Just Friends escrita por Laia


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Fiquei tão feliz que alguem leu minha historia que já me animei e vou postar outro capitulo o/
Mas serio gente, obrigada e me digam o que acharam, preciso da opinião de voces...
Okay?
Okay!
Espero que gostem :)



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O voo foi bem tranquilo. A tal amiga que dividiria apartamento comigo ia me buscar no aeroporto. Sempre quis ver meu nome em uma daquelas plaquinhas, com alguém me esperando no desembarque. Eu sei, idiota, mas não tenho culpa!

Minha mala foi uma das ultimas a chegar, então quando sai, não tinha muita gente. Algumas famílias se abraçavam calorosas, alguns caras engoliam o rosto das namoradas, uns ou outros sozinhos segurando as benditas plaquinhas. Procurei alguma garota, nenhuma. Apoiei minha mala com a bagagem de mão, coloquei minha bolsa no ombro e tirei o cachecol colorido que usava, ainda olhando em volta procurando meu nome. Nenhum sinal.

Me encostei na parede e esperei, ela devia estar atrasada. Enviei uma mensagem para o Sam e para minha mãe avisando que já tinha chegado e que estava tudo bem.

Dez minutos passaram e nada. Não havia mais ninguém alem de um casal ainda se engolindo e um cara no telefone.

Ele estava com uma plaquinha.

“Suzy, tem certeza que você anotou o voo certo que ele chegava?”

Me inclinei um pouco e consegui ler “Sam/Manu”.

Sam? Manu?

Agarrei o puxador da minha mala e praticamente corri até o garoto, que me olhou assustado.

–Depois te ligo Suzy.

–Você ta esperando alguém?

Ele mostrou a plaquinha como se dissesse “não obvio?”.

–Você conhece essa pessoa?

–Não, e por mais que não seja da sua conta, to esperando meu novo parceiro de apartamento.

Qual era o nome da menina do apartamento mesmo? Sueli... Sandra... Suzana!

–Conhece a Suzana?

Ele fechou a cara?

–O que quer com a Suzy?

–Sou a nova parceira de apartamento dela.

Ele riu alto. Engraçado, eu não via graça.

–Deve haver um engano... Eu moro no apartamento da Suzana, e quem viria dividir apartamento comigo era um cara.

–Bem, pelo que vejo na sua plaquinha, MEU nome ta ai!

–Você é o Sam?

–Não, eu sou A Manu!

–Espera, você é uma garota!

–Serio que reparou isso agora?

–Deve ser um engano...

Virei as costas e peguei meu celular.

–Alo?

–Por favor me diga que isso é uma pegadinha! Cade a Suzana?

–Pelo visto acabou de conhecer seu novo parceiro de apartamento.

–Sam, não tem graça.

E foi ai que ele me explicou. A Suzana estava viajando fazendo intercambio há mais de três meses e quem estava morando no apartamento dela era seu irmão, o bendito dito cujo que eu havia acabo de conhecer. Ele tinha explicado tudo pra tal Suzy, e ela ligou para o irmão avisando que ele não iria mais ficar sozinho no apartamento, que um cara – Sam ou Manu – iria dividir a casa com ele.

–Desde quando eu sou um cara?

–Ela me disse que ele não ia aceitar se fosse uma garota.

–E por que não me contou?

–Pelo mesmo motivo que ele não ia aceitar uma menina! Você iria querer se eu falasse que ia dividir com um cara?

Ele tinha razão...

Ele respirou fundo, o que fazia quando estava impaciente. Eu até podia imaginar ele sentado passando as mãos pelos cabelos...

Olhei para o tal cara, ele também discutia no telefone.

–Escuta Manu: me desculpa ok? Mas era a única forma de você ir. Sempre te ouvi dizer o quanto queria isso... E não era uma vaga em um apartamento que ia te impedir. Ele deve ser um cara legal, sera que dá pra tentar pelo menos? Faz o seguinte, seis meses ok? Pra você pelo menos fazer o primeiro semestre da faculdade... Se for tão ruim assim, eu juro que arranjo dinheiro e te pago um apartamento.

Entortei a boca em recusa. Eu tinha escolha?

–Jura?

–Juro de mindinho.

Acabei deixando um sorriso escapar.

Olhei para trás, o cara parecia nervoso, mas já havia desligado o telefone.

–Tenho que desligar...

–Espera! – ele praticamente gritou – Se ele bancar o engraçadinho com você...

–Cala a boca!

Então eu desliguei. Respirei fundo e me virei. Ele parecia tão furioso quanto eu...

–Acho que nem eu nem você temos escolha ok? Começamos errado – parei de frente para ele e estendi a mão – Prazer, Manuela.

Ele enfim levantou a cabeça, tinha um sorriso de canto de boca, debochando da situação.

–Prazer, Eduardo.


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Notas finais do capítulo

E ai?
Sem graça? Eu sei, desculpem... Vou tentar melhorar com o tempo.
Mas não me abandonem seus lindo que leram minha historia *-*
Se tiver algum comentário ou novos leitores, posto talvez até hoje mesmo um outro capitulo.
Beijos meu povo :*