Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oláá!
Eu sei, eu demorei de novo. Mas meu pen drive decidiu desaparecer por uns dias, sabe? Aí eu quase me atiro da ponte de tanta tristeza :(
Mas ele apareceeeeeeeeeeu, nas profundezas de meu estojo. kkk'
Bom, não vou mais enrolar. *-* Boa Leitura!



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–-Para...

–-Para. – Imitei Damon

– Lele.

–-Lele.

–-Pi

–-Pi

–-Pe

–-Pe...

–-Do!

–-Do! – falei animada.

–-Paralelepípedo. – disse rápido, me deixando agoniada por não conseguir falar.

–-Palalele... Argh, eu não consigo! – resmunguei cruzando os braços, ele soltou uma boa gargalhada.

– Falta jeito. Sério. Pedreiro.

–-Predre...

–-Não, pedreiro.

–-Pedreiro. Ah consegui! – exclamei animada, ele riu e bateu em minhas mãos.

Era sábado á tarde e concordamos em não sair mais por hoje. Talvez á noite no shopping mais perto – excluí-lo da lista de coisas á visitar ainda – para ver um filme ou coisa do gênero, mas preferíamos ficar dentro do apartamento, fazendo algumas coisas divertidas – Ideia de minha mãe, para que nos 'enturmasse' mais.

Ele tentava me fazer falar algumas palavras difíceis brasileiras, e eu não conseguia muito, mas mesmo assim, era divertido tentar.

Damon estava relaxado. Com uma bermuda e uma camiseta velha vermelha, sem estampa alguma. Chinelos e com os cabelos bagunçados. Sem sua jaqueta ou perfume. Eu usava uma calça jeans, regata e meu inseparável All Star de couro preto.

Na TV passava um filme brasileiro, Se eu fosse você 2 e eu lutava para entender melhor sem precisar da legenda, embora estivesse conversando com Damon.

– Como se acostumou tão fácil?

– Não foi fácil. Prática. Como estamos tendo agora. – Ele colocou as pernas no sofá.

– AH sim...

Olhei para a TV grande.

–-Se eu fosse você! – Falaram juntos os personagens. Eu sorri. Já sabia tudo que acontecia – seria estranho se ocorresse na vida real.

– Quer pipoca?

–-Quero. – sorri para Damon. Ele foi para a cozinha e ficou lá por um tempo.

Quando voltou, com pipoca sabor manteiga, se deitou novamente no sofá. Tive que ir ao seu lado para dividir o balde de pipoca.

A tarde toda foi assim. Depois fui dar uma volta no condomínio e apreciar o por do sol, olhando para a avenida. Cheguei a ver as crianças brincando no parque, até Damon me encontrar e dizer que iríamos para o shopping ver uma pela no novo teatro. Fui tomar um belo e relaxante banho, coloquei uma roupa mais formal. Um vestido vermelho com detalhes pretos, um colar e uma sandália.

Algo me dizia que eu passaria frio.

(…)

A peça foi perfeita – embora Damon tivesse que me dizer algumas falas pois não conseguia traduzir tudo. Jantamos em um restaurante Árabe e antes da peça pedimos um Frapuccino de Brigadeiro no Starbucks.

Eram mais de dez horas da noite e estávamos observando os bichos de bundinha brilhante perto das luzes, observando os carros e ônibus passando por ali.

– São vaga-lumes. – Eu disse.

– Nãão, são grilos.

– Nada a vê! São vaga-lumes. – revirei os olhos.

– EU vivo aqui, eu sei que são grilos.

–-Eu sou esperta, sei que são vaga-lumes.

Ele bufou.

–-Ah, são bichos de bunda brilhantes. – deu de ombros. Eu ri.

– Ok, bichos de bunda brilhante. – ri novamente e estremeci de frio. Tentava esfregar minhas mãos em meus braços nu para esquentar, e mesmo assim continuava congelando. Quando é que iríamos embora?

Damon bufou, e afastou um pouco do muro e percebi que tirava sua jaqueta – Provando-me que era cavalheiro.

Ele ficou só com uma camiseta preta de manga curta, e jogou sua enorme jaqueta em meus ombros. A enrolei em mim. Melhor do que vestir os braços e continuar com frio.

– Você some nessa jaqueta. – Ele riu. - Sério.

– Tira uma foto, tenho que mandar pra Rose. – Entreguei meu celular. Ele se afastou um pouco e tirou uma foto de mim.

– Agora uma de nós dois. – Ele se aproximou de mim. Peguei o meu celular e ele pegou o dele, tiramos fotos com as bochechas coladas. – Até seu rosto está gelado! Acho melhor irmos embora.

– Não, eu quero chocolate quente.

– Você paga.

Ooook. – Dei de ombros, vesti os braços da jaqueta e o puxei para dentro do shopping, procurando o Starbucks.

O banheiro do shopping era lindo. Grande e cheio de espelhos. No sanitário que entrei havia uma pia, um espelho atrás do vaso e um na frente da pia. Quando saí, era como uma “sala de espelho” com uma lata de lixo no meio. Me encarei no espelho e percebi o quanto parecia pequena na jaqueta de Damon.

Havia umas mulheres com maquiagens e perfumes, amostra grátis. Experimentei um perfume delicioso e sai contente, vendo Damon com meu chocolate quente estendido.

– Obrigada. – agradeci.

– De nada. – ele sorriu. – Está com um cheiro diferente.

– Amostra grátis. É normal por aqui?

– Acho que sim, no masculino não tem isso. – deu de ombros.

Fomos caminhar um pouco pelo shopping, até irmos para o estacionamento. As pessoas olhavam para nós como se fossemos namorados, – Por estarmos lado a lado e eu com a jaqueta dele. – e isso soava meio estranho.

Posso ter dado uma trégua, mas Damon era a pessoa mais irritante que existia nesse mundo.

A noite foi bem divertida, capotei de tão cansada que estava e nem mandei mensagem para Rose ou meus pais. Apenas dormi tão bem e confortável que não queria levantar da cama no dia seguinte.

(…)

Dias depois, sábado.

– Quero uma tatuagem. – disse a Damon, olhando o homem acima do peso, debruçado em uma cadeira fazendo tatuagem nas costas.

Estávamos na galeria do rock, um sábado ensolarado e delicioso para ficar fora de casa. Havia uma loja de tatuagens feita de vidro, podíamos ver como era o processo e não parecia doloroso.

– Credo.

– Qual é, eu quero uma.

– De quê? Balões? Corações? – Soou irônico. Revirei os olhos.

– Uma caveira na coxa.

– Com florzinhas?

Revirei os olhos e entrei na loja, o deixando para trás.

Devo ter acabado com minha língua de tanto mordê-la para não gritar. Estava fazendo uma caveira na coxa esquerda com uma flor vermelha em seu olho direito. Damon sorria ao meu lado, aproveitando da minha dor.

– Meio grande para a primeira tatuagem, não?

– Tenho uma na cintura, atrás da orelha, na nuca também.

– Pretende ser toda tatuada?

– Talvez.

– Quero fazer uma. No braço, que tal? Um desses dragões sinistro, que vai até as costas.

– Eu quero um lanche. Estou com fome. – Ele revirou os olhos e foi até o balcão acertar sua tatuagem.



Não me arrependi da tatuagem. Comi um delicioso lanche na entrada da galeria, e depois estava cansada pela tatuagem então fomos direto para casa, ficar de molho assistindo filmes.


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Notas finais do capítulo

A tatuagens que a Bells fez é a mesma que eu quero fazer. E a da orelha eu vou fazer, provavelmente, esse mês se minha mãe deixar. Vai ser o Peter Pan, a Wenndy e tal, dos meninos descendo atrás da orelha. Daqui a pouco posto uma foto no meu blog kkkk'
Bom, gostaram do cap.? Por favor, comentem!!
Até a próxima pessoal! *-*