Percy and Annabeth fighting for the love. escrita por Little Dreamer


Capítulo 20
Capítulo 20 - De volta.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por ter me atrasado, de novo... Mas é que depois da semana de provas vem a semana da recuperação (depois eu encho a boca pra falar que sou filha de Atena....) Feliz dia 1º de Abril
Boa Leitura!!



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POV Percy

No capítulo anterior...

– Perseu Jackson? – ele perguntou – aquela era Annabeth Chase a filha de At... – ele tentou falar mas eu levantei a mão fazendo ele se calar.

– Não fale nada Jeremy (li em seu crachá) não diga o nome dela! – falo frio – e você ainda não respondeu minha pergunta: filho de Apolo?

– S-sim, sou filho de Apolo. - ele respondeu – Quer ver sua filha?

– Não sei, ela me lembra muito a Annie, não vou suportar. – eu respondi secando o rosto.

– Vai sim, eu suportei, vocês não deveriam ter fugido do acampamento. - ele respondeu em tom repreensivo. Como assim “eu suportei”?

– O que aconteceu? Você fala como se uma história se repetindo. – indaguei.

– Eu e uma filha de Afrodite nos apaixonamos e ela engravidou um tempo depois, nós fugimos com medo de ter que dar o bebê para adoção, estava tudo indo bem ao último mês e quando nós saímos para passear lestrigões nos surpreenderam, Bonnie estava com 7 meses também e acho que já sabe o resto da história. Era um menino, ele era lindo, igual a Bonnie, os dois morreram, ela no parto e ele morreu 15 dias depois por falta de oxigenação, ele era pequeno e frágil. – contou Jeremy muito triste... Perai! O filho dele morreu junto com Bonnie. Todos os fatos estavam acontecendo exatamente como ele contou.

– Quero ver minha filha agora! – disparei me levantando.

– Certo, siga-me ele está na incubadora, provavelmente vai precisar de 2 meses lá. – disse Jeremy me guiando até o quarto de minha filha (NA: Vamos fazer de conta que cada bebê tem um quarto nesse hospital...)

– Obrigado e meus pêsames. -digo entrando no quarto. Sophie estava na incubadora, pergunto ao Jeremy se posso pegá-la ele assenti e abre à incubadora.

– Você sabe como pegá-la? – perguntou Jeremy.

– Sim eu sei. – respondo.

– Vou deixá-lo sozinho com sua filha, e isso é uma exceção. – adverte Jeremy fechando a porta.

Quando peguei minha filha no colo senti algo inexplicável, era uma paz muito forte, e mesmo Sophie ainda sendo um bebê de 7 meses ela me lembrava muito Annabeth, e apesar de ser bem pequena ela parecia saudável. Aproximei-a um pouco mais perto de mim, quando ela abriu os olhos, eram como Annie e eu imaginávamos que fosse. Cinza com as bordas verdes. Foi como quando eu vi Annabeth pela primeira vez, ela me olhava me examinando, exatamente como Annabeth fazia com todas as pessoas desconhecidas e com lugares desconhecidos.

– Papai ta aqui – disse baixinho perto dela, que se aconchegou em meu colo, e logo depois mais uma semelhança me surpreendeu, sua pele, era igual a de Annabeth, o mesmo tom, a mesma textura. Os ralos fios de cabelo em sua cabeça eram loiros escuros, Annabeth ficaria feliz em saber disso...

A deitei novamente na incubadora e fechei a mesma. Já na sala de visitas, sentei numa cadeira distanciada de todos e deixei as lágrimas tomaram conta de mim. Não me importei se as pessoas me olhavam estranho, ou pensavam que eu era um louco, era disso que eu precisava, chorar. Quando ouvi uma voz familiar perto de mim.

– Percy, meu filho, me ligaram contando sobre o ocorrido, eu sinto muito mesmo. – disse minha mãe me abraçando.

– Ela se foi mãe, se foi! E agora? - perguntei encarando minha mãe.

– Você consegue você é forte, eu sei que consegue. – disse minha mãe, provavelmente ela chorou bastante com a notícia, seus olhos estavam um pouco inchados.

– Eu era forte, Annabeth fazia isso em mim, agora eu sou apenas um semideus com uma filha pra criar, que só venceu uma batalha ou outra. – falo derrotado.

– Pense em sua filha, precisa estar forte pra ela! – exclamou minha mãe.

– Eu não consigo, eu não vou cumprir com minha promessa, eu não posso! – falo – ela me fez prometer que seria feliz, mas não vou conseguir cumprir, Annabeth me deixava forte, era pra vê-la sorrir que eu acordava todos os dias.

– Perseu Jackson! Você tem um pedaço de Annabeth agora! Pensa que quando seu pai me deixou quando você era apenas um bebê eu desisti? Pensei que não seria feliz? Pois eu não desisti! Enfrentei todas as dificuldades possíveis para criar você Percy, um herói! Eu não te pari pra chegar agora e você agir como um covarde! Não chorei durante noite após noite nos dias em que você estava em uma missão por nada. Sophie precisa de você, você vai cumprir a promessa que fez. Você e Annabeth só conseguiram ter Sophie porque muita gente morreu por vocês, pense neles também. Não faça o fato de você ter sobrevivido a duas guerras ter sido em vão. Do contrário tudo o que você e Annabeth superaram será em vão! – disse minha mãe brava. Ela tinha razão, naquele momento me senti forte novamente, aquela força se instalara em mim e parecia ser permanente, me deixava mais forte do que estar na água.

– Você tem razão, me sinto forte, mais forte do que quando estou na água. Obrigado mãe. – a abracei novamente. Confesso que o que ela me disse foi o que eu precisava ouvir desde o início. – vou precisar de ajuda. Ajude-me a cumprir minha promessa, por favor.

– Claro meu filho, todos nós vamos te ajudar! E essa força que você está sentindo agora eu também senti, foi ela que me fez continuar, a fazer do possível pra te ver feliz. – disse minha mãe.

Depois disso tudo minha mãe me emprestou o carro para eu retornar para casa, tomar um banho e pegar as coisas de Sophie, e falar o que aconteceu para Grover e Thalia, e também tentar fugir de Thalia que provavelmente vai querer me matar, também.

O trânsito estava fluindo, rapidamente cheguei em casa, Grover já estava bem melhor, apenas com curativos nos braços, o que me tirou um pouco do peso das costas, já que eu me sentia um tanto culpado pelo acontecido.

– Oh! Vocês chegaram bem? – perguntei toscamente.

– Na medida do possível. Você parece cansado, aconteceu algo? Afinal, cadê a Annie? – falou Thalia

– Acho melhor sentarem. – eu falei e Grover me olhou com olhos arregalados, ele deve ter percebido o que eu tinha a dizer, mas esperou que falasse para ter certeza de que era aquilo mesmo que estava ouvindo. Thalia e Grover sentaram logo em seguida eu também, respirei fundo. – a Annie conseguiu fugir, eu a encontrei e ela acabou entrando em trabalho de parto, e antes do parto ela me disse que morreria, eu não acreditei, mas...

– Vá direto ao ponto, Perseu. – reclamou Thalia

– Annabeth não resistiu ao parto, melhorou? – falei irritado, senti lágrimas invadirem meu rosto novamente, será que eu vou chorar o dia inteiro? Grover e Thalia engoliram em seco, e deixaram lágrimas silenciosas caírem também.

– E Sophie? – questionou Thalia, ela parecia brava. – Como ela está? Com quem você deixou ela no hospital?

– Viva. Na incubadora. Ela está saudável, e se parece muito com Annabeth, minha mãe já está lá. – respondi encarando o chão, sem motivos. – ela me fez prometer. Prometer que seria feliz, e que faria Sophie feliz também. Só não sei se vou conseguir cumprir. Mas eu nunca fiz nada sozinho na minha vida, então peço que me ajudem a criá-la se possível. – eu pedi.

– C-claro Percy, vamos te ajudar no que precisar, sempre. – disse por fim Grover.

– Eu poderia te matar Perseu. Porém Annie nunca me perdoaria, você a fez feliz, desde que se conheceram, mesmo na guerra. É claro que eu vou te ajudar, prometi para Annabeth que seria a madrinha que mais mima a afilhada no mundo. – ela sorriu brevemente com a lembrança.

Após explicar tudo para eles eu tomei banho, fiquei agitado depois disso, retornei a chorar e comecei a pensar na família de Annabeth, em seu pai e em seus irmãos e na...”Deusa da Sabedoria”. Na hora tive raiva, desliguei o chuveiro, desejei estar seco e me vesti e estranhamente fui para meu quintal. Por quê estava fazendo isso? Comecei a chamar por ela, por Annabeth, eu estava louco.

– Annabeth! Volta por favor! Eu te amo! Sophie e eu precisamos de você! – gritei para o eu, deixando (novamente) que as lágrimas tomassem conta de meu rosto. Grover tentou me acalmar com uma canção em sua flauta que me fez parar de chorar e a cair na real, ou ao menos tentou.

– Ei cara, você não pode ficar chorando a vida inteira, quando Sophie crescer vai sentir vergonha de um pai chorão. Eu sei que é difícil, mas tente, por Sophie. – falou Grover numa tentativa falha de me reanimar

– Vamos voltar ao hospital, você precisa resolver tudo. – disse Thalia. – eu dirijo.

Estava voltando para dentro de casa quando vi nossa namoradeira de jardim, passávamos várias tardes lá, não sei como mas eu sorri, cheguei perto dela, havia um livro, senti o cheiro de Annabeth, era uma mistura de seus cabelos com cheiro de limão e de livros novos, era sem dúvidas a melhor fragrância do mundo. Peguei o livro, era de arquitetura e estava em grego antigo, abri e uma foto caiu dele, e foto era de 2 meses atrás, Annie estava com cinco meses, foi da semana em que Sophie começou a chutar, os olhos de Annabeth brilhavam de felicidade e eu beijava seu ventre. Ela estava totalmente viva.

– Aqui tem o cheiro dela, e esse é o livro favorito dela. – mostrei o livro a Thalia e Grover. Era a melhor lembrança de Annabeth.

– Ela foi feliz, ela sempre me dizia isso. - comentou Thalia.

Voltando ao hospital, minha mãe estava com Sophie, eu lhe entreguei uma mala com as coisas de Sophie. Grover e Thalia foram vê-la, não chegaram a pegá-la no colo, mas ficaram impressionados com sua aparência. Grover conseguiu sentir suas emoções, ela estava assustada, e ficava calma na minha presença, mas estava curiosa por saber onde estaria a mãe dela, me segurei para não chorar novamente (e consegui), Annabeth havia morrido, Sophie nunca conheceria nem saberia como a mãe dela é incrível, escutaria e provavelmente duvidaria de histórias que contaríamos a ela, Sophie nunca escutaria a voz de Annabeth nem acompanharia a projeção de projetos arquitetônicos nos quais Annabeth se orgulharia tanto em concluir. Sophie sentiu uma sensação de amizade muito forte por Thalia, por mim e por minha mãe ela sentiu amor.

– Sua filha é muito especial Percy. – disse Grover – ela é inteligente, porém está confusa, está com a cabeça bagunçada.

– Annabeth diria que ela herdou as algas na cabeça de mim. – ri como um bobo. Devo ressaltar que ainda estava sobre efeitos de calmantes, naturais e medicinais. - posso ficar com Sophie sozinho? Por 5 minutos? – pedi

– Claro “papai” – disse Grover deixando a sala.

Peguei Sophie no colo novamente e toda aquela sensação voltou. E por idiota que tenha parecido conversei com ela.

– Filha eu não sei se você está entendendo, mas, coisas tristes aconteceram e você não terá sua mãe, ela se foi, pra você sobreviver, não se culpe por isso, ela só queria que você nascesse bem e saudável, no nosso mundo as cosas parecem confusas e bagunçadas. Bem, geralmente é assim no início, mas depois você se acostuma a monstros te caçando e a dislexia e a todas as vantagens que parecem ser desvantagens e as desvantagens que parecem ser vantagens, como por exemplo, alguns tipos de defeitos fatais, sobre isso você saberá mais tarde, é bem complicado para aprender. Você é um legado, na maioria dos sentidos da palavra, eu sou filho de Poseidon, e sua mãe é filha de... filha de... bem ela é filha de Atena, deusa da Sabedoria, por mais que ela não seja tão sábia assim... Eu vou te proteger e te deixar feliz, vou cumprir a promessa que fiz a sua mãe, afinal ela tem o nome mais bonito de todos, depois do seu é claro, Annabeth. Sobre o seu nome, nós queríamos fazer uma homenagem a Atena, sua avó, então colocamos Sophie, isso foi antes de ela nos decepcionar e dizer coisas horríveis para sua mãe e para mim, mesmo assim não quero que tenha raiva dela, ela não merece raiva ou ódio, e sim pena, por que se priva de uma das coisas mais perfeitas que existem, o amor, sobre isso, também é uma longa história... Temos uma família realmente gigante, e que cresce todos os dias, mas não somos obrigados e participar dela, apenas se for preciso, ta ai outro assunto no qual você só vai entender quando for mais velha. Mas se tem uma coisa que eu quero que entenda desde já, e eu sei que vai entender, é que sua mãe e eu te amamos muito e que não importa onde ela está agora, ela vai te proteger, eu sei disso. – disse olhando para minha filha, seus olhos eram penetrantes, provavelmente nas lutas ela teria facilidade para distrair seus adversários, e provavelmente ela teria alguns poderes, mesmo sendo um legado. – fique bem filha, papai te ama. – dei um beijo em sua testa e sai do quarto.

Quando me deparo com mais pessoas do que o normal, além de minha mãe, Thalia e Grover, dou de cara com Tyson, Poseidon e Atena, quando vi aquela pessoa em minha frente meu sangue ferveu.

– Veio rir de mim, Atena? – perguntei em tom de desgosto, cego de raiva. – você deve estar bem feliz não? A filha que desonrou seu nome morreu. Sua imagem está limpa agora. Feliz?

– Percy não fale assim. Ela, mesmo com todos os defeitos, é uma deusa. – ralhou Grover cauteloso.

– Não falar assim? Annabeth sofreu muito por sua culpa, ela estava bem antes de você aparecer e dizer tudo aquilo. - eu falei bravo.

– Tudo bem, é normal achar isso, da forma com a qual eu fui fria com Annabeth , só quero que saiba que eu renovei meus conceitos, quantos a você e a criança. – disse Atena sem expressão.

– Não ouse falar de minha filha, ela não teve culpa, você não vale um fio de cabelo dela! – falei indo em direção a Atena, mas Tyson e Grover me seguraram, tenho uma pequena impressão de que tentaria esganar Atena...

– Perseu, Atena tem algumas palavras a dizer. Ela veio pedir desculpas. – disse meu pai sério.

– Agora é tarde demais. Annabeth não está mais aqui, era pra ela que você deveria pedir desculpas, quando ela precisou você não a ajudou em nada, antes de você dizer tudo aquilo pra ela, ela pensou que você a apoiaria, que seria uma boa avó, como a maioria das avós são, mas ai você apareceu e acabou com tudo. – digo com raiva. Ninguém muda de opinião assim tão rápido, Atena acha que me convence se fazendo de coitadinha...

– Eu sei, quero que me desculpar a altura de todo o mau que eu causei, se é que é possível. - disse Atena cabisbaixa. Puro teatro.

– A única forma de se desculpa a altura é trazendo Annabeth de volta, você não é Hades para isso. – resmungou Thalia, ela também tinha raiva de Atena.

– No nosso mundo nada é impossível. – comentou Tyson esperançoso.

– A única forma que conheço de trazê-la de volta é o Velocino de Ouro, mas não podemos arriscar o Acampamento Meio-Sangue. – falei.

– Hades disse que Annabeth não está em lugar nenhum do Mundo Inferior, nem nos Campos Elísios. – falou meu pai.

– Como não? Por mais difícil que seja afirmar Annabeth morreu. Eu vi, ouvi seus últimos batimentos, escutei seu último suspiro, ela deixou um pedacinho dela dentro daquele quarto, já estou sofrendo muito, não brinquem com meu luto. – falei incrédulo (NA: E o prêmio de dramático do século vai para..... Percy Jackson!!)

– Não é brincadeira, ela está em lugar nenhum do Mundo Inferior. - disse meu pai

– A Profecia do Legado impediu. – confirmou Atena, fiz careta ao ouvir sua voz.

– Claro! Profecias... sempre salvando ou acabando com minha vida. Recite-a, por favor. – tentei ser o mais educado o possível.Devo ressaltar que a vantagem e a desvantagem de ser um semideus é que tem uma profecia por trás de tudo.

– “ Heróis fugirão para o pecado proteger”

“ E para O Legado salvar”

“ Acreditar restará aos que do ar respiram”

“ A realidade será o que todos desejam”

Essa foi a profecia mais estranha que eu já ouvi, era fácil de ser interpretada, porém parecia estar incompleta, faltando partes, não tinha rimas.

– Acreditar e desejar que Annabeth está viva a trará de volta? – perguntou Thalia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!! Até o próximo capítulo, e que seja sem atrasos!! Feliz dia 1º de Abril!



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