Percy and Annabeth fighting for the love. escrita por Little Dreamer


Capítulo 21
Capítulo 21 - É você mesmo?


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Eu sei que vocês querem me matar, mas lembrem-se, se vocês me matarem não vou poder continuar a escrever, então espero que tenham paciência.
Eu sei que eu sou má, não precisam falar! Eu ri muito de todos os comentários!! Bom, espero que gostem! Mais um capítulo fresquinho!! Comentem, favoritem, recomendem, compartilhem... espalhem o sofrimento que é ler essa fic!! (Sim estou me gabando demais pq eu posso)
Tenho sérios problemas psicológicos, mas quem n tem né?!
Bjos! Boa leitura



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No capítulo anterior

– A Profecia do Legado impediu. – confirmou Atena, fiz careta ao ouvir sua voz.

– Claro! Profecias... sempre salvando ou acabando com minha vida. Recite-a, por favor. – tentei ser o mais educado o possível.Devo ressaltar que a vantagem e a desvantagem de ser um semideus é que tem uma profecia por trás de tudo.

– “ Heróis fugirão para o pecado proteger”

“ E para O Legado salvar”

“ Acreditar restará aos que do ar respiram”

“ A realidade será o que todos desejam”

Essa foi a profecia mais estranha que eu já ouvi, era fácil de ser interpretada, porém parecia estar incompleta, faltando partes, não tinha rimas.

– Acreditar e desejar que Annabeth está viva a trará de volta? – perguntou Thalia

– Teoricamente sim. – disse Poseidon. – por mais fácil que seja interpretar essa profecia, é difícil de ser executada, e pra dar certo não pode ser realizada aqui, muito gente viu Annabeth “dormir”, vão estranhar ela “acordar” de repente.

– Temos que roubar Annabeth daqui? Tipo, roubar uma pessoa considerada morta? – perguntou Grover cauteloso.

– Sim. – confirmou Atena

– Eu acredito que Annie está viva! – disse Tyson sorrindo.

– Isso realmente é difícil, eu a vi “dormir”, foi horrível, eu estava a ponto de quebrar tudo, estou chapado de calmantes, e infelizmente, por mais que eu queira, eu não consigo acreditar, é tudo tão duro para mim. – disse cabisbaixo. Eu estava com vergonha, com muita vergonha de não conseguir acreditar que Annabeth está viva.

“ Quando todos pensaram que você morreu ela lutou para provar que você estava vivo, cruzou o Atlântico, não mediu esforços pra te ter de volta. E agora, quando ela está viva e precisa que provem isso você não acredita. Você é um covarde, um hipócrita que deixa todos se sacrificarem por você e não se sacrifica por ninguém! É TUDO SUA CULPA.” – acusou uma voz dentro de mim. Era a culpa, meu defeito fatal estava falando mais alto. Eu estou enlouquecendo.

“Ela não me viu morrer, não viu meus últimos batimentos, eu não a fiz prometer nada, as coisas são diferentes, ela também acreditava que Luke estava vivo, por que ela o amava, assim como me ama. Annabeth não consegue aceitar nenhuma morte, só a dela, talvez se ela não acreditasse que morreria estaria viva, ela também tem culpa!” – me defendeu o egoísmo, eu não conseguia dizer nada pra mim mesmo que mudasse minha opinião, não concordava totalmente com o meu egoísmo nem com minha culpa, mas eles me falaram muitas verdades. Eu estava sendo dominado.

– Filho, pense em Sophie, no que Annabeth pode perder da vida dela. – disse minha mãe.

– Sophie? O nome da criança de vocês significa sabedoria? – perguntou Atena perplexa.

– Sim, a idéia foi de Annabeth, se fosse menino se chamaria Augustus. – falei frio. – não pense que, é em sua homenagem. Annabeth admirava a força e a origem do nome. – menti nessa parte, em partes era verdade, antes era uma homenagem, depois virou apenas o nome que queríamos que nossa filha tivesse.

– Percy eu peço desculpas, por tudo que eu causei, eu sei que não mereço, mas eu posso ver a criança? – pediu Atena, a olhei cético e com raiva, porém ela me olhava suplicante com algumas lágrimas prestes a cair, e graças ao meu defeito fatal eu consigo sentir pena até da pessoa mais malvada do mundo, lembrei do dia em que ela apareceu em nossa casa, depois de tudo o que eu disse ela pareceu cair em si, pareceu se arrepender de tudo o que disse.

– Percy eu acho que nessas circunstâncias você deveria deixar... – sugeriu minha mãe.

– Tudo bem, eu deixo, porém eu vou supervisionar tudo. – falei, sobre eu supervisionar; ainda não acreditava totalmente em Atena, ela poderia lançar alguma maldição em Sophie ou coisa pior.

Eu abri a porta do quarto, Atena entrou e eu entrei logo em seguida deixando a porta entreaberta, para caso ela decidisse me incinerar eu teria mínimas chances de fugir, mas ainda sim seriam chances. Quando ela viu Sophie várias lágrimas caíram de seus olhos, pisquei várias vezes para ter certeza do que estava vendo, Atena se emocionando? Se emocionando justo com a neta que ela rejeitou?

– Nossa! Ela é igual a Annabeth quando bebê, Annabeth também tinha as bordas verdes nos olhos, Afrodite me disse que teria algo á ver com sua vida amorosa, então, antes de deixá-la na porta do pai dela, eu desejei que a parte verde saísse e ela saiu, Afrodite ficou sem falar comigo por um bom tempo, o que eu agradeci por que falar com alguém como Afrodite uma eternidade é sufocante. Acho que agora eu sei o porquê da cor dos olhos dela. Os filhos dos deuses têm a aparência que os pais divinos querem, porém ás vezes alguns tios interferem, Annabeth foi o único caso no qual eu não deixei Afrodite interferir, me arrependo disso até hoje. Parabéns. – contou Atena com um sorriso de canto, eu realmente não entendi qual foi a do tom suave e divertido ao falar sobre Annabeth, já que a mesma era motivo de orgulho e não de graça. (Ignorem minha loucura.)

– Sim, elas são bem parecidas. – concordei. – Annie queria que o cabelo dela fosse mais escuro, porém continuou com esse tom mais claro.

– Ela é tão pequena, posso presumir que ela nasceria a dois meses, estou certa? - perguntou Atena. Ok ela estava sendo “fofa” demais.

– Sim, ela nasceu prematura, infelizmente. – respondi.

– Posso pegá-la? – perguntou Atena. What????? Atena pedindo para segurar um bebê? Pedindo para segurar o MEU bebê.

– Sim, mas tome cuidado. – respondi. Perseu Jackson e você mesmo? Reaja! Eu realmente não consegui, ela parecia verdadeira, parecia estar triste pela “morte” de Annabeth, então eu deixei.

Quando Atena pegou Sophie, que estava dormindo, ela sorriu de canto, como uma humana, como uma avó de verdade, como uma mãe de verdade. Era estranha, muito estranha a forma com a qual Atena estava agindo. Ela nunca se importava, nunca pareceu se importar com ninguém, ainda mais comigo, com Annabeth e com Sophie. Nunca vi ninguém em sã consciência, mudar de opinião tão rápido, mas parecia tão verdadeiro que eu parei de questionar e aceitei que até pessoas como Atena tem seus altos e baixos, afinal são 3000 anos, quantas vezes isso já deve ter acontecido?

– Ela é O Legado. Como pude rejeitá-la? – falou Atena colocando Sophie de volta em seu berço. Ela será muito especial! Annabeth ficaria muito feliz em vê-la.

– É, tenho certeza, ela já é especial para todos.- eu respondi.

– Vamos conseguir trazê-la de voltar, eu acredito nisso. – falou Atena.

– Obrigado. Preciso ficar sozinho com minha filha,, pode me dar licença? – eu pedi, confesso que juntar toda a minha educação naquela frase foi difícil.

– Sim, com licença. – falou Atena e se retirou do quarto.

Minha filha tinha acordado, porém não tinha chorado (o que é estranho) e ainda estava um pouco sonolenta. Senti um cheiro um pouco forte vindo dela, e depois eu me lembrei que mesmo sendo minha filha Sophie ainda era um bebê.

– Você fez caquinha? – perguntei - eu não sei fazer isto mas vou aprender a trocar sua fralda certo? – “brinquei”. Fui até a porta e chamei por minha mãe, que foi ver o que eu precisava sem pestanejar.

– Eu acho que ela fez...caquinha – falei fazendo uma careta.

– Tudo bem, bebês fazem isto, todos eles. – respondeu minha mãe rindo um pouco.

– O que eu faço? Eu não sei fazer isso, Annabeth e eu planejamos aprender juntos e... – falei

– Filho, calma, é só você pegar uma fralda ali na bolsa que eu te ensino. – disse minha mãe como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Eu peguei uma fralda na bolsa dela e entreguei á minha mãe, que me ensinou direitinho a como trocar uma fralda. Digamos que é uma “fácil tarefa complicada”

– Pronto, viu como é fácil? – perguntou minha mãe divertida.

– Sim, eu vi como não é fácil. – respondi e minha mãe riu.

– Tenho certeza de que vamos trazê-la de volta. – disse minha mãe.

– Sim mãe, eu acho que estou começando a acreditar que ela pode voltar, não quero que Sophie cresça sem mãe, a maioria dos semideuses sofrem com isso, não quero proporcionar a ela nada disso. – disse sincero.

Conversei com a minha mãe por um bom tempo, depois que Sophie adormeceu, eu também adormeci numa poltrona reclinável. Estava tão cansado que nem percebi que estava á horas sem dormir e sem comer.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? Tentei diminuir um pouco com o drama pq tava ficando chato.
Não quero ninguém chorando okay????
Espero que tenham gostado!! Talvez. EU DISSE TALVEZ, eu comece a responder os comentários, é que eu não tenho mto tempo mas a pedidos vou começar a fazê-lo.
Boa semana, até o próximo capítulo!!



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