Destroyers escrita por Livia Dias
Notas iniciais do capítulo
Heey galera! Tudo bom?
Mais um capítulo dessa vez complementando o anterior e trazendo uma curiosidadezinha no final u.u
Boa Leitura!
— E você simplesmente deu um pé na bunda dela? — Clarissa indaga Charlie com uma expressão de pura reprovação para a atitude dele.
Ele suspira com pesar, segurando a xícara de café quente nas mãos. Depois de deixar Stella, o único lugar que pensou foi à casa da irmã. Irônico. Nunca se imaginou correndo para os braços da irmã depois de se envolver em um problema.
O mundo realmente dá inúmeras voltas.
— Eu não dei um pé na bunda dela...
— Ah, gentil como sempre — Clary revira os olhos ligando a TV e se largando ao lado do irmão no sofá. — Então você deu um fora nela.
— Não! Também não! Eu só disse a verdade...
— Que foi um fora...
— Clarissa! Dá para parar?
A Wayne bebe seu café ao invés de responder, começando a passar canais sem fitar seu irmão. A culpa destrói Charlie ao mesmo tempo em que sua atitude parece a mais sensata do momento. Ele não pode expor Stella ao perigo. Não pode ser egoísta.
— Eu só quis protegê-la — Charlie diz taxativamente, sem se importar com o julgamento que sua irmã possivelmente estaria fazendo em sua mente contra ele. — Eu tenho um destino, Clary.
— Idiota! — cantarola a morena, encarando-o de soslaio. Sorri em deboche ao observar. — Stella gosta de você. Você gosta dela. Simples. Ambos são heróis. Ou foram. Sei lá...
— Quando você e o Dylan enrolaram, eu não zoei com a sua cara.
— Por isso continua sendo idiota — Clary dá uma piscadela, recebendo um olhar fuzilador do irmão. — Ah sinceramente! O problema é isso? Ser o novo “cavaleiro das trevas” e o perigo atingir Stella?
Charlie dá de ombros. Clarissa suspira, virando-se para ele totalmente.
— Você viu o que aconteceu com o papai? — pergunta, fitando-o seriamente. — Viu que ele passou por um longo período de solidão. Enfrentou uma morte que era culpa dele. Então ele encontrou o amor. E aceitou isso, mesmo com todos os riscos. Nossa família está acostumada a passar por isso. Nem mesmo nós aguentamos ficar sozinhos por muito tempo.
Levanta-se do sofá com sua caneca já vazia. Charlie permanece com os pensamentos no modo automático, reprisando o que houve naquele dia. Reflete sobre cada instante, cada vez mais perdido. E no fim, com um suspiro de derrota, percebe quão idiota foi.
— Eu estava tentando fazer o que era certo.
— Pois nem sempre o que é certo é o melhor — diz Clary lavando a louça na cozinha.
Charlie revira os olhos, aproximando-se da irmã.
— E como estão às coisas entre você e o Dylan?
— Estão bem — Charlie percebe o sorriso nítido nos olhos da morena. Ela sorri com os olhos meramente por lembrar-se do Dylan. — Teve que ir para a Torre da Liga da Justiça em uma missão com os pais. Ele vai fazer Fotografia assim que voltar.
A campainha toca. Charlie segue até a porta percebendo que sua irmã não está disposta a fazê-lo. Bufa, ainda imerso em pensamentos. Gira a maçaneta e abre a porta.
— Stella?
A morena respira fundo, ofegante, como se planejasse há tempos o que está prestes a dizer. Entreabre os lábios, e libera as palavras:
— É mais fácil eu me arrepender de nunca ter feito do que me culpar por ter feito o que realmente quis — E praticamente pula nos braços de Charlie, envolvendo seu rosto com suas mãos e beijando seus lábios.
Ele a segura pela cintura, abraçando-a com força, e por impulso a tira do chão. Está na hora de parar de ser idiota e fazer o que realmente quer.
Clarissa sorri diante da cena, feliz pelo irmão e a amiga. Eles merecem a felicidade no final.
(...)
— Percebi que passei tempo demais vivendo por alguém que nunca existiu de verdade. Está na hora de focar em mim — Sophia diz, enroscada ao corpo de Simon, com a cabeça sobre seu peito.
Ambos estão deitados na grama de um parque verdejante, que esbanja beleza natural e pessoas felizes liberando suas energias negativas. O lugar perfeito para respirar fundo.
— As coisas ruins que aconteceram serviram para nos unir mais, Soph — lembra-lhe Simon, com um sorriso. — Não estaríamos aqui se não tivéssemos salvado o mundo da destruição.
— Eu sei — Sophia sorri. — E estou feliz por estar com você.
Os lábios se chocam por alguns segundos, e ao se separarem, uma súbita ideia preenche a mente da loira, que se levanta.
— O que houve? — questiona Simon, franzindo o cenho.
Sophia já se coloca de pé, puxando Simon para que a siga. Ele fica cada vez mais confuso diante das ações dela, que simplesmente sorri.
— O que foi, Soph?
Ela se volta para ele, os olhos azuis cintilando de felicidade.
— Está na hora de reunirmos os Destruidores novamente, Simon.
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O que será que a Sophia está planejando? Ideias? u.u
Não faço ideia de quando vou postar os próximos capítulos (já que esse final de semana tem Enem e não quero entregar qualquer coisa para preencher espaço). Faltam apenas dois capítulos para o final da história, então né. Tem que ser algo que lacre kkkkkk
Mas assim que der, Capítulos 99 e 100 okay?
Não se esqueçam de comentar!
Beijokas!!!