Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi Povo!
Este cap é escrito pela diva que vos fala, Bruna DiAngelo.Hoje, eu a rafa e a nana quase tivemos um treco quando vimos a recomendação Uma Simples Sonhadora.
Foi muito emoção pra uma aula de informática só!
Mas enfim, fofa esse cap é pra você.
Aproveitem e comentem!



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Pov Emily Carter

- Quem você acha que tem mais chance, eu ou você? – Thalia sussurrou. Nós estávamos conversando sobre um garoto da grifinória que vimos mais cedo. Um tal de Jason.

- Nenhuma das duas. – Eu sussurrei rindo. – Ele está de olho na hipogrifo.

- A Lena?

- É.

- Como... – Ela parou quando Snape passou ao lado da nossa mesa. – Como você sabe?

- O Ray. – Falei apontando para trás, onde Ray estava sentado com Logan. – É fácil convencê-lo, você só precisa dar algo em troca.

- E o quê você deu em troca? – Ela perguntou com um brilho no olho.

- Prometi que o ajudaria com os estudos. – Menti.

- Oh – Ela disse com uma voz triste.

Molhei a pena na tinta e comecei um novo pergaminho. Logo senti alguém me cutucando nas costas. Virei e vi Raymond, ele segurava um bilhete e tinha um sorriso bobo no rosto. Peguei discretamente o bilhete de sua mão. Comecei a desembrulhar o bilhete, mas alguém tomou-o das minhas mãos.

- Senhorita Carter! – Rosnou o professor Snape. – Sem conversas, nem falando e nem escrevendo.

- Mas... – Comecei, mas ele me cortou.

- Sem mas, detenção.

- O quê!? – Gritei levantando-me.

- Detenção! Às cinco horas na minha sala. – Ele rosnou de novo. - Não se atrase.

Sentei-me novamente e terminei de copiar. Virei pra trás e lancei meu melhor olhar ameaçador a Raymond. Levantei, fechei o livro de poções e andei até a mesa de Snape. Bati com força as folhas na mesa, virei e fui embora pisando duro.

- Senhorita Carter? – Ouvi a voz de Snape atrás de mim.

- Sim? – Perguntei tentando segurar minha raiva.

Ele olhou pra mim e depois pras folhas de pergaminho. Baixou os óculos e levantou-se.

- Não se esqueça de sua detenção.

Eu abri a boca pra falar umas poucas e boas para aquele professorzinho, mas hesitei quando olhei pra Thalia. Ela me lançava aquele olhar de “cala a boca”. Eu dei um sorriso falso a Snape e sai da sala. Caminhei pisando duro em direção ao dormitório da corvinal.

Aquele Snape idiota! Quem ele pensa que é? Se meus pais descobrem que eu levei uma detenção na primeira semana de aula eu estou fudida. Virei o corredor e dei de cara com alguém. Literalmente de cara, por que eu e ele caímos sentados no chão. Massageei a testa no local da batida e tentei levantar.

- Você está bem? – O garoto perguntou dolorido.

- Estou, eu acho.

Ele riu e estendeu a mão pra mim. Eu aceitei e ele me puxou pra cima. O garoto parecia ser do sétimo ano. Era mais alto que eu, tinha cabelos ruivos e olhos verdes mar e usava o uniforme da grifinória.

- Aqui. – Ele disse me entregando o livro de poções. Subitamente minha raiva de Snape voltou, eu peguei o livro de suas mãos e sai andando.

- Ei! – Ele disse segurando meu braço. – Não vai pedir desculpas.

- Pelo quê? Foi você que esbarrou em mim.

- Não, foi você.

- Olha eu não estou com paciência pra discutir com você. – Disse soltando meu braço. – Então se me der licença eu tenho que ir pro meu dormitório.

- Ah não! Não até me pedir desculpas. – Ele disse e se colocou em meu caminho.

- Eu não tenho que pedir desculpas. – Falei tentando dar a volta, mas ele foi para o lado e impediu minha passagem.

- Por Merlin! Você poderia ser mais irritante. – Eu falei colocando as mão pra cima.

- Quando você pedir desculpas eu te deixo passar.

Certo, esse garoto está me irritando. Eu preciso ir logo pro quarto senão vou descontar minha raiva nele. Tentei ir paro o lado, mas ele ficou na frente de novo. Cansei. Pisei em seu pé e dei uma joelhada no meio das pernas dele. O garoto caiu no chão de joelhos e se contorceu de dor no chão. Ele gemeu e rosnou algumas palavras que eu não entendi.

- Você não me deixou passar! – Falei sorrindo pra ele e comecei a correr em direção ao dormitório.

Entrei no salão comunal e vi que todo o time de quadribol estavam sentados no sofá. Quando me viram eles se levantaram e me olharam confusos, Zoey Campbell veio falar comigo.

- O seu uniforme está em cima da sua cama, vista e desça, você tem três minutos. Ou a grifinória vai usar o nosso horário.

- Valeu. – Respondi e subi as escadas correndo.

Entrei no quarto e comecei a tirar o uniforme o mais rápido possível, peguei a roupa do quadribol e coloquei rápido. Prendi meu cabelo num coque que soltou dois segundos depois. Desci as escadas pelo corrimão e todos já estavam saindo.

- Não vão embora, eu cheguei! – Falei enquanto corria pra perto deles.

Silas Patel, o capitão e apanhador nos conduziu até o campo. Eu não conseguia ficar parada, mal podia esperar pra subir na vassoura e sair voando. Era muito boa a sensação de estar voando. Trazia uma espécie de liberdade.

Logan Fell e Reece Verone eram os batedores. Eles chegaram no campo e já começaram a voar. Eu, Zoey Campbell e Julie Pond éramos as artilheiras e o Raymond era nosso goleiro. Silas chamou Ray e os batedores para decidir as táticas. Aproveitei a deixa e montei na vassoura, dei impulso e voei.

Dei várias voltas no campo, passei por entre os aros, voei em volta dos outros jogadores.

- Se a nossa criancinha já terminou, podemos começar? – Perguntou Silas.

- Desculpa. – Falei envergonhada.

O treino até que foi bom, eu marquei sete gols, Zoey cinco e Julie três. Depois de marcar o último gol percebi que o time da grifinória já tinha chegado pra treinar. Na verdade eles já estavam lá a um tempo. Silas voou até o capitão da grifinória, Harry Potter, o menino que sobreviveu.

Eu não sou como certas meninas que babam por ele, mas o Potter até que é jeitosinho. Os dois capitães começaram a discutir. Só pra ter uma ideia eu analisei o outro time, um menino moreno alto e forte, uma garota baixinha e morena, uma garota ruiva da minha altura e dois gêmeos altos ruivos. Reconheci o ruivo mais baixo, o garoto que eu pisei no pé e chutei seus países baixos.

O gêmeo que eu não conhecia percebeu que eu secava os dois e deu um sorriso malicioso. Eu revirei os olhos, mas continuem olhando. Silas voltou de sua conversa e disse que nosso tempo havia acabado. Pousamos e desmontamos das vassouras. Segui Zoey e Julie até o vestiário, só que eu teria que passar pelo ruivo machucado.

Andei em sua direção e quando ele me viu sua cara era um misto de raiva, surpresa e mais alguma coisa que eu não sei. Só pra provocar eu parei ao seu lado e analisei a situação de seus “ferimentos”. Ele tinha um saco de gelo na altura do umbigo. Me aproximei dele e falei em seu ouvido com uma voz de bebê:

- Chutei muito forte?

Ele me olhou com um sorriso brincalhão.

- Chutou. Vou precisar de cuidados médicos.

- Ah tadinho dele. – Falei tirando uma mecha de seu cabelo ruivo de seu rosto. – E você já tem alguém pra cuidar de você?

Seu sorriso brincalhão virou um sorriso malicioso e seus olhos me fitavam com luxúria.

- Você conhece alguém?

- Conheço. – Falei descendo a mão e apertando sua bochecha. – A Madame Ponfrey.

Afastei-me rindo e fui pro vestiário ouvindo seus lamentos. Tomei um banho demorado e coloquei o uniforme da corvinal.

Sai do vestiário e fui pro pátio. Achei Anne, Thalia e Elena sentadas na grama conversando. Aproximei-me e sentei entre Thalia e Elena.

- Hey Emily! Pronta pra sua detenção? – Perguntou Thalia.

- Já? Não tem nem uma semana de aula. – Anne exclamou.

- Foi culpa do Ray! – Gritei irritada.

- Que horas é? – Perguntou Anne.

- Cinco horas. – Respondi.

- Então você está atrasada, são cinco e dez. – Disse Elena.

- Merda. – Levantei e arrumei a saia. – Vejo vocês depois?

- Claro. – Responderam Anne e Thalia.

- Que não. – Acrescentou Elena.

Mostrei a língua pra ela e corri de volta pro castelo.

Atrasada! Só o quê me faltava!

Corri pra sala do Snape e quando cheguei lá vi o professor, o Sr. Flitch com sua gata no colo e dois garotos altos ruivos. Eram os mesmos garotos do jogo de quadribol, o ruivo machucado e o ruivo bom. Quando o machucado me viu ele me lançou um sorriso malicioso e eu revirei os olhos.

- Ah, srta. Carter. Atrasada. – Disse Snape.

- Sinto muito. – Falei ainda fitando o ruivo. – Não vai se repetir.

- Assim espero. – Disse Snape. – Você vai cumprir sua detenção com os Srs. Weasley’s. Vocês vão limpar os troféus.

Revirei os olhos mentalmente. Que detenção mais idiota.

Nós seguimos Flitch até o armário de troféus e ele nos trancou lá dentro até nós acabarmos. A sala era pequena, duas prateleiras ocupavam metade do espaço. No meio havia um balde com três panos e duas garrafas de produtos de limpeza.

Prendi os cabelos num coque frouxo, que soltaram quando eu ajoelhei pra pegar o pano. Nós limpamos a sala de troféus inteira em um silencio constrangedor. Quando finalmente acabamos eu me sentei encostada na prateleira, o ruivo machucado se sentou ao meu lado e o ruivo bom ficou em pé olhando algumas fotos antigas.

- Você ainda não me pediu desculpas. – Disse o ruivo machucado.

- E nem vou. – Respondi.

- Posso, pelo menos, saber seu nome? – Eu olhei pra ele meio desconfiada. A iluminação da sala era pouca, então eu não sabia se ele sorria ao o quê.

- Emily, corvinal. – Falei lhe estendendo a mão.

- Fred, grifinória. – Ele pegou minha mão e depositou um beijo na parte de cima.

- Então, Emily, quer deixar a detenção um pouco mais interessante?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Comentem mesmo assim.
O proximo eu acho que vai ser a NayaraPotterJackson que vai escrever.
Até o próximo!