A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 24
Caso


Notas iniciais do capítulo

Decidi postar hoje... Sla, fiquei empolgada!

Quero dar as boas-vindas à Renata Lazuta que começou a ler a fic há pouco tempo e agradecer Sweet Angel por ter favoritado.

Boa Leitura!



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Depois da conversa que Kate teve com os irmãos, o clima entre eles esfriou, um pouco. Ela não parava de andar pelo quarto, agitada. Sam procurava casos, já que a menina insistia para que voltassem a caçar logo. Dean e Adam estavam um de cada lado dele e trocavam opiniões sobre o que aparecia no laptop. Kate às vezes interferia dizendo o que achava. Isso os deixou com certa raiva, pois ela queria um caso e eles estavam procurando, mas ela sempre dizia que aquele não era nada.

– Afinal, você quer caçar ou não? – Adam perguntou ironicamente.

– Sim, mas quero caçar metamorfos e vampiros, não bandidos ou psicopatas. Se liga, Adam. Já tem gente cuidando desses!

O rapaz bufou e se levantou.

– Quer saber? Eu vou beber. – pegou seu casaco. – Dean, vem comigo?

– Beleza! – o loiro aceitou e pegou as chaves.

Seguiram para porta e antes que saíssem, Kate disse:

– Não se matem!

Apenas lhe lançaram um olhar repreendedor e saíram. Ela se virou para Sam e se sentou ao lado dele. Tomou posse do mouse e continuou a procurar notícias estranhas.

*

Dean e Adam entraram num bar que ficava perto do hotel onde estavam hospedados e se sentaram nos banquinhos do balcão. Pediram duas cervejas e ficaram conversando.

– ... e depois eles morriam. Assim! Do nada! Cada um de uma maneira diferente! – ouviram um velho ao seu lado com a voz rouca.

Na mesma hora pararam de falar e esticaram o pescoço.

– Que coisa mais estranha! - um outro velho comentou. - Mas isso está acontecendo há quanto tempo?

– Oh, tem uma semana, mas a quantidade de homens mortos impressiona!

– Ahn... com licença. - Dean disse se aproximando. - Você disse que eles morrem do nada?

– Ora, ora, ora, mas que rapazinho intrometido, hein? - o velho brincou, mas Dean ficou desconfortável. - Sim, meu jovem. É um caso bem curioso já que a mansão é habitada pelo casal mais adorado da região.

– Poderia nos explicar? - Adam se aproximou também.

Os dois velhos se entreolharam e o que falava fez sinal para que se aproximassem mais. Pigarreou.

– Há uma semana, - começou como se dissesse a coisa mais sigilosa do mundo, o que não era, pois mais da metade da cidade já sabia. - Famílias desta cidade estão sendo convidadas para irem à um baile na mansão dos Covinskey. É uma festa muito bonita, sabem? Tem um lustre bem no meio do salão, luzes amarelas rodam todos os andares e o filho deles é muito educado! Mas apesar de tudo isso, alguma coisa sombria ronda aquele lugar.

– Por que acha isso?

Olhou para os lados como se certificasse de que ninguém mais estava prestando atenção.

– Eu e minha esposa fomos convidados para ir há dois dias. No começo eu até gostei da recepção. Fomos tratados muito bem..., mas depois de uma hora de festa, eu percebi que os garçons estavam guiando algumas mulheres para o fundo da mansão à cada vinte minutos. Logo pensei que se aproveitariam delas e não me importei. - Adam e Dean se entreolharam, pensando na mesma coisa: "Como ele pôde não se importar ao achar isso?". - Porém, quando precisei ir ao banheiro, perguntei à um dos convidados onde era e ele explicou que tinha um depois da cozinha. Achei maluca a ideia de fazerem um banheiro perto da cozinha, mas segui a indicação. A cozinha era de uma cor escura, assim como toda a casa, mas uma coisa que chamava atenção era a porta ao lado da geladeira. Ela era de um amarelo escuro e desgastado, além da porta estar bem descascada. Como pensei que a outra porta era para a saída eu entrei nessa. E sabem o que eu encontrei lá além de um banheiro? - negaram com a cabeça. - Uma cama. E sabem o que tinha na cama?

– Camisinhas? - Dean brincou sorrindo.

– Não brinque com essa história, menino! - o velho brigou. - Havia sangue. Sangue, uma faca e duas folhas de papel. Mesmo com medo, eu entrei e pude ver que ao lado da porta tinha um grande guarda roupa. E ao lado do guarda roupa tinha outra porta. Eu a abri e nela estava uma das convidadas. Morta. Desesperado, eu corri dali, já que tudo o que eu tinha que fazer já havia feito nas calças, e chamei minha esposa para irmos embora. A dona da casa não queria deixar, assim como minha esposa não queria ir, mas eu comecei a inventar várias desculpas e acho que como a Sra. Covinskey não queria parecer suspeita, nos deixou ir.

– Mas e os homens que o senhor falou que morreram? - Dean perguntou.

– Ah sim! A moça que vi no armário era uma vizinha minha, por isso conhecia seu marido e o filho. Ontem, o marido dela acordou depois de ter se embebedado ao saber da morte da esposa e foi até a cozinha tomar um remédio (sei disso, pois minha casa é bem em frente à dele e eu consegui ver). Misteriosamente, ele tomou cianeto.

– Por que "misteriosamente"? - Adam perguntou. - O cara perdeu a esposa!

– Sim, mas, primeiro: ele tinha um filho de 11 anos para cuidar. Segundo: pela maneira como eles viviam não tinham motivo para comprar esse tipo de coisa. E também, quando revistaram o armário deles não havia mais nada daquele tipo. Mas o pior de tudo não foi isso... Eu também entrei no local e quando li o frasco onde continha o cianeto, não dizia “cianeto” ou coisa assim, e dentro dele, na verdade, havia analgésicos. Mostrei isso aos policiais e eles examinaram o estômago do homem. Tinha sim cianeto.

Adam e Dean se entreolharam.

– Que coisa estranha. - fingiram.

– Pois é! O filho deles está num orfanato. Pobrezinho... E isso tem se repetido por todos esses dias!

– Mas por que ninguém está culpando os Covinskey? - Adam perguntou.

– Venho pensado nisso e acho que só eu vi o corpo no armário. Se não, logo depois da primeira festa eles estariam presos. Acho que os Covinskey colocaram o corpo da moça no beco onde foi encontrada, para não serem suspeitos.

– Então, por que o senhor não os entrega para a polícia?

– Me meter com assassinos?! Não, não, obrigado. Pra você ter uma noção, nem minha esposa sabe disso!

*

Sam e Kate conversavam animadamente enquanto olhavam a internet esperando os irmãos chegarem.

– Você foi bem dura com eles depois da briga! - ele disse.

Ela riu.

– Adam e Dean precisam tomar juízo. Meu irmão nunca teve, Dean é pior ainda, juntos então! - os dois gargalharam. - E não pense que aquilo serviu só pra eles! Você pode ser mais certinho, mas sabe ser um Dean!

A porta do quarto abriu e o assunto deles entrou pela porta.

– Demoraram, hein? - ela disse.

– É, mas temos uma boa notícia pra você! - Adam disse.

Ela se levantou rapidamente e Sam também, só que com mais calma.

– Acharam um caso? - a menina perguntou.

– Exatamente! - Dean respondeu indiferente enquanto mexia na geladeira, ao contrário dela que bateu palmas.

– O que é? - quis saber empolgada.

– Está havendo assassinatos em uma mansão. Parece que a família que mora lá mata os convidados.

– Convidados pra que?

Dean parou o que estava fazendo e se virou para ela.

– Temos um baile para ir.

Na mesma hora, Kate enlaçou seu braço no de Sam, o puxando para mais perto.

– Sam, você vem comigo.

– Que? - Adam se exaltou.

– Sam vai ser o meu par no baile.

– E nós?

Ela riu.

– Vocês vão ser o par um do outro.

Começaram a falar tudo ao mesmo tempo, mas ela os interrompeu falando mais alto.

– É o que merecem por terem feito aquela palhaçada mais cedo! Agora vamos. - pegou o casaco e se aproximou da porta.

– Aonde? - Adam perguntou.

– Comprar as roupas, ora!


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar... eu acho (aff planejo uma montanha de coisas pra avisar pra vocês e quando posto, esqueço!)

Bjus!



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