A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 25
Vou sozinha a partir daqui...


Notas iniciais do capítulo

Ei, lindos e lindaaas! Tudo bem aí? Então, ficaram curiosos com o título? Espero que sim, pois a coisa vai começar a ficar séria a partir daqui!
Quero dar as boas vindas à Amy e Ally C e agradecer à Rayane Pereira e shtgun por terem favoritado a fic!! :) Obrigada, lindas, e sejam bem vindas à fic!

Boa Leitura!



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Fazia três horas que tinham voltado das compras e Sam, Dean e Adam ajustavam os smokings enquanto Kate se arrumava dentro do banheiro.

Dean e Adam já haviam contado tudo para os irmãos sobre o caso e tiraram a conclusão de que a família era bruxa.

– Kate, são quase nove horas! – Adam gritou ajeitando as mangas. – Vamos nos atrasar!

Ela não respondeu.

– Você nunca foi fresca assim!

Kate saiu do banheiro sorrindo e atraiu olhares dos irmãos. Ficaram analisando-a por bastante tempo até que ela resolveu falar.

– Ficou ruim? – ela perguntou séria.

– De jeito nenhum!

– Não!

Sam e Adam disseram juntos ainda olhando-a.

Ela olhou para o Dean. Ele a encarava como se não acreditasse no que via; estava praticamente de boca aberta.

– Dean? – pareceu acordar.

– E-eu...

– Ficou bom? – ela perguntou entre pequenos risos.

– Você tá...

– Você tá linda, Kate! – Sam completou segurando a mão dela e a girando.

– É... – Dean sorriu de canto e abaixou a cabeça.

Kate soltou a mão do irmão e foi até o loiro.

– Você não gostou, não é? – ela disse.

Dean soltou uma risada pelo nariz.

– É claro que eu gostei! – ergueu a cabeça. – Você está maravilhosa! – pausou. – É só que... – olhou nos olhos dela, mas não teve coragem de dizer o que queria. Ela estava feliz demais pra chorar agora. – É uma pena eu não ser o seu par.

Own! – enlaçou seu braço no dele. – Sam, se importa de eu trocar?

– E eu ir com o Adam? – o rapaz disse. – Sim, me importo!

Ela fechou os olhos por um momento, um pouco impaciente.

– Tá! Não precisam ir juntos! Você não fez nada mesmo! Mas tirem essas gravatas borboleta... – foi até uma das camas e tirou duas outras gravatas desfeitas. – E coloquem essas. – entregou a eles.

– Mas... – Adam começou. – Elas estão...

– Desfeitas, eu sei. – ela procurava o celular na bolsa. – Façam um nó simples, pois já estamos atrasados. – ela ia se virar para ir ao banheiro, mas percebeu que eles faziam bobagens com o pano. – Nossa! Vocês parecem retardados! – foi até Adam. – Me dá isso! – passou-o pelo pescoço do rapaz e começou a fazer o nó. – Não posso chegar com três caras de gravata borboleta senão vou parecer uma vadia, então, Dean vai entrar de braço dado comigo e você e Sam vão ser os meus “guarda costas”, chegando... – apertou o nó. - Atrás.

– Não acha que isso vai chamar atenção? – Sam perguntou quando ela passou a outra gravata nele.

– De alguma forma as pessoas têm que olhar pra mim, né?

– Tá se achando com esse vestido! – Dean brincou.

– Dê um desconto, Dean. Kate nunca teve um vestido!

– Cala a boca, Adam! – ela disse e foi para o lado do loiro. – Tudo bem! Podemos ir!

(...)

Entraram na mansão e o velho com quem Adam e Dean conversaram tinha razão. O lugar era lindo! O lustre enfeitava a sala e dos dois lados em relação à porta tinha duas escadas longas que levavam a algumas portas e outra escada.

– Dean, - Kate chamou falando entre dentes. - como conseguimos entrar aqui mesmo?

– De penetra.

– E você não acha que vamos nos encrencar?

– Com esse monte de gente?

Sam pigarreou atrás deles e o Sr. e Sra. Covinskey vieram cumprimentá-los.

– Olá, senhor e senhora Bittencourt! É muito bom tê-los aqui!

Os quatro prenderam os verdadeiros Bittencourt num armário antes de chegarem.

A sra. Covinskey era bem alta e ainda mais de salto. Usava uma maquiagem forte e escura e um vestido preto e longo.

– Espero que tenham assinado seus nomes na entrada! - ela disse apontando para um homem que segurava uma prancheta. Os irmãos não fizeram isso, primeiro que não sabiam que precisava e também tinham se juntado à multidão para entrar de penetra. - Não queremos confusões, não é? - sorriu cínica olhando diretamente para Kate.

– Aproveitem a festa. - o homem disse e se afastou da mulher começando a subir as escadas.

A mulher lançou-lhes um último sorriso e foi atrás do marido.

– O que fazemos agora? - Adam perguntou.

– Eu não sei vocês, - Kate começou. - mas é bom que eles tenham bebida alcoólica! - seguiu para perto de uma das mesas.

– Kate, esp... - Dean começou, mas desistiu e se virou para os "guarda costas". - Ok, essa aí vai ficar sem fazer nada por bastante tempo, então eu a sigo pra todo lado e vocês vigiam os Covinskey.

– Dean, - Sam começou - isso aqui é só encenação. Não precisa nos dizer o que fazer. - riu e saiu junto com Adam.

O loiro revirou os olhos e foi para perto da irmã.

– Ei, sabe o que eu descobri? - a menina começou com uma taça de champanhe na mão. - Os donos desta casa não fazem ideia de quem está aqui! E o pessoal não se importa, só querem que outros saibam que participaram de uma festa de "classe". - ela gargalhou. - Uma classe sangrenta!

– Quantas taças você já tomou?

– Duas. Esta é a terceira.

– Wow, pode parar por aí então! - pegou a taça dela e colocou na mesa. - Estamos aqui para o caso, Kate. Não tô afim de trabalhar com uma bêbada!

– Ai, Dean! Deixa de ser chato! - ela ia pegar a taça novamente, mas ele pegou o braço dela e enlaçou no seu. - Bruto! Afinal, onde estão Sam e Adam?

– Seguindo os donos da casa.

– Chame-os do que eles realmente são! Bruxos! - ela disse e algumas pessoas que passavam a olharam estranho.

– Kate, quer parar com isso? Assim não vai dar para continuarmos aqui!

Alguns minutos depois...

Sam e Adam se aproximaram e Kate largou o braço de Dean.

– E aí? Descobriram alguma coisa? - o loiro perguntou.

– Não muito, mas percebemos algumas coisas. - Sam respondeu. - Só olhamos no quarto deles, até agora, e o closet estava cheio de fotos dos últimos casais que morreram, mais as coisas de bruxaria. Acho que quem está mais envolvido nisso é a esposa. Ela se afastou bastante dos convidados e está sempre cochichando para os grançons. Parece que é ela quem os manda fazer o que fazem.

– Isso aí! - Adam confirmou. - E o marido fica observando bastante as convidadas. Seus olhos estalam quando veem alguma sozinha. Mas eu acho que tem um horário exato para matarem-nas.

– Tem sim! - Dean disse se lembrando da última informação que o velho do bar havia lhe dado. - Depois das dez e meia.

Sam olhou para o lado.

– O que a Kate tá fazendo? - perguntou.

– Essa não... - o loiro lamentou e foi até ela.

A menina estava em frente a mesa de comidas e bebidas com duas taças de champagne ao seu lado e uma na mão.

– Kate, para de tomar isso! - ele mandou quando ela acabou com líquido de uma vez só. - As pessoas estão te olhando.

– Deve ser o vestido. - ela disse. - Ficou ótimo em mim!

– Cara, dá pra sentir o cheiro disso daqui! - Adam se referiu ao champanhe.

– Acredite, Kate, o vestido já não é mais nada com esse seu comportamento. Fala sério! Parece que nunca bebeu!

Champanhe ela nunca bebeu mesmo.

– Para com isso! - o loiro mandou quando ela tomou outro gole da outra taça. - Quer saber? - ele pegou a taça dela e a outra e jogou no lixo ao lado, junto com duas outras garrafas fechadas. - Pronto!

– Imbecil. - ela resmungou. Se sentiu tonta e apoiou na mesa.

– Ótimo! - se virou para os meninos. - Agora ela tá definitivamente bêbada! E agora?

– E se trancássemos ela dentro do carro? - Adam sugeriu empolgado.

Kate fez uma careta exagerada.

– Eu parei ele muito longe. - Dean disse, desanimado.

– E daí?

O loiro apontou para o grande relógio na parede. 22:32.

– Ok, - começou Sam. - Que tal deixarem ela comigo enquanto vocês vão atrás dos Covinskey?

– Olha, Sam, tudo bem que você é mais velho, mas essa aí é igual criança. - Adam disse apontando. - Se você tira o olho dela por um segundo ela some. Bêbada então!

– Tá, como o Sam não bate bem - Dean disse. - Eu olho ela.

O moreno revirou os olhos.

– Não a perca! - Sam avisou erguendo o dedo e puxando Adam.

Dean enlaçou o braço no de Kate e foram andando pela mansão.

Depois de meia hora de investigação, Sam e Adam encurralaram o casal Covinskey no quarto onde matariam uma outra garota, que já tinha ido embora, chorando. Mataram o garçom e o trancaram no armário.

– Vocês achavam que eu não reconheceria os tão famosos Winchester, não é? - a senhora Covinkey falou. - Logo que os vi, mandei meus seguranças ficarem de olhou em cada um. Aliás, sua irmãzinha está bem? - perguntou cínica.

– Cala a boca - Adam mandou.

– Acham mesmo que têm chance contra nós? - o homem disse. - Nós, bruxos?

Os meninos apenas continuaram encarando-os.

*

Dean e Kate estavam no segundo andar.

– Tem algum motivo específico pra você ter bebido tanto? - ele perguntou.

– Você sempre tem, não é?

– Sempre o mesmo.

– Idem.

– Tá e qual é?

– Sei lá, eu... - balançou os ombros. - Só tô cansada de esperar.

– Como assim?

– Dean, você não acha mesmo que nós vamos ficar procurando a Pedra pra sempre, né? Vai chegar uma hora que essa coisa vai aparecer e eu... - abaixou a cabeça.

– O que?

– Infelizmente, estou com um mau pressentimento quanto à isso. Tenho a impressão de que quando a encontrarmos... muita coisa vai mudar!

– Kate, não quero que fique pensando no pior! - ele parou de frente pra ela. - Nós vamos dar um jeito, eu... - se interrompeu. - Eu vou fazer de tudo para nós sairmos dessa numa boa.

– Acontece que isso está me torturando e quando penso em cada um de vocês, digo também o Castiel, Zachariah e Anna, eu lembro que está na cara que nada disso vai acabar bem...

– Para com isso! - ele segurou-a pelos ombros. - Você tá me deixando cada vez mais nervoso! - ela abaixou a cabeça e começou a chorar, silenciosamente. Ele a olhou por um tempo depois a abraçou forte. - Amo você.

– Amo você.

Alguns minutos depois, ainda abraçados, Dean resolveu quebrar o gelo:

– Acho que o efeito da bebida está passando. - os dois riram. - Vem, vamos descer. - pegou a mão dela.

Ao chegarem lá embaixo, conseguiram ver sombras se mexendo freneticamente dentro do quarto perto da cozinha. Os dois correram até lá e viram Adam jogado no chão. Até que Kate teve uma ideia que a abalou só de pensar.

– Dean, vai ajudá-los. - ela disse.

– Mas... - olhou preocupado pra ela. Não queria deixá-la sozinha.

– Pode ir.

Ele tentou ficar, mas acabou soltando a mão dela e entrando no quarto. Kate foi até a bancada da cozinha e pegou uma garrafa de champanhe e deu uma última olhada nos irmãos.

– Amo vocês. - ela disse e virou a garrafa na boca. Bebeu metade da garrafa e a largou de qualquer jeito na mesa.

Ela tinha que fazer isso sozinha. Nunca quis ou devia ter metido os irmãos nisso tudo. Já haviam tido muitas brigas e discussões por sua culpa. Saiu pela porta dos fundos com apenas um objetivo: Encontrar a Pedra sem envolvê-los mais nisso.


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Notas finais do capítulo

E aí? Ó, o vestido da Kate é esse aqui: http://2.bp.blogspot.com/-7njljJjEDcg/TkwLiXACGCI/AAAAAAAAAo8/n-O5cNNRZVo/s1600/teen20-lucy-hale.jpg Não sou boa com o polyvore e eu queria uma foto com a Lucy/Kate vestida com a roupa...
Esqueci de perguntar no último cap.: O que acharam do caso que eu montei? Dos bruxos e o que eles fazem... Deem suas opiniões, pfv?
E a Kate, hein? Q será que vai acontecer com ela? Nessa fic sempre teve muita confusão, vocês sabem, mas dessa vez vai ser tudo de uma vez só! "Como assim?". Hum... vocês vão ver!

Bju!

Ps.: Vocês perceberam que a família é bruxa, né? Ou n deixei isso muito claro?



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