Sweeter Than Fiction escrita por Miss Tunney


Capítulo 4
Manhã quente




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430796/chapter/4

''A minha felicidade é você''. Por que será que essa frase não sai da minha cabeça?

Dessa vez, o relógio em cima do criado-mudo marcava dez e meia da manhã. Quando me levantei meus pés sentiram a temperatura quente da madeira do chão. A manhã estava ensolarada.

Vasculhei meu quarto á procura de alguma peça de roupa. Haviam algumas espalhadas pelo chão. Desisti de procurar. ''Você não vai precisar de roupas agora'' pensei comigo mesma.

Entrei no banheiro, lavei o meu rosto e prendi meu cabelo num alto rabo-de-cavalo.Eu ri do meu reflexo no espelho e comecei a lembrar de como fora a noite passada.Depois que saí do CBI, Janeoferecera carona até a minha casa dando a desculpa de que precisava, urgentemente, usar o banheiro, me forçando a deixá-lo entrar. Vítima, eu fui seduzida por ele, que logo me pegou no colo e não hesitou em dizer que me amava. Oh, era disso que eu precisava. Jane era tão carinhoso e selvagem ao mesmo tempo. Ele me deixava louca. Tão bronzeado, tão musculoso, tão impecável...

Deslizei meus dedos sobre uma mancha arroxeada que se encontrava em meu pescoço. Haviam algumas outras manchas e mordidas pelo resto do meu corpo. Algumas doíam. Era uma ótima dor.

De repente, uma voz masculina interrompe meus pensamentos e me faz voltar a realidade.

-Bom dia!- Eu me virei e encontrei Patrick Jane se levantando da cama.

-Bom dia. -Respondi. Saí do banheiro e fui ao encontro dele. Ele me puxou pelo braço e me fez cair em cima de seu colo.

-Não vai me mandar embora dessa vez? -Ele perguntou.

-Até vou...Mas só depois da nossa ''segunda dose''.

-Eu sabia que você não resistiria...

Era engraçado o jeito com que nós rodopiávamos na cama. Inexplicavelmente eu sentia um calor absurdo quando estava com Jane. Se corpo era quente mas suas mãos eram deliciosamente frias e me refrescavam a cada mínimo toque que eu recebia dele. Enquanto eu sentia seus beijos ofegantes, fechava meus olhos e pensava ‘’Eu deveria tê-lo beijado antes e ter começado com isso há muito tempo ...’’

E mais uma vez, lá estávamos nós em meio a gritos e gemidos, tapas e beijos.

Eu odiava ter que interromper aquele momento tão mágico, tão certo...

-Jane...-Eu ria enquanto tentava fugir de seus braços e ele me segurava.

-Não.- Ele gemeu.

-Jane, é sério. Meu telefone está tocando.

-Deixe tocar.

-E se for do trabalho?

-Dane-se o trabalho!- Eu ri de novo.

-Eu preciso atender. –Finalmente consegui me soltar e me levantar da cama. Jane fiz um biquinho como se fosse uma criança cujo doce fora roubado. Peguei meu celular a o atendi.

-Alô?

-Boss, precisamos de você aqui no CBI! –Rigsby gritava.

-Aconteceu alguma coisa, Rigs?

-É melhor você vir...- E então ele desligou.

Droga! O que foi aquilo? Rigsby parecia estar desesperado. Alguma coisa havia acontecido...Vesti uma calça jeans e uma cardigã solto.

-O que houve?

-Se apronte...vamos para o CBI! Tem alguma coisa de errado acontecendo lá.

Jane se trocou e logo, me levou ao CBI. Quando cheguei, encontrei Rigsby aos prantos e Cho apreensivo.

-Cho, o que aconteceu?

-Nós...nós fizemos algo que talvez você não goste de saber...

-‘’Nós’’? ‘’Nós’’ quem? O que fizeram?

-Bertram nos deu um caso...-Ele começou a se explicar e eu me irritei.

-Oh não!Estavam tentando resolver um caso sem mim? Quantas vezes eu já disse que não podem fazer isso? Vocês tinham que ter me avisado!

-Eu sinto muito....a situação ficou fora de controle....

-Cho, pare me enrolar e diga o que aconteceu!

Trouxemos um dos suspeitos para a sala de interrogatório e Grace foi falar com ele. Seu nome é Carl.

-E?

-E ele a agarrou, tomou sua arma e apontou em sua cabeça, exigindo que deixássemos ele ir embora. – Eu fiquei paralisada.

-E onde ela está agora?

-Ela....-Cho não terminava a frase.

-Eu perguntei ‘’ONDE ESTÁ A AGENTE GRACE VANPELT? –Gritei

-Carl ainda a mantém refém na sala de interrogatório. Estamos aqui á duas horas tentando um acordo, mas não está funcionando.

-Deixe-me ver se eu entendi direito: Você quer dizer que tem um sequestrador dentro do prédio e que ele está com Grace...tudo isso porque vocês foram antiprofissionais e não me avisaram que estavam trabalhando em um caso? É isso? –Cho abaixou a cabeça e Jane interferiu.

-Lisbon, a situação já é grave demais. Não é culpa deles. Esquece isso e vamos ver como está a Grace.

-Droga! Gritei novamente. Eu sabia que meu dia estava bom demais para ser verdade....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweeter Than Fiction" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.