O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 60
Uma possibilidade real epilogo


Notas iniciais do capítulo

tudo bem! eu chorei tanto nesse capitulo! nesse ultimo capitulo!
aqui agora eu me despeço de O RECOMEÇO DO SEMPRE, a melhor fanfic que eu já escrevi, com os melhores leitores que eu já tive!
desculpem a demora, juntou uma serie de coisas que me impediram, mas aqui estou eu a uma da manha colocando o ponto final da minha melhor historia.
tenho muito que agredescer a vocês! sem vocês nada disse teria sido possivel, espero não desapontar vocês com o final! espero que tenha ficado a altura de vocês.
escrever o final de algo é ao mesmo tempo bom e ruim, estou orgulhosa por ter terminado e triste pelo mesmo motivo, sentirei muita falta de vocês! espero que gostem do ultimo capitulo!
até as notas finais, gostaria que vocês lessem.



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P.O.V. Katniss

— Eu não quero ir mamãe! — ela me diz enquanto eu a ajudo a se vestir.

— Por que não?

— Porque eu gosto de ficar aqui com você! você não gosta que eu fique aqui?

— Claro que eu gosto Prim, mas você tem que ir para o colégio!

— Por que?

— Por que é a lei diz!

— Eu não gosto nada dessa moça! — eu rio. Agora que Prim fez cinco anos ela tem que ir para a escola, reconstruíram todas as escolas do distrito, cada um tem uma agora, elas ficam exatamente no meio do distrito, atrás ao lado da praça. E a parti dos cinco anos todas as crianças tinham que ir, eu tenho medo disso, as crianças vão para a escola para aprender, quando eu estava na escola estudava coisas sobre o meu distrito, sobre como sobreviver nele, sobre o que fazer, sobre a capital, mas principalmente sobre os dias escuros, para que estivesse bem claro na mente de cada geração o que aconteceria caso você mexesse com a capital, mas agora, depois da revolução, as escolas vão ensinar muito mais que isso, todas as matéria que um dia, a séculos atrás foram dadas, física, química, matemática, mas também historia! A historia de Panem, minha filha também verá os dias escuros, mas de uma forma completamente distinta ao que eu vi, ela não verá para ter medo, mas sim para ter orgulho de termos superado, ela verá também a revolução, verá como nós nos reerguemos depois de tudo, mas além de tudo, ela verá os jogos vorazes. E é disso que eu mais tenho medo, não quero que minha filha veja a violência com que éramos tratados, não quero que ela saiba sobre isso, não quero que ela saiba que eu e seu pai participamos dela, não queria que ela saiba o que tudo isso nos causou, não quero que ela tenha medo, e é isso que todo essa historia dá, medo, eu não quero que minha filha tenha pesadelos como eu e Peeta temos, eu não quero que ela acabe com sequelas como Annie, não quero que saiba o que passamos, o que sofremos, eu quero mantê-la longe de tudo isso, mas não posso. Eu queria trancá-la dentro de casa e ver quem seria capaz de arrombar a porta para carregá-la para a escola, mas eu não posso.

— Temos que ser fortes, para poder dar força a ela! — foi o que Peeta me disse quando a carta de inscrição de Prim na escola nos foi entregue, e ele tem razão, mas isso não me deixa com menos medo.

— É ninguém gosta nada dela! — eu respondo e penteio seu cabelo.

— Faz a trança?

— Claro! — ela pegou gosto pela minha trança, Peeta diz que a deixa mais parecida comigo do que ela já é, o que é verdade. Prim quanto mais cresce, mais se parece comigo. Com exceção dos olhos, os intensos azuis de Peeta, e de sua personalidade ser dividida entre a paciência e o carisma de Peeta e a meu gosto pela floresta. Quero saber côo Taylor será. Peeta acabou me passando essa mania, agora fico imaginando como tudo será, agora que já tenho uma certa noção de como são as coisas está sendo bem mais fácil, mas não deixa de ser... estranho, ele se meche muito mais que Prim se mexia, parece que ele está sempre acordado sempre mostrando que está aqui, tudo o que aconteceu com Prim uma ou duas vezes, com Taylor está acontecendo um milhão, já acordei com seu pá na minha barriga umas três semanas. E tenho mil vezes mais fome, e mais desejos, e engordei muito mais, então meu humor não anda dos melhores. — Prontinho! — eu digo e me ajoelho para olhar em seus olhos. — Não fique triste!

— Eu não vou gostar de lá. — minha pequena Primrose, desde bebe sempre pareceu ser mais inteligente do que uma criança normal e agora parece que isso está melhorando mais e mais.

— Claro que vai! Você vai fazer amigos! E vai aprender bastante coisa nova, para pode ensinar o seu irmão quando você voltar? — eu digo passando a mão na minha barriga.

— E se ele chegar quando eu tiver lá.

— A gente fala para ele esperar um pouquinho até você chegar!

— Mesmo?

— Mesmo, mesmo! — ela sorri torto.

— E se ninguém gostar mim?

— Todo mundo vai te amar! Assim como eu te amo! — eu a abraço. Está sendo completamente diferente do que eu achei que seria, no meu primeiro dia de aula eu estava eufórica, queria de qualquer jeito chegar na escola, meu pai teve que me carregar para que eu não saísse correndo e cá estou eu tendo que convencer a minha filha a ir. Mas eu tenho um truque especial. — Vem, deixa eu dar uma olhada em você!— eu seguro sua mão e a levo até o espelho do meu quarto. — Linda! Como sempre! — eu olho em seus olhos pelo espelho e ela me encara.— vem vamos descer agora, seu pai está fazendo um lanche bem gostoso para você levar. — nós descemos as escadas e em momento algum ela solta a minha mão apenas quando chegamos a cozinha e Peeta abre os abre os barcos e se abaixa. Ela solta da minha mão e vai correndo até ele, ele a pega no colo e a abraça.

— Olha só como a minha princesa está linda!

— Posso ficar na padaria com você papai? — Peeta olha para ela, e sorri um pouco.

— Desculpe Princesa, mas não. você tem que ir.

— Mas eu não quero ir! —ela apóia a cabeça no ombro dele, Peeta me olha, ele também não gosta nada do fato dela ir.

— Ei! Olha para mim! Olha pra mim Princesa! — ela olha para ele. — no meu primeiro dia de aula, eu conheci a pessoa que mais me fez feliz na vida, eu amei o meu primeiro dia de aula, porque foi quando eu conheci a sua mãe! E eu também não queria ir, mas acabou sendo muito bom! Pode ser que aconteça o mesmo com você!

— Eu não quero conhecer meu marido agora! — nós rimos.

— Eu também não quero que você conheça seu marido agora! — Peeta diz e aperta o nariz dela. — O que eu quero dizer é que, pode ser que não seja tão ruim quanto você acha que será. Como você vai saber se vai ser bom ou ruim se você não for? — ela levanta as duas mãos fazendo sinal de que não sabe. — Então só vamos descobrir quando você for.

— Vocês vão me buscar depois?

— Claro que vamos! — eu digo me aproximando, e ela passa um dos braços pelo meu pescoço, ainda no colo de Peeta. — Vamos estar no portão esperando você sair.

— Tay também?

— Claro! Ele vai estar lá também, se ele resolver que quer sair a gente da um jeito dele desistir e esperar só depois de você chegar.

— Então eu vou! — eu sorrio.

— Isso mesmo. Senta para comer e a gente já sai! — Peeta a coloca no chão e ela se senta.

— Ótimo trabalho! — Peeta diz no meu ouvido e me sinto arrepiar.

— Pois é acho que estou descobrindo o efeito que eu causo! — eu digo passando os braços pelo seu pescoço, a barriga atrapalha um pouco, mas já me acostumei, ele a acaricia com uma mão e segura meu rosto com a outra.

— Não era bem desse efeito que eu estava me referindo! — ele diz e junta seus lábios nos meus, somos interrompidos depois de um tempo quando minha barriga ronca seguida por um chute forte.— Ei parece que alguém está com fome.

— E o outro alguém está exigindo comida. Sentiu aquele chute?

— Senti estava bem perto! — ele diz e beija meu pescoço e eu me arrepio de novo.

— Peeta, a escola, vamos nos atrasar!

— Eu não quero ir para a aula mamãe! — ele diz no meu ouvido eu rio e o empurro, ele ri também e coloca a comida para mim e para Prim.

Fomos os quatro até o portão da escola, Prim segurando uma mão minha e ou8tra de Peeta, a tentamos distrair até que chegássemos, mas quando chegamos ela se vira para nós e vejo seus olhos marejarem, me abaixo até onde minha barriga me permite, e seco seus olhos.

— Vai ficar tudo bem! vai dar tudo certo, você vai gostar! Sophia também vai estar lá. Mesmo que você não fiquem na mesma sala, ainda terão o intervalo para ficar juntas. — ela afirma com a cabeça. Peeta se abaixa e se junta a mim.

— Nós vamos estar aqui quando a aula terminar! — ela afirma de novo, Peeta beija sua testa e se levanta, eu pego algo no meu bolso.

— Eu sei que vai dar tudo certo, mas se você precisar de uma ajudinha!— eu mostro para ela meu tordo, ela sorri, eu sorrio de volta e o prendo em seu casaco, ela sabe que ele é muito importante, ela o viu desenhado no livro, nós o lemos para ela algumas vezes antes de dormir. Ela sabe seu significado, mas em breve saberá o que significou para Panem também. — Ele vai te proteger! — ela toca o broche no casaco e me abraça beijando minha bochecha depois passa a mão de leve na minha barriga.

— Tchau irmãozinho! Me espera ta? — eu beijo sua bochecha e Peeta me ajuda a me levantar, então ela solta a minha Mao e entra na escola, não sem antes olhar para trás e dar mais um tchau.

— Foi melhor do que eu esperava! Achei que ela fosse gritar! Ou chorar. — diz Peeta e nós começamos a andar em direção a padaria. Eu afirmo. — Não se preocupe! Ela está bem, ainda temos alguns anos até que comecem a ensinar sobre os jogos, ela está segura lá.

— Não gosto de tê-la longe dos meus olhos!

— Eu também não, mas ela é uma criança, não podemos ficar 24 horas com ele embaixo do nosso nariz. E ela é hiperativa como a mãe,. Cansaria de ficar em casa em algum momento.

— O que eu vou fazer agora sem ela lá? — eu percebo.

— vai cuidar do nosso caçulinha! Nem acredito que em breve ele estará aqui conosco também

— E daqui a alguns anos, teremos que passar por tudo isso de novo!

— Da próxima vez já saberemos o que esperar!

— Ou talvez não. Taylor está se provando bastante diferente de Prim, e ainda está na minha barriga.

— Imagine quando não estiver mais!

— Exatamente.

— Estou muito feliz por termos o tido!

— Agora com Prim fora, vai ser bom mesmo, ainda tenho mais cinco anos para fazer alguma coisa antes de me tornar uma inútil de novo.

— você não era uma inútil, fazia muita coisa.

— Coisas inúteis, minha vida vai ser basicamente cuidar dos filhos e caçar na floresta e ser a sua esposa.

— Essas coisas são muito úteis para mim!

— Só para você— nós chegamos a padaria e cumprimentamos a todos, a única pessoa que ainda estava lá dos primeiros que foram contratados é Agenor, que diz que não larga esse emprego por Ada, Delly já tem trabalho suficiente com os Gêmeos em casa, Alicia está no 6 estudando, e Tadew se aposentou! Peeta contratou outras pessoas para substituir, eram ótimas pessoas, mas sinto falta das pessoas de antigamente. Me sento em uma das mesas e Peeta começa a trabalhar, resolvi ficar aqui por conta de Taylor, agora que os 9 meses se fecharam ele pode nascer a qualquer momento, Prim ficaria decepcionada se não estivesse presente, mas esse não é o tipo de coisa que se pode evitar.

— Katniss!

— Sam! — ela entra e se senta ao meu lado. — Já foi levá-la?

— Acabei de voltar! Me deu uma dá de deixá-la lá sozinha! Mas ela estava muito animada.

—Tomara que ela passe um pouco de animo a Prim!

— Teve problemas?

— Ela não queria, e para falar a verdade, eu não queria que fosse.

— Eu te entendo! — ela diz. — Como está o caçula? — ela diz passando a mão na minha barriga, e automaticamente Taylor se meche, ele adora atenção e sempre que alguém encosta na minha barriga ele se meche.

— Está ótimo.

— Com está sendo ser mãe pela segunda vez.

— Melhor do que da primeira, mas ainda assim é estranho, carregar alguém dentro de você é estranho.

— Eu me lembro. Sophia até que era calma, mas era bem esquisito quando ela resolvia mudar de posição no meio da noite. Para quando ele é?

— A qualquer momento!

— Nossa então é melhor minha ficar preparada.

— Como ela está?

— Melhor, um pouco! — Greasy tem estado doente, ela diz que não é nada que é só o cansaço, mas ela é a única que acredita nisso. Talvez isso tenho sido causado pelo cansaço, ela trabalha demais, está sempre cuidando dos netos e de todos os setores do Prego, e ajuda qualquer um que esteja precisando de algo, ela é uma mãe para todo o distrito.

— Será que eu posso vê-la?

— Ela iria adorar! — ela diz, e eu começo a me levantar, e ela me ajuda.

— Peeta? — eu grito, e ele parece uns dois segundos depois alarmado.— Desculpe, está tudo bem! —ele relaxa um pouco, — eu vou visitar a Greasy, se acontecer qualquer coisa eu te ligo não se preocupe.

— Tudo bem! Não fique andando pelo distrito, você sabe que não pode nesse momento, vá direto para a casa depois, eu vou tentar sair mais cedo, qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, me avisa.

— Eu vou! — eu o beijo e saio. Vou conversando com Sam até a casa deles, ela me leva até o quarto de Greasy onde a mesma está com um pano na mão limpando um espelho.

— Mãe! O que eu disse? Você não pode fazer trabalho físico! — Sam tira o pano da mão de Greasy e a empurra te a cama,

— Samantha eu não estou invalida! — ela diz, sua voz é rouca, e seca, seus olhos tem marcas profundas de cansaço, sua pele enrugada pelo tempo, tenho até medo de perguntar quantos anos ela tem, em seus aniversários nunca há um numero no bolo, e ela proibiu seus filhos de dizerem a qualquer coisa sobre sua idade, mas sei que ela não é nada nova, e tenho medo disso. — Eu não estou doente, parem de me tratar como se eu estivesse. Katniss minha querida explique a ela!

— verdade Sam! Sua mãe está com a corda toda, ainda pode ir até o 7 derrubar uma arvore fazer uma nova mesa para o seu salão do bar e voltar e estar em perfeito estada quando chegar.

— isso mesmo! Katniss é a única que me entende.

— Que maravilha, então fique ai com a sua entendedora, eu vou fazer alguma coisa apara você comer mãe.

— Não estou com fome!

— Não pergunta se estava!

— Minha filha é um doce! — ela diz depois que Sam sai. — sente- se Katniss, essa barriga parece pesada!

— Nem me fale! — eu digo e me sento ao seu lado na cama. — como você está?

— Não vou mentir, sinto um cansaço horrível, mas não consigo ficar parada simplesmente não consigo, desde os 10 anos eu trabalho noite e dia,m cuido de tudo e todos, arrumo e limpo, cozinho e organizo, me dois ficar parada, mas agora também está me doendo fazer tudo isso.

— você não deveria se colocar tão a prova assim Greasy, você não tem mais 10 anos!

— Quem me dera. Mas para de falar da velha cansada. Como está o meu 8° neto?

— Inquieto, parece que ele quer sair de qualquer jeito.

— Esse lhe dará trabalho! Todo o que Prim não te deu. A levou na escola hoje? Soph estava tão animada.

— Tudo o que Prim não estava era animada Greasy. Me doeu tanto ter de deixá-la lá.

— Eu sei! Foi o mesmo comigo, não queria deixar Sebastian lá, para aprender sobre os dias escuros, mas foi bom, ele ficou... mais forte, e foi mais fácil depois com Simon e Samantha, você verá que será mais fácil com Taylor também, principalmente agora que eles não verão mais os dias escuros e os jogos vorazes como algo bom.

— Mas ainda assim verão de alguma forma, e eu preferia excluir essa parte da vida deles.

— Eu te entendo!

— Teve noticias de Alicia, Mariliza e Thomas?

— Os três estão estudando, eles disseram que vem me visitar em breve, acho que eles estão achando que eu vou morrer!

— Não diga isso Greasy.

— É a verdade, todos tem me tratado com tanta cautela, eu sei que minha hora está chegando, mas eu só queria que todos me tratassem da mesma forma, eu quero morrer sendo a Greasy Sae. Não a velha mocoronga que precisava de ajuda até para tira o pó da dentadura.

— você não vai morrer!

— Não, na agora! Não enquanto eu não ver meu 8° neto, eu me recuso!— eu rio. — Katniss! estou tão feliz, sou muito grata por ter tido a chance de estar com você! sem você nada disso seria possível.

— Já conversamos sobre isso! não fui eu, foi a minha imagem!

— Já conversamos sobre isso. de nada vale a imagem sem a pessoa dentro dela! E eu já te disso outra vez, pare de diminuir os seus atos e apenas diga obrigado!

— Obrigado! – eu digo sorrindo e ela ri comigo.

— Eu espero poder olhar você e seus filhos do outro lado! — eu sinto meus olhos lacrimejarem.

— Por favor Greasy, não fale assim! Eu não posso perder mais ninguém!

— Você não vai! Quem vai perder serei eu! Eu estarei partindo?! Mas como eu disse não será agora.

— Pode não ser nunca?

— Infelizmente não! — eu mudo de assunto faço pergunta idiotas, a faço rir, tudo para que ela se distraia, e para me distrair também, eu não posso perdê-la, ela foi de estrema importância na minha vida, ela foi uma mãe para mim, ela me ensinou a ser sozinha junto com todos, se não fosse por ela eu não estaria aqui, viva e bem, eu não estaria casada, eu não estaria feliz.

— você a fez rir! Isso é ótimo! Recentemente tudo o que ela tem feito é reclamar por a estarmos mimando demais. — Sim diz aparecendo na porta.

— Obvio! Eu tenho cara de criança riquinha para ser mimada? — ela me pergunta, eu rio.

— Ola que de longe até tem! — ela ri, e eu rio por ter feito essa proeza mais uma vez. Olho pela janela e o sol já está ficando laranja, o dia passou rápido. — Desculpe Greasy tenho que ir, daqui a pouco preciso estar no portão antes que Prim saia. Foi ótimo conversar com você.

— Foi ótimo você ter conversado comigo! E lembrasse assim que o 8° resolver aparecer, você me liga, eu dou um jeito de sair do caixão se for preciso! — meu olhos lacrimejam e eu pisco para afastar as lagrimas chorar na frente dela não ajudará em nada.

— Seja forte Greasy!

— Eu já estou fraca!

seja forte sendo fraca! — eu digo e saio.

Quando vamos buscar Prim eu conto a Peeta sobre Greasy, e agora me permito deixar as lagrimas caírem, ele me abraça e me conforta, ele diz que ficará tudo bem, mas eu sei que não ficará, dessa vez não tem como ficar, esse assunto nem uma segunda revolução poderia impedir.

Quando Prim sai e nos vê ela corre e se lança em nossos braços,metade em mim metade em Peeta.

— Como foi minha princesa?

— Não foi ruim! Mas senti saudades! — ela nos aperta mais.

— Também sentimos muitas saudades.

— Vamos para a casa fazer um jantar muito especial! — no caminho ela conta o que aprendeu, desenhos com tinta, aos quais ela já sabia fazer graças a Peeta, uma aula de musica com canções que ela já sabia graças a mim, ela disse que a professora a elogiou por seu talento, e ela sorria enquanto contava, talvez não fosse tão ruim como eu achei que seria o inicio dessa nossa pequena reconstrução

(...)

Era um dia normal de sábado, Peeta estava de folga, não havia aula, eu e Prim estávamos sentadas no chão da sala, folheando o livro enquanto eu repetia algumas historia para ela. Peeta estava lá em baixo pintando alguma coisa que ele queria que fosse segredo até que terminasse.

— E foi assim que seu avo escolheu meu nome, por causa dessa plantinha que....— eu paro de falar quando sinto uma fisgada dentro de mim.

— Mamãe? — Prim me chama. Ponho a mão nas minhas roupas e assim como eu previa estão molhadas. Sinto outra fisgada mais forte e gemo. — Mamãe? — eu olho para ela, seu rosto está preocupado e ela se aproxima de mim.

— Princesa desce e chama seu pai! Fala para ele que seu irmão está vindo! — ela aquela se levanta e corre as escadas do porão gritando por Peeta, um segundo depois eles estão de volta ele com Prim no colo.— Por favor, não se desespere! — eu digo enquanto sinto algumas contrações chegando.

— Ta, ta, tudo bem! eu já fiz isso antes! Eu consigo! — ele diz.

Respira Peeta respira!

—Ta! Eu vou...

—Pegar a bolsa! No quarto do Taylor! — eu digo pausadamente.

— Isso! mas antes...— ele vem até mim e me ajuda a levantar, depois segura meu rosto e diz: — Eu te amo!

— Eu também te amo, mas vai! — ele sobe as escadas correndo e Prim se aproxima colocando a mão na minha barriga.

— Oi irmãozinho! Espera só um pouquinho ta, e vê se não machuca muito a mamãe! — eu sorrio e passo a mão por seu cabelo. Peeta desce correndo e joga as coisas no chão perto de mim e corre para o telefone.

— Pronto já liguei para o carro, e para a Greasy, e vou ligar para a Delly para ela ficar com a Prim!

— Mas eu quero ir!

— Filha o papai não vai poder ficar com você lá, e sua mãe, com toda a certeza não vai, depois tia Delly vai levar você lá para ver o seu irmão!

— Mas eu quero ver quando ele nascer!

— Tudo bem Peeta! — eu digo prendendo mais uma dor de contrações que estão aumentando mais rápido do que eu me lembrava. — Greasy pode ficar com ela lá.

— Ta bom! O motorista disse que não estava longe, que havia vindo para esses lado para trazer um homem que sofreu um acidente e teve que colocar gesso nas duas pernas então ele não deve demorar! Está tudo bem! — ele estava repetindo isso para ele mesmo! por fora ele parecia mais controlado do que da ultima vez, mas por dentro sei que ele deve estar como uma pilha desencapada, eu pego a sua mão e ele a aperta e eu aperto de volta. — Eu vou entrar na sala! Eu vou entrar na sala, eu preciso me controlar! — ele repetia baixinho, então era por isso que ele estava nervoso, estava tendo visões, os remédios que o doutor deixou o estavam ajudando a controlar as recaídas, bem, mas as visões continuavam aparecendo a qualquer momento e essas não podiam ser controladas, mas ele dizia que as preferia porque com as visos somente ele se machucava.

— Claro que vai! É o nosso caçula Peeta. Vai dar tudo certo! — um carro buzina e ele começa a me pegar no colo como da ultima vez.

— Princesa pegue a bolsa de sua mãe e venha! — dessa vez para facilitar eu fiz uma bolsa só com as minhas coisas e as de Taylor, e ela de rodinha então foi fácil para Prim carregá-la.

— Ola de novo senhora Mellark. —diz o motorista, o mesmo da ultima vez.

— Ola! Então que nota você dá para ele dessa vez? — eu digo apontando para Peeta que estava pegando a mala da mão de Prim e colocando no porta malas.

— Dessa vez um oito! Quem sabe na próxima...

— Ah com toda a certeza não haverá próxima! — eu digo prendendo um gemido, e ele ri, quando Peeta entra com Prim no colo o motorista liga o carro.

Quando chegamos Greasy já estava lá, com Sam. Peeta me coloca em uma maca e esperamos assim como da outra vez.

— você vai entrar Peeta? — Greasy pergunta.

— Com toda a certeza! Fica com Prim?

— Com toda a certeza! — ela diz. E se abaixa para falar comigo. — Boa sorte, vai dar tudo certo.

— Eu sei que vai! — eu digo e Peeta segura a minha mão, Prim se agarra a maca e segura minha outra mão. — A mamãe tem que ir, mas eu volto logo com seu irmão.

— Ta bom! — ela diz, Peeta beija o alto da sua cabeça e um enfermeiro aparece e leva a minha maca para a sala de preparação, tudo o que fizeram da ultima vez foi refeito, tudo aquilo que foi constrangedor da camisola de papel e da lavagem. Quando me levam para a sala de parto e Peeta entra já pronto também segurando a minha mão, eu a aperto com força, buscando a segurança que consegui da ultima vez nele, e sou bem retribuída, minha doutora entre na sala e os enfermeiros atrás.

— Muito bem Katniss! Vamos trazer o seu caçula ao mundo! — ela diz e tudo começa mais uma vez, a sessão de dor, os apertos na mão de Peeta, as palavras de incentivo dele, mais dor, e em fim meu filho, quando a doutora coloca Taylor em meus braços toda a alegria volta, achei que saber como seria diminuiria essa alegria, mas eu estava errada, saber como seria só me fez ter mais e mais. aqui estava eu, com meu segundo filho nos braços, com lagrimas rolando do meu rosto, com os lábios de Peeta na minha testa, me parabenizando, tudo o que eu já conhecia, mas que não deixava de ser novo para mim.

(...)

Eu tinha acabado de amamentar, estava esperando que Peeta subisse com Prim, quando Taylor abriu seus pequenos olhinhos, depois do banho descobri, que seu cabelo ralo é loiro. E agora vendo seus olhos pela primeira vez, descobri que são soa cinza, os meus olhos, o cabelo de Peeta. Passo o dedo pó seu rosto delicado, ele mamou bem mais do que Prim havia mamado da primeira vez, doeu menos por ser a segunda vez, mas ainda era estranho, lindo, mas estranho.

A porta se abre e os dois entram.

— Oi! — eu digo sorrindo — olha só para isso Peeta! — ele vem até mim e arqueja vendo os olhos de Taylor abertos.

— O quadro da campina! — ela diz sorrindo!

— Sim!O quadro da campina!

— Eu posso ver? — Prim pergunta, eu abaixo Taylor até que ela o possa ver.

— Claro. — ela levanta o dedinho e olha para mim como se pedindo permissão, eu afirmo e ela passa de levo no rosto de Taylor, ele se meche, boceja e fecha os olhos cinza.

— Ele parece uma boneca!

— Parece sim! — eu digo. Peeta pega Prim no colo e me abraça. Eu sinto algo diferente dentro de mim, algo que eu nunca senti antes, uma sensação de espaço preenchido, e mesmo jamais tendo sentido eu sei o que é, quer dizer que finalmente eu estou completa.

Alguém bate na porta eu olho para cima e Greasy entra no quarto.

— Essa cena... é tão linda! Eu estou tão feliz por vocês! — ela se aproxima. — ele é lindo, vai ser um incrível Everdeen Mellark. É muito bom finalmente ver a minha família concluída!

(...)

Mal deixo Samantha terminar de falar, jogo o telefone na mesa e corro para colocar uma roupa, e acordar Prim, Peeta a veste enquanto eu enrolo Taylor nos cobertores, agora ele está com um mês. Assim que estamos prontos saímos correndo em direção ao hospital, no caminho não posso evitar deixar as lagrimas caírem. Eu aperto Taylor mais forte ao peito com o intuito de me consolar, quando chegamos subimos direto para o quarto em que Greasy está, e me surpreendo em ver o quarto cheio. Sebastian com a esposa, Cody, Thomas e Alicia, Simon e a esposa, Maria Elisa e Corry, Samantha e Sophia, e Greasy deitada na cama, com um aparelho ligando seu coração a uma maquina. Ele piorou muito desde que Taylor nasceu, mas não parou nem um minuto, disse que tinha que resolver tudo antes de ir, e seu coração começou a reclamar, semana passada ele parou por alguns instantes, e Quando Samantha me ligou achei que tinha parado de vez, mas quando ela disse que estava no hospital não quis ouvir mais só vim correndo.

— Ola! — sua voz é tão fraca, cada força que ela faz para falar faz com que uma linha na maquina se curve mais perto da linha reta, meus olhos já não podem mais segurar, sei exatamente por que estamos aqui. — Obrigado por terem vindo, desculpem ter sido no meio da madrugada, essas coisas não são muito controláveis. — algumas de nós começam a se manifestar. — Por favor, não sabemos quanto tempo ainda tenho, essa maquina, está fazendo meu coração bater, e eu não quero isso, não quero viver sendo controlada por uma maquina, eu já vivi tudo o que eu tinha para viver, tive meus três filhos, que receberam, eu tenho tanto orgulho de vocês, obrigado por nunca terem me deixado, eu tenho meus dois filhos emprestados, Peeta e Katniss, obrigado por terem me escolhido para fazer parte da vida de vocês, eu sou tão grata. Eu tive a honra de conhecer meus oito netos, Alicia,Mari, Thomas, eu estou tão orgulhosa por vocês estarem seguindo seus caminhos, foi um prazer criar vocês com seus pais, obrigado por permitirem. — a essa altura todos na sala já estavam chorando. — Cody e Corry e Prim, desculpe não poder ficar até o fim da criação de vocês, mas eu sou muito grata por ter ficado ao menos um pouco, eu peço desculpas ao Taylor, ele não vai entender mas eu peço que um dia alguém lhe explique, obrigado por me deixar conhecer você! — lagrimas descem pelo meu rosto sem parar. — eu sou muito grata por tudo o que vocês me deram, vocês me derem tudo. E u estou muito feliz por ter a minha família reunida e completa finalmente! Mas isso não queria dizer que vocês não possam acionar membros a qualquer hora! — nós sorrimos — eu vou ficar muito feliz de onde eu estiver podem ter certeza. No meu coração sempre vai caber mais um! —alguns tentam se pronunciar. — Não... por favor, eu quero partir com essa única cena em vista, por favor! É a única coisa que eu peço, eu quero ir agora, já cumpri meu papel aqui! — ela olha no rosto de cada um de noz. E o monitor da uma rápida parada e ela geme, um pouco. — Sejam felizes! — então ela fecha os olhos e tudo o que sobra é o barulho da maquina parando cada vez mais, até que se ouve um apito dizendo que tudo acabou! E então os choros, os gemidos, os gritos. Me agarro ao peito de Peeta e choro, choro até que os enfermeiros aparecem e tentam reanimá-la, mas eu sei que não vai acontecer, ele quis ir, ela partiu por vontade própria, e ela não vai voltar por vontade própria também.

O enterro estava cheio, Greasy era uma mãe para todo o distrito, se ela estivesse aqui ouvindo o que as pessoas estavam dizendo ela diria para nós pararmos de baboseira e dizer apenas que sentiríamos sua falta e é exatamente o que faço. Eu simplesmente digo, que vou sentir a sua falta. Agarrada ao peito de Peeta, com Prim segurando minha mão enquanto ele empurra o carrinho de Taylor, nós partimos para a casa, para uma vida sem Greasy Sae.

Quando chego em casa subo para o meu quarto e me ajoelho no chão as lagrimas rolam, eu não podia perder mais ninguém, tanta gente se foi na minha vida, e Greasy foi meu porto seguro por tanto tempo, ela cuidou de mim quando mais ninguém o fez, ele me quis quando mais ninguém me quis, ela era a minha mãe, a mãe que me cuidou, eu a amava como mãe, e assim como sua filha eu sofro, a sensação de completitude que eu havia sentido se foi! Agora tem um pedaço arrancado, um pedaço que não vai se regenerar jamais, eu poderia ficar ali ajoelhada chorando para sempre, eu o teria feito, se a porta não tivesse se aberto.

— Mamãe? — Prim vem até mim! Segurando Taylor nos braços, eu choro mais ainda, ela me entrega Taylor e eu o seguro, seus olhos estão abertos, me encarando, ele sorri para mim, e Prim me abraça, meus filhos. Eles são a minha razão de viver, se não fosse por eles talvez eu ficasse ali até morrer, mas meus filhos precisam de mim! E eu preciso fazer a vontade de Greasy, eu preciso ser feliz! Peeta aparece na porta e eu o encaro.

— você está bem? — eu nego com a cabeça, ele se aproxima e me ajuda a levantar com Taylor ainda no colo e Prim segurando meu braço.

— Não, mas eu vou ficar! Eu preciso ficar!Eles precisam de mim! Greasy me mataria se eu ficasse mal para sempre.

— Ela foi muito importante, e continuará sendo! Fará muita falta. O 12 não será igual sem ela. Mas precisamos seguir em frente, é o que ela queria que fizéssemos. — eu afirmo e ele beija meus lábios de leve. Eu vou ser feliz, por ela.

(...)

Pois é, a vida não é um conto de fadas, temos altos e baixos, momentos bons e ruins, aventuras e desventuras, essa é a vida, e a minha e a de Peeta é a que mais tem disso.

Nós seguimos em frente, cada dia é um dia, nenhum dia igual ao outro, qualquer coisa pode acontecer, semana passada eu levei Taylor e Prim ao 5 para que minha mãe os visse, hoje Haymitch se provou mais uma vez além do que imaginávamos afazendo amizade também com Taylor, uma amizade muito grande, a ponto de Taylor chorar quando saímos da casa do bêbado que já não bebia tanto por causa dele, meus filhos o estavam ajudando Prim e ele também se davam muito bem. Vivemos assim um dia de cada vez. Cada vez em um dia.

— Feliz aniversário pequenino Everdeen Mellark! — diz Haymitch entregando um pirulito grande na mão de Taylor. Hoje é aniversario de 2 anos de Taylor, tudo está tão diferente do que era antes, Taylor comprovou todas as punibilidades de ser completamente diferente de Prim, se ela era tranquila e quieta, ele era agitado e perturbado, desde que aprendeu a andar não parou mais, tivemos que mudar muitas coisas de lugar por causa dele, a única coisa que ele ainda não faz é falar, mas de resto faz tudo, ele tem mil vezes a minha hiperatividade, mas também tem mil vezes a doçura de Peeta.

— Obrigado Haymitch.

— Você não acha estranho ele ainda não falar?— Pergunta Delly, seus Gêmeos correndo pela padaria entre as pernas das pessoas.

— Ele pode demorar o quanto quiser. Desde que a primeira palavra seja Mãe! A de Prim foi Pai! Tive mais um justamente para que a dele fosse Mãe! — eu digo segurando Taylor para que ele não comece a correr junto com os gêmeos.

— Foi por isso que o tivemos? Eu não estava sabendo dessa! — Diz Peeta se aproximando e pegando Taylor no colo.

— Pois é eu estava guardando segredo. — ele sorri. Desde que Taylor nasceu ele estava muito mais feliz, parece que ele também parece satisfeito com a vida que temos, ele diz que é mais do que ele nunca sonhou em ter.

— Mas lembre-se que há a possibilidade de ele não dizer mãe!

— Então eu me aposento!

— Ou podemos tentar novamente até que um diga mãe! — ele me encara e ergue uma sobrancelha.

— Não, não. prefiro me aposentar. — e pêra a minha surpresa antes do fim da noite enquanto estávamos sentados depois da festa, com Taylor no colo de Peeta, ele diz sua primeira palavra:

— Hay! — ele diz erguendo os braços para Haymitch.

— Ah só pode estar brincando! — eu bato na mesa frustrada! Haymitch ri e o pega no colo.

— Pois é docinho, a vida não é um conto de fadas!

Epilogo:

Eles estão brincando na campina. Prim com seus cabelos escuros e seus olhos azuis dança, Taylor com seus cachos dourados e olhos cinza se esforça para acompanhá-la com suas perninhas gorduchas de bebê. Estamos sentados faz um tempo os observando eu deitada no peito de Peeta entre as suas pernas.

— Eu não acredito que isso seja real! — ele diz.

— Por que não?

— É perfeito demais! Nunca imaginei nada assim! E se tivesse imaginado, não seria tão bom quanto está sendo agora.

— Eu nunca imaginei minha vida desse jeito, e estou muito feliz, por isso teria ficado frustrada se tivesse a vida que eu imaginei para mim 15 anos atrás.

— E agora que nós já temos uma vida. Quais são seus planos?

— Eu parei de fazer planos, já que meus planos nunca dão certo eu vou simplesmente seguir onde a vida quiser me levar.

— eu estou em um impasse.

— Que seria?

— Estou pensando se quero congelar a vida nesse momento, aqui, com nossos filhos brincando ali, com a gente se amando aqui, ou se quero que tudo continue e ver onde vai dar.

— Se pararmos aqui, jamais saberemos onde a vida vai nos levar.

— E se a vida não nos levar para onde eu quero que ela leve?

— Jamais saberemos se não a deixarmos seguir!

— Mesmo com todas as dificuldades que termos que enfrentar?

— a vida é feita de dificuldades, desafios para passar por cima ou combatê-los, a nossa mais ainda, só tenho medo por eles. — eu digo e olho para nossos filhos. — por como vão enfrentar tudo isso. Quando souberem a verdade.

— Enquanto tivermos um ao outro teremos tudo, eles ficaram bem, podemos os fazer compreender de um jeito que os deixe mais corajosos ao em vez de com medo.

— O que diremos sobre nossos pesadelos, sobre as suas visões?

— Diremos a verdade! E esperaremos que eles sejam capazes de entender. — é quando eles se viram para nós e correm em nossa direção, eu me sento, Prim pula em Peeta e Taylor em mim, e aqui estamos nós, a imagem no quadro da campina, o quadro que Peeta estava redesenhando quando Taylor nasceu. Tantos significados no quadro que agora fica preso na sala de nossa casa, uma imagem de uma possibilidade que se tornou nossa realidade.


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Notas finais do capítulo

ps: caso não tenham percebido, as partes que estão em negrito são os nomes de algums outrso capitulos
e pela ultima vez eu escreve : espero que vocês tenham gostado!
meu objetivo escrevendo minha pequena saga de fanfics que eu apelidei de "SEMPRE" era mostrar a pelo menos algumas pessoas a minha visão de como continuou a trilogia mais perfeita que eu já li. inconformada com um final vago eu fiz o meu propio final, e resolvi dividir com mais pessoas.
e a cada coisa que eu escrevia eu acendia um pouco mais um fogo, um fogo a muito apagado, o fago que a garotinha de 9 anos tinha, o fogo de me tornar uma escritora, cada minimo comentario foi importante para acneder um pouco mais esse fogo, que foi apagado por mim mesma aos 10 anos dizendo " eu jamsi escreverei algo com amsi 60 paginas que realmente as pessoas irão gostar" e aqui estou eu terminando a minha fic, de 570 pgs, maior do que o maior livro que eu já li até agora.
vocês reacenderam esse fogo e eu sou muito grata por isso. vocês me fizeram voltar a ser a garotinha de 9 anos. e graças a vocês eu decidi voltar a ativa, eu vou recomeçar tudo o que eu comecei e desistir por não me acghar suficente para terminar, as minhas historias originais, eu vou termina-las, por enquanto não pretendo postá-las, mas quem sabe um dia... eu tb não pretendia postar SEMPRE FOI UMA PROMESSA. mas.... quem sabe um dia vocês não encontram um livro meu em uma prateleira da uma livraria, e se vocês abrirem podem ter certeza de que terá uma dedicatoria a vocês, por que se chegar mesmo a aocntecer, não teria sido possivel sem vocês.
aqui eu me despeço, não pretendo escrever outra fanfic de jogos vorazes por enquanto, vou me concentrar em terminar Tyanip e na Percy Jackson, mas quem sabe quando eu vou ter outra ideia para uma nova fic???? pode ser agora quando eu clicar em postar, pode ser ano que vem dentro do onibus, então se tiverem interesse fiquem de olho, vou deixar o link do grupo do face no meu perfil.
aos semideuses, postarei em breve. os amantes de taynip provavelmente no sabado.
saibam que quando eu começar a me diminuir de novo achando que eu não sou capaz, eu vou me lembrar dessa fic, vou me lembrar dos comentarios e das recomendações, vou me lembrar de vocês e saberei que eu sou capaz de qualquer coisa!