The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 18
Every step that I take is another mistake to you


Notas iniciais do capítulo

RELLOOOOOOOOOOOOU
" Que espécie de nome de capítulo é esse Panda?" É o trecho de uma música do Linkin Park, Numb e não tem nada a ver com o capítulo é só porque gosto da tradução :3 (Cada passo que eu dou é mais um erro para você)
Esse capítulo vai ser programado então não sei bem o que dizer KSOAKDOAK Sim, eu estou programando ele pra que todos tenham oportunidade de ler e comentar o anterior (panda má)
Boa leitura



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Alex não veio me chamar ás três da manhã para ir treinar e nem apareceu na escola. Sem ele e Nana fiquei mais solitária que o garoto da aula de química que soa muito e não usa desodorante.

Fui para casa no fim do dia e encontrei Stella calmamente lendo um livro numa poltrona da sala com Totó no seu colo. O cabelo dela estava preso em um rabo de cavalo alto que mostrava suas orelhas pontudas.

– Como nunca notei suas orelhas? – perguntei enquanto jogava minha bolsa no chão.

– Orelhas falsas de humano – ela deu uma piscadela e sorriu.

Faz sentido, os humanos usam orelhas falsas de elfos no dia das bruxas por que um elfo não usaria as de um humano no dia-a-dia? Joguei-me no sofá e cai de cara nas almofadas fofas com flores bordadas.

A campainha tocou e Stella se levantou, soltando os cabelos ela andou calmamente até a porta.

– Pois não? –a ouvi dizer.

– Sou Alexander Natale – ele fez uma pausa – Santori, o deus da morte com quem Alice fechou um contrato.

– Entre – Stella falou.

Sentei-me no sofá e observei enquanto Alex se aproximava com uma expressão calma no rosto e Stella o seguia com um olhar desconfiado e ameaçador.

– Oi – disse ele.

– Por que você não foi pra escola hoje, bocó? – sim, hoje eu não estou a fim de ser educada.

– Ir a escola era uma forma temporária de te proteger – ele olhou para Stella – Hoje fui em busca de uma melhor.

– Vocês já se conheciam? – perguntou Stella.

– Sim – contei rapidamente sobre os ataques que sofri e sobre Alex ter devolvido minhas lembranças, omiti propositalmente a parte do beijo.

– Levando em conta os ataques que Alice sofreu e o seu sequestro resolvi que o melhor é ela ir para o Instituto.

– Isso seria suicídio – Stella disse – Alice estaria mais vulnerável naquele lugar cheio de sobrenaturais, sem falar que ela não sabe usar seus poderes isso vai chamar uma atenção negativa pra ela.

– Estou ensinando o básico das atividades físicas pra ela e devo dizer que ela está se saindo muito bem, mesmo se ter sido criada como deveria os instintos sobre-humanos ainda estão dentro dela prontos para sair.

– Você só lançou facas em mim um dia – falei.

– E nesse único dia sua agilidade dobrou – ele disse como se fosse obvio – Você não percebeu que eu comecei lentamente e aumentei aos poucos a velocidade?

Aquilo me pegou de surpresa. Estava tão concentrada em esquivar das facas e adagas voadoras que não percebi se a velocidade aumentava ou diminuía.

– Ela é uma criança das fadas não deve exercitar seu corpo e sim os feitiços e controle de elementos.

– Sei disso, por isso vim pedir que ajude Alice a treinar o básico.

– Me ajudar?

– Elfos tem pouca pratica com magia, mas é maior do que a minha.

Stella suspirou derrotada.

– Eu a ajudo a treinar com uma condição – ela olhou bem nos olhos dele – Vou poder vê-la sempre que desejar e se eu disser que o Instituto é um lugar perigoso ela vai sair de lá no mesmo segundo. Ok?

– Ok – respondeu ele – Queria saber o que vocês entendem por ‘um’, Alice diz que vai fazer uma pergunta e faz cinco, você diz que vai ter uma condição e cria duas – agora foi ele quem suspirou – Mulheres.

– Vocês só estão se esquecendo de me perguntar se eu quero ir pro Instituto – falei irritada.

Os dois me olharam com curiosidade.

– Prefere ficar aqui no mundo humano onde não tem proteção alguma? –perguntou Alex.

– Sofrendo ataques e se escondendo? – completou Stella.

Não respondi.

– Você precisa aprender a se defender – Alex estava sério – Você me pediu para ajuda-la com isso e eu ajudarei, mas para isso preciso da sua colaboração também.

Suspirei derrotada e cai nas almofadas.

– Tudo bem – falei – Não tenho nada a perder.

Não tenho nada a perder mesmo. Vivi toda a minha vida no mundo humano sem me encaixar em nenhum lugar, minha única amiga virou vampira por minha causa e a escola é um saco. O que vou perder se for pro mundo sobrenatural? Tenho muito a ganhar como, por exemplo, não ver a cara feia de Aline todas as manhãs. Ah, isso seria bom.

Sinto-me mal por Beth, a garota nerd de quem me aproximei depois que ela foi salva do chiclete por Alex. Sentirei falta do Cupcake Brûlée e do restaurante de fast-food pro qual eu e Nana sempre íamos quando uma estava triste.

Farei isso por Nana, talvez eu possa ficar forte o suficiente pra fazê-la enxergar como David é ruim ou tirar a dependência e a hipnose que ele colocou nela.

– Quando começamos? – perguntei.

–x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– Vamos, Alice – Stella já estava ficando impaciente – Tenho certeza que você vai conseguir.

Respirei fundo e tentei novamente.

Já tem mais de duas horas que estamos no quintal de casa tentando descobrir qual elemento eu controlo. Stella disse que minha mãe tina uma grande facilidade com a água e meu pai com a terra, estou tentando controlar esses elementos sem ter sucesso algum.

Diante de mim ela colocou duas tigelas de barro: uma continha agua e a outra terra, Stella disse quando começamos o treinamento que as fadas retiram seu poder da natureza, mas também controlam a própria natureza. Quanto mais elementos uma fada consegue controlar melhor pode combina-los e mais forte fica.

– Talvez eu não possa controlar esses elementos – disse derrotada.

– Vamos tentar o fogo então – Stella retirou as tigelas com água e terra da minha frente.

Fiquei de pé pronta para ajuda-la a limpar as tigelas quando senti algo se aproximando, era pequeno e rápido e vinha diretamente em minha direção.

– Alice! – Stella gritou na mesma hora em que eu me virei e por reflexo coloquei a mão na frente do rosto.

Foi tudo tão rápido que não consegui processar direito, numa hora eu queria ir atrás de Stella para fugir da pequena forma que vinha em minha direção e a na outra senti uma energia dominar meu corpo e sair pelos meus dedos. O que vinha na minha direção era uma adaga preta que estava parada na minha frente como se voasse no ar. Abaixei a mão e a adaga caiu no chão.

– Mas o que foi isso? – olhei espantada para Stella que olhava da mesma forma para as minhas mãos.

– Ai está o elemento dela – Alex pegou a adaga do chão e a balançou antes de guarda-la no bolso de seu sobretudo – Alice controla o ar.

– Eu.. Controlo?

– Sim, você controlar – Alex sorriu – Imaginei que cuidava do ar quando percebi que algumas facas desviavam de você no caminho.

– Alexander, eu entendo que como você é um deus da morte que deve cuidar de Alice quer ajudar, mas pode me fazer um favor? Nunca mais atire adagas na minha sobrinha!- ela gritou – Quer me matar do coração?

Alex ficou vermelho na hora e eu comecei a rir. Isso está começando a ficar interessante.


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Notas finais do capítulo

UUUUUUUUUUUUI AGORA ALICE ESTÁ FODONA UHU
O que vocês acham?
COmentem u-u
Beijos chicletinhos de framboesa