Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal? Demorei um pouco mais que o previsto, mas cá estou eu! kkk'
Como vão?
Ok, ok, não vou enrolar muito. Eu estou CAINDO de sono, hoje eu vou dormir cedo para, quem sabe, acordar melhor amanhã de manhã. kkkkk'
Boa leitura!



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O sol entrava pela janela que tinha ficado aberta. Eu estava completamente enrolada em um cobertor e sentia um incômodo no braço direito e um peso em cima de minhas costas. Respirei fundo, sentindo que havia dormido demais da conta.

Tentei mover minha cabeça, mas estava doendo pelo mal jeito do pescoço. Suspirei e abri os olhos, tentando me acostumar com a claridade. Ergui apenas um pouco para observar que, pela posição do sol na sala, era mais de meio dia.

Para quem foi dormir ás seis da manhã...

Bocejei e retirei meu braço debaixo do meu corpo. Em cima de mim, havia o braço de Damon. E o chão só forrado com uma coberta era duro, mas eu não queria sair dali por ter sono.

Damon roncava – ainda em um sono profundo. Eu queria acordá-lo com um grito, mas estava tão gostoso para dormir que se não fosse meu lado mais racional de estar desperdiçando um dia, eu ficaria no chão duro mesmo.

Me remexi, saindo de perto dele e indo me arrumar. O deixaria dormindo para que ele arrumasse tudo e iria atrás de comida.

É claro que o dia estava delicioso. Um sol fraco, porém o clima quente que quando o vento batia refrescava. Era tão delicioso... O domingo delicioso.

Peguei um ônibus e fui para o shopping que estava cheio, comprei um livro, um chocolate quente e no final passei no mercado, enchendo o carrinho de porcaria.

Meu celular tocava no bolso, sem parar. Sete ligações perdidas de Damon. Na 8° vez enquanto entrava no táxi, atendi.

– Onde você está?

– Boa tarde para você também, querido. – revirei os olhos, entreguei o endereço para o motorista que me olhava com os olhos brilhando.

Dinheiro á mais para trollar os americanos. Era o que ele pensava.

– Nem pense em aumentar esse negócio aí, senhor. – Disse em brasileiro. Ele desanimou e começou a dirigir para o apartamento. – Estou voltando para o apartamento, passei no mercado.

– Ah, acordou faz tempo?

– um pouco. Ficou preocupado?

–-Se você sumisse, eu não ganharia o resto do dinheiro.

Revirei os olhos.

–-Até daqui a pouco.

(…)

–-Ainda acho que ver filme é mais emocionante que o livro. É uma coisa que você está vendo, sabe? Som, cores, pessoas, movimentos... Sempre é melhor.

– O livro te faz imaginar, sair do ambiente. Você vê o filme, mas está ali. O livro já te transporta para... o que ele retrata. Com toda certeza é melhor, é o mais correto. A maioria dos filmes são baseados em livros, também. Sem contar que... livro é mais detalhado.

– Detalhado á toa, praticamente perda de tempo. – Damon enfiou pipoca na boca. Revirei os olhos.

– Prefiro livros.

– Cada um com seu gosto. – deu de ombros.

–-Dá pipoca.

– Não. Você já está gorda.

O soquei, com bastante força. Roubei o balde de pipoca e abaixei a TV, peguei o livro e tentei ler, até Damon tomá-lo de minha mão e pegar pipoca.

– amanhã é segunda, quer ir onde?

–-Hum.... pensaremos nisso amanhã, hoje estou pensando em como roubar meu livro de você.

– Perdeu, quem sabe será o primeiro livro que eu leia? Assim, de ficção? A menina que roubava livros, não parece tão chato.

– Porque não é! Mas vá comprar o seu.

– Perdeu. – o desgraçado se levantou e saiu. Eu queria tanto socá-lo... mas não podia. Eu corria sério risco de perder meu livro que relia pela 7° vez. Ele era especial, tanto pela estória quanto por eu ter ganho de meu pai.

(…)

Era quinta feira, e eu estava comprando roupas em uma tal de Lojão do Brás. Um lugar muito barato de se comprar, muito lotado e não muito bonito. A não ser pelas pessoas e pelos sentimentos que o lugar expressa. Não está exatamente na lista de onde ir visitar, porém, era legal.

Sai do provador, um short jeans claro, minha bota de cano baixo e salto alto e uma camiseta escrita love em prata, regata e larga. Damon estava observando a bunda de uma vadia ao lado quando eu o chamei.

– E ai, o que achou? – perguntei.

–-Hum... da uma volta. – sorriu malicioso. Revirei os olhos e rodopiei. Ele ficou um tempo me olhando. – Gostei... seu sutiã de caveirinha.

– O que deu em você? – perguntei deitando a cabeça para o lado.

– Gostei da roupa, vai levar essa e as outras... trocentas peças?

Voltei para o provador e vesti minha antiga roupa, coloquei a nova na sacola e fui para o caixa. A fila não estava tão grande por ser meio da semana. Mas não estava pequena também.

Vinte minutos depois e saíamos da loja em direção á um restaurante por perto. Um lanche bem calórico e delicioso. Damon teria que me deixar caminhando em algum lugar para compensar as besteiras que me fazia comer.

– Tem maionese na sua bochecha. Por Deus! Você come até pela sobrancelha, esfomeado. – puxei um guardanapo e tentei limpar o rosto de Damon. Ele ria, e enquanto eu limpava, mordeu mais um pedaço do lanche. Revirei os olhos e me concentrei no meu lanche.

– Você também está suja.

–-Onde? – passei a mão na boca. Ele passou o dedo sujo do ketchup e passou no meu nariz.

–-Aí.

Bufei e, com a língua, consegui tocar em uma parte do ketchup.

–-Eeeeeeeeeeca. – ele exclamou, porém deu uma deliciosa gargalhada. – Isso é estranho, nojento.

– Divertido.

– engraçado. – ele riu mais, e mordeu novamente seu lanche.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Eu AAAAAAMO o bairro do Brás. Ele é incrível! As fábricas velhas, te faz ir para outro lugar cara! É como se você fosse transportado para décadas atrás, em toda aquela história difícil, vestidos longos, fábricas de café e tudo mais. Tipo, incrível *0*
Bom, meus lindos, não se esqueçam de comentar por favor *-*
Vou tentar atualizar sábado, ok? Beeeijos!



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