Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 114
Capítulo 99 — Preparar


Notas iniciais do capítulo

Heey galera! Tudo bom? :D

Muito obrigada a todos os comentários MARAVILHOSOS que vocês mandaram ;)

Não acredito que esse é o penúltimo capítulo da Destroyers... Caramba...

Obrigada mesmo pelo carinho! E sim, vai ter textão e algo a mais para vocês logo ao final da história!

Boa Leitura!



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— Sophia nos chamando? — questiona Ashley de dentro do closet.

O ponto de encontro dali uma semana para o grupo é em uma das praias de Miami, conhecia por seus piers estrategicamente organizados para admirar o pôr do sol.

— Sophia parece ter mudado depois de se tornar heroína — comenta Zack observando Ashley arrumar a mala.

— Todos nós mudamos — diz a morena, pegando mais peças no closet com ar pensativo. — A Sophia teve uma mudança mais radical talvez.

Zack sai da cama, um sorriso plantado em sua face, iluminando seus olhos azuis cintilantes.

— O que acha de Asgard depois de Miami?

Ash aparece com novos cabides, uma expressão em seu semblante que destaca um medo perceptível.

— Não acha cedo demais? Quero dizer... Vai que sua família não gosta de mim...

— Eles vão adorar você! É a mulher que escolhi — afirma Zack sorrindo de orelha a orelha.

Por um segundo ambos se fitam. Ashley sente que Zack quer o melhor para ambos. Ele a ama. E é inevitável ela negar que sente o mesmo.

Com um suspiro, Ashley meneia a cabeça positivamente. Zack a envolve em um forte abraço, ignorando os cabides de roupa nas mãos dela.

— Zack! Você vai amassar meus vestidos!

O loiro enterra o rosto no pescoço da morena, sentindo seu perfume adocicado.

— Eu te amo, minha patricinha — Ele diz ao seu ouvido, e Ashley sente seu coração bater mais forte.

— Também te amo, meu menino mal — ri Ashley contra o pescoço dele.

(...)

— Miami? — questiona Clarissa realizando mais uma tacada perfeita na sinuca.

Charlie dá de ombros, preparando-se para mais uma jogada. Ambos estão em um salão de jogos em um bairro bem frequentado de Nova York, tendo uma partida para fortalecer os laços.

E claro, valendo uns dólares.

— A Sophia está chamando a gente para Cleanwater — Charlie fala se posicionando para jogar.

— Bom, deve ser uma tentativa de reunir o grupo — deduz Clary pensativa.

Charlie encara a irmã, após acertar três bolas em uma caçapa.

— E você acha isso bom?

— Confesso que sinto falta deles — Clary mira em uma bola para que atinja outras duas.

— Mas...? — incentiva Charlie.

A bola bate em outras duas, que entram em caçapas de direções diferentes. Clarissa suspira apoiando-se no taco.

— Mas é boa essa distância. Cada um cuidando da sua vida, esquecendo o passado.

O moreno fita a irmã com o sobrecenho franzido.

— Está dizendo que não quer ter lembranças do passado? — Charlie pergunta em tom levemente acusatório.

— Eu estou bem assim, Charlie. Estou recomeçando. Não que me... — interrompe-se a morena, deixando o taco sobre a mesa. — Deixa para lá. Vou para o jornal agora. Depois a gente se vê, tá?

Largando cento e cinquenta dólares sobre a mesa, deixa o lugar sendo seguida pelos olhos confusos de Charlie.

(...)

— Ela precisa de espaço, Charlie — diz Stella, arrumando os livros nas prateleiras da biblioteca.

Há algum tempo Stella começou a trabalhar ali durante meio período. O salário não é lá essas coisas, mas felizmente serve para se desvencilhar do dinheiro que seu “pai postiço” sempre quer empurrar para ela.

— Eu sei disso — Charlie respira fundo com os braços cruzados. — Mas é um reencontro de amigos. Clarissa passou por momentos difíceis enquanto vocês estiveram adormecidos. Eu realmente não entendo...

— Charlie — Stella o interrompe com um sorriso. — Clary precisa de espaço. Fique calmo. Ela vai conseguir.

O moreno olha ao redor antes de puxar a garota para seus braços, sorrindo diante da expressão comedidamente surpresa.

— Sabe que amo você? — Ele sussurra próximo demais. — Consegue clarear meus pensamentos... É minha luz.

Stella coloca as mãos no pescoço dele, sorrindo.

— E você é meu anjo. Que me salva... Me protege...

Ela rouba um beijo seu e Charlie aprofunda o gesto, sentindo sua respiração forte. Ambos afastam-se repentinamente com um sorriso plantado em seus rostos.

— Preciso voltar ao trabalho — Stella diz mordendo o lábio inferior. — Nos vemos mais tarde?

O Wayne concorda sorrindo, observando-a se distanciar igualmente feliz.

(...)

 

James entra no apartamento alugado em Las Vegas, tentando ligar para Aurora. É óbvio que ela está ocupada demais com o curso de teatro para se preocupar com ele.

Afinal, é o sonho dela. Muito antes de ele aparecer.

Deprimido, James tira a jaqueta e em seguida a camisa. Suspira, seguindo para a cozinha em busca de alguma bebida forte o bastante para fazê-lo apagar.

Em meio à escuridão do cômodo, James reconhece a silhueta sentada à mesa da cozinha.

— Você demorou — Aurora diz apertando as mãos nervosamente.

Ele acende a luz, incrédulo com a presença dela ali. Trajando um vestido azul-escuro e All Stars branco, parece exatamente com a estudante segura de anos atrás em NovaHead.

— Eu... Não... — James franze o sobrecenho, surpreendido pela presença dela.

— Que eu viria — completa Aurora, ansiosa. Levanta-se, e entreabre os lábios como se quisesse dizer algo, em seguida mordendo-os.

James se aproxima.

— Eu segui seu conselho — fala lentamente, avaliando cada detalhe da morena. Como é linda. — Encontrei a fonte da minha culpa.

Aurora sorri, dando um passo à frente.

— Fico feliz por isso — fala com sinceridade. — Por que hoje sou eu quem quer te fazer uma proposta.

Ele a observa por uma fração de segundos, antes de entender o que ela acaba de dizer.

— Quero me casar com você. Só preciso saber se ainda quer o mesmo.

E pela primeira vez, James se vê emudecido.

(...)

— Acha que estou sendo idiota? — Clary senta-se na cama ao lado de Dylan, que tem apenas um lençol sobre si.

Ele a observa por alguns instantes. Seu rosto de feições maduras pela barba rala não consegue ocultar o garoto paciente e gentil de anos atrás.

— Acho que está se deixando levar pela culpa. Mesmo tendo pago por seus crimes, acha de que de alguma maneira os nossos amigos irão acusá-la — Dylan passa a ponta dos dedos por suas costas nuas, arrepiando-a.

Clary pondera mentalmente as palavras dele. O medo. Sempre sendo um maldito empecilho em sua vida.

Medo de amar... Medo de ser feliz... Medo de sentir. Agora o medo de reviver o passado, de rever os amigos.

— Eu vou estar lá com você — Dylan se senta às costas da namorada, beijando seus ombros. — Porque eu te amo. E você não precisa temer mais nada.

Clary volta-se para o ruivo, sorrindo. Os lábios se chocam, envolvendo-os de imediato com aquele sentimento acolhedor e confortável que os domina há tanto tempo.

Ela aceitaria aquela segurança. Iria ao encontro dos amigos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! O próximo capítulo será RECHEADO de coisas bacanas u.u Aguardem!

Obrigada pelo carinho pessoal. Vou tentar responder os comentários em breve ;)

Beijokas! :3



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