O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 59
Muitos acontecimentos importantes


Notas iniciais do capítulo

Ola eu sei que eu prometi postar ontem, mas desculpem, a minha vida está uma bagunça, meu tempo livre diminuiu de seis para duas horas por dia, tenho saido todos os dias as 8 da manha e voltado as 19 e ainda tenho provas (as quais eu não estou indo tão bem quanto eu esperava) trabalhos, e uma estupida apresentação de dança na frente do colegio inteiro. tenho que estudar para as recuperações (muito).
mas vamos falar da fic
penúltimo capitulo da fic, acho que vou chorar! é eu vou sim!
postarei o ultimo até o final do fim de semana!
vou sentir muita saudade de vocês!
vocês devem achar que eu sou um mostro não é? pq só assim para justificar os comentarios do cpaitulo anterior, eu não sou maluca gente, eu disse que tinha mais uma gravidez para fazer, ou melhor duas! e vocês já pensaram que eu ia fazer a Kat perder um bebe???? serio??? não gente! a Kat já sofreu demais nessa vida!
vejam vocês mesmos o que eu quis dizer com aquela frase.
boa leitura.



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P.O.V. Peeta

— Peeta eu não posso fazer isso! — ela diz enquanto anda de um lado para o outro.

— Delly por favor se acalma e para de andar de um lado para o outro, o prefeito não vai gostar de ter um buraco no teto dele! — ela para de andar e se joga ao meu lado no sofá, estamos sentados no sofá da sala do prefeito, um favor que eu pedi a ele, como presente, presente de que? Do casamento de Delly! Sim Delly está se casando com Elliort hoje!

— Eu acho que eu não vou conseguir fazer isso Peeta!

— Por que não?

— Por que é precipitado! Todos me disseram isso, que era um casamento muito precipitado, que nós tínhamos que nos conhecer melhor, que apenas um ano não era o suficiente para saber se você quer ou não casar com alguém!

— E o que você disse a todas essas pessoas? você disse que não se importava, porque você o ama e ele a ama, e você disse a todos que isso importava.

— E se não o suficiente? E se precisar de mais?

— Delly tudo o que você precisa para se casar é amar a pessoa a qual você está se unindo. você estava tão segura antes. Por que está assim agora? — ela enterra a cabeça no meio das franjas do vestido! Ela está tão bonita, a minha irmãzinha caçula cresceu muito nos últimos meses, principalmente depois que começou uma relação seria com Elliort, ele a fez mudar muito, e para melhor, apareceu que ela amadureceu que cresceu, ela parecia tão mais feliz e completa, ele a completava, e foi vendo isso que eu aceitei esse casamento, sim um pouco precipitado! — Delly olha para mim! — ela levanta a cabeça, seus olhos estão lacrimejando. E a tiara de pedrinhas em seu cabelo está caindo eu a ajeito, ela foi o presente de Elliort quando a pediu em casamento, pois as alianças não chegaram a tempo e ele precisava fazer o pedido naquela data, que foi o dia em que eles se conheceram, quando ela estava com a mão ensanguentada. Vê-la aqui vestida de noiva quase me faz chorar de alegria, finalmente vê-la realizando o sonho me faz muito feliz, mas eu quero que ela esteja feliz também por estar fazendo isso.

— você se lembra do que você me disse quando me contou que estava noiva?

— Peeta, eu posso estar errada...

— você disse que nunca se sentiu desse jeito na sua vida! Disse que de certa forma quando o conheceu você descobriu que nunca tinha sido feliz, porque foi naquele momento que você descobriu o que realmente é felicidade! Você disse que o amava mais que tudo e que isso era o suficiente para você se unirem! Você estava radiante.

— E se não for o suficiente. E se ele não me quiser mais depois que conseguir o que quer?

— você está preocupada com isso? Delly se tem alguém que ame outro alguém quase tanto quanto eu amo Katniss, quase, esse alguém é o Elliort, desde a primeira vez que ele te viu os olhos dele brilhavam, e desde então todas as vezes em que ele te olha parece que está olhando pela primeira vez. É muito bonito. Você não tem com o que se preocupar você só está nervosa, eu sei como é isso, eu entrei em pânico no meu casamento, tive medo de que Katniss fizesse exatamente o que você está fazendo! Tendo duvidas! Elliort está lá em baixo, esperando por você. Porque você está aqui ainda decidindo se vai ou não?

— Eu estou com medo Peeta. Eu não quero me machucar, não quero casar com alguém para depois ter que me separar, eu não quero passar pela situação de ser rejeitada outra vez.

— Delly você não vai! Ele jamais faria isso com você, achei que você soubesse você está levando em conta tudo o que falaram para você sobre o seu casamento, mas você só tem que ouvir o que você tem a dizer sobre o seu casamento, ninguém mais tem o direito de dizer nada, nem mesmo meu! Feche seus olhos! — ela revira os olhos mas os fecha. — Eu quero que você visualize todos os motivos para você estar aqui se casando hoje.ela visualiza por alguns segundos e sorri.— Elliort está te esperando lá em baixo, te amando nesse momento como ele jamais amou alguém! — ela abre os olhos e seus lagrimas caem, então ela sorri e se joga em cima de mim me abraçando.

— Obrigado Peeta. você tem razão! — ela se levanta, e eu me levanto com ela.— eu vou descer e vou me casar e vai ser do jeito que eu esperei a minha vida inteira, eu vou realizar todos os meus sonhos, com a pessoa que eu mais amo!

— Isso! é assim que se fala!

— Ai Peeta! Obrigado! — ela me abraça forte. — O que seria de mim sem você?

— Me faço essa pergunta todos os dias! — ela me solta e bate no meu braço. Eu rio pego um lenço do meu bolso e entrego a ela. — Limpe as lagrimas! Temos um casamento para realizar! — ela pega o leço sorri para mim e vai limpar os borrões que as lagrimas causaram na maquiagem! O Vestido de franjas brancas até os pés esvoaça quando ela anda, um presente de Katniss, surpreendentemente, um dos que Cinna desenhou.

— Pronto!

— Está na hora! — eu digo e estendo a mão para ela, ela olha para minha mão estendida e depois nos meus olhos, então segura minha mão com força e eu a puxo colocando seu braço no meu.

— Eu vou casar! Ai meu Deus, eu estou indo casar! — ela fala enquanto nós caminhamos para as escadas, Delly quis que o casamento começasse nas escadas com ela entrando descendo por elas, o contrario do que foi no meu.

— A vida só faria sentido se nós dois completássemos a nossa lista de desejos. — nós paramos no inicio da escada, ela me encara.

— Eu achei que eu nunca fosse realizar a minha lista de desejos.

— Mas você vai, só não com a pessoa que você achou que fosse!— eu digo, ela se inclina na escada e olha para a movimentação lá em baixo. Delly sendo Delly resolveu fazer um casamento bem diferente, não iam entrar as damas e depois os padrinhos e tudo aquilo que acontecia no casamento, ia entrar somente a noiva, já que era uma cerimônia simples, tinha no máximo 50 pessoas lá em baixo, mas parecia ter menos, a família de Elliort era pequena, só o que enchia o salão era os amigos. Eu iria entrar com Delly, já que os pais dela não sobreviveram a revolução, e o irmão dela se recusou a “pagar esse mico”, já eu fiz questão. Lá em baixo vejo as pessoas se sentando, Katniss está lá andando atrás de Prim que está carregando a almofada com as alianças, para que ela não caia ou se machuque, desde que ela aprendeu a andar sozinha não tira mais os pés do chão mas ainda tropeça bastante. Ágüem lá em baixo grita que está na hora, não consigo ver Elliort daqui, mas sei que ele deve estar nervoso, sei como essas coisas funcionam. Eu me viro para Delly ela se inclina para tentar vê-lo mas também não consegue. — Está na hora. — ela me encara.

— Eu queria que meus pais estivessem aqui!

— Eu também! Eles teriam muito orgulho da pessoa que você se tornou! Sua mãe surtaria de felicidade por você se casar com um medico!

— Ela diria que finalmente eu seria alguém saudável! — ela ri, mas vejo seus olhos marejarem.

— Seu pai iria gostar de Elliort, ele é um bom rapaz.

— Eu sei! Ele é um ótimo rapaz! — ela diz suspirando, eu rio. Vejo que as pessoas se acalmaram lá em baixo.

— você está pronta?

— Sim! — ela segura meu braço e a gente começa a descer a escada, o piano estava disposto bem no inicio da escada e quando o pianista, que é amigo de Elliort, a vê ele começa a tocar e todos se levantam virando o olhar para nós, ela aperta meu braço.

— Está tudo bem! — eu digo a ela, ela afirma e nós começamos a descer no ritmo da marcha nupcial, pelo menos uma coisa foi tradicional no casamento. Quando chegamos no ultimo degrau, Delly para e eu paro com ela, ela engole em seco, e olha para frente, para Elliort lá no final, no altar, eu a encaro, ela não vai desistir, ela só está nervosa, eu seguro sua mão que está no meu braço para tranqüilizá-la, ela olha para mim e sorri, depois volta a olhar para Elliort, ele sorri para ela, e ela sorri de volta e uma lagrima foge pelo canto dos seus olhos, e ela começa a andar, mais rápido do que a musica, ela é muito bipolar, em poucos segundo estamos no altar, eu sorrio quando passo por Katniss, ela pisca para mim e Prim da um tachauzinho com a mão eu sorrio para o meu bebê. Quando chegamos ao altar Elliort vem em nossa direção, eu abraço Delly que ainda chora, mas agora de felicidade, ela sussurra no meu ouvido.

— Obrigado Peeta, você é o melhor irmão que eu poderia ter! — eu sorrio.

— Cuide bem dela Elliort. Ela é especial de mais! — eu digo entregando a mão dela a ele, ele sorri e não tira os olhos dela quando diz.

— Eu vou fazer o possível e o impossível para fazê-la feliz, ela é a coisa mais especial que eu já tive na minha vida! — Delly sorri, ele sorri, eu sorrio por vê-la finalmente com alguém que gosta dela, e ela goste. E então eu vou para o lado de minha esposa e minha filha e a cerimônia começa.

— E ai como foi lá em cima? — Katniss pergunta quando eu chego. Prim ergue as mãozinha para mim e eu a pego, a seguro com um braço enquanto enlaço a cintura de Katniss com o outro.

— Ela hesitou um pouco, sobre a questão do tempo de estar cedo demais ou não, mas ela o ama, ela a ama, não tem porque não ser agora.

— Eles parecem felizes juntos! — ela diz, e parecem mesmo, enquanto o pastor fala eles se olham e sorriem, duvido até que estejam ouvindo alguma coisa, eles parecem presos em um mundo só deles. Prim começa a colocar a almofada na boca e Katniss a tira de sua mão. — Não, não coma isso filha! — eu rio, mesmo depois de um ano, ela continua comendo tudo que é não comestível. Ela está cada vez mais parecida com Katniss, a única coisa que tem de mim são os olhos, que mais chama a atenção no meio de seus cabelos pretos, o cabelo dela estava escurecendo bastante. Acho que ficarão mais escuros que os de Katniss. Ela realmente será uma menina muito bonita, terei que tomar muito cuidado.

O casamento foi muito rápido, eles optaram pelos votos oficiais da cerimônia, Prim entrou com as alianças incrivelmente sem tentar come-las. E bateu palminhas quando todos aplaudiram quando os noivos se beijaram.

A festa foi logo depois um jantar com um bufe que eu dei de presente, fiquei dias preparando tudo, mas valeu apenas, estava tudo muito bonito, modéstia parte. Delly e Elliort passeavam pelas mesas agradecendo, ninguém diria que pela felicidade de Delly ela teria cogitado a possibilidade de não se casar, na nossa mesa estávamos eu e Katniss, e Haymitch com Prim no colo. Eles tinham uma relação legal, Haymitch se dava bem com ela e Sophia, a filha de Sam. Colocam musica no salão e alguns casais se levantam eu logo puxo Katniss.

— A não Peeta! — ela reclama rindo, mas vem dançar comigo, ela está tão linda, não sei se é coisa da minha cabeça ou se ela realmente ficou mais bonita depois da gravidez. Seus cabelos caem em cachos perfeitos nos ombros, ela está com um vestido verde com um sinto preto e sapatos baixos. — Parece que finalmente estamos todos em uma vida boa e estável!

— Pois é, todos os sonhos realizados, todos felizes, parece o final de um filme romântico.

— A diferença é de que isso tudo está muito longe de acabar.

(...)

Parecia ser apenas mais um dia ensolarada de um sábado de verão, mas não era. Por causa de um simples acontecimento.

Estávamos todos na padaria, tinham poucas pessoas na padaria, era época de férias, então estavam todos aproveitando, Eu como já havia terminado tudo o que tinha para fazer estava sentado em uma das mesas com Agenor, Tadew, Katniss e Sam. Prim e Sophia brincavam pela padaria. Minha filha cada vez mais parecida com Katniss, estava prestes a completar 2 anos, dois anos com a alegria da minha vida presente todos os dias, tem sido um desafio enorme, mas vale muito apena, eu e Katniss crescemos muito depois de Prim, até que estávamos nos saindo bem como pais, ajudava muito o fato de nossa filha ser a melhor de todas, a única coisa que ela fazia era não querer sair do banho, e comer tudo o que não devia, mas tirando isso ela era a melhor, quase não chorava, e depois que aprendeu a falar, eu realmente não me lembro qual foi a ultima vez em que ouvi seu choro, Katniss a leva muito a campina, ela gosta de ficar lá, rolando nas folhas, acho que quando ela crescer será como Katniss, uma caçadora amante da floresta, eu tinha medo disso, tenho medo quando Katniss sai para caçar, mesmo ela não levando nossa filha quando vai para caçar realmente, mas eu tenho medo de que algo aconteça, pensar em Katniss com uma arma matando algo, geralmente não ajuda muito, pois é, a vida não é um mar de rosas, ainda tenho que pagar o preço pelo o que a capital fez comigo, mesmo com os remédios do doutor, eu ainda tenho algumas recaídas, geralmente não tão fortes, mas eu sei que quando faz muito tempo que não tenho uma recaída será, eu posso ter uma a qualquer momento e tenho medo disso, do que eu posso fazer quando eu estou em uma. É terrível saber que eu posso até talvez machucar a minha filha, graças a Deus isso nunca aconteceu, desde que ela nasceu eu tive mais três recaídas, ma sue me recusei a chegar peto eu me trancava no porão e descontava tudo, mas me proibia de fazer qualquer coisa com as minhas meninas, mas era muito com eu ter visões, nada que pudesse colocar em risco nenhuma delas, mas eram perturbadoras para mim, imagens terríveis de coisas terríveis que a capital me fez achar serem reais. Mas tirando esse fato, estávamos bem.

Katniss conversava com Sam e conosco, mas eu podia ver metade de sua atenção voltada para Prim brincando no chão a nossa frente, ela era uma mãe maravilhosa, assim como eu havia previsto anos antes, seu instinto de protegê-la era tão grande que fazia dela uma super mãe que se dobrava em mil se fosse preciso.

— Samanta como está a Ali? Sinto falta dela! — eu pergunto, Ali saiu tem alguns meses, para estudar assim como havia dito, tinha pensado em contratar Mariliza, mas não sei se ela está pronta para uma responsabilidade dessas.

— Está adorando a escola do 2! Mas diz que vai voltar assim que puder!

— Nós fomos ao 2 semana passada! Vimos a escola é bem grande parece ser boa! — diz Katniss. nós fomos ao dois para levar Prim para uma vista a avó, que ficou imensamente feliz, tínhamos levado Prim para vê-la pouco tempo depois que a medica a liberou para sair de casa, mesmo depois de tudo a Sra. Everdeen simplesmente não consegue colocar os pés aqui de volta, ela disse que doeu tanto quando ela veio para o casamento, ela disse que só aguentou porque foi quando ela e Katniss fizeram as pazes, mas eu duvido muito que ela volte aqui de novo, então de tempos em tempos levamos Prim para ela ver, onde quer que ela esteja, passamos no 4 também, para visitar Annie e Liam, cada dia que ele crescia se parecia mais e mais com Finnick, se os cabelos não fossem ruivos ao em vez de dourados eu diria que era Finnick quando mais novo, e não apenas na aparência, nas atitudes também, ele cuida da mãe assim como Finnick cuidava dela, ele entende tudo pelo o que ela está passando, não sei bem como um garoto de 10 anos é capaz d fazer isso mas ele é.

— Parece que esse lugar fica vazio sem as garotas! — Tadew fala.

— Alias onde está a Delly? — Sam pergunta.

— Ela tirou o dia de folga, disse que não estava se sentindo bem, e eu a liberei.

— Acho que é a primeira vez que ela não se sente bem desde que casou! — Observa Katniss. — Desde então ela só tem estada a beira de um colapso de tanta felicidade.

Isso era verdade, fazia um ano que Ela e Elliort estavam casados e eles pareciam ter acabado de se casar todos os dias, Elliort se mudou para a casa de Delly, minha antiga casa, já que ele morava com, os amigos médicos em uma casa na vila norte.

— Falando nela! — Agenor avisa e nós olhamos para a porta Delly entra devagar, ela se abaixa e beija as bochechas de Prim e Soph, e depois se senta.

— Estavam falando de mim?

— Sim! O que você está fazendo aqui? Não tinha tirado o dia de folga.

— Eu vim fazer um comunicado. — ela está meio pálida, parece que pode vomitar a qualquer momento.

— Um comunicado?

— Sim! A todos mas principalmente a você Peeta.

— A mim?

— Sim! O que eu quero dizer é que em breve eu estarei deixando a equipe Mellark!

— O QUE? Por que? — eu nunca pensei em Delly deixando a padaria, eu estou com ela como minha parceira ali desde o primeiro dia, seria como se Agenor saísse, eu ficaria sem chão na padaria, Agenor era meu braço direito e Delly era como minha segundo mente naquele lugar.

— Por que eu vou querer me dedicar a uma coisa, dedicar 100% da minha atenção, uma coisa não! alguém!

— você vai sair da padaria só para dar atenção ao Elliort? — eu pergunto confuso, isso não faz sentido, senão ela teria saído assim que se casou.

— Não Peeta! Outra pessoa! Uma pessoa que vai aparecer daqui a alguns meses! — ela desce a mão ate a barriga. — Uma pessoa que eu descobri estar dentro de mim! — ela sorri, muito, enquanto a compreensão atinge cada um de nós em instantes diferentes.

— Ai meu Deus! você está grávida? — eu me levanto surpreso, ela sorri e afirma.

— Estou! De dois meses, eu não acredito que não descobri no primeiro!— eu vou até ela e a levanto da cadeira.

— Meus Parabéns! — eu a abraço e a aperto com força.

— Ai Peeta, vai matar meu bebe antes mesmo dele nascer! — Os outros se levantam e dão os parabéns a ela também.

— Eu também não sei como eu não descobri nop primeiro mês só fui descobrir na metade do terceiro! — Sam diz se sentando de volta.

— Eu descobri no terceiro mesmo, mas foi coisa do meu corpo, se eu não tivesse tido todas aquelas coisas que também não teria descoberto que estava grávida. — Relata Katniss, era bom ouvi-la falando sobre a gravidez, me dava esperanças de um dia talvez termos mais um.

— Eu estou muito feliz por você Delly mas sinto muito por você sair.

— Eu quero me dedicar somente ao meu filho.

— Eu entendo! Elliort já sabe?

— Sim! Foi ele quem me pediu para ir ao medico, ele foi almoçar em casa e me viu vomitando no banheiro e pediu que eu fosse ao medico dar uma olhada, ele achou que pudesse ser uma intoxicação por algo que eu comi, me pediram alguns exames e quando o resultado saiu, ele estava lá comigo.

— Como ele está?

— Feliz, muito feliz! Era o sonho dele, ele acha que será um menino!

— Mas já? — Katniss pergunta. Eu mesmo assim que Katniss me contou que estava grávida, já comecei a pensar em mil possibilidades.

— Sim! Ele tem certeza de que será um menino.

— Eu vou sentir falta de você aqui lorinha! — eu jogo meus braços em seu ombro e a abraço.

(...)

P.O.V. Katniss

— Nickolas! Kevin! Parem de correr vocês vão se machucar!— Delly grita enquanto abre a porta. Mas a única coisa que acontece é os dois passando correndo por ela e Prim se juntando a eles correndo para dentro da casa dela.

— Prim cuidado! — eu já havia perdido as esperanças de fazê-la parar de correr então eu simplesmente dizia “cuidado”.

Hoje é aniversario de 3 anos dos gêmeos de Delly, sim gêmeos! Elliort estava certo quanto ao sexo, só errou no numero. Nick e Kevin, eram sem duvida as crianças mais energéticas que eu já vi, o completo contrario de Prim! Mas Delly parecia dar conta.

— Ola desculpem a bagunça! Mas acredite vai ficar pior depois do bolo!— ela diz e nós entramos. Peeta vai atrás dos meninos para entregar os presentes, como já era de se esperar, ele é padrinho dos dois! E os mima bastante, ele queria muito ter um segundo filho menino, mas eu estava bem apenas com a minha pequenina! Já havia quebrado completamente a minha metodologia de vida, sim foi ótimo ter um filho, me ajudou a crescer e entender coisas que antes eu não entendia, mas não diminui os riscos nem nada. Logo os outros convidados chegam, até Haymitch foi convidado, ele parecia sobreo o suficiente para ficar com as crianças. Peeta fica com ele só para garantir e eu ajudo Delly na cozinha.

— Como está indo com os dois gêmeos do mal?— era assim que os chamavam, Nick e Kevin os gêmeos do mal, pois eles aprontavam muito.

— Eles estão melhorando, não fazem mais nada tão grave, mas estou proibida de ter objetos quebrável em casa, estou pensando em trocar a escada por uma rampa inflável! Não péssima ideia eles iriam furar e ficaríamos sem ter como subir para o segundo andar! —eu rio, antes do bolo, as crianças pareciam ter se cançado, mas asism com Delly falou depois do bolo foi como se tivessem ligado de novo a bateria e eles voltaram a correr, mas minha pequena não era um gêmeo do mal, e logo se cansou e dormiu no colo de Peeta, já era tarde então resolvemos ir para a casa.

Coloco Prim apara dormir, recentemente ela trocou o berço pela cama, que foi um presente do aniversario de 4 anos dela, dado por Johanna, era muito bonito assim como a porta do banheiro do meu quarto, todo trabalhado, na cama haviam desenhos de pequenas Prímulas entalhadas.Tomo banho e vou para sala esperar Peeta tomar o seu. O Livro está em cima da mesinha de centro como sempre o abro na pagina que fala sobre as Prímulas, leio me lembrando de meu pai me explicando tudo o que uma prímula fazia, lembro perfeitamente do som da sua voz, dele me dizendo que era por isso que queria esse nome na filha dele. Suspiro com a lembrança, e me assusto quando uma coisa é jogada com força em cima da mesinha de centro, dou um pulo e olho para ela, tem uma flecha lá, eu olho alarmada para trás, e lá está Peeta. Olho direto em seus olhos, mas eles estão normais. Eu me levanto.

— Mas o que foi isso! — eu falo forte, mas baixo para não acordar Prim.

— Eu é que te pergunto! — Peeta ignora esse fato de nossa filha estar dormindo.— O é isso! — ele diz apontando para flecha.

— Ela quebrou! Eu trouxe para concertar quanto você estava na padaria, esqueci de devolver para o lugar antes da festa...— ele me interrompe.

— Nós já falamos sobre isso! nada de armas em casa! — ele aumenta o tom.

— Fale baixo! — eu digo olhando para cima. Mas ele parece não me ouvir. — Desculpe eu me esqueci!

— você se esqueceu? Bom eu não me esqueci, do que aconteceu da ultima vez que você trouxe uma arma para dentro de casa! — Flash do ocorrido invadem a minha cabeça e eu os afasto.

— Desculpe! Não vai mais acontecer! — eu digo pegando a flecha de cima da mesa e a quebrando no meio.

— Foi isso que você disse da ultima vez!

— E a quanto tempo foi isso Peeta?

— Não importa a quanto tempo tenho sido! Você sabe que eu posso ter uma recaída a qualquer momento e encontrar uma coisa dessas na gaveta do banheiro não iria ajudar em nada!

— Já foi Peeta! — eu me estresso. — Não aconteceu nada! E não vai acontecer. — eu começo a sair mas ele segura meu braço.

— Katniss você não entende meu lado! Eu posso ferir você gravemente, eu posso te matar! Eu posso até matar a nossa filha! — ele grita.—E seu eu fizer algo com vocês, eu terei prazer em fazer o mesmo comigo mil vezes mais! — Eu olho para seus olhos tem lagrimas nele, seu aperto no meu braço está forte, ele está nervoso demais, mas isso não o da o direito de falar essas coisas eu sei muito bem o que pode acontecer, tenho tanto medo quanto ele.

— Mamãe?! — nós dois olhamos para a escada, Prim está lá, carregando o seu cobertor, seus olhos azuis estão machados ela está chorando por nos ver brigar desse jeito, ela está com medo eu vejo isso nos olhos dela junto com as lagrimas. E de repente eu sinto raiva, eu não quero ver minha filha assim, eu olho para Peeta e puxo meu braço com força, e ele o solta, eu o encaro com a mesma expressão de raiva que u olhei para o medo nos olhos de minha filha, eu caminho até ela e seguro seu rosto delicadamente.

— Está tudo bem meu amor! Vamos voltar para a cama? — ela afirma, eu a pego no colo e subo as escadas, olho para Peeta uma ultima vez, não preciso dizer nada, meu olhar já diz o quanto estou brava com ele.

— Por que vocês estavam brigando?

— Não foi nada meu anjo! Volte a dormir! Você quer que eu cante para você?— ela afirma, eu a cubro e canto baixinho até que ela volta a pegar no sono, fico ali no quarto dela acariciando seus cabelos por mais alguns minutos e depois saio, antes de entrar no quarto me certifico de que Peeta não esteja lá, ele não está eu entro e me deito na cama. Eu sei que eu estava errada havíamos combinado de que eu não levaria mais armar para casa, mas foi a tanto tempo, e eu não esperava que Peeta visse minha intenção era devolvê-la a arvore dela assim que a concertasse, mas não tive tempo, tive que arrumar as coisas para a festa e simplesmente esqueci, eu a deixei enrolada em uma toalha dentro da gaveta do banheiro, Peeta tem sua própria toalha na Box, não achei que ele fosse mexer em outras. Mas parece que aquele outro ser dentro dele, o atrai apara coisa que possam me matar, mas o que me deixou mais furiosa não foi por ele ter me repreendido, foi pelo jeito que ele falou, e ele ainda tocou em um ponto muito fraco, nossa filha, ele acredita que possa fazer algo contra ela, mas eu não acredito, e ele tenta me fazer acreditar que ele pode, ele me coloca mais medo, ele sabe que eu tenho medo de que algo aconteça com a minha filha um dos motivos de eu não ter querido ter um filho antes foi porque eu tinha medo que coisas ruins acontecesse a ele, e ele sabe que eu protegeria minha filha, ele está me fazendo acreditar que ele pode fazer algo contra ela para que eu possa fazer algo contra ele antes mesmo de ele poder fazer algo. Ele está jogando sujo, foi isso que me deixou irritada.

— Ela dormiu?— ele pergunta parando na porta. Estava tão concentrada nos meus pensamentos que não o ouvi chegando. Eu me sento na cama e apenas afirmo com a cabeça sem olhar para ele.

— Me desculpe.

— Pelo o que exatamente você está se desculpando?

— Por tudo! Por eu ter explodido! Por eu ter gritado com você, por eu ter envolvido Prim nisso....

— Ah agora sim! Eu não me importo com as outras coisas Peeta. Eu me importo com a nossa filha, ela ouviu você dizendo que poderia tê-la matado! O que você acha que ela vai pensar?

— A verdade! Que o pai dela...

— Para! — eu digo sem gritar mas firme. — Para de tentar me jogar contra você! por que você está fazendo isso? Para me manter segura? Pois eu não estarei segura só porque você não está por perto.

— Eu não quero discutir com você! — ele se aproxima e coloca a mão no meu rosto.

— Então não discuta, não ache motivo para discutir, eu sei que eu errei, eu sei que eu prometi, e eu peço desculpas, mas nada aconteceu. Não há motivos para mais discussão!

— Eu sei! Tudo bem! eu sinto muito! — ele me beija. E eu retribuo, primeiro devagar, e depois mais rápido, não percebo quando me dou conta ele já esta por cima de mim apoiado pelos cotovelos na cama. Não presta atenção em mais nada, apenas naquele momento, nada mais importa, eu sinto todo o meu corpo ansiando pelo toque dele, por cada um, e ele o faz, cada parte do meu corpo, cada mínimo pedacinho de pelo foi tocado, me lembrou nossa primeira noite assim, na nossa lua de mel, como eu queria que ele me tocasse, como eu o queria, eu o quero do mesmo jeito, quase tanto quanto.

(...)

Prim foi dormir na casa de Greasy, Sophia está dando uma festa do pijama, não sei o que garotas de 5 anos irão fazer mas ela queria muito ir então eu deixei, Peeta disse para aproveitarmos esse momento sozinhos,então ele está fazendo um jantar especial, mas não me deixa entra na cozinha então estou esperando na sala, tentando descobrir o que ele cozinha pelo cheiro, mas deve ser coisa nova pois não reconheço o cheiro de nada. Uma hora depois dele anunciar que faria o jantar cinto um pedaço de tecido encostando no meu rosto.

— O que é isso? — eu pergunto.

— Eu estou te vendando! — ele diz, então eu vejo que o pano é na verdade uma de suas gravatas.

— Por que?

— Porque eu quero experimentar uma coisa!

— Que coisa?

— Fique quieta e apenas venha! — eu o deixo amarrar a vendo e sinto sua mão me puxando para me levantar.

— Eu vou cair!

— Eu não vou deixar você cair, confie no seu marido! — ele me guia e logo eu sinto o cheiro mais forte da comida, ele me senta em uma cadeira e eu ouço barulho de pratos e talheres batendo.

— Ainda não entendi porque estou vendada! Eu posso tirar?

— Não! — ele bate de leve na minha Mao quando eu começo a tirar a venda. — Abra a boca!

— O que você vai por nela? — ele ri alto, mas eu ignoro a piadinha interna que eu sei que ele fez.

— Apenas abra. — eu abro e ele coloca um garfo, eu mordo, e um gosto maravilhoso invade a minha boca.

— Que delicia o que é?

— Avinhe!

— Eu não sei, nunca senti esse gosto antes!

— Tente adivinha o que tem nele.

— Tem... salsa e.... são raízes de Katniss?

— São! Muito bom, continue, tem mais uma coisa.

— Carneiro! É um cozido de carneiro, estou sentindo as ameixas agora! você colocou raízes de Katniss no cozido?

— Coloquei!

— Ficou muito bom!Você está me acostumando mal Peeta, eu engordei alguns quilos desde que você começou a fazer as suas experiências com as comidas e me usado como cobaia. Posso tirar agora?

— Não! tem mais uma coisa. Abra! — eu abro de novo, mas dessa vez é uma colher, dessa vez é algo doce, tem um pouco de amargo no fundo, mas tem um gosto bom, tento adivinhar o que é, mas sinto uma coisa estranha no estomago, ele começa a se revirar. — O que achou?

— Eu acho....— meu estomago se revira de novo, e eu começo a sentir o inicio da anciã vindo. — Eu acho que vou vomitar... — eu me levanto correndo e arranco a vendo com uma Mao enquanto segura a boca com a outra correndo para o banheiro mais próximo, o do corredor, assim que chego vomito no vaso, mas quando termino, ainda sinto uma sensação horrível. Molho o rosto e escovo os dentes, e desço.

— Se estava tão ruim assim era só falar, não precisava vomitar! — Peeta brinca, mas quando vê minha cara, seu sorriso some. — você está bem?

— Eu acho que a mistura de doce e salgado não me fez muito bem!

— Que pena você vai perder o cozido, mas eu vou guardar para você.

— Que gentil! Eu vou tomar um banho!

— Tudo bem! — eu subo e vou para o meu quarto. E pego a minha roupa e vou para o banheiro. Meu estomago ainda se revira, vasculho a caixa de medicamentos enquanto procuro alguma coisa para o estomago e encontro outra coisa, o meu remédio para cólicas, a cartela está completa, conto mentalmente qual foi a ultima vez que tive que tomar um deles, e faz quase dois meses, eu estou atrasada, e a ultima vez mq eu senti um enjôo desse foi... na gravidez de Prim, não, não pode ser.... eu não... nós não... saio do banheiro e vasculho a gaveta de Peeta, na minha gestação Delly me deu vários testes afirmando que um poderia não dar certo, e Peeta guardou os que eu não usei, ele disse que guardaria de recordação, quando acho o saco muito bem amarrado no fundo da gaveta eu pego alguns e volto para o banheiro, não tenho certeza vai ser só para testar mesmo. faço os testes e espero, quando da o tempo tenho medo de olhar, mas quando chego a pia onde os deixe, três dizem positivo, e um negativo. Faço mais um só para garantir se o negativo está certo, mas ele está errado, quatro dos 5 deram positivos! Ouço barulho na porta e vejo que a deixei aberta, fechar agora seria dar na cara, jogo a toalha na pia para esconder os testes.

— Katniss? está melhor? — Peeta se aproxima do banheiro, e então eu vejo que ainda tem um testa na minha mão eu tento esconder, mas não sou rápida o bastante. — Kat...O que é isso?

— Isso o que?

— O que você está escondendo de mim! — ele entra no banheiro e puxa meu braço sem força bruta, mas com força suficiente pra me fazer levantá-lo.

— Não é nada Peeta!

— Ah é alguma coisa! Me deixa ver!

— Não! Pará! — mas ele é mais forte que eu e consegue pegar o teste da minha mão, ele o analisa e demora exatos 5 segundos para que ele perceba o que significa. Sua boca se abre aos poucos e ele me olho.

— você....Você está....— ele não consegue terminar. Eu suspiro e tira a toalha de cima da pia e ele vê os outros testes, ele se aproxima da pia e os encara, depois me olha. — Ai meu Deus!

— Ai meu Deus mesmo!

— Katniss isso é...— ele sorri, eu sei que para ele deve ser incrível, mas eu não sei o que pensar. — Quando...

— Eu não sei! Eu não me lembro de nós não termos.... você sabe.

— Naquela vez...— suas bochechas coram. — Naquela vez em que nós... que nós discutimos, sobre a flecha que eu achei no armário...

— Nós não usamos...? — ele nega com a cabeça. Ele tem razão, eu não me lembro de termos usado alguma proteção naquela vez. Mas foi só uma única vez, assim como com Prim, Uma única vez.

— você está grávida! — ele diz sorrindo. Eu afirmo e me sento no vaso. Ele se ajoelha a minha frente e puxa meu queixo para que eu o olhe. —Ei, eu sei que nós não planejamos isso, que você não esperava ter outro filho,mas agora nós vamos ter.

— Eu sei! Eu sei que você está feliz não precisa fingir.

— Eu estou mesmo. Estou muito feliz, mas eu não quero te ver triste.

— Eu não estou triste por estar grávida, eu só não estava preparada, não foi planejado, eu não estava esperando que isso acontecesse, eu já havia me acostumado a ser mãe de Prim e agora terei que me acostumas a ser mãe de mais alguém, dois filhos, e se eu não der conta?

— Katniss, você é a melhor mãe que eu já vi, nós poderíamos ter 15 que mesmo assim você daria conta. — eu olho alarmada para ele. — é só um exemplo! — ele diz levantando as mãos. — Eu sei o que você deve estar pensando, mais um para sofrer caso aconteça alguma coisa! Mas não veja por esse lado. — era exatamente isso que eu estava pensando. Eu tenho inimigos por ai ainda, e se alguma coisa acontecer, agora terá duas vitimas. — Veja pelo nosso lado, você ficou tão feliz quando Prim nasceu você não gostaria de ficar de novo? — a sensação de ter Prim nos meus braços me deixou extremamente feliz era uma sensação nova e completa, como se um pedaço que faltava de mim aparecesse, e agora eu sinto que esse pedaço ainda está faltando, esperando para ser preenchido por esse que eu carrego agora. Eu sorrio, e Peeta também percebendo minha conclusão.

— Será que... Da segunda vez é menos aterrorizador? — ele ri e me abraça depois junta seus lábios nos meus!

— Eu vou ser pai de novo! — ele diz e sorri.

— Eu vou ser mãe de novo! — o que eu nunca pensei que fosse acontecer, estava acontecendo pela segunda vez.

(...)

Quando contamos a Prim que ela iria ter um irmão ela ficou feliz, na verdade todo mundo ficou feliz, Peeta fez questão de dar um jantar para contar a todos. Estávamos todos lá em casa, sentados esperando Peeta trazer a sobremesa quando ele disse.

— Torta de limão, pedido especial da nossa grávida, não quero que meu filho nasça com cara de torta de limão! — ele diz colocando a torta na mesa de centro. Eu não esperava que ele dissesse desse jeito, eu o encaro, e ele apenas ri.

— Katniss? você está...? — Greasy começa.

— Estou! Eu estou grávida de novo! —eu digo e me levanto para ficar perto de Peeta, ele me abraça e sorri.

— Eu vou ser pai de novo! — Delly começa a pular de alegria.

— Por que vocês não nos contaram que iriam tentar de novo?— eu olho para Peeta e seus olhos pedem permissão para contar tudo, eu assinto.

— Nós não estávamos, foi um acaso! Um descuido de um momento.

— E que momento pelo visto! — diz Haymitch rindo.

— Haymitch!

— Esses garotos devem ter um fogo que vou te contar em, das duas gravidez apenas uma tentativa e já foi o suficiente para criar dois filhos. Quase tão potente quando Delly e Elliort que conseguiram dois de uma vez só.

— HAYMITCH!

— Só estou colocando os fatos gente!

— Coloque uma mordaça na boca isso sim! — Diz Greasy. — Eu fico muito feliz por vocês, eu vou ter mais um neto.

— Ou neta!

— Estou com o pressentimento de que dessa vez será um menino! — Peeta diz.

— Está? — eu pergunto, ele não tionha me falado isso.

— Sonhei ontem a noite com o menininho do quadro da campina, varias e varias vezes, uma das únicas vezes em que eu sonhei.

— Isso deve ser alguma coisa.— Diz Delly. Prim para de brincar com os Gêmeos e Sophia e segura na perna de Peeta, ele a pega no colo. — E como ela está por ter um irmão?

— Bem, ela reagiu muito bem.

— As vezes, os irmãos mais velhos podem ficar com ciúmes dos mais novos, por receberem mais atenção dos pais, principalmente da mãe.— diz Greasy.

— Acho que Não falaram isso para a minha mãe! — Peeta diz rindo. Ele beija a bochecha de Prim e depois a minha testa. Pois é, eu estou entrando novamente em uma fase da minha vida que eu nunca pensei que estaria entrando, o meu segundo filho.

(...)

— Eu estou muito feliz por vocês!— a voz do doutor está saindo muito forçada, como se apenas empurrar as palavras para fora da boca fosse um grande trabalho o que eu acho que era, o doutor que já estava doente a algum tempo, foi diagnosticado recentemente com um tipo raro de câncer no pulmão que está afetando todo o seu sistema. — Vocês foram os melhores clientes que eu tive na vida, e fico feliz por vocês estarem finalmente felizes e parcialmente bem!

— Não diga isso como se fosse uma despedida doutor! — eu peço.

— Mas é exatamente o que isso é. Uma despedida! Eu conheço a doença que eu tenho Katniss, e eu sei que em breve ela me levará embora desse mundo.

— Ainda é cedo para dizer! — diz Peeta. — Os médicos não disseram que iriam tentar uma cirurgia?

— As chances de a cirurgia falhar são enormes!

— E mesmo assim você a fará?— eu pergunto.

— Eu prefiro morrer lutando contra algo ruim a ficar parado esperando que essa coisa me consuma! Se não der certo, eu quero que vocês saibam de tudo o que eu penso de vocês. — ele para e uma onda de tosse grassa e áspera irrompe pelo telefone. Eu olho para Peeta, sinto meus olhos marejarem, e os dele também, nós dois sabemos que o doutor não irá durar muito.

— Ah Aurelius!— uam mulher lamenta do outro lado da linha. — Está saindo sangue de novo! — a voz começa a soluçar.

—Está tudo bem Dolores!

— Não! tudo o que não está é bem! — a voz soluça mais.

— Eu estou mandando um presente para vocês! E uma carta também, com tudo o que eu gostaria de dizer mas minhas poucas pelavras permitidas me impedem.

— Doutor nós vamos até ai! Vamos acompanhar a sua cirurgia! — diz Peeta, eu concordo copm, a cabeça.

— Não, por favor, eu não quero que ninguém veja isso, vocês já passaram por muitas coisas eu não quero que vejam mais! eu não posso mais falar, meu medico já está me dizendo para desligar.

— Doutor eu faço questão, você já fez tanto por nós por favor nos deixe fazer um pouco pelo senhor! — eu peço.

— Vocês já fizeram, fizeram do meu trabalho uma piada, uma piada boa, foi ótimo trabalhar com vocês, e seria um enorme prazer para mim saber que eu não os terei aqui durante a cirurgia! Quem sabe depois....— a voz que chorava deu um grito e começou a chorar mais alto, e eu já entendi, o doutor não pretendia voltar da cirugia, eu olho para Peeta e lagrimas escorrem do meu rosto.

— Doutor...

— Fiquem bem meu pacientes favoritos! E sejam felizes, é o melhor que vocês podem fazer por mim, fazer do meu ultimo trabalho algo concluído! Adeus! — e ele desliga, mais lagrimas caem dos meus olhos e Peeta me abraça, eu choro em seu peito, juntou os hormônios por conta da gravidez, e a real tristeza pelo doutor, ele nos ajudou tanto nos últimos anos, se não fosse por ele nós não estaríamos juntos, nós devíamos tanto a ele.

— Peeta nós temos que ir...

— Não, ele quer que fiquemos aqui, eu entendo ele não quer ter Arias pessoas lá para impedíl-lo de fazer o que ele quer, ele quer morrer como um guerreiro. — A campainha toca, e Peeta vai atender, me deixando sentada na cadeira. Lembro de todos os momentos em que rimos e choramos conversando com o doutor, todos os dias nos últimos 10 anos. — É o presente que ele disse! — Peeta chega segurando uma caixa e um envelope. Ele coloca a caixa na mesa e abre o envelope lendo a carta em voz alta:

Aos meus pacientes favoritos

Antes de tudo gostaria de agradecer, se tive uma vida boa e estável foi por causa de vocês, na verdade pelo o que eu ganhei por cuidar de vocês. Vocês foram meu maior desafio, quando fiz a minha faculdade não esperava encontrar um desafio tão grande na minha vida, tive que criar diversas teses e terapias, o que me ajudou muito, o que não funcionava com vocês funcionava com outros clientes, vocês fizeram a minha fama de o melhor terapeuta, e isso é muito, é o que eu mais agradeço a vocês. Vocês dois ocuparam muito o meu tempo, e eu não ligo, pois vale apena, cada avanço no caso de cada um de vocês era como uma nova formatura, mais um comprovante de que eu nasci para ser o que sou. Não me considero apenas o doutor de vocês depois de tantos anos, eu vi o amor de vocês crescerem e foi lindo, eu vi cada lampejo dele e torcia secretamente pelo casal Peetniss se reerguer, vocês eram como minha novela, e me distrairiam dos verdadeiros problemas por muito tempo, mas em fim eles me pegaram, e pegaram de jeito, sei que não vou passar dessa, me preparei nos últimos anos para isso, sei que vocês acham que a doença é uma coisa nova, mas não é, eu a escondi durante anos e anos, eu queria viver ao máximo e consegui, graças a vocês, eu completei vários caos, pude colocar na fixa de vários paciente a palavra “ curado” inclusive na de vocês, sim, eu coloquei curados na fixa de vocês, porque para mim você se curaram no momento em que resolveram ficar juntos, esse é o remédio de vocês. Um ao outro, tenho muito orgulho de ter feito parte de tido isso, o resto, os pesadelos, as visões são apenas efeitos colaterais de se ter uma vida, efeitos colaterais de serem ex-tributos, todos temos efeitos colaterais, o meu foi a doença e o de vocês é o motivo por eu ser o terapeuta de vocês, mas acho que de cesta forma esses efeitos colaterais no ajudam a permanecer aqui por mais algum tempo, ter um motivo para estar aqui, tentar fazer esses efeitos sumirem, alguns conseguem outros não tem a mesma sorte, eu não tive essa sorte, mas espero que vocês tenham, não os vou deixar na mão, Já programei tudo, os lotes de remédios de Peeta, e dos soníferos para ajudar a dormir melhor, já conversei com o meu sucessor que irá ajudar vocês quando precisarem de algum apoio profissional nesses quesitos. Eu deixei tudo preparado, eu estou preparado para isso a muito tempo, e quero que seja assim. Continuem suas vidas, Sejam felizes e honrem a palavra “ curados” que eu escrevi na fixa de vocês!

As lagrimas caem ao montes e encharcam o meu rosto, e o de Peeta também, ele coloca a carta em cima da mesa e abre a caixa dentro dela tem um caderno de couro grosso e grande com as escritas, “ relatório de progresso” na capa, Peeta o abre e coloca na mesa, na primeira pagina tem uma foto minha, meus dados e os motivos por eu estar fazendo a terapia, na segunda a mesma coisa com Peeta, e nas paginas seguintes, os relatórios que o doutor fez a cada dia de nossa consulta diária desde 10 anos atrás. Coisas como “ Peeta tem se esforçado para manter as visões afastadas o suficiente para não machucar Katniss, é isso que o está protegendo, ele mesmo o está protegendo apenas por proteger Katniss” ou “ Katniss está se mantendo isolada, essa é a segunda semana que não tenho noticias diretas dela, talvez eu devesse ir até lá, mas tenho o pressentimento de que Peeta conseguira algo por mim” e enquanto vamos lendo nossos progressos as lagrimas caem cada vez mais.

O doutor não havia nos dito que a cirurgia seria em dois dias, falamos com ele na segunda e na quarta a tarde a esposa dele ligou aos prantos dizendo que ele conseguiu o que queria, que ele havia partido lutando contra aquilo que o levou! Chorei por horas e horas, e então eu e Peeta resolvemos ir até lá para o enterro, ignoramos completamente o fato de ser na capital, teríamos que lidar com ela em breve, Paylor queria que aparecêssemos de vez em quando para mostrar que está tudo bem! e tínhamos concordado com isso, mas eu não levaria minha filha, Prim ficou com Delly quando fomos ao enterro, infelizmente eu não poderia tirar meu bebe da barriga para ir e depois o colocar de volta, então eu fui mesmo estando grávida, eu devia isso a ele, ao doutor, o enterro estava cheio, Aurelius era muito querido por todos, até mesmo Effie e Plutarch compareceram, eu sentia saudades deles, mas aquele não era o momento certo para um reencontro feliz, estávamos nos despedindo de alguém importante para todos. Seria difícil seguir sem ele, mas descobrimos que no relatório de progresso haviam outras coisas, outras teorias que não haviam sido testadas, terapias, e observações para o futuro, o doutor realmente pensou em tudo, e queríamos que ele se orgulhasse por ter escrito “curados” em nossa fixa, nós ficaríamos curados por ele. Eu seguiria o conselho que ele deu em sua carta de despedida, seria feliz e honraria a palavra Curada!

(...)

Estamos visitando Annie, uma visita já programada a muito tempo, ela parece bem Liam está fazendo muito bem a ela, ele é tão parecido com Finnick que chega a ser esquisito, a única diferença são os cabelos e o fato de Liam ser tranquilo e quieto, ao passo que Finnick nesse momento estaria fazendo um estardalhaço. Annie está bem na medida do possível, mas ainda fala com um “Finnick” invisível aos olhos dos outros. Peeta está sentado no chão com Prim sentada nas suas pernas, elas estava muito parecida comigo seus cabelos negros caindo em cachos até metade dos ombros e seus olhos azuis brilhando. Peeta está ensinando Liam a desenhar.

— Annie nós temos uma coisa para te contar!

— Conte! É sobre o bebê?

— Sim é sim! — estar grávida pela segunda vez estava sendo um pouco mais fácil do que da primeira, eu já sabia o que iria acontecer, já sabia como era a sensação, já sabia como meu corpo reagia a ela. Mas isso não deixava o fato de que continuava sendo uma sensação estranha ter alguém dentro de você, mas uma sensação boa ao mesmo tempo, saber que esse alguém faz parte de mim, uma mistura de mim e de Peeta. Antes de ir até o 4 nós fomos ao medico verificar se estava tudo bem com meu bebê, estou de cinco meses agora, e consegui ver o sexo.— é um menino! — eu digo! Annie sorri.

— Meus parabéns! Você estava certo Peeta! — Ela diz, desde que chegamos ela tem falado conosco, apenas conosco, sem mencionar Finnick.

— Sim! Eu sabia que estava sentia isso! — ele responde, abraçando Prim. — E tem mais uma coisa. Como é um menino, nós estávamos pensando no nome e... Pensamos em talvez Finnick...

— Não! — ela diz direta. — Não, Finnick era único, não existe ninguém que posso ser igual a ele, ninguém, desculpe, mas eu acho que esse não é um bom nome, ninguém pode substituí-lo! Não é Finn? — ela se vira para o lado e começa uma conversa em voz baixa com o Finnick invisível, eu olho para Peeta, e ele parece surpreso, achamos qu ela fosse gostar.

— Tudo bem Annie! — eu digo tocando em sue braço. — Está tudo bem, eu entendo, não tem problema, nós achamos outro nome.

Ela parece relaxar um pouco. Naquela noite, quando estávamos voltando para o 12, iríamos passar no 8 onde minha mãe estava para ela ter a chance de me ver grávida pela segunda vez, estávamos no trem, isso me lembrava muito a época dos jogos, principalmente o fato de eu estar deitado sob o peito de Peta no nosso quarto.

— Que nome vamos escolher então? — eu pergunto, o nome de Prim foi fácil, estávamos em acordo mutuo, mas agora.

— Bom... Eu quando era mais novo, meio que imaginava como seriam nossos filhos!

— Só quando era mais novo? — eu pergunto sorrindo.

— não, agora também, mas agora eu penso mais na aparência, quando eu era mais novo, eu dei nome a eles, e sempre que eu pensava, eu sempre colocava o nome Taylor, sempre serviu tanto para menina quanto para menino, e eu gostava do som que ficava com a junção dos nossos sobrenomes! Taylor Everdeen Mellark!

— Taylor Everdeen Mellark! Eugostei!

—Mesmo?

— Sim! — ele sorri e se senta puxando a coberta e levantando a minha camisa.

— Ola Taylor! — ele diz sua respiração na minha barriga me faz cócegas e eu rio. — Estamos muito ansiosos para te ver! Quero muito saber se acertei na cor do cabelo e dos olhos também! — Peeta acha que ele será como Prim, com cabelos negros e olhos azuis, já eu acho que ele será como o garoto do quadro da campina, cabelos loiros e olhos cinza, sim eu estou me permitindo ter possibilidades dessa vez.— Eu te amo muito meu pequenino! — ele olha para mim sem tirar os lábios de minha barriga. — Amo muito vocês dois! — ele diz.

— E eu? — Prim aparece na porta do nosso quarto carregando seu cobertor, como geralmente ela fazia quando não conseguia dormir, eu me sento e Peeta se levanta e a pega no colo levando para a cama e a sentando do nosso lado.

— E você? Eu te amo muito também! — Peeta faz cócegas nela e ela ri. Quando ele para ela segura a minha barriga.

— Oi irmãozinho! Quando você vai sair daí?

— Em breve meu bem! — Eu digo, e a abraço, Peeta olha para nós e sorri, nos dormimos todos juntos aquela noite, Nós quatro, a família Everdeen Mellark reunida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, ficou bem longo e cheio de coisas, desculpem não ter detalhado muito a gravidez do Taylor, mas acho que não tem necessidade já que já sabemos com a Kat reage durante uma gestação. Se vocês acharam qu ainda falta muita coisa e que não vai dar em só mais um capitulo não se preocupem eu já organizei tudo de jeito que eu sei que vai dar certo.
bjs amos muito vocês, comentem, e recomendem, e sejam felizes e me façam feliz. posto em breve desculpem a demora.



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