Let It Snow - Natal das Sagas escrita por River Herondale


Capítulo 6
Os Instrumentos Mortais


Notas iniciais do capítulo

Olá todos! Natal se aproximando, hein? Ebaaaaa
Eu estou postando um por dia, mas infelizmente não cumprirei minha meta até o dia 25 :( mas tudo bem, né? Eu termino dia 27, já que estou postando um por dia.
Vamos ao conto, que eu deixei mais clean, porque eu queria dar uma folga para nossos Shadowhunters haha



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Cidade de Gelo

Clary teria a chance de ter seu primeiro natal ao lado de Jace e isso não podia deixa-la mais animada. Simon como era judeu, não comemorava o natal. Mesmo assim Clary o buscava em sua casa para poderem comemoram juntos pelo menos a troca de presentes e a paz e alegria que a data remete.

Já neste ano ela passaria o natal nos Grilhões ao lado de sua mãe e padrasto Luke, que organizaram tudo. O bando também passaria por lá e os Lightwood. Simon, claro, não poderia faltar, já que namorava Isabelle.

Agora Clary podia ver Jace quando pudesse. Nada os bloqueava disso. Porém nos dois dias antecessores do natal ela esteve bem ocupada entre comprar presentes para todos e ajudar sua mãe com os problemas com a festa. Isso a entediava profundamente, principalmente com a fome que sentia de Jace.

Era seis horas da noite quando sua mãe e Luke saíram com o carro para buscar mais algum tipo de comida tradicional natalina, por mais que a maioria seria comida tipicamente Caçadora de Sombras ou de membros do Submundo. Clary sentou impacientemente na longa mesa criada com várias outras mesas amontoadas que serviriam a ceia. Ela pegou seu celular para verificar se no seu tempo ausente havia alguma mensagem. Nenhuma.

Clary suspirou e pôs seu celular na mesa. Ela decidiu brincar com um de seus cachos ruivos quando seu telefone vibrou.

Era Jace e estava escrito: “O natal é só amanhã, mas eu posso entregar já o seu presente?”.

Clary sorriu ao ler a mensagem dele e respondeu: “Por mim o natal pode ser qualquer dia contanto que eu possa te ver.”.

E não levou nem um minuto para ouvir uma buzina no lado de fora dos Grilhões. Clary guardou seu celular no bolso da calça e se aprontou para abrir a porta.

Era Jace montado em sua moto infernal.

Ele sorria para Clary de um modo sedutor. Como a noite já havia chegado, a moto pegava perfeitamente. Clary correu até seu namorado e envolveu em um abraço, e por fim, um beijo.

– É uma droga como ficar um dia sem te ver me faz surtar. É como se eu fosse uma chapada viciada em Jace Lightwood.

– Nunca pensei que diria isso, mas é uma honra ser uma droga viciosa para você.

Clary o beijou novamente e se apoiou na moto.

– Então, vai entrar ou...?

– Não, eu vim te levar. – Jace falou, sorrindo de lado como sempre fazia. – Isso faz parte do pacote do meu presente.

Então Jace subiu na moto e Clary subiu atrás, apertando suas mãos bem forte na cintura dele enquanto pegavam velocidade no céu.

As luzes das ruas, prédios e banners de Nova Iorque brilhavam como estrelas nos pés de Clary. Ela voava alto o suficiente para passar em cima da ponte de Brooklyn. Jace então parou a moto e pegou na mão de enluvada de Clary.

Clary não sabia onde estavam. Provavelmente perto de alguma estrada no subúrbio, porque estavam bem longe do centro de Nova Iorque. Montanhas cheias de neve contornavam a imagem. Clary poderia até pensar que estava em Idris, mas sabia que não. Idris conseguia ser mais especial que isso.

– Pronta para enfrentar a neve? – perguntou Jace com uma nuvem saindo de sua boca.

– Nunca estive mais pronta. – respondeu Clary, tentando descontrair.

Havia um lago congelado enorme onde eles estavam. Jace então abriu o banco de sua moto e tirou de dentro um pacote. Entregou a Clary:

– Feliz Natal.

Clary sorriu agradecida e começou a abrir. Dentro havia um par de patins de gelo.

– Eu sempre quis patinar no gelo, mas mamãe nunca permitiu que eu chegasse perto de uma pista, mesmo aquelas de Shopping.

– Uma nova-iorquina que nunca patinou no gelo? Sério, Clary, essa superproteção de sua mãe é uma droga triplamente qualificada. Quer saber, amanhã iremos esquiar.

Clary se apoiou no banco da moto para tirar seus sapatos e colocar os patins. Clary tentou se equilibrar, mas a neve fofa não deixava que ela conseguisse se mover.

Jace a segurou pelos ombros e a ajudou a andar, levando-a até a borda do lago. Ele então começou a instruí-la.

– Então você vai ficar com as pernas afastadas e jogar o impulso do corpo para a frente. Aconselho a olhar para um ponto fixo e assim ficará mais concentrado e não irá desiquilibrar.

Clary assentiu com a cabeça e tentou agir como ele dizia.

– Não me solte. – Clary pediu, jogando os braços para a frente como se precisasse deles como remo.

– Como desejar. – Ele disse, segurando em um de seus ombro apenas para estabiliza-la.

Clary continuou fazendo o que Jace dizia. Até que então ele disse:

– Dê o maior dos impulsos agora para deslizar até o outro lado.

– E você? – Clary perguntou com os olhos refletindo terror.

– Eu sou Jace Lightwood, eu consigo te acompanhar.

Clary então respirou fundo e impulsionou com o pé até o fundo e foi.

Quando ela notou, estava do outro lado do lago. A brisa fria ainda congelava seu rosto. Ela se virou para ver Jace, mas ele não estava lá.

– Jace! – ela gritou ao notar que ele nem havia se movido do outro lado do lago.

– Agora terá que voltar sozinha! – Jace gritou de volta.

Quando voltavam, Clary pediu para Jace a levar até a sua casa para trocar de roupa e passar um gloss. Jace ficou na sala, sentado na poltrona de Luke e assistindo a TV, que passava um daqueles filmes bregas natalinos. Esse era sobre um elfo do Papai Noel que fugia da fábrica e parava em Nova Iorque.

– Vamos? – perguntou Clary enquanto passava seu gloss na porta da sala.

– Você está linda. – disse Jace, encarando-a.

– Bom, eu não tive muito tempo para me arrumar e estamos atrasados, vamos logo.

Jace desligou a TV e se levantou. Tocou nos cachos soltos dela e beijou sua testa e depois entre os olhos, abaixou para a bochecha, a mandíbula, e por fim a boca.

– Temos mesmo que ir já?

– É natal, Jace. – murmurou Clary, desejando mais beijou.

Jace deu mais um beijo quente em Clary, tocando em seu ombro coberto com o casaco.

– Você está muito bonita para não ser beijada.

– Nem tanto.

– Por quê? – perguntou Jace indignado.

– Porque o beijo não está tão intenso. Significa que não estou tão bonita a ponto de ser beijada com vontade. – Era mentira de Clary, mas ela queria total devoção de beijos de Jace.

– Se insiste.

Jace carregou Clary, segurando suas coxas com força, apoiando-a na mesa da cozinha.

Jace beijava seu pescoço enquanto Clary deixava seus dedos se divertirem no cabelo loiro dele. Clary reprimia suspiros enquanto ele subia a boca do pescoço para sua boca.

– Estou me sentindo maravilhosa agora.

– Só agora? Você sempre está maravilhosa.

Ao chegarem nos Grilhões após uma sessão de beijos avassaladores, Clary notou que todos já haviam chegado. Isabelle conversava com Maia enquanto Simon falava com Jordan. Mais no fundo dava para ver sua mãe, Jocelyn, no telefone. Clary sentiu a morte próxima ao notar que não havia avisado seu paradeiro a mãe.

O celular estava cheio de mensagens e ligações perdidas. Clary então acenou para a mãe e ela relaxou imediatamente do pavor e o substituiu por fúria. Ela caminhou até Clary.

– Sabe que não gosto que saia sem me avisar.

– Eu estou aqui agora, vê? Jace apenas quis me levar para passear.

Jocelyn olhou para Jace com amargura e decidiu ceder.

– Eu não me agrado, mas o que posso fazer? Vou avisar que começaremos a ceia.

Clary assentiu e se distanciou com Jace, se aproximando dos amigos que conversavam.

– E aí, Clary? Onde estava? – perguntou Simon que sorria ao lado de Isabelle.

– Estava desfrutando de meu presente de natal adiantado. – disse ela.

– Você quis dizer seu primeiro presente, não é? – disse Jace, olhando-a de forma acusatória, mas divertida.

– Mais presentes? – Clary se assustou. O patins já era tudo.

– Nada será o suficiente.

E todos foram comer depois. Simon ficou sentado na mesa mesmo sem poder comer, apenas observando e conversando juntos. Isabelle reclamou:

– O Anjo falhou no momento de criar as Marcas. – disse ela. – Ele se esqueceu da Marca anti-gordura. Eu vou engordar com tanto pernil!

Simon riu ao seu lado. Clary estava feliz por eles.

Na meia-noite, todos desejaram Feliz Natal para cada um e se abraçaram.

– Feliz Natal, Jace. Você se superou hoje com a surpresa.

– Esse é apenas nosso primeiro natal juntos, Clary, e prometo que a cada ano vou me superar.


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Notas finais do capítulo

Espero que eu ganhe reviews



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