Eu poderia te amar de qualquer maneira. escrita por Jauregui


Capítulo 21
Case comigo. - Bonus Posena


Notas iniciais do capítulo

Quem voltou das trevas? Sim eu. Desculpem a demora, é que eu estava abarrotada de provas e trabalhos e só agora tive um tempo. Obrigada a todos que comentaram no capirulo passado.



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Atena olhava em choque o exame em sua mão. Ela havia começado a se sentir mal e ter enjoos, além de estar claramente engordando, por mais que mantivesse uma dieta regular e exercicios diarios, suas calças começaram a ficar apertadas.

Quando Atena relatou isso Afrodite logo lhe dera a caixinha com o teste de gravidez. Agora o que lhe restava era apenas chorar.

Deitada no colo de Afrodite, que acariciava seus cabelos ela chorava olhando para o teste que marcava positivo. Ela teria um filho, um filho de Poseidom, um filho de seu pior inimigo, um filho de seu grande amor. Não podia estar mais feliz:

–Atena... querida você sabe que deve contar pra ele, Poseidon merece saber, eu tenho certeza que ele vai adorar. Você sabe que ele te ama anjo, conte pra ele. - Afrodite disse compreensiva para com sua sobrinha neta (N/A pra quem não sabe, Afrodite é a ultima filha de Urano, pai de Cronos, pai de Zeus que é pai de Atena, o que faz dela tia avó de todos os filhos de Zeus)

–Eu sei Dite, mas não tenho tanta certeza sobre a reação dele, eu tenho tanto medo... é meu primeiro filho de maneira "convencional" é especial e se ele não quiser...? Ele é um dos três grandes, pode me obrigar a qualquer coisa...

–Você só vai saber se tentar...

–Okay...eu... eu vou falar com ele. - ela se levantou, limpou as lagrimas e foi em direção á porta do chalé de Afrodite quando voltar traga suas filha que eu vou mandar os meninos embora e vamos fazer uma festa do pijama, mande Annabeth deixar o bebê com Percy. -Afrodite gritou antes que ela saisse.

[...]

As mãos de Atena suavam frio, ela queria bater na porta do chalé de Poseidon, mas não tinha coragem. Relaxe Atena, ele só é o pai do seu filho, o homem que você ama, nada demais... Droga! Ela pensava, então respirou fundo e bateu na porta.

Deuses... pensou quando o viu abrir a porta, sua respiração falou e seu coração acelerou. Ele estava com cabelo bagunçado, o peito dele estava molhado e ele estava apenas de cueca. Os olhos dela varreram seu tronco molhado, seus musculos definidos, se demorando nos gominhos de seu abdomem e então descendo por suas pernas tornadas e sexys de nadador que ele possuia.

Assim que seu olhar voltou ao seu rosto ela viu que ele sorria. Não um sorriso debochado de quando a deixava com raiva;ou o sorriso malicioso de quando fazia alguma piadinha de duplo sentido que a deixava completamente ruborizada, era um sorriso meigo e cheio de amor, amor por Atena, o mesmo amor que ela sentia em si mesma toda vez que olhava para ele, toda vez que sentia seu cheiro ou ouvia sua voz; sua risada melodiosa.

Poseidon a olhou e não pode deixar de lado a vontade de abraça-la pra sempre, seus olhinhos estavam meio tristonhos e chorosos, mas mesmo assim ela continuava linda. Em um estalar de dedos ele estava vestido, então cautelosamente se aproximou dela, tocando seu rosto com calma, mas quando a viu fechar os olhos e aproveitar seu carinho o sinal que ele precisava foi dado, ele a abraçou o mais forte possível, mas sem machuca-la. Ela o abraçou de volta e respirou fundo com o rosto enterrado em seu peito sentindo o cheiro de maresia que ela tanto amava.

–Atena...- ele sussurrou e beijou-lhe os cabelos. ela levantou o rosto sem se soltar dos braços e sorriu, e ele? Ele se derreteu por completo com gesto tão fofo dela.- Que bom que veio, eu queria mesmo falar com você.

A essa altura suas testas já estavam coladas e suas respirações misturadas:

–Acho melhor entrarmos então...- Atena sussurrou rouca sem desgrudar seus olhos dos dele.

–Também acho.- ele respondeu, porém nenhum dos dois saiu do transe estabelecido.- Atena eu...

Ele não terminou, pois ela segurou sua nuca e puxou seu rosto para o dela e então seus labios se tocaram, e foi melhor que a primeira vez. O beijo era calmo e sem pressa.

Quando se soltaram, ainda de olhos fechados ele respirou fundo e se soltou dela. Pegou alguma coisa no bolso:

–Bom... Eu ia esperar, mas eu acho que não consigo mais esperar... -ele respirou fundo novamente e então se ajoelhou- Palas Atena, aceita se casar comigo, aceita ser minha esposa; minha rainha?

Ele abriu a caixinha e la dentro havia o anel mais perfeito que seus olhos ja haviam visto. Ele era em ouro, entalhado algumas coisas em grego antigo por todo ele. Em seu centro se repousava uma delicada pérola de cor marfim que ela nunca tinha visto antes, nem em seus livros.

–Ela é especial, assim como você; é unica em todo o mundo, e quando a vi pela primeira vez me lembrei de você. Eu mandei fazer este anel a milenios especialmente para você, e só agora tenho coragem de entrega-lo, pois você Atena, é o que faz meu mundo girar, é com você que quero passar toda a minha eternidade, só depende de você.

Ela estava completamente abalada, em sua cabeça vários "e se..." se passavam por sua cabeça. E se ele percebesse que ela não era tudo isso? E se ele desistisse de se casar com ela quando descobrisse que ela estava grávida?

–Poseidon...- ela o olhou com os olhos chorosos- Acho que precisa saber de algo antes de decidir se quer ou não me propor isso realmente.

–Então me diga pra que eu possa te dizer que você é tudo o que eu quero.- ele se levantou ainda com o anel em mãos e segurou a mão tremula dela.

–Eu... eu estou.... gra-gravida.... de... você....- ela disse de forma embaraçada e então fechou os olhos para não ver a expressão dele assim que ele franziu o senho, mas ao envés de gritos raivosos ela ouviu uma risada, uma risada fraca e melodiosa, e então ele a abraçou forte e a ergueu do chão.

Ainda rindo ele a girou e em seguida a colocou no chão:

–Abra os olhos.- ela abriu- Você acaba de me dar mais um motivo pra ter mais vontade ainda de me casar com você, você só precisa dizer sim... - o sorriso dele poderia rasgar a face dele a qualquer momento e então Atena percebeu que estava sendo estupida ao pensar que Poseidon poderia rejeitar o filho, ele amava crianças, não mais do que a amava e isso era o que importava. Ela suspirou, fechou os olhos e se permitiu sorrir. Ao abrir os olhos, olhou nos olhos verdes brolhantes dele e depois de uns segundos disse:

–Sim.


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Notas finais do capítulo

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