A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 2
Vocês também não me conhecem!


Notas iniciais do capítulo

Hey galera. Aki é a Blue e desejo à vocês um ótimo Natal (atrasado) e boa leitura!



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Capítulo 2

– Uou, uou, uou! Como assim é nossa irmã? – perguntou Dean.

– Meu pai é John Winchester. – Kate respondeu.

Houve silêncio. Todos pensando na possibilidade de tudo isso ser verdade.

– Nossa! E eu achando que você era o pegador da família, Dean. – Sam brincou.

– Ó! O engraçadinho aqui sou eu. – o mais velho rebateu sério. – Quem é a sua mãe? – perguntou para a garota.

– Lílian, o nome dela era Lílian. Ela morreu. Sempre achei que ela fosse caçadora, mas não tive tempo para perguntar isso a ela – Kate respondeu de cabeça baixa.

– Como isso aconteceu? – Sam perguntou.

– O que? A morte da minha mãe ou o meu nascimento?

Sam fechou os olhos por um momento e suspirou.

– O seu nascimento. – disse.

– De acordo com a minha mãe eles se conheceram em um caso do John. Ela se dizia ser a “mocinha em perigo” – fez aspas com os dedos.

– Um caso puxa outro. – Dean falou. – Fica ligado hein, Sam. Um dia desses será um de nós.

– É só você? Quero dizer, você tem irmãos? – Sam ignorou o comentário do mais velho.

– Eu tinha.

Dean suspirou alto e disse:

– Ta piorando cada vez mais.

– Ei! É bom que não esteja me culpando por seu pai ser um cafajeste.

– NOSSO pai. – corrigiu Dean.

– Ele nunca foi um pra mim! – Kate disse alto. – Nunca foi um pai presente. A única coisa que ele fazia era colocar dinheiro na conta da mamãe ou na minha! Ou aparecer em casa 2 vezes por mês!

– Você tem uma conta? – Sam perguntou com um meio sorriso no rosto.

– Tenho. Vocês não?

– Tínhamos, mas a maior parte o Dean gastou. – respondeu se levantando.

– Ah e você não? – Dean perguntou fingindo-se de inocente.

– Sim, mas com a faculdade. E não com bebida e armas igual á você.

– Armas que eu usava para vingar a morte da NOSSA mãe!

– Claro, por que você tinha que seguir o plano do pai, não é?

– Pelo menos EU era um bom filho.

– Chega! - Kate se levantou e ficou de frente pra eles. - Eu não vou aturar vocês brigando o tempo todo na minha frente. Daqui a pouco se matam.

Fizeram silêncio. Um silêncio perturbador para os três.

– Com que idade você está? - Sam perguntou.

– Com 16. Faço 17 daqui dois meses.

– Legal. O Dean faz 28 daqui um mês.

– É... super legal. – Dean ironizou sem entusiasmo.

– Tudo bem. Eu também não to curtindo o fato de ser sua irmã. – Kate rebateu. – Agora continua falando do caso de lobisomem.

– Bom, aqui só fala que ele foi encontrado no chão com o peito aberto e sem coração. A porta não foi arrombada, mas a janela estava com os vidros quebrados. E não é o primeiro caso assim nessa cidade.

– Alguma ligação entre as vítimas? - a menina perguntou.

– Sim. Eles eram primos.

– Então vamos! – Kate disse se levantando e andando em direção à porta.

– Uou, pera aí mocinha. – Dean disse se pondo na frente dela.

Kate franziu a testa e disse:

– Que foi?

– Você não vai com a gente! – respondeu.

– Como assim? – a menina perguntou indignada.

– Você só tem 16 anos. É muito nova pra caçar.

– Cacei mais do que você pensa e ainda to viva! Você não me conhece, não pode decidir minha vida ou me dizer o que fazer. – disse alto.

– Desculpa, mas você não vai. – Dean se desculpou. Ele nunca tinha tido pena de ninguém além de si mesmo e de Sam

– Não vai me impedir. – Kate disse, tentando se acalmar.

– Ah, maninha, você não conhece o Dean. – Sam se intrometeu.

– VOCÊS também não me conhecem! – ela gritou.

– Você não vai sair e ponto. Vamos Sam. – Dean chamou e saiu pela porta, trancando-a.

– EU NÃO ACREDITO! – berrou a garota. Ela olhou pelo quarto tentando achar uma saída e viu a janela. – Isso! – comemorou e foi até ela. Abriu-a, esperou que o Impala saísse e depois foi também.

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Sam e Dean estavam no carro.

– Sabe, eu gostei dela. – Sam revelou.

– Eu não. Ela é muito marretinha pro meu gosto.

– “Pro seu gosto”? – perguntou e soltou uma risada pelo nariz.

– Qual a graça?!

– É que... Dean vocês são iguaiszinhos!

– Me dê três coisas que eu tenho em comum com ela. – O mais velho pediu torcendo para que ele não tivesse as três coisas.

– O sarcasmo de vocês, o modo de falar e gritar e também... – parou sua fala.

– Também o que, Sam?

– Bom, vocês dois são mandões.

– Eu não sou não! – Dean protestou e Sam deu um meio sorriso.

Chegaram na cena do crime e foram até um policial que estava conversando com uma mulher.

– Com licença policial. – Dean pediu e a mulher se afastou deles – Sou o agente Gollen e esse é meu parceiro. O agente Wilson. - se apresentou e mostrou os distintivos.

– FBI? O que o FBI está fazendo num caso desses? - o homem perguntou desconfiado.

– Ahn... pois é! Estamos em todo lugar, agora. - Dean respondeu, sem muita certeza do que dizia. Sam franziu a testa com a explicação do irmão. - Então, o que está havendo?

– O que apareceu no jornal. O professor foi encontrado todo... vocês sabem... aberto. - ele respondeu lembrando da cena que havia visto poucas horas atrás. - Nós achamos que possa ter sido um cachorro. Há muitos cachorros nessa área e a maior parte é de segurança por conta dos assaltos que vêem tido aqui. Então achamos que sejam eles.

– Tudo bem. Podemos dar uma olhada no local? - perguntou Sam.

– Sim, podem.

Os irmãos entraram na casa, passando por baixo da faixa amarela. Dean foi pra perto de uma estante que estava com pingos de sangue. Sam foi examinar um sofá que estava coberto do mesmo líquido. Quando olhou mais de perto viu um pouco de pêlo.

– Dean! - Sam chamou – Vem ver isso aqui.

Ele chegou mais perto e disse:

– É. Definitivamente é um lobisomem. Vamos ver o corpo. - Dean ia sair quando parou e olhou pela janela.

– Viu alguma coisa? - Sam perguntou parado de lado para o irmão.

– Achei que tinha visto... Não, deixa pra lá.

Saíram de lá e foram ao necrotério para ver o corpo do homem. Se apresentaram à recepcionista e entraram na sala. Sam abriu o compartimento, tirou o pano que cobria o homem e disse:

– E aí? Quem vai abrir? - perguntou e logo fizeram um movimento. Sam jogou pedra e Dean jogou tesoura.

– Droga! - disse – Da próxima vez é você. Sem cerimônia - pegou uma luva e começou a vasculhar o peito do homem. - Ahn... Sam.

– O que?

– Achei uma coisa. Acho que é um dente.

– De lobisomem?

– Não. Do coelho da páscoa. - brincou tentando pegar o dente.

O mais novo revirou os olhos.

– Então, vamos pegar o bicho hoje?

– Sim, mas e a … Qual o nome dela mesmo?

– De quem?

– Da sua irmã, Dean

– Quem? - fez cara de confuso – Ah! A marretinha.

– Espera só a reação dela ao saber que você a apelidou com isso!

E seguiram para o hotel.

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Foi muita sorte mesmo não terem visto Kate parada na janela. Melhor, Dean não ter visto. Do jeito que ele é, podia amarrá-la no pé da cama para impedir que ela saísse.

Muitos falavam dos Winchester 's e, por uma dessas fofocas, Kate descobriu que primeiro eles checavam a cena do crime e depois viam o corpo. Então, ela fez o contrário deles e ainda de noite tentaria matar o lobisomem. Foi para o hotel correndo.


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam autoras super felizes!

Bjs e até o próximo...