O Namorado da Minha Melhor Amiga escrita por Naty Valdez


Capítulo 13
Capitulo 13 - O Jantar Pra Rachel - Parte 02


Notas iniciais do capítulo

Oii Peoples!
Eu sei que eu demorei, tá? Não precisam me tacar pedras, tijolos, adagas, zumbis, raios, bolas de fogo, vacas, carneiros, morangos, toalhas, sapatos voadores, enfim! Vocês entenderam! hehehe'
Quero agradecer as divas que comentaram! Onnnnw *---* Tão fofis vocês! Muito obrigada!
E, bem, como prometido, vai ter mais Percabeth! *---------------------------*
Só porque vocês foram boazinhas e deixaram reviews ♥ Mas, saibam que eu ainda não escrevi o próximo capitulo e vou me inspirar nos reviews de vocês! E, saibam também, que eu tenho que digitar dois capítulos pras minhas duas outras fanfics hehehe'
Bem, sem mais delongas, APROVEITEM!!



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Pov’s Percy

Rachel chegou 10 min depois de tudo.

Quando viu a mesa, ficou maravilhada!

– Você fez tudo? – ela perguntou.

– Bem, a arrumação, sim. A pizza, não. Mas é a sua preferida.

– Mas alguma coisa que você tenha feito?

– A sobremesa.

Ele me olhou impressionada.

– Serio?

– Não. A Annabeth me ajudou.

Outro olhar impressionado.

– Isso sim é novidade.

– Eu sei.

– Mas... Cadê ela?

– Esta dormindo. Dor de cabeça. Tivemos um acidente na hora de lavar a roupa.

– O que houve?

– ah, espumas. Assopros. Escorregões. Desmaios. E dores de cabeça.

– Isso explica tudo.

– Eu sei. Mas não vamos falar disso. Vamos falar só de nos dois e apreciar o jantar.

Depois de alguns beijos, nós jantamos. Bem, a Rachel não comeu nem meia fatia de pizza. Mas, ok. Deve ser aquela mania de mulheres que tudo que elas comerem vai engordar. Mas não vejo a Rachel comer direito desde que cheguei aqui...

Chegou a hora da sobremesa.

– To curiosa! – disse Rachel.

– Nem é pra tanto! – mostrei a ela a bandeja de cupcakes – Que tal?

– Percy, eu amei – ela me beijou – Mas... Eu... Não posso comer.

– O que? – deixei a badeja em cima da mesa – Por quê?

– É que... Não posso! Simplesmente.

– Mas...

– Desculpe, Percy. Foi incrível, mas... – ela me deu um selinho e saiu correndo.

***

Fiquei com a maior cara de idiota do mundo quando ela saiu correndo.

Eu tinha preparado tudo aquilo... Pra nada? Acabei ficando muito chateado com a Rachel e subi com uma bandeja de Cupcakes pro terraço. Eu sou doente mesmo, e dai? Alguma coisa contra os anormais? Se você tiver, vamos resolver agora na pancadaria, é serio!

Deixei-os em cima de uma mesinha que tinha lá em cima. Depois, foi para o muro olhar pra cidade iluminada de Manhattan. Logo a frente, estava o Empire State, brilhando ao longe, todo iluminado.

– Apreciando a vista? – diz uma voz atrás de mim.

Viro-me. Essa garota esta me perseguindo?

Ela estava de pijama ainda, mas com um casaco moletom, por causa da noite fria com o inverno se aproximando. Seu cabelo loiro solto, estava em um tom de dourado pelas luzes da noite. Eu sempre a achei bonita, nunca escondi isso. Mas, agora, ela parecia ainda mais bonita que o normal.

– Veio rir de mim? – pergunto, virando-me e voltando a olhar a cidade à frente.

– Eu deveria, sabia? – ela andou ate mim e ficou ao meu lado, com os braços apoiados na meia parede. – Se você quiser, é só pedir!

– Não, obrigado. Já me senti mal demais por hoje.

Ela sorriu, mas sem maldade.

– Não fica bravo com ela, tá? Ela só esta um pouco nervosa com o que sente – Annabeth diz encarando a frente.

– Está? E desde quando você se preocupa com o que ela sente por mim?

– Desde que a vi correndo só porque você a ofereceu cupcakes. Ou ela pode ter achado que você queria envenena-la! – ela olha pra mim.

– Estamos falando sobre a Rachel, e não sobre você!

Ela da uma gargalhada.

– Então é a primeira opção.

– Claro que é.

– Então espere ate amanha. Quem sabe ela não se desculpa com você e Voilá! Estão só no love outra vez!

– Você é uma piada!

– E você é um inútil!

– Ok, agora eu sou um inútil. Por quê?

– Não sabe nem como funciona a sua própria namorada!

– Eu só a conheço há um mês, mais ou menos!

– E já ate mora com ela!

– Qual é o problema?

– Não acham que foram muito rápidos com isso?

Ela me pegou de surpresa. Era mais inteligente do que eu imaginava. Pois eu vivia me perguntando isso...

– Bem... Eu... – não encontrava as palavras certas pra dizer.

– Viu! Agora você esta confuso!

– Qual é o seu problema? Primeiro você me dá conselhos e depois fala que é melhor agente terminar?! Que espécie de garota é você?

– Eu não disse nada disso, Cabeça de Alga!

– Mas insinuou!

– Você nem sabe o que é insinuar!

– Claro que eu sei!

– Sim, claro. E eu sou uma filha de uma deusa mitológica!

– Para de piada!

– Não é piada!

– Imagina se fosse?

– Olha, Jackson, eu não sou uma... – tapei a boca dela com a mão.

– Isso! Quieta você é mais bonita!

– Hm... Hum... Hum...

– O que? Eu não estou te entendendo!

Foi quando ela me deu uma mordida muito forte na mão. Quando olhei, tinha uma marca perfeita dos seus dentes perfeitinhos na minha mão.

– Eu disse que pra tirar essa sua enorme mão de mim! – ela disse.

– Agressiva! – falei quase como uma criança.

– Onw! Tadinho! – ela voltou a olhar pra frente.

Eu fiz o mesmo. Então, uma coisa me ocorreu e, por impulso, mesmo sabendo que ela não gostaria, eu perguntei:

– Annabeth?

– Sim? – ela ainda encarava a frente, sua expressão seria.

– O que aquele cara da pizza estava dizendo... Era verdade?

Ela continuou olhando pra frente e, antes de responder, ela deu um logo suspiro.

– Pra que quer saber? – ela olhou pra mim – Pra zoar com a minha cara?

– “Eu deveria, sabia? Se você quiser é só pedir!” – eu disse, imitando muito mal a sua voz.

Ela abriu um sorriso tímido. Ela tinha esse sorriso mesmo? Depois, começou a encarar as unhas das mãos.

– Vou considerar isso como um troco – ela disse.

– E é.

Ela deu uma risadinha.

– Aquele velho é pai do meu primeiro namorado. – ela me contou – Ele não gostou muito quando eu terminei com o filho dele dois anos atrás.

Para tudo! Elas estava me contando isso tão facilmente assim? Então, ela confia em mim pra isso? Acho que deve ser porque o cara contou pra mim e eu a defendi. Mas, já que ela começou, resolvi falar minhas duvidas.

– Porque você terminou com o filho dele? – perguntei.

– O cara era o maior chato! Só sabia falar dele e de como ele era bonito. Bem, não era mentira, mas... – eu ri enquanto ela dizia – Ah! Você entendeu. E, bem, eu tinha quinze anos! Eu só queria mesmo era namorar, por isso eu aceitei o pedido. Tipo, entrada na adolescência, novas descobertas, enfim. E, bem, eu sempre fui meio tagarela, impulsiva, dona da razão...

– Eu que sei!

Ela me deu uma cotovelada não barriga.

– Quer ouvir ou não?

– Desculpe.

– Continuando... Então, nos dois tínhamos nossos motivos. Só que eu dei o fora nele, na frente do pai dele. Bem, ele não gostou. Desde então, ele vem me atormentando com todos os meus novos namorados. E ele também não aceitou quando eu e o filho dele viramos amigos de novo.

– Ele é o tipo de cara machista. O que não admite que o filho leve um fora de uma garota e deixe que tudo fique bem.

– Exatamente.

– E ate hoje o cara implica com você?

– Sim. Mesmo depois que o filho dele foi embora de Manhattan.

– E ele está aonde?

– São Francisco. Minha terra natal.

– Sério?

– sim. Sinto ate falta de lá. E você? Nasceu em Washington?

– Não, não. Eu nasci aqui. Mas eu fui embora com um ano pra Washington.

– Ah, sempre achei que você fosse de lá.

– Claro, você vive tirando conclusões por si própria.

– Ei! Não tiro não!

– Annabeth, você sabe que tira sim! “Tagarela, dona da razão...”.

– Tá, tá, tá! Eu entendi, ok?

– Gloria!

Nós rimos e voltamos a olhar pra frente.

– Porque nós sempre brigamos? – perguntei.

– Por que... Eu não gostava de você?

– Então... Agora você gosta?

– Digamos que... É, talvez.

– Você não desiste de ser teimosa, não é?

– Não – ela disse em meio a um sorriso.

– Já tinha notado. E, sabe, se agente tivesse se conhecido em circunstancias diferentes, agente ate poderia ter sido grandes amigos.

– Eu não acho. Teríamos nos odiado de cara!

– Claro, você e seu temperamento teriam resultado nisso mesmo!

– Exatamente. Se não fosse a Rachel, eu não teria te suportado.

– Agradeça a ela, porque agora você conhece o cara legal que eu sou!

Ela sorriu.

– Você é tão convencido!

– Você é tão teimosa!

Ela sorriu de canto. Virou-se e andou ate a mesinha onde eu tinha colocado os Cupcakes. Ela pegou um e mordeu.

– Huuum – ela disse – Ficaram bons mesmo! Claro, foi eu que fiz!

– Quem é a convencida agora?

Ela deu de ombros e deu outra mordida.

– Você não vai comer? Se está esperando a Rachel, meu querido, quando ela bota uma coisa na cabeça não tem quem tire. – ela sentou em uma rede que tinha lá em cima.

– Eu pensei que essa fosse você! – eu andei ate a mesa e peguei um cupcake. Depois que mordi, eu disse: – Cara, ficaram bons mesmo!

– Eu disse!

Sentei ao seu lado na rede e ficamos balançando ate acabarmos de comer. Então, olhei pra Annabeth.

– É... Annabeth?

– Sim?

– Tem um... – indiquei o canto de sua boca que estava sujo de chantilly.

– Ah! – ela limpou com a mão, mas espalhou pra bochecha.

– Espera – passei a mão delicadamente em seu rosto. Mais uma vez ela me olhou esquisito – De novo o olhar de “Eu não acredito que você nasceu”?

– Como você conhece o que significa o meu olhar? – ela esticou a mão na mesa e pegou outro cupcake.

– É a única coisa que eu consigo decifrar em você.

O jeito que ela me olhou em seguida, foi muito difícil de se interpretar. São sei que me perdi nele e fui me aproximando de Annabeth como se fosse um imã. Ela fez o mesmo. Eu não sabia o que estava fazendo, mas sabia que tinha que fazer. Só que Annabeth, além de ser teimosa e dona da razão, ela também tinha um super autocontrole, e acabou enfiando o cupcake que pegara e enfiando em minha boca, me sujando todo.

– Percy que coisa feia! – ela disse – 17 anos e e não aprendeu a comer direito ainda?

Passei o dedo em minha boca, tirando uma parte do chantilly dela.

– Cara – falei – Você não cansa de me sujar não?

– Na na ni na não!

– Bom saber – limpei o meu dedo em seu rosto.

– Ah! Sabia que isso já esta virando criancice?

– Sabia que eu não me importo?

Ela se levantou da rede e pegou uma toalhinha no varal. Então, limpou-se.

– Você é um boboca mesmo! – ela tacou o pano em mim.

Ele estava meio molhado ainda, pois não havia dado tempo de secar completamente. Me limpei.

– Eu estou descendo – ela virou-se de costas.

– Espera – segurei seu braço.

Ela me olha com um pouco de hesitação, como se não quisesse falar comigo.

– Você sabe que isso é a segunda vez que isso acontece – eu digo.

– Eu sei.

– Só vai dizer isso?

– O que quer que eu diga, Percy? Am? Eu só sei que, se isso acontece quando agente começa a falar como duas pessoas normais, eu prefiro que agente volte a brigar.

– E por quê?

– Porque eu não quero me apaixonar pelo namorado da minha melhor amiga!

Ela se solta do meu braço, e vai em direção as escadas pra sair do terraço. E eu, fico pensando comigo, será que isso pode realmente acontecer?


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Notas finais do capítulo

Eu sei que ficou bem curtinho, mas deu pra aproveitar!
Eu espero que tenham gostado porque eu desisti de ver o Homem Aranha pra postar pra vocês! hehehe'
Bem, agora, se me dão licença, eu tenho que estudar pra uma prova de historia sobre a primeira guerra mundial pra amanha! hehe' Meu Deus, olha a hora que eu vou estudar! KKKK' Desejem-me sorte e que mamis Atena mande benção!
Não se esqueçam dos meus dez reviews!
Beijos da Naty e ate o próximo!