O Namorado da Minha Melhor Amiga escrita por Naty Valdez


Capítulo 14
Capitulo 14 - O Ex-Namorado


Notas iniciais do capítulo

Heeey, Peoples!
Mil Perdões pela demora, ok? Tive vários problemas aqui em casa, mas já está tudo resolvido, acho.
Bom, quero agradecer as DIVAS que comentaram! Muito obrigada lindaaaas *--* Bom, nós atingimos nossa meta de 10 há dois dias atrás, não lembro quem foi a salvadora da pátria, mas obrigada sua diva! Hehehe’
A META DE DEZ VAI CONTINUAR, OK? SE NÃO EU DOU DE DOIDA DE NOVO!
Ok, estão avisadas, blz? Blz!
APROVEITEM O CAPITULO! HOJE TEM GENTE NOVA NA PARADA E EU ACHO QUE VOCÊS VÃO GOSTAR! NOS VEMOS LÁ EM BAIXO DEPOIS DA SURPRESEINHA NO FINALZINHO HEHEHE’



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/440343/chapter/14

Pov’s Annabeth

A sexta-feira passou.

E o sábado entrou em cena.

E lá estava eu indo pra meu café da manhã com minha melhor amiga e o namorado dela.

Eu cheguei de pijama na cozinha, o mesmo da noite anterior, lendo um livro na frente do rosto, só pra não ter o grande trabalho de olhar na cara do Sr. Jackson.

Na noite anterior, quando ele veio se aproximando de mim, tudo no que eu conseguia pensar era no infeliz frio na barriga que eu senti, e em como a Rachel se sentiria se ela visse a obra sendo cumprida. Sem falar no sentimento de culpa que eu sentiria.

Entrei com o livro na frente do rosto. Sentei-me na cadeira alta do balcão. Demorei pra me apoiar direito, porque eu não estava olhando pra nada a não ser para as letras, mesmo não estando lendo de verdade. Quem lê com um nervosismo desse?

– Está bom o livro, Annie? – perguntou Rachel.

– Muito, Rachel! – respondi – Você não faz ideia!

– É, deve estar mesmo. Já leu ele muitas vezes?

– Sim, várias. E ele é tão bom que decidi ler de novo.

– E já deve ter decorado ele. Por isso que está ate o lendo de cabeça pra baixo.

Foi quando eu me liguei. O livro estava mesmo de cabeça de cabeça pra baixo. Abaixei-o do rosto e dei uma boa olhada na cozinha. Nada de Jackson’s. Ótimo.

Rachel riu e se aproximou de mim na bancada.

– Está com algum problema, Annie?

– Eu? Problema? Talvez!Só acho que tornei improvável o casal mais provável da escola!

Ela bufou.

– Você e o Percy precisam falar com eles sobre isso, ok?

– Eu tenho que fazer o que? – Percy entrou na cozinha, vestindo apenas uma bermuda azul, sem camiseta (filho da mãe!) e com os cabelos pretos parecendo um ninho de ratos. Sem falar na carinha de bebê que acabou de acordar.

Peguei o livro mais que depressa e fingi ler de novo, mas, dessa vez, certifiquei-me de que ele estava virado do lado certo.

– Ah! Você e a Annie precisam dar um jeito de juntar de novo a Piper e o Jason – disse Rachel – E nunca mais tentem bancar os cupidos de novo!

– Ok – disse Percy – Mas... Agora está se sentindo melhor, Rachel?

De primeiro, não entendo a pergunta. Mas depois me lembrei do ocorrido da noite anterior. Abaixei um pouquinho o livro para dar uma olhadinha na cena.

– Ah, Percy – Rachel disse lamentavelmente, ido em direção ao namorado e o abraçando – Me desculpe por ontem! Não sei o que me deu!

– É – Percy deu uma leve olhada pra mim. Levantei o livro mais que depressa e ele prosseguiu: – Vamos deixar pra lá, ok?

– Obrigada, Percy! – Rachel o beijou e se afastou dele. – Bem – ela continuou – O que vocês vão querer de café da manha?

– O que você comer – disse Percy.

– É... É que eu não vou comer, sabe? – disse Rachel. – Eu comi muito ontem.

Percy pigarreou.

– Ah... – ele abriu a boca pra falar – Deixa pra lá. Eu vou querer panquecas.

– Sempre – Rachel sorriu – E você Annie?

Rachel está estranha. Eu não a vi tomar café da manha desde que Percy chegou aqui! Ou melhor, desde que ela voltou de Washington! Nem uma única vez! E ela vem evitado as refeições frequentemente! Isso está muito estranho.

– O mesmo que o Percy – eu disse.

Eu tinha que falar com o Percy. Não agora. Não quero falar na frente dela porque ela pode negar e fingir comer só pra despistar. E do jeito que o Cabeça de Alga é lerdo é capaz de acreditar.

Depois que Rachel já tinha preparado o café e eu e Percy estávamos comendo e Rachel nos olhando, ela resolveu falar alguma coisa, já que, até então, estávamos em silencio.

– Sabe, acho que agente podia sair.

Percy parou a garfada no meio do caminho.

– Sair?

– É. Nós três. Porque é a primeira vez que eu ficou perto de vocês dois por mais de 7min e ninguém xinga um ao outro. Isso significa que vocês fizeram as pazes, né?

– Sim/Não – respondemos em um uníssono. Eu falei o “não”.

– Não? – perguntou Rachel.

– Claro que sim, a Annabeth só tá brincando. – disse Percy.

– Ok. Então. Agente podia sair só nós três, o que acham?

– Por mim tudo bem. – disse Percy.

– E você Annie? Você precisa dar uma volta. Não sai há tanto tempo.

– Ah... E nem quero!

– Tudo bem, Annie, não precisa ser hoje! Vamos no próximo sábado.

– É...

Eu não podia dizer que não, se não ela iria me perguntar o por que. E eu não ia dizer que não queria sair com o namorado dela porque não o suporto! Na verdade, isso é mentira. Mas eu não ia confirmar isso na frente dele. Sim, eu o suporto, mas sua presença me deixa diferente, nervosa. Porque meu Zeus?

– Tudo bem, vamos sair. Mas no sábado que vem. Hoje não estou a fim.

– Ok. Sábado que vem.

Sábado que vem... Tenho uma semana pra arranjar uma desculpa esfarrapada convincente.

***

O final de semana passou mais rápido do que pensei que seria. Sábado a noite eu dormi cedo e acordei meio dia no domingo. O resto do dia tentei evitar ao máximo Percy Jackson e ao mesmo tempo tentando criar coragem pra falar com ele o caso da Rachel.

Na segunda feira, nós fomos tirar a nossa amostra grátis do mundo inferior... Digo, nós fomos para a escola.

Primeira aula: artes.

Dirigi-me diretamente pra sala, achando que me livraria da visão de Percy Jackson. Então me lembrei: mesmo horário, mesmas aulas, mesma sala. Droga!

Sentei-me bem lá no fundo. Antes que começasse a aula eu fiquei me perguntando: afinal de contas, porque eu estou fugindo dele? Ele com certeza não vai me fazer nada! E, também, se ele fizesse levaria alguns bons golpes de Judô! Mas, sério, eu não preciso fugir, só preciso ignora-lo. Tenho que enfiar na minha cabeça que ele é um idiota, metido pra caramba, convencido de doer, bonito de ofender, que namora minha melhor amiga e que eu não posso ousar pensar que eu estou me apaixonando por ele, porque eu não estou! Isso é estranho, errado e impossível!

E, então, ele entrou.

Sério, porque esse filho de uma boa mãe tem a ousadia de ser tão bonito? Chega ser até ofensivo! E, mesmo quando ele não quer, ele ainda consegue jogar charme pra todas as garotas da sala, que, quando ele passou, elas o seguiram com olhares provocantes e predativos. Cara, elas não sabem que ele já tem dona?

Ele sentou-se duas pessoas a frente na fila a minha direita ignorando por completo as garotas o encarando e prestou atenção na aula.

Depois que a professora deu uma relembrada na aula passada sobre a arte barroca, ela explicou uma nova matéria sobre a arte gótica. Estava tudo normal até um garoto perguntar por que agente não apenas pinta na aula de artes, sendo que é uma matéria totalmente inútil e que não ajudaria em nada na vida dele. A professora, indignada, respondeu.

– Acho que você deveria refazer sua opinião sobre a arte, meu caro aluno. A arte sempre foi uma das matérias mais questionadas sobre suas utilidades. Eu sei que não é como a matemática ou a língua portuguesa, mas, sim, ela é uma matéria importante. Não somente no nosso dia a dia, mas também pra nossa vida. Como você acha que as pessoas mudas ou surdas se expressão? Ou aquelas com algum tipo de deficiência? Com desenhos, com pinturas. Você está aqui, pelo menos eu penso, pra entender com interpreta-las. Isso é o que eu quero ensinar pra vocês. Os grandes artistas pintam o que sentem. Muitas das vezes isso é confuso pra maioria das pessoas. Quando você faz uma faculdade sobre a arte, é porque você quer tentar entender essas pinturas. Mas também tem que entender como ela surgiu, quais são seus tipos. E eu acho que pra vocês, adolescentes, isso é uma coisa muito chata. Concordo, pra mim também era. Mas eu só quero que vocês entendam, nesse momento, que a arte não é só pintar, colorir e desenhar pra passar tempo. É uma forma de comunicação e expressão. E ela está a tudo sua volta. Então, meu caro aluno revoltado, a arte não é inútil. Você só precisa saber pra que funciona.

E, assim, a aula seguiu.

Será que era pra isso que a Rachel pinta? Uma forma de se expressar? Tenho que admitir que a maioria de seus quadros, mesmo sendo incríveis, não fazem nenhum sentido pra mim. Ou seja que a pintura é um hobby que ela adotou sem nenhum significado?

Pov’s Percy

Eu estava rondando pelos corredores da escola aleatoriamente esperando que a próxima aula chegasse logo.

E estava no mundo da lua.

A Annabeth não saia da minha cabeça! Essa sexta-feira me deixou confuso em relação a ela e ao que eu sinto pela Rachel.

Sim, ela é uma garota incrível, não posso negar. Mas a Annabeth também é. Ela é divertida, engraçada, bonita, sincera, fala o que pensa mesmo que doa e é a defensora principal de quem ela ama. Claro que também tem os seus defeitos, como a teimosia, a implicância, o orgulho. Mas isso não a faz ser menos incrível do que ela é. Afinal, todos temos defeitos. Me admira muito que ela não tenha um namorado.

Ok. Eu estava tão na lua que acabei atropelando um garoto. Ele era mais ou menos da minha altura, loiro, magrelo, olhos azuis e bem familiar.

– Que tal você tomar cuidado com onde anda? – ele disse.

– Ah! Desculpe, eu estava distraído. Espera! – olhei pra cara do garoto. Então a memoria me voltou – Oh! É você! Se lembra de mim?

Ele avaliou bem o meu rosto.

– Ah... não.

– O cara que estava perdido na semana passada. O procurador da sala de geografia. Lembra?

– Ah, sim, me lembrei. Se deu muito mal ao chegar atrasado? A professora Hera não é a das mais simpáticas...

– Até que não. Ah, quase esqueci – ergui a mão pra ele – Sou Percy.

– Octavian. – ela aceitou minha mão.

– Octavian? Já ouvi esse nome em algum lugar – soltei as mãos. – E ai, qual é a sua próxima aula?

– Estudos sociais. E a sua?

– Biologia. É, vai ficar pra próxima.

– Hum. Falou então, Percy.

– Tchau.

Batemos as mãos.

Mais um pra lista de amigos.

Pov’s Rachel

Eu estava seguindo caminho diretamente para a sala de química, quando uma cena me chama a atenção.

Percy estava conversando com... Ai meu Zeus... Logo quem!

Era um garoto loiro, magrelo que eu conhecia muito, mas muito bem. E porque não?

O Percy não pode descobrir que eu o conheço. Não. Não quero falar nada que gere desconfiança em meu relacionamento com ele. E penso que não saber quem Octavian é seja a melhor opção.

Depois que o Percy saiu, puxei-o pela gola da camiseta e o arrastei ate a primeira porta de despensa que eu achei.

– O que... Rachel?! – ele perguntou.

– Não, a Fiona do Shrek! – respondi.

Ele deu aquela risada esquisita que eu me lembrava direitinho.

– Você não perde o senso de humor, não é? – ele disse.

– Acha que eu mudei quando terminei com você? Não vou deixar de ser quem eu sou só porque não tenho mais um peso na minha vida! Mas não é sobre isso que eu vim falar com você.

– E sobre o que é?

– O que você estava falando com o Percy?

– Percy? O moreno dos olhos verdes ali?

– É, ele mesmo.

– Ele estava só me cumprimentando.

Ele?

– Sim. Um dia desses ele ficou perdido na escola e eu o ajudei a se achar. Ele só veio me agradecer. Porque, em? o que você tem com esse garoto?

– Não é da sua conta.

– Ah, florzinha, conta ai, vai! Qual é o problema? – ele pôs a mão em meu rosto.

Esquivei de sua mão assim que ela tocou em mim.

– Nem ouse colocar a mão em mi novamente, Octavian!

– Antigamente você deixava.

Ele tentou por a mão em meu rosto novamente, mas eu me esquivei.

– Falou certo: antigamente.

Ele revirou os olhos.

– Vai me falar ou na, Florzinha?

– Que saco, garoto! Isso nem existe mais. Acabou. Ficou pra trás. Foi-se. Passou.

– Mas você gostava.

Gostava, exatamente.

– Vai me falar agora?

– Não.

– Rachel, que saco! Se você não me contar o que você tem a ver com esse garoto, eu vou agora mesmo perguntar a ele.

– Ok. Ele é meu namorado.

A expressão dele era séria, quase incredulidade.

– O... O que?

– O que você ouviu. E nem ouse contar a ele que você é o meu ex!

– Quer... Quer dizer que ele... É seu namorado?

– Caramba, eu acho que eu estou falando grego. É claro.

Eu achei que ele fosse começar a chorar, porque ele fez uma carinha de cachorro que caiu de caminhão de mudança. Mas, ai, do nada, ele começou a gargalhar.

– Do que você está rindo, idiota?

Ele colocou a mão na barriga e gargalhou mais.

– Aquela anta ambulante é o seu namorado? Então você passou de mim pra ele? – outra gargalhada – Rachel, Rachel, acho que você está perdendo sua moral, em garota.

– Não fale assim do Percy. Idiota. Ele é uma pessoa muito melhor que você. Você perto dele, não vale nada!

– Sei, sei, ok, ok.

Rolei os olhos e cruzei os braços. Ele estava disfarçando o riso e isso me dava raiva. Eu achei que quando eu dissesse que o Percy era meu namorado, ele ia sentir ciúmes. Eu queria que ele sentisse ciúmes. E quero. E essa calmaria dele estava me deixando nervosa. Muito nervosa. Como ele ousa ser calmo? Era pra ele estar se lamentando da vida, não rindo do meu namorado.

– Não estou vendo graça. – eu disse.

– Eu estou.

Idiotaaaa!, pensei.

– Ah, quer saber? – eu disse – Você já me estressou muito por hoje, igual sempre faz! Estou saindo.

– Ok.

– Você continua insuportável.

– Ok.

– Eu estou saindo.

– Ok.

– Nem ouse falar nada com o Percy, ok?

– Ok.

– Já vou.

– Ok.

– Só vai falar “ok”?

– Ok.

– Argh!

Sai da despensa, escutando Octavian ria atrás de mim.

Pov’s Annabeth

Eu estava dando uma ultima organizada nas minhas coisas no armário quando uma Rachel muito irritada aparece perto de mim, bufando, de braços cruzados, e batendo os pés no chão.

– O que foi, Rachel? – perguntei.

– Nada – ela disse sem desmanchar o bico enorme que estava fazendo.

– Quem nada é peixe, quem afunda é pedra e quem boia é seu namorado.

Ela sorriu.

– Credo, Annie, que maldade.

– Só eu consigo abrir esse sorriso seu – eu ri – E agora trate de me falar.

– Ai – ela disse em meio a um suspiro – Você acredita que o Percy estava conversando com o Octavian?!

– O QUE? É SERIO ISSO?

– Sério! Muito sério!

– E o Percy sabe quem ele é?

– Não. Não faz ideia. E ele não pode saber. O Octavian concordou em não dizer nada.

– Ah, é? E o que ele disse?

– Ele disse “Ok”.

– Não me convenceu.

– Ah, qual é, Annie?! Eu tenho que acreditar que ele não vai dizer nada!

– Ok, ok. Vou tentar confiar nele. E também não vou contar nada ao Percy.

– Isso mesmo.

– Mas me fala qual é a sensação de estar com seu ex.

– É bom saber que eu consegui alguém pra esfregar na cara dele. Alguém melhor. Nunca me senti tão livre desde que larguei o Octavian, mesmo namorando o Percy. Você acredita que ele teve a ousadia de me chamar de Florzinha?

– O QUE? Que palhaço! As super-poderosas já acabaram a muito tempo!

– Pelo visto ele não sabe! E você não faz ideia de como ele está cara de pau...

– Quem? – Percy apareceu ao meu lado com aquela cara de namorado ciumento.

– Ah... – Rachel não sabia nem disfarçar.

– É o Valdez, Cabeça de Alga. – eu intervim – Você não faz ideia de como piadistas são caras de paus.

Rachel me lançou um olhar agradecido. Percy não parecia convencido.

– É isso, Percy – disse Rachel – É só o Léo e suas piadas. Dessa vez o alvo foi o meu cabelo.

– Hum...

O sinal tocou.

– Eu vou pra aula de álgebra. – Rachel saiu andando.

Dei de ombros sem nem saber o porque e andei pro outro lado.

– Porque você está me evitando? – Percy segurou o meu braço.

– Não estou te evitando – virei de frente pra ele, sem olha-lo diretamente.

– Você mente muito mal, sabia? – ele deu aquele irritante sorriso sarcástico.

– Você nem sabe quando eu estou mentindo, panaca!

– Claro que eu sei. Seu tom de voz fica duvidoso, você não faz contato visual e faz de tudo pra mudar de assunto.

– Você reparou nisso tudo?

– Não tente mudar de assunto!

Eu ri. Será que ele me conhecia tanto assim em tão pouco tempo?

– Jackson, se não entendeu ainda, eu sempre te evito. Afinal, sua doença pode ser contagiosa! Agora eu pelo menos confio na minha melhor amiga. Você parece que não confia na sua namorada. O que ela disse, era verdade, mesmo você aparentando duvida.

– Ei, eu confio nela, ok? Mas essa historia não tinha pé e nem cabeça. Vocês estavam falando de uma coisa e de repente essa coisa é o Valdez? Mas, mesmo assim, eu acreditei nela...

– Você também mente muito mal.

– Há! Agora você também sabe quando eu estou mentindo?

– Claro. Você vacila o tom de voz, fica mudando o peso de um pé para o outro e não consegue formular a mentira completa antes que eu te descubra.

– Convencida.

– Tchauzinho, Percy.

Dei meia volta e sai andando.

– Ei! – Percy me seguiu.

***

A aula seguinte era de historia.

Estávamos em meio a uma interessante explicação sobre como o espetacular pais EUA entrou para a Primeira Guerra Mundial na Tríplice Entente após o naufrágio do navio americano Lusitânia provocado pela Alemanha, fazendo a Tríplice Entente ganhar a guerra e etc., etc. quando a voz irritante do Sr. D, nosso diretor, soou nos interfones.

“Atenção, alunos, atenção!”

Nisso, todos os alunos e o professor pararam o que estavam fazendo, inclusive eu, para prestar atenção no aviso.

“Apenas um aviso importante: hoje é dia 20 de novembro...”

Avá! – alguém falou no fundão e todos riram.

“Ou seja, falta um mês para o dia 20 de dezembro do mês que vem!”

Que gênio! – alguém gritou do fundo novamente e todos gargalharam, inclusive o professor.

“E neste dia ocorrerá o nosso grande baile de inverno!”

– Uhuuu! – gritaram.

“Então, preparem seus vestidos, aluguem seus ternos e escolham os seus pares!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? RESPONDAM!
Serio, eu estou achando que amputaram a mão de vocês! Hehehehehe’
Perdoem-me pela minha fracassada tentativa de filosofar sobre a arte! Estou no começo, ok? Não sou um John Green da vida ainda não kkk' Vou até terminar com uma citação dele lá em baixo!
Só vou dizer que tudo que foi mencionado no capitulo vai acontecer, ok? A saída em trio, o baile... hehehe’ O Baile! Já planejei ele todinho, em! Só deixem reviews e descubram!

Aaaaah, alguém ai já assistiu ou leu Divergente? Am? Alguém? Um voluntario? VOCÊS TEM UMA AUTORA DIVERGENTE! Excuse-me, Audaciosa, Erudita e Abnegada passando kkkkkkkk’ Alguém ai é Divergente? Alguém já viu o filme? Please, respondam!

A citação, agora:
"Meus pensamentos são como estrelas que não consigo arrumar em constelações" - Augustus Waters / A Culpa é das Estrelas' Chorei lendo esse livro!

Por hoje é só semideusada! Só comentem, favoritem e recomendem!

Beijos da Naty ♥