná-la. – Quem é Caroline?

O silêncio paira entre nós por longos segundos.

– Uma antiga conhecida – responde, encerrando o assunto pouco desenvolvido.

Enquanto caminhamos, percebo que poderia ter pedido uma carona para qualquer um. Tipo, o que estou querendo? Ir andando da base até o Central Park?

É então que minhas preces são atendidas, e um barulho de motor preenche meus ouvidos.

O Porshe para ao nosso lado, seguido de um BMW preto logo atrás. Ashley arregala os olhos.

– Meu carro! – E dá um pulinho de alegria.

Aurora sai do Porshe, deixando o volante. Stella e Sophia se revelam também. Do BMW preto, James sai do lado do motorista, com Simon e Dylan deixando o banco de trás.

– É maninha, pelo jeito a moto da Clary não foi a única coisa recuperada pela S.H.I.E.L.D – comenta James, enquanto Ashley “abraça” seu carro pelo capô.

– Por falar na sanguinária... – digo, assim que o barulho da moto se torna audível e próximo.

Todos se viram em tempo de ver um vulto negro passar por nós em alta velocidade, e se distanciar em questão de segundos.

Nessas horas que dá vontade de dirigir.

Aura lança as chaves para Ash, que dá a volta em seu veículo.

Dylan mantém os olhos fixos na ponte.

– Vou dispensar a carona – fala, nos encarando. – Tenho uns assuntos a resolver.

– Ok, então. – nos despedimos com um toque de mãos. – Se cuida.

Trato de me aproximar do Porshe, pronto para ocupar meu lugar. Eu que não vou ficar sem carona!

– A gente se vê em breve – Dylan acena, mais à frente de nós.

E de repente... Ele já foi embora, deixando como marca um rastro de poeira.

– Hora de irmos – Ashley entra em seu carro, girando a chave na ignição.

– Aurora – James continua encostado em seu BMW, com os braços cruzados. – Eu te dou uma carona.

Ela o encara por um instante. Seus olhos se estreitam.

– Ok. – concorda, pegando sua bolsa. – Mas é bom não tentar roubar minha mente hoje.

James ergue as mãos, em redenção.

– Você vai chegar intocável em casa – promete, com uma falsa cara de inocência.

Aurora se volta para nós.

– Vejo vocês depois - e se afasta em direção ao BMW, abrindo a porta do passageiro. Logo, James entra no lado do motorista, e liga seu carro.

Sophia, Stella e Simon vão no banco traseiro do Porshe, enquanto eu vou na frente com Ashley.

O BMW passa por nós, e James buzina duas vezes antes de acelerar. Percebo Ashley ficar um pouco tensa, talvez preocupada com a Aura.

– Ela vai ficar bem – digo, embora não tenha certeza disso.

Ash me encara por um instante, antes de balançar a cabeça em concordância. Move o volante, e logo estamos atravessando a ponte, cada vez mais distantes da base da S.H.I.E.L.D.

(...)

Uma semana foi suficiente para fazer os reparos na escola. Agora, ela só está passando por uma pequena reforma.

Quanta eficiência! No máximo, terei apenas mais umas duas semanas de “férias” e logo estarei me matando de estudar.

Agora que sou um herói, acho que não preciso ir ao colégio... Hum, até parece que a diretora Bristow e meus pais vão aceitar isso.

– A partir daqui, vocês se viram – Ashley estaciona em frente ao Starbucks. – Vou fazer umas compras. Não posso ser vista repetindo roupas.

Reviro os olhos, impaciente com tanta frescura. Só a Ash mesmo.

– Obrigada pela carona, Ashley – Sophia sorri minimamente, deixando o carro.

– Valeu, Ash – Simon faz menção de seguir a loira. – Fico te devendo.

– É. Me poupou bastante – comenta Stella, com sinceridade. – Já imaginou andarmos tudo aquilo?

– Está mais preguiçosa do que eu, Stella. – zombo.

Ela revira os olhos e deixa o Porshe, batendo a porta. Alcança Simon e Sophia rapidamente, e os três começam a conversar em frente à cafeteria.

Penso no prêmio que terei ao chegar em casa; meu pai definhando em frente a TV, enquanto minha mãe o acusa por ser irresponsável e me deixar fazer tudo o que eu quero.

Percebo que Ashley está me encarando, provavelmente esperando que eu deixe o carro. Suspiro.

Jogo a mochila no banco de trás, e cruzo os braços atrás da cabeça.

– Não estou a fim de ir para casa – digo, mantendo meus olhos fixos no para-brisa. – E acho que você também não. Então, podemos compartilhar essa rara semelhança e desfrutarmos de uma tarde no cinema, para depois refazermos seu guarda-roupa mesmo que eu ache uma perda de tempo tal atividade...

Ashley ri, ainda segurando o volante.

– Você está falando daquele jeito – mexe nos cabelos distraidamente. – Como faz quando quer conquistar as líderes de torcida...

Dou de ombros.

– Estou treinando caso encontre uma – falo, com sinceridade. – Agora, é melhor você parar de admirar minha cara e fazer algo que preste.

Ela coloca seus óculos de sol, e balança a cabeça em negativa.

– Você não presta, Oliver.

Ninguém presta, Turner. – Exibo um sorriso debochado.

Em segundos, deixamos o Starbucks para trás, rumando para qualquer lugar que seja suficientemente longe de casa.


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Notas finais do capítulo

Este capítulo foi dedicado à todos os pais que cuidam de nós, estando perto ou até mesmo longe. Não nos esqueçamos jamais de expressar nosso amor por eles :)

Desde já, agradeço a todos que comentarem! Não sei se vou conseguir responder aos reviews de vocês, mas vou fazer o possível e o impossível!

Até a próxima ;)

Beijokas!



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