Percy and Annabeth fighting for the love. escrita por Little Dreamer


Capítulo 22
Capítulo 22 - Conectados


Notas iniciais do capítulo

Me acusem por tortura, eu deixo - ignorem
Desculpa a demora e por não ter postado, mas aqui está um capítulo fresquinho!
Amei os comentários!!! Obrigada!!
Boa leitura!!
Ah! Me sigam no twitter e me batam por estar mendigando seguidores, mas essa é a vida amores. Bjos!!



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No capítulo anterior

Conversei com a minha mãe por um bom tempo, depois que Sophie adormeceu, eu também adormeci numa poltrona reclinável. Estava tão cansado que nem percebi que estava á horas sem dormir e sem comer.

Sonho ON

Ouvi o choro de Annabeth, um choro desesperado, e o som de correntes. Eu sentia dor, muita dor mesmo, como se meus sentimentos tivessem sido transformados em dor física. Minha vontade era de desmaiar, mas algo me prendia na terra, algo me dizia que eu precisava ajudar Annabeth e minha filha.

– Não tirem ela de perto de mim! Por favor não! Ela precisa de mim! – dizia Annabeth chorando.

– Annabeth! Eu vou ajudar vocês, fique calma, o que está acontecendo? Annabeth, consegue me ouvir? Annabeth? Pra onde estão levando Sophie? Me levem, deixem ela com Annabeth. – eu gritava, mas ninguém me ouvia, senti meus músculos falharem e desmaiei.

Sonho OFF

– Não a machuquem! – falei quando acordei em sobressalto, duas pessoas me olharam e pude distingui-las como Thalia e minha mãe. Pude escutar um choro bem baixinho.

– Filho? Pesadelos? – perguntou minha mãe.

– Sim. Por quê Sophie está chorando e que horas são? – eu perguntei.

– Agora são 8:00 horas e Sophie está com fome. – falou Thalia com Sophie no colo.

Logo algo me veio em mente, minha filha está com fome e Annabeth está “temporariamente morta”, Annabeth me disse que nos primeiros dias o leite materno é essencial pro desenvolvimento do bebê. O que eu mais queria era chegar no quarto de Sophie e ver Annabeth amamentando ela, e agora eu não posso. - Deixei lágrimas silenciosas rolarem do meu rosto, aquilo foi horrível.

– Calma filho. Estão trazendo a mamadeira. – falou minha mãe.

– Como calma mãe? Minha filha precisa de leite materno, era pra ser um dos melhores momentos de nossas vidas, todo mundo fala que quando a primeira mamada é feita com leite materno o desenvolvimento da criança é melhor. Annabeth não pode ser privada disso, ela tem que ver Sophie crescer! – falei em meio a lágrimas.

Lágrimas rolaram dos olhos de minha mãe e Thalia tentou disfarçar o choro, Sophie continuava chorando eu a peguei no colo e consegui acalmá-la, quando a mamadeira chega.

– Estão na temperatura certa? – perguntei á enfermeira, que assentiu um pouco assustada com meu tom rude e saiu rapidamente.

Dei a mamadeira para Sophie que dormiu após ter tomado tudo e deixei o quarto. No corredor estavam meu pai, Atena, Grover, Tyson, Thalia e mais um homem que aparentava ser Apolo.

– Olá Perseu, iria te perguntar se está bem mas deixe pra lá... – falou Apolo “tirando onda”, Poseidon e Atena o fuzilaram com os olhos . – desculpe pela falta de educação. – pediu Apolo encolhendo os ombros.

– Olá a todos. – eu disse

– Temos uma plano para trazer Annabeth de volta. – falou Atena

– Eu controlei a névoa para pensarem que Annabeth está em coma. – falou Apolo.

– E daqui a pouco vamos tirá-la daqui e levá-la para o consultório de Apolo, vamos nos reunir e realizaremos um “ritual” em grego antigo, no caso de Annabeth isso nos dará mais segurança para quando ela voltar. – terminou meu pai.

– Quais as chances de dar errado? – perguntei preocupado.

– 20% segundo meus cálculos, porém não podemos demorar, a cada dia as chances negativas aumentam em 10% - falou Atena

– E o que estamos esperando? – eu perguntei

– Tem razão, quanto mais cedo melhor. – concordou meu pai – Percy se me permite, ainda não segurei nem vi minha neta, posso visitá-la? – perguntou meu pai.

– Sim pai, mas só quando ela acordar, o sono da minha filha não deve ser interrompido. – falei

– Você e Annabeth serão ótimos pais, tenho certeza disso. Eu acredito que ela está viva.- falou Poseidon.

– Obrigado! Olha, quando Annabeth voltar, nós vamos agradecer á altura, fico feliz que todos estão nos ajudando. – agradeci.

– Você e a Annie merecem tudo de bom, merecem ser felizes e merecem ter uma família. Cogitamos a idéia de chamá-los par serem deuses, mas sabíamos que não aceitariam, vocês são pessoas simples e sofisticadas ao mesmo tempo. São melhores que nós deuses. – falou Atena, o que Atena disse? Ela estava me elogiando e a Annabeth e ao nosso amor. Ela é uma das últimas pessoas na qual eu ouviria falando isso. Poseidon lançou um olhar orgulhoso a ela, seus olhos brilharam docemente, como...como se Atena tivesse apaixonada. É impressão ou está rolando um clima entre Atena e Poseidon? Atena retribuiu com um aceno, olhei para Apolo incrédulo e o mesmo assentiu como se tivesse certeza e segurança de dizer “Vai dar namoro!”.Pela primeira vez, uma vontade de rir me atingiu, apesar de tudo de ruim que eu estava sentindo, eu tinha uma pontinha de esperança que as vezes parecia grande, outras, pequena.

Sim. Talvez agora eu acredite que Annabeth pode voltar. Depois do clima que acabou de rolar entre Atena e Poseidon, qualquer coisa é possível.

– Obrigado Atena, é bom ouvir isso de você! – agradeci com um sorriso forçado mas agradecido.

– Annabeth onde que quer que esteja, provavelmente está muito feliz, estamos bem no quesito saúde, ela está feliz. – comentou Thalia esperançosa.

– Assim esperamos. – falou Apolo calmo, ele parecia saber de algo, falava de tudo com naturalidade e até um pouco de indiferença.

– Os campistas sabem sobre nós? Sobre tudo o que aconteceu? – eu perguntei de repente.

– Em partes, eles sabem que Annabeth está “temporariamente morta”, porém não sabem sobre a criança nem sobre o motivo disso. – respondeu Apolo.

– Se tivéssemos permanecido no acampamento o que aconteceria? – eu perguntei.

– O que vocês temem, sua filha seria dada a adoção, ela oferece riscos, netos dos Três Grandes com outros deuses tem poderes fortes, os poderes de dois deuses reunidos em uma só pessoa podem fazer mal se não controlados,ela precisa ser treinada, sua filha será treinada á altura, no Olimpo. – respondeu Apolo.

– Vocês vão tirar minha filha de mim? – eu perguntei desesperado. – eu me recuso a sair de perto dela!

– Ela será criada no Olimpo, já está decidido, ela não será uma deusa, porém será treinada e testada, é necessário. Você e Annabeth estão convidados a morarem lá também. A maioria dos deuses concorda. – falou Poseidon.

– Isso é injusto! O Percy e a Annie são os pais da Sophie! Vocês não devem decidir isso por eles! – reclamou Thalia.

– Ela não vai ser criada lá! Annabeth queria mostrar o mundo pra Sophie, enfrentamos tudo isso por ela, ela é minha filha, não vai ser mais um bonequinho no qual vocês decidem se vive ou não, Annabeth e eu não queremos isso pra ela, vamos decidir isso juntos. – falei bravo e todos se encolheram um pouco.

– Se ela não for contida poderá causar mortes inocentes apenas por diversão! - constatou Atena.

– Não! Ela é só um bebê, ela nunca faria isso, eu e Annabeth não vamos educá-la para isso, vamos educá-la para lutar por coisas boas, como eu estou fazendo agora com a ajuda de vocês, as guerras contra Cronos e Gaia não valem tanto assim desde que descobri que seria pai, desde que eu descobri que teria uma família para proteger. Se minha filha tem poderes á serem controlados e eu Annabeth vamos ajudá-la com isso, Annie e eu somos os pais da Sophie, e isso é nossa responsabilidade. – falei bravo.

– É melhor resolvermos isso por último. - concluiu meu pai.

– Com licença, tenho que resolver alguns detalhes da retirada do corpo de Annabeth daqui. – falou Apolo olhando as horas.

– Faça-o direito. – falei seco.

Acho que estar longe de Annabeth faz isso comigo, todos pareciam ter medo de mim, mas algo em mim me forçava a agir daquela forma, algo forte, sentia que tinha que proteger minha filha , que Annabeth estava em perigo e precisava ser resgatada, sentia que meu tempo estava acabando.

– Percy será que podemos conversar na lanchonete? – perguntou Poseidon.

– Sim, preciso comer. - eu falei seguindo meu pai. (N/A: Só comida salva)

Na lanchonete, pedi uma Diet Coke e pães de queijo, meu pai não pediu nada, comida totalmente mortal é nojento para os deuses. Sentamos e começamos a conversar.

– Percy se antes eu já tinha orgulho de você, agora eu tenho mais. Você agindo assim quando o assunto é sua família. Geralmente os filhos querem ser como os pais, mas no nosso caso agora é o pai aqui querendo ser como o filho, você cuida de uma família como ninguém. Vários deuses tem vontade de criar seus filhos e protegerem suas famílias, mas infelizmente não podemos, vários de nós daríamos muito por ter o que você tem, é triste ver você perdendo o amor da sua vida dessa forma, mesmo tendo a chance de tê-la de volta. Você e Tyson me orgulham muito, quero que saibam que eu acredito na possibilidade de Annabeth voltar. O Olimpo acredita nisso, vocês merecem. – falou meu pai, como um pai “normal”.

– Obrigado pai, é complicado, as vezes eu penso em como seria minha vida se eu fosse humano, se eu fosse totalmente humano, talvez nós não seríamos atacados por monstros, talvez Annabeth não estaria morta, ou talvez eu nem teria conhecido ela, mas se eu conhecesse ela e tivéssemos nessa situação e fossemos humanos poderíamos ser vitimas de um assalto ou sei lá, de um ataque terrorista, acho que eu sendo ou não humano eu não teria sorte. Minha única sorte seria ter Annabeth e Sophie, mas é como se eu tivesse perdendo elas a cada segundo. – desabafei

– Sabe filho, quando eu soube que você nasceria eu senti tudo o que você está sentindo, eu sei que com você está sendo pior,eu pensei que você morreria, mas você sobreviveu. É estranho, é uma mistura de medo e alegria, quando estamos perto de nossas crianças é como se uma paz se instalasse em nós e quando estamos longe é como se tudo isso acabasse. Nossa eu estou parecendo um mortal babão! – falou meu pai divertido. (N/A: Poseidon não é gay okay? Seria até legal se fosse... me matem...)

– Sim você está! – eu respondi. Era legal ouvir ele falando daquela forma, eu achei engraçado. – você vai ensiná-la a montar em pégasos e eu vou ensiná-la a nadar, certo?

– Não! Eu vou ensiná-la a nadar e a montar em pégasos e você ensina ela a lutar, ou a usar a espada. – falou meu pai competitivo.

– O pai aqui sou eu! Eu devo ensiná-la o mais importante e você o resto. – falei.

– Decidiremos isso mais tarde, na espada talvez? – falou meu pai.

– Não será necessário vovô Popô . Provavelmente ela será como Annabeth, irá preferir os livros á água, fora que chega de lutas por esses dias. – eu pedi

– Mulheres! – bufou meu pai.

– Filhas e netas de Atena! – eu corrigi

– Bem lembrado! – falou meu pai.

Conversamos e rimos bastante naquela manhã, pelo menos meu pai conseguiu levantar meu astral. A tarde levaríamos Annabeth para o consultório/casa de Apolo. Todos iriam ficar hospedados lá, alguns campistas e deuses participariam da “volta de Annie”, que acontecerá amanhã.

– Pronto, meus assistentes estão levando Annabeth para meu consultório – falou Apolo. – no segundo andar do consultório ficarão os quartos, um para cada hóspede. É importante estarmos juntos nisso. Situações como essa já aconteceram antes, porém infelizmente a semideusa e o legado morriam, pois a força do sangue da criança não era o suficiente, o sangue dos Três Grandes corre em suas veias, e nas veias de sua filha, é isso que mantém Annabeth imune ao Mundo Inferior nesse momento, sua filha tem uma conexão com Annabeth, é como se ela a mantivesse viva. – explicou Apolo e de repente eu sorri, minha filha mantém Annabeth viva!

– Nossa! – foi a coisa mais inteligente que eu consegui dizer. (N/A: Palmas! Porém não)

– Eu examinei sua filha, o sangue dela é valioso e tão eficaz quanto ambrósia e néctar, por isso ela precisa de proteção. – disse Apolo me fazendo lembrar de quando fomos atacados.

– Somos filhos dos Três Grandes – grita Thalia.

– Netas são mais valiosas! – falou uma das empousas.

– Por isso as empousas disseram que netos dos Três Grandes são mais valiosos. – conclui. – o que exatamente o sangue de Sophie faz?

– O sangue dela é como um remédio, ele cura vários tipos de seres, o olhar dela transmite paz, a voz dela acalma as pessoas, são características originais dela, talvez se futuramente surgirem novos legados eles tenham essas características também. – disse Apolo.

– Eu deveria me preocupar com algo? – perguntei. Se o sangue de Sophie cura os seres, qualquer um que souber disso vai querer usá-lo.

– Ainda não posso tirar nenhuma conclusão, ela precisa crescer e ganhar peso para descobrirmos mais sobre ela. – disse Apolo.

Após minha conversa com Apolo fui tomar um banho e descansar, amanhã será um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Estou pensando em postar um capítulo bônus amanhã... mas vai depender da minha criatividade...
Até o próximo capítulo! Boa Páscoa e beijos!



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