P.O.V. Peeta.

Ela é tão pequena! Eu mal consigo acreditar que tudo isso é real, me 76 peguei diversas vezes repetindo “isso é real” para mim mesmo. eu tive que ser forte, dizer que foi tudo bem seria mentira, foi assustador, eu estava morrendo de medo de por causa da situação, Katniss sentindo dor e sangue em volta, me fazia tremer e começar a visualizar coisas, e não ajudava em nada o fato de estarmos em uma sala branca de um hospital, com médicos com seringas e bisturis em volta, diversas vezes eu me peguei fechando os olhos, repetindo para que na acontecesse tentando me concentrar no que estava acontecendo, era o nascimento da minha filha eu não perderia aquilo só por causa de umas visões estúpidas, com toda a força que eu tinha empurrei tudo para o mais longe que consegui, me peguei fechando os olhos com força e apertando a mão de Katniss, mas graças a Deus ela não percebeu, porque ela mesma estava agarrando a minha com uma força incompatível.

Tudo bem confesso que eu surtei um pouquinho quando a bolsa estouro, esqueci tudo o que eu tinha que fazer, e o que iria acontecer, eu simplesmente surtei, e se quer percebi que Katniss estava se segurando para não fazer nenhum barulho quando sentia as dores das contrações, só fui perceber quando estava um pouco menos exaltado quando desci vestindo a camisa e ela estava tentando se levantar do sofá, a peguei no colo e naquele momento me senti não tão inútil, eu não estava sendo um bom marido, então quando Greasy falou que iria entrar com Katniss, eu surtei de vez, era a minha filha e a minha esposa eu tinha que estar lá, só eu e mais ninguém! Eu passei por cima de tudo, nada nesse mudo me faria perder a alegrias de ver de perto o nascimento da minha filha, eu havia prometido a Katniss que estaria com ela o tempo todo enfrentando a gravidez, sempre.

Quando eu a segurei nos braços eu simplesmente parei, tudo aquilo que estava me atormentando se foi, a força que eu estava fazendo para não ter uma crise, tudo acabou, olhando para aquele pequeno restinho rosado, sujo de sangue, dando seu primeiro chorinho com seus olhos ainda fechados, seu cabelo sujo de sangue, simplesmente acabou, não havia momento mais feliz para mim! Exceto o que veio em seguida, eu coloquei Prim nos braços de Katniss e me apoiei para segurá-la junto com ela, tinham lagrimas em seus olhos, ela sorria para a nossa filha como se não houvesse nada no mundo mais bonito do que ela, e não havia mesmo, a nossa filha, um pedaço de nós dois, quantas vezes o pequeno Mellark apaixonado sonhou com isso, e aqui estou eu realizando o sonho dele.

Eles as levaram para um quarto, para fazer todas as higienes e processos que teriam que ser feitos nas duas. Eu estava pronto para segui-las quando separam as duas. Katniss puxou a mão da enfermeira.

— Nós precisamos fazer os devidos cuidados, em vocês duas, assim que ela estiver pronta nós a levaremos para você, não se preocupe. — ela disse, mas Katniss não a soltou. Ela olhou para im, seus olhos diziam tudo, não precisamos de palavras “não a deixe sozinha” era o que dizia, eu beijei sua testa e segui a enfermeira para onde ela foi com a minha filha. Greasy ficou com Katniss, eu não queria deixar nenhuma das duas, queria poder me dividir em dois, um para seguir Prim onde a levasse, e outro para estar com Katniss. Mas agora eu sei que existe uma coisa muito mais importante do que qualquer outra para nós dois! Primrose! Eu observei pelo vidro do lado de fará do berçário, a enfermeira dar banho e colocar a roupa vermelha que trouxemos em Prim, ela colocou também uma fitinha com o nome dela e o nosso em seu pulso, e quando ela estava pronta a colocaram em um dos berços, ela era a única dentro do berçário, a enfermeira sai e a deixa lá, quando ela passa por mim sorri. — assim que sua esposa estiver pronta nós a levaremos até o quarto para a amamentação, infelizmente você não pode estar junto, regras do hospital, não sei porque! Mas assim que ela terminar, a bebê ficará no quarto junto com ela e o senhor pode entrar, meus parabéns! — ela diz eu agradeço e ela sai. Eu fico observando Prim pelo vidro, a enfermeira a colocou no berço mais perto do vidro, acho que um favor para mim, ela está tão pequena no macacão vermelho, sobra um pouco em seus pés, seus olhos estão fechados ela dorme tranquilamente, agora de banho tomado vejo que seus cabelos são castanhos claros, um tom mais claro que o de Katniss, mas dizem que o cabelo muda conforme o tempo passa, então pode ser que fique mais claro ou mais escuro, eu quero que ela abra os olhos, quero ver a cor deles, será que serão os meus azuis, ou os cinzas de Katniss? seu rosto claro com a bochechas coradas, ela é tão bonita, não consigo dizer com quem ela se parece, para mim ela se parece com ela, com um bebê, só iremos saber quando ela estiver maior. Depois de quase quinze minutos, um enfermeiro aparece a a tira do berço.

— Desculpe mas o senhor não pode entrar, pode esperar na sala de espera que será avisado quando tudo terminar, meus parabéns! — ele leva Prim embora e eu o sigo com os olhos até onde consigo, e depois sigo para a sala de espera, Greasy está lá.

— Como Katniss está?

— Bem!quer ver a filha de qualquer jeito, pediu umas três ou tazlvez sete vezes para que os enfermeiros terminassem logo o que tinham que fazer nela porque ela queria ver a filha, ela queria que você tivesse ficado, quando disseram que você não poderia ver a amamentação ela quase surtou. Disse que não fazia sentido, e reclamou bastante, mas depois de um tempo Mary apareceu e conversou com ela, ela se acalmou e disse que esperaria, ela está nervosa, lembra o motivo de ela não querer ter um filho? — eu afirmo, o motivo de depois da revolução que ela está se referindo, ela tem medo de que façam com nossa filha algo de ruim, algo para nos atingir.

— Greasy muito obrigado por ter vindo não conseguiria nem entrar no carro sem você, obrigado mesmo. desculpe ter te acordado no meio da noite! Acho que você já pode ir para a casa. E voltar quando terminar de amanhecer, vá descansar um pouco!

— Não eu vou ficar, Katniss precisa de ajuda e eu não estou casada! — e para contradizer completamente ela boceja. — talvez só um pouco.

— Nós vamos ficar bem! ainda são quatro horas, vá para a casa, durma um pouco e se quiser pode voltar de manha! Prim já vai estar com a barriga cheia então você vai poder segurá-la.

— Tudo bem, qualquer coisa me liga! Qualquer coisa, nem que seja para saber como tira o peito da boca da criança!

— Tudo bem! obrigado! — ela me abraça me da os parabéns e sai, se não fosse por ela, eu não teria conseguido ver o parto da minha filha. olho no relógio, 4:15, eu não estou cansado acho que depois de tudo isso se eu estivesse com sono seria uma coisa ruim! Mas quando sento na cadeira desconfortável do hospital sinto como se fosse um colchão de plumas, eu poderia não estar cansado psicologicamente, mas meu corpo estava exausto. Quando são 4:40 o enfermeiro que levou Prim para ser amamentada aparece e diz que ela já acabou, ele me leva até o quarto em que Katniss está e depois me deixa sozinho, eu paro na porta, Katniss está debruçada sobre o pequeno berço ao lado da cama, um enrolado de cobertores estava dentro, Katniss arrumava a coberta e passava o dedo indicador de leve no rosto do pequeno emaranhado de cobertas e roupa vermelha, e ela estava cantando, a última vez que eu a ouvi cantar foi pela gravações da recuperação dela depois de matar Coin, lá era sofrido e gasto, sua voz fraca e sem emoção, mas agora, era como da primeira vez em que eu a ouvi, cantando na aula de musica, os pássaros parados lá fora, tenho certeza de que se eu sair agora verei vários deles empoleirados nas arvores perto parados ouvindo Katniss cantar com uma voz doce tranquila e baixa apenas para nossa filha ouvir.

— Ela tem os seus olhos! — ela diz quando termina de cantar, é claro que ela sabia que eu estava ali. Eu entro e ela se vira um pouco sem tirar as mãos de Prim, eu a braço por trás e nós dois olhamos para o rosto tranquilo do nosso anjinho no berço.

— Ela abriu os olhos?

— Uma vez enquanto mamava! Eu queria que você tivesse visto!

— Eu queria muito ter visto! Então é a primeira opção, cabelos escuros e olhos azuis!

— A menina no seu colo no quadro da campina! — ela observa. Eu afirmo e beijo sua bochecha.

— Como se sente?

— Como se tudo o que eu achava sobre ter filhos estivesse errado! Como se todo o pavor que eu senti fosse repulsivo, só depois de segura-la em meus braços de vê-la sendo amamentada por mim, que eu posso dizer que eu superei tudo aquilo que eu achei que fosse real e não era.

— Isso quer dizer que pode ser que tenha uma segunda vez? — eu pergunto esperançoso. ela olha para o nossa filha.

— Peeta eu não sei nem como será agora! Não sei nem se vou dar conta de ser uma mãe, eu nunca pensei sobre isso, tê-la já foi muita alem do que eu esperava de mim mesma, nós combinamos que seria apenas um....

— Eu sei! Eu só precisava perguntar. Eu entendo, eu respeito isso.

— Obrigado! — eu a abraço com mais força e ela se aconchega ao meu peito, eu passo uma mão pelo rosto pequeno e rosado de nossa filha.— e como você se sente?

— Eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo, e a mais sortuda também, eu não diria que nada disso teria acontecido, eu tenho você como esposa, e agora temos uma filha juntos, eu sou a pessoa mais sortuda desse mundo com toda a certeza. — ela se vira para mim e eu seguro seu rosto enquanto me aproximo para beijá-la. — como foi amamentar pela primeira vez?

— Dói um pouco quando ela suga, mas não é nada de mais, foi muito... esquisito.. — ela ri. — confesso foi bem estranho a sensação física, mas psicologicamente foi muito bonito.

— Eu queria muito ter visto!

— Eu achei bem sem noção essa regra de não poder ver a amamentação, quer dizer você é o pai se eu tive um filho quer dizer que você já viu... você entendeu! — eu rio.

— Não faltarão oportunidades! É melhor você se sentar já ficou tempo demais em pé. Vai dormir um pouco a noite foi bem agitada! — nós cainhamos até a cama e ela se deita, mas quando começo a pegar a cadeira ao lado da cama para me sentar ela segura meu braço.

— Deita aqui comigo! — ela chega mais para a ponta, a cama do hospital não era nada grande ou particularmente confortável, então temos que nos ajeitar do nosso jeito para que caibamos os dois, sua perna fica em cima da minha e ela está deitada no meu peito ao em vez de na cama, eu passo os dedos por seus cabelos, enquanto olhamos para o berço onde Prim dorme tranquilamente.

— Ela parece ser tranquila! Não chorou durante o banho, nem quando a deixaram sozinha dentro do berçário!

— Nem aqui! Parece que demos sorte.

— Sorte de pais principiantes! — ela ri.

— Eu espero que sim! — depois de alguns minutos percebo que sua respiração está constante e olho para seu rosto calmo e sereno enquanto ela dorme, e depois de alguns segundos eu mesmo estou dormindo.

Acontece uma coisa muita rara, eu sonho, sonhei com Prim, ela estava correndo pela campina, devia ter uns cinco anos, os cabelos longos e negros voando atrás dela, ela se vira seus olhos, azuis, os meus olhos azuis brilham quando ela chega perto da entrada da floresta, ela faz sinal com a mão para que eu a siga, eu vou e ela sorri e corre para dentro da floresta, eu corro atrás dela, não posso deixá-la sozinha na floresta, mas quando chego ela não está sozinha Katniss está lá sentada em uma pedra com Prim agarrada a seu pescoço, elas sorriem e Katniss parra a mão por sua barriga. Só então a percebo, uma barriga grande relatando uma gravidez, eu me aproximo e Prim a solta e vem correndo até mim eu me abaixo esperando o impacto do abraço dela, algo que no sonho eu estava acostumado, o que significa que acontecia bastante quando o sinto a abraço e me levanto com ela no colo, ela agarra meu pescoço para não cair e eu vou até Katniss seguro seu rosto e lhe beijo, então Prim se inclina ainda em meu colo e beija meu rosto depois o de Katniss nós nos soltamos e rimos, então ouço um barulho e acordo.

Abro os olhos e dou de cara com uma enfermeira no quarto, ela sorri para a cena que está vendo, ela está com uma bandeira na mão.

— Desculpe interromper! — ela sussurra. — eu trouxe comida para vocês! — ela diz colocando a bandeja na cadeira ao lado da cama. Só então percebo que Katniss também está acordada.

— Tudo bem! obrigado! — Katniss fala, a enfermeira olha para Prim ainda dormindo no berço e sorri e depois sai. Katniss levanta a cabeça para me olhar. — Oi!

— Ola! Está acordada a muito tempo?

— Acordei com ela entrando!

— Eu também! A única que continua dormindo é ela! — eu digo mexendo a cabeça em direção a Prim.

— O sol já nasceu! — ela diz olhando para a janela. — e era verdade ele já estava alto, olhei no relógio. — 7:10.

— Ela vai acordar daqui a pouco. Mary disse que ela acordaria de trem em três horas para amamentação. E que era importante eu seguir esse horário rigidamente. E eu também!

— Então é melhor você comer antes que ela acorde! — ela se senta e eu me levanto pegando a bandeja o colocando no colo dela. — você tem que estar bem alimentada para poder alimentá-la. — ela começa a comer e faz uma careta.

— Acho que será um pouco difícil contando que a comida daqui é horrível! — eu rio.

— Quando sairmos daqui você pode pedir o que quiser para comer qualquer coisa! Mas agora você tem que comer isso!

— Qualquer coisa?

— Qualquer coisa que você possa comer! Lembra agora tudo o que você come vai para no leite da nossa filha.

— Ou seja cozido de carneiro não?

— Até que a doutora diga que pode, não! — ela revira os olhos e volta a comer a comida do hospital fazendo careta, eu caminho até a nossa filha. — Será que eu posso pegá-la?

— Ela é sua filha Peeta você não precisa de permissão para pegá-la! — eu me inclino no berço e a pego no colo com todo o cuidado para não acordá-la, ela é tão pequena, tenho medo de que se desmanche e caia dos meus braços,a seguro com um braço e passo o dedo de leve por sua pele, tão macia sinto vontade de morder, mas não vou, pgo sua mãozinha pequena, a ponta do meu dedo indicador é a única coisa que cabe em sua palma e quando a coloco ela fecha a mão prendendo meu dedo, e sinto uma leve pressão, tão pequena e tão bonita eu sorrio e olho para Katniss, ela está sorrindo e nos encarando e tenho certeza de que foi só agora que ela estava nos observando. Eu pego sua pequena mãozinha e a beijo, a carrego para perto de Katniss e me sento com ela na cama, ela passa a mão pelo rosto de Prim e beija sua cabeça, então ela abre os olhinhos, os pequenos olhinhos azuis, os meus azuis. E eu arquejo — eu disse que ela tinha os seus olhos! — Prim não chora ou esperneia como eu achei que uma criança que acabou de acordar faria ela olha para mim e Katniss com curiosidade.

— Obrigado Katniss! você completou a minha lista, e eu sou a pessoa mais Feliz do mundo agora.

— Eu agradeço por você ter me feito mudar de ideia, não imaginei que por trás da preocupação eu estaria tão... feliz! — eu a beijo e a enfermeira volta, hora de aumentar, e hora do pai sair, eu reclamo um pouco mas entrego Prim a Katniss e saio. Quando desço Delly está na entrada falando com a recepcionista.

— Peeta Mellark! Ora por favor, Peeta Mellark, como você pode não encontrar um nome tão conhecido em sues registros?

— Talvez seja porque os registros estejam com o nome de Katniss Mellark! — eu digo e ela se vira para mim sorri e me abraça com uma força que eu não sabia que ela possuía.

— Ai meu Deus Peeta! Parabéns! — ela diz só então me solta.

— Obrigado! — então ela fecha cara e bate no meu braço. — Ai, o que foi?

— Por que você não me ligou ontem a noite?

— Era de madrugada Delly e eu estava em pânico, se Katniss não tivesse gritado dizendo para que eu ligasse para Greasy era capaz de eu ainda estar andando de um lado para o outro no um quarto tentando lembrar o meu nome!

— você devia ter me ligado! Como ela é?

— Linda! Ela tem os meus olhos! E parece que os cabelos de Katniss, inda não dá para saber direito já que quando ela crescer pode mudar a cor! Ela é tão pequena!

— OWN, eu acho que vou chorar! Onde ela está no berçário?

— Não, está com Katniss, ela está amamentando, não posso ficar, seja lá qual for o motivo.

— Quando eu posso vê-la?

— Quando a amamentação acabar eu acho!

— Senhor Mellark, senhorita Cartwright! — nós dois olhamos para trás e lá estava o medico que havia cuidado de Delly quando ela se machucou, Delly sorri e cora, ele foi algumas vezes a padaria ver como Delly estava, ela se recusou a deixar de trabalhar, disse que não tinha problema pois era canhota, que só teria que fazer as coisas um pouco mais devagar, então ele foi algumas muitas vezes a padaria de vez em quando ficava conversando com Delly no balcão até que seu relógio tocava anunciando um paciente marcado.

— Pelo amor de Deus, por favor eu já pedi para me chamar de Delly, eu odeio meu sobrenome!

— Tudo bem! Delly.— ele ri. — soube que sua filha nasceu senhor Mellark meus parabéns!

— Obrigado, mas pode me chamar só de Peeta mesmo! agora que já o tenho como cliente vip da padaria, mas não tenho certeza se é pela boa comida de lá!

— Peeta! — Delly sussurra para mim e depois sorri para ele envergonhada, ele também está corado.

— De certa forma, também Peeta! Vou me lembrar de chamá-los pelos nomes a partir de agora já que preferem! Eu tenho um paciente, com licença, felicidades com a nova criança!

— Obrigado! — eu digo e antes de sair ele sorri para Delly que sorri de volta. — Terra chamando Delly! —ela ainda olhava para o lugar em que Elliort sumiu.

— OI?

— Oi! — ela revira os olhos. — ele insinuou que pretende falar conosco mais vezes!

—O que?

— Ele disse “ a partir de agora” ou seja ele pretende nos ver mais! você em particular.

— Para de colocar coisa na minha cabeça! — ela diz me batendo — depois não é nada disso que você está pensando e eu vou ficar trancada em casa com um pote de sorvete gigante!

— E ele vai estar junto pelo visto! Aposto um dia de folga que ele te convida para sair até o fim da semana!

— Fechado então!

— Apesar de que se ele te convidar eu até possa ceder o dia de folga para você para vocês saírem! Estou me sentindo muito generoso!

— O que uma filha não faz! — diz Agenor por trás não o tinha visto chegar. — meus parabéns Peeta!

— Obrigado!

— Pode deixar que eu tomo conta de tudo na padaria! Tenho certeza de que você vai querer ficar em casa com as suas meninas essa semana!

— Obrigado! Muito obrigado! — eu digo e dou as chaves para ele.

— Bom depois eu venho ver a bebê então parece que vai ser um pouco disputado hoje! — ele aponta para Sam e Greasy que estão entrando no hospital.

— Peeta! Como foi?

— Foi tudo bem! ela está amamentando de novo! Obrigado Greasy de novo eu não sei o que teria acontecido se você não estivesse aqui!

— Não fiz nada, quando cheguei você estava controlado, até conseguiu me convencer de que devia entrar no parto.

— você assistiu o parto de dentro? — Delly me pergunta, só eu que não sabia que não iria ver o parto de dentro da sala?

— Vi! E deu tudo certo!

— Ainda bem!

Quando Katniss termina de amamentar somos liberados para subir, Prim passou de uma mão para a outra, eu e Katniss ficamos sentados na cama olhando enquanto as pessoas babavam nela a passando como se fosse um cesto com doces entre crianças, e em nenhuj momento ela acordo e quando acorda simplesmente boceja e volta a dormir.

— Ela é a coisa mais fofa do mundo! Tome cuidado em Peeta, essa menina vai ser um arraso quando crescer!

— Ainda temos uns 30 anos pela frente Delly não pense nisso agora.

— 30? — ela olha para Prim e ri. — Boa sorte para você Prim! Esse pai coruja será difícil de dobrar!

(...)

Prim bate a perna na água e ela voa longe molhando a mim e a Katniss.

— Ah Primrose! — Katniss reclama secando o rosto com as costas das mãos. Greasy diz que Prim é a criança mais calma que ela já viu! Mas é só colocá-la na água para ela fazer a maior bagunça, eu vi o primeiro banho dela e não diria que é a mesma criança, ela ama ficar na banheira, e quando ameaçamos tirá-la ela começa a bater as pernas como está fazendo agora!

— Prim eu tenho que trabalhar e você está molhando todas as minhas camisas desse jeito vou ter que trabalhar sem nenhuma!

— Aposto que receberia dez vezes mais clientes! — eu olho para ela.

— você aposta? Serio mesmo? acha que eu tenho um corpo tão sedutor assim?

— Acha que teria me casado se não tivesse? — eu rio ela ri, e Prim bate as pernas na água outra vez.

— Prim! — eu e Katniss dizemos juntos. Já fazem três semanas desde que ela nasceu, achei que seria um desastre de pai, mas não, até que estávamos mandando bem. mas acho que ajuda bastante o fato de termos tido a criança mais calma do mundo, Haymitch disse que ela só pode ter puxado isso de mim porque a Katniss não tem nada de calma, sim ele foi visitar no hospital, e não estava bêbado, e estava impecavelmente limpo, e quando perguntamos o motivo ele disse que ele podia ser bêbado mas não era retardado, e que sabia como se comportar com uma criança, Prim parece gostar dele já que não grita nem cora no colo dele como eu achei que fosse acontecer.

— Pronto não é meu amor? Já está limpinha, cheirosinha então acho que já chega de banho! — Katniss a puxa de uma vez só da banheira e eu pego a toalha para pega-lá eu a seguro pela toalha enquanto Katniss a seca, a primeira vez que eu ouvi Katniss chamar Prim de meu amor senti vontade de chorar, aquela historia de que ela não sabia como ser uma mãe parecia mentira agora, recebemos muitas dicas de varia pessoas e principalmente ela está surpreendo com a personalidade mãe, muitas vezes antes mesmo de Prim acordar Katniss já está de pé no berço esperando para que ela acorde para amamentá-la, colocamos até uma poltrona o quarto para ficar mais confortável, até agora não cometemos nenhum erro fatal, sim cometemos muitas erros assim como todos os pais principiantes mas com tantas pessoas em volta parece quase impossível comer algum fatal. Prim cabeça a bater as pernas no ar e fazer barulho de quem vai começar a chorar. — Prim! Não, sem chorar, mais tarde a mamãe dá outro banho agora não pode!— ela diz olhando para os olhinhos de Prim, não como se fosse um bebê de três semanas mas sim uma criança que entende e aprende, e parede que é, porque sempre que Katniss fala desse jeito com ela, ela entende, ela para de se debater e eu a coloco na cama para ficar melhor de arrumá-la.

— Isso é incrível! Nossa filha é um gênio! — eu digo, Katniss ri e pega a roupa e a frauda de Prim. — Posso fazer isso? — eu digo apontando para as coisas, ainda estou aprendendo a como colocar todas essa coisas nela, Katniss ficou algum tempo com Greasy para aprender, mas eu sempre acabo colocando a frauda do lado errado ou o pé do macacão no lugar dos braços. Ela afirma e me entre as coisas, Prim está comendo a ponta da toalha quando eu começo.

— Não coma isso! — ela tira a toalha da boca dela e então sem mais a toalha ela enfia mãozinha pequenina na boca. Katniss revira os olhos. — você tinha razão, ela é hiperativa!

— Igual a você! esse lado para frente! — eu coloco a frauda nela.

— Não esquece a pomada e o talco. — eu olho para ela. — tudo bem, eu estou saindo vou fazer o café. — ela sai do quarto me deixando sozinho com Prim.

— Não se preocupe é só questão de tempo até o seu pai se acostumar com isso, ai você não vai mais ter que ficar sendo sacudida para a sua perna entrar no lugar errado. — ela faz barulhinhos enquanto mastiga os dedos e eu rio. Quando termino parabenizo a mim mesmo, o macacão está um pouco torto, mas pelo menos está no lugar certo, ela havia crescido um pouco e agora as roupas não sobravam mas nos pés. A pego no colo e desço as escadas. — Viu! Eu consegui!

— Muito bem! — ela diz fazendo uma voz fofa demais e batendo palminhas. — quer que a mamãe de outro banhinho em você também mais tarde? — ela diz fingindo falar com uma criança, eu rio.

— Isso seria muito interessante! — eu digo sorrindo maliciosamente, ela sorri e cora se virando para colocar o café na garrafa. Eu rio. Prim no meu colo começa a tentar morder meu peito. — Acho que ela está com fome. — ela se vira e caminha até mim a pegando no colo, ela a leva ate a sala, termino de colocar o café na garrafa e vou até a sala e a observo amamentando, ela percebe minha presença e pega o pano de Prim cobrindo seu colo.

— Agora entendi porque não te deixavam me ver amamentando no hospital! É constrangedor! — eu vou até ela e me sento ao seu lado no sofá.

— Não, é muito bonito! Eu tenho que ir para a padaria, mas eu volto antes do almoço.

— Tudo bem! a gente vai ficar aqui!

— Ta eu vou tentar voltar mais cedo se não tiver nenhuma encomenda.

— Tudo bem!

— Vocês vão ficar bem aqui sozinhas?

— Vamos Peeta, vai logo!

— Ta bom! Eu volto já! — eu me levanto e beijo seus lábios, depois a cabeça de Prim. — Papai já volta minha princesa.

Quando chego a padaria só está Agenor e Tadew lá.

— Bom dia chefe! Como está a princesinha?

— Linda como a mãe! — eu digo eles riem. Delly entra sorrindo e mordendo o lábio, seu rosto está levemente corado.

— Delly você está bem? — ela não diz nada apenas afirma e sorri passando por mim e pelos outros e indo em direção a cozinha. Eu olho para eles, eles dão de ombros e voltam a fazer o que estavam fazendo antes, eu vou atrás de Delly. — Tudo bem pode me contar o que está acontecendo!

— Não está acontecendo nada!

— você quer realmente tentar menir para mim? — ela nega com a cabeça e me puxa pela mão até a sala de fornos fechando a porta atrás de si.

— Elliort me beijou! — ela diz e sorri mais ainda. Quando Prim nasceu eu apostei com ela de que ele a chamaria para sair até o fim daquela semana, a surpresa foi que ele a chamou no final daquele mesmo dia, e eu ganhei um longo dia de folga com as minhas garotas em casa, e desde então eles tem saído, o 12 não tem tantas pessoas assim, e tem vários outros médicos no hospital, então ele não é tão ocupado quanto os médicos de outros lugares, então ele tem tempo para essas coisas, eles saem a noite, nos fins de semana, eles estavam bem felizes e bem humorados, ele estava sendo um cara descente, acho que tem a ver com o fato de eu ter dito a ele qualquer dia quando eu percebi que as coisas entre eles estavam ficando serias, que se ele a machucasse eu o mataria, e ainda deixei bem claro que eu tenho experiência em mortes e assassinatos! Eu achei que ele fosse ficar assustado ou algo do tipo mas tudo o que ele me respondeu foi:

— Eu jamais machucaria alguém, sou um medico, estou acostumado a curar feridas e eu sei o quanto algumas demoram a cicatrizar, se estou com Delly é porque realmente gosto dela. — desde então eu tenho apoiado os dois, ele é um cara muito descente e tem a respeitado bastante que tanto que ele só a beijou agora, depois de três semanas que estão saindo.

— Isso é... muito legal!

— Eu sei! Eu senti como se eu fosse explodir em mim pedacinhos, ou derreter e ter varias gotas de Delly chão, foi incrível!

— E depois?

— E depois o bip dele tocou! Alguém com tuberculose! Ele disse que conversávamos depois e que iria ficar lembrando daquele beijo o dia inteiro! — ela vem até mim e finge desmaiar eu a seguro rindo. — Ai ele é um doce!

— Cuidado em doce demais pode te dar diabetes.

— Não faz mal, ele me cura! — eu a coloco de pé.

— você está realmente gostando dele?

— Estou desde o dia em que ele me chamou de mocinha no hospital.

— Parece que ele também!

— você acha?

— Eu tenho certeza.

— Como você pode ter certeza?

— Tendo! — ela me encara do jeito que ela faz quando está desconfiada de alguma coisa que eu não quero contar.

— Peeta Mellark o que você está sabendo? O que você andou aprontando.

— Eu não aprontei nada, só tive uma conversinha com ele e talvez sei lá, talvez ele tenha dito alguma coisa sobre .... ai Delly! — ela começa a me bater.

— Como assim você teve uma conversa com ele, eu disse para você não ter conversa nenhuma com ele! O que você disse? O que ele disse?

— Ai Delly se acalma, eu só dei a entender que se ele te machucasse ele sairia mais machucado fisicamente, e talvez ele tenha dado a entender que ele não faria nada porque gosta de você!

— As palavras exatas Peeta!

— Não acho que seja uma.... AI! — ela me bate mais forte do que eu achei que ela era capaz. — Ele disse que não te machucaria porque sabe que algumas feridas demoram muito para cicatrizar e ele disse que se está com você é porque gosta de você! Pronto feliz vai deixar o meu coro em paz agora?

— Ai meu Deus! Ele disse isso?

— Disse! Faz umas duas semanas!

— Ai meu Deus Peeta e você só me conta agora?

— Não era nem para você ter ficado sabendo! Então me agradeça!

— obrigado! — ela pula em meu pescoço e me abraça.

— Delly não faça nenhuma bobagem deixe acontecer naturalmente, não faça tudo acontecer rápido demais.

— Peeta eu sinto que ele é a pessoa certa, sinto como se estivesse escrito no meu coração e agora que ele apareceu está brilhando em neon, e é incrível, essa sensação, eu achei que eu já tivesse me apaixonado, mas aquilo que eu senti não é nada perto do que eu sinto agora só de olhar para ele, só de estar com ele. — eu olho para ela, nunca a vi desse jeito, nem quando éramos adolescentes apaixonados por alguém que nunca iríamos ter. é algo muito maior.

— Tudo bem! eu acredito. Faça o que você achar que tem que fazer!

— Obrigado! você é o melhor irmão do mundo! — ela me abraça. — tudo bem chega de papo eu sei que você tem que trabalhar para voltar para a casa, como está a nossa princesinha?

— Linda!

— Own, eu vi Katniss, ela está radiante, eu disse que um filho iria fazer bem a ela, quem sabe ela não veja o quanto fez bem e pense em uma segunda tentativa.

— Eu adoraria, mas parece que isso não vai acontecer, e eu não vou cobrar, nós combinamos um filho, uma tentativa, já a fizemos, e já foi bem difícil para ela aceitar tudo isso.

— Pode acontecer que ela foste e ela mesma tenha a ideia.

— Bom se isso acontecer eu estarei pronto e disposto.

— E vai adorar a ideia de tentar quantas vezes for preciso não é! Haha

— Vamos trabalhar! Como você disse eu quero voltar para a casa!

Trabalhamos o dia inteiro e quando chega perto do almoço eu vou para a casa, vou ter que voltar depois, então aproveito cada minuto que tenho agora, quando chego em casa Katniss está no quarto, com Prim deitada na cama e ela ajoelhada em cima brincando com as mãozinhas dela, eu paro na porta olhando a cena.

— Ela não quer dormir! Já mamou já dei outro banho. Mas ela não está reclamando nem nada só está aqui quietinha, colocando qualquer coisa na boca, Greasy veio e me deu uma chupeta, mas parece que ela prefere os dedos! — ela diz sem olhar para mim, ela olha fixamente para Prim, seus olhos brilhando, era verdade ela estava radiante. Ela a pega no colo e vem até mim. — Por que você está me olhando assim?

— Porque essa é a imagem que eu sempre quis ver! E a vendo agora aqui real, é incrível! — ela me abraça com um braço tomando cuidado para não pressionar Prim, eu levanto seu queixo e a beijo e Prim começa a reclamar. — Ei agora a ciumentinha está aqui do lado de fora.— eu a pego no colo e Kat ri, ela está só com as fraudas agora, está muito calor nessa época do ano, Katniss está com um short e uma camisa minha, quer dizer nossa, desde que ela engravidou minhas roupas não são só minhas são nossas e eu não me importa nada, gosto do cheiro dela nas minha roupas. Beijo as mãozinhas de minha filha e a aconchego em meu colo e em questão de minutos ela está bocejando e fechando os olhinhos.

— Só pode estar brincando! Faz quase uma hora que estou tentando fazê-la dormir! — eu a levo para o quarto dela e a coloco no berço.

— Vai dormir um pouco Kat, eu sei que você está cansada!

— Eu não estou cansada! Temos a filha mais tranquila do mundo.

— você acordou duas vezes de madrugada!

— É o mínimo, não estou cansada!

— Tudo bem então vamos fazer alguma coisa para a gente comer! — começo a descer então ela se lembra de algo e volta ao quarto de Prim e volta com o aparelho que Beetee nos mondou é uma câmera que coloca no berço para que possamos ver e ouvir quando ela acordar.

— Delly está radiante!

— As coisas entre ela e o doutor estão boas?

— Mais que boas! E a Sam, como ela está? Tem falado com ela?

— Sim, ela veio com Greasy, elas tem certeza de que é uma menina!

— Mesmo? que bom! Agora está equilibrado, três meninos e três meninas. Agora que Alicia e Mariliza estão crescidas já, esta faltando uma criança menina.

— Sim! Greasy está radiante, ela diz que os sete netos dela a fazem a pessoa mais feliz do mundo.

— Sete? A é, Prim, ela considera neta dela!

— Sim! O doutor ligou!

— Como ele está?

— Mais doente! Mas disse que mandou uma nova rodada dos seus remédios, disse que esses são novos que podem fazer as crises durarem menos tempo quando acontecem! A quanto tempo você não tem uma? — eu hesito, não gosto de falar sobe esse assunto, mas combinamos não mentir mais sobre ele.

— Semana passada!

— Semana passada? Quando? Porque você não me contou?

— quando eu acordei e disse que tinha ouvido a Prim chorar, mas que devia ser coisa da minha cabeça, eu estava tendo uma crise, mas quando eu olhei para o berço dela e a vi ela estava acordada, e os olhinhos azuis estavam me olhando, e foi como se fosse um remédio instantâneo, eu a peguei e a segurei e tudo o que aconteceu foram imagens terríveis vindo na minha mente, e quando acabaram eu olhei para Prim e ela estava dormindo nos meus braços.

— Encontramos um novo remédio então?

— Não vou contar com isso, não sei o que eu posso fazer quando a crise acontecer para valer, posso confundi-la eu não vou mais para o quarto dela quando tiver acontecendo.

— Pode ser que funcione.

— Não! eu não vou colocar esse peso nas costas de uma criança, principalmente da minha criança.

— Por que não me contou?

— Porque não aconteceu nada de mais! — nós comemos e conversamos mais, e quando dá a hora eu tenho que voltar para a padaria.

De noite depois de colocarmos Prim para dormir estamos deitados na cama.

— você vai dormir com essas roupas? — eu pergunto, ela ainda está com o short jeans e agora está com uma regata preta

— Agora que elas cabem em mim, vou usá-las o tempo todo. — eu rio, ela perdeu praticamente todos os quilos que ganhou depois que Prim nasceu, seu organismo estava acostumado e ela não precisou nem ir a floresta para perder como havia planejado, ela não havia ido a floresta ainda, ficou cuidando de Prim. — eu me deito ao lado dela e a puxo para um beijo, ela segura a minha nuca e o aprofunda até que não conseguimos mais respirar.

— Sabe...— eu digo arquejando— aquele banho ainda está de pé?— ela ri.

— A Prim vai acordar em algumas horas.

— Algumas horas é tudo o que precisamos! — eu digo e a pego no colo indo em direção ao banheiro. Ela ri e cora.

(...)

P.O.V. Katniss

Eu estou no hospital com Prim no colo, minha pequena bebê de cinco meses, o tempo está passando bem rápido, ser mãe estava sendo uma experiência.... única, e diferente do que eu havia imaginado que seria, cada momento é especial, cada um deles.

Sophia, filha de Sam tinha acabado de nascer, estavam todos no hospital, ela foi a primeira das Sae que deu a luz durante o dia, estavam trabalhando normalmente quando a bolsa estourou, eu estava dando um passeio com Prim e parei casualmente no Prego quando vi uma movimentação estranha, Simon e Sebastian como sempre surtaram. As esposas os mandando calar a boca, não deu tempo de chamar o carro do hospital e os dois a levaram no colo até lá, passei na padaria para avisar Alicia que saiu correndo, Peeta disse que iria assim que terminasse uma encomenda importante, Greasy entrou com Sam no parto o nós assistimos do lado de fora da sala pelo vidro, ela sorri muito quando pegou a neta no colo.quando liberaram para que os parentes subissem ao quarto Greasy começou a chorar vendo a cena, Sam com Sophia nos braços na cama, Simon com Corry no colo e a esposa abraçado com Mariliza, Sebastian com Cody e a esposa com Alicia e Thomas, e eu e Peeta com Prim!

— Agora sim minha família está completa! — ela disse em meio ao choro.— Mas não vou me importar nem um pouco se alguém quiser me dar mais um integrante! — nós rimos, Greasy é como uma mãe para mim, não sei o que teria sido de mim sem ela.

Nesses primeiros dias em que Sam não poderá ficar no bar, Greasy pediu para que eu tentasse ver se Haymitch concordava em tomar conta, ela ainda ofereceu o salário em bebida.

— Desde que você não beba a ponta de ficar bêbado e não poder tomar conta do bar! — eu digo a ele, ele está sentado em sua poltrona com Prim no colo, ela gosta dele, o que eu achei uma coisa muito engraçado, ele se da bem com crianças. Apesar de eu nem saber se ele já esteve com uma.

— Eu posso beber a vontade desde que não fique bêbado?

— Exato! E tem que tomar conta do bar! Não só ficar lá bebendo!

— Tudo bem! não tenho nada para fazer mesmo!

Eu não achei uma boa ideia, mas até que ele se saiu bem, só quebrou uma caixa de copos e teve algumas discussões bobas. Só isso.

(...)

Eu estou indo fazer uma aparição surpresa a Peeta, acabei de voltar da floresta, levei Prim, mas eu não cacei, não sou uma mãe desmiolada, quando vou caçar ela fica com Greasy,apenas sentei no meio da floresta, Prim engatinhando no meio das folhas, ela está com nove meses agora, e tem sido muito bom, estou aproveitando tudo, a primeira vez em que ela virou sozinha no berço a primeira vez em que comeu comida ao em vez de leite, a primeira vez que engatinhou. O Primeiro passinho, mesmo tendo sido sendo segurada por Peeta. Ele esteve presente em tudo, em todos os momentos, eu tinha razão quando pensei na segunda arena que ele seria um bom pai, ele é um ótimo pai.

Quando chego a padaria Agenor me recebe.

— Ei patroa! E Patroinha! — ele diz fazendo cócegas em Prim que ri para ele. — Ei chefe encomenda especial para você!

— Atenda, chego em um minuto! — ele grita lá de dentro.

— Essa tenho certeza de que vale a pena chegar em menos. — e ele aparece na porta da cozinha.

— Ei! Minhas garotas! Achei que iam ficar em casa! — eu ponho Prim sentada em cima do balcão, ele a seguira e se inclina para me beijar.

— Fomos dar um passeio e resolvemos dar um oi para o papai!

— Papa! — Prim fala baixinho, Peeta lha para ela e depois para mim seus olhos estão arregalá-los e sua boca aberta.

— Ela disse....— eu mesma percebo que estou com a mesma expressão de Peeta.

— Papa! — ela repete, e eu começo a rir, ele a levanta na altura de seu rosto. Ele ri mais que tudo.

— Ai meu Deus você quer matar seu pai do coração? Ela disse alguma coisa antes?

— Não! foi a primeira!

— Ai meu Deus! — ele a abraça e da a volta no balcão em enrolo meus braços em sua cintura. — Fala de novo pra papai amor?

— Papa! — ela diz e nós começamos a rir, só então percebo.

— Isso não é nada justo! — Peeta me olha confuso. — ela saiu de mim! A primeira palavra dela tinha que ser mãe não pai! — Peeta ri.

— Ciúmes agora?

— Não estou com ciúmes só estou dizendo que seria justo! — ele ri e beija minha tenta onde eu a enruguei.

— Own! Eu acho que vou chora! É eu vou sim! — diz Delly eu nem a tinha visto ali. Depois de muitas tentativas falando a palavra varias vezes bem devagar para ver se ela entende, Prim falou Mama, pouco antes de dormir. E confesso que eu me senti completamente realizada. Tudo estava saindo muito melhor do que eu imaginei, antes eu não consegui imaginar um futuro para mim, e agora tudo o que eu penso é um futuro, mas não só para mim, para nós três, para todos nós.