Silêncio Vermelho escrita por Ella NH


Capítulo 4
Capítulo 3: O vermelho da emoção


Notas iniciais do capítulo

Esse é o maior capítulo que escrevi até agora... Sim, o Naruto-kun volta e conta um pouquinho do que se passou nesse meio tempo.
Logo, logo as coisas ficaram mais emocionantes, saindo do romance meloso, para o suspense que eu tanto gosto.
Pessoal é interessante observar alguns pontos onde exponho alguns costumes da época. Coisas pequenas que são bem interessantes de analisar, fiz bastante pequisas antes de postar e continuo fazendo, por isso não posto com tanta assiduidade.
Quero agradece a todos que estão acompanhando a fanfic e espero que estejam gostando.
Um grande beijo e boa leitura.



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Capítulo 3: O vermelho da emoção

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Passaram-se muitos anos, vossa excelência. A menina tola que eu era se tornou uma infeliz mulher fadada ao destino de se casar com o próprio primo por escolha de seu pai.Meu coração sem esperança já se prendia numa pilha de decepções, lágrimas, ressentimentos e dor. Tinha perdido todo o brilho dos sonhos no dia em que ele havia partido.A lembrança de seus olhos azuis profundos ainda atormentava meu frágil coração.

Mais uma vez a vida me deu uma chance. Meu menino dos cabelos de sol voltara pra mim montado em um estonteante cavalo branco e armadura reluzente de nosso maravilhoso império. Seus olhos já não possuía tanta inocência, mas a malícia de uma vida vivida e tanto sangue colocado em batalha.

Meu menino havia crescido e visto as mais duras batalhas dessa vida, mas ainda guardava um pouco de si. Guardava a chama da esperança, chama que mais uma vez incendiou a minha vida num amor que começara a renascer, mais forte e mais bonito, agora que finalmente era vivido por nós dois.

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Uma linda mulher, no auge dos seus 18 anos, de lindos cabelos escuros andava suave e elegantemente com seu corpo esguio cheio de curvas sensuais demarcadas por seu espartilho bem preso a cintura, seu cabelo armado elegantemente e sua silhueta formosa era realçada por seus olhos perolados brilhantes e sua pele clara do mais puro e quase intocável veludo que poderia ter sido visto pelo Homem. Aquela era a imagem de uma verdadeira princesa, de uma verdadeira Hyuuga, aquela era lady Hyuuga Hinata.

O tempo havia deixado a menina reconhecida por sua beleza, ainda mais bela. Não havia dúvidas que a bela princesa, era a mulher mais bela de todo o condado, e também a mais infeliz. Lady Hinata andava elegantemente com seu vestido anil em direção ao seu quarto. Saíra do escritório de seu pai com a cabeça erguida e com seu olhar vazio numa perfeita máscara de indiferença no rosto andando firmemente. Ninguém jamais saberia o que se passava pelo coração de tão formosa jovem.

A notícia rapidamente se espalhou pelo condado assim que o lorde Hyuuga avisara a alguns membros da nobreza do condado, lady Hyuuga Hinata iria se casar com o belo e nobre Lorde Hyuuga Neji, seu primo. Para muitos aquela era uma boa notícia, numa cidadela tão segura e privada como aquela, qualquer novidade deveria ser comemorada, mas para os poucos dotados de estrema inteligência aquela era uma notícia bombástica, a clara e inconfundível mensagem de lorde Hyuuga Hiashi estava patenteada: Ele não permitiria nenhum intruso na pura linhagem Hyuuga, ele não permitiria esforços para mantê-la assim, inclusive sacrificar a própria filha.

Lady Hinata finalmente alcançou seu quarto. Após verificar se a porta estava completamente fechada e que o local estava realmente vazio, a máscara de indiferença pendeu tortuosamente e aos poucos ia desmanchando-se, como se os cacos fossem caído pouco a pouco e quebrando-se ao chão, enquanto um soluço desesperado alcançava a garganta e aos poucos ia se desfazendo, as lágrimas brotavam como uma barreira que se rompe. As pernas já não aguentavam mais a pressão e ao perder suas forças trouxe a bela moça ao chão. Nenhum som escapou dela, nenhum som ousou tocar o ar. Ela sofria sozinha, ela apenas sofria. Em silêncio!

Seu rosto banhado em lágrimas se levantava em direção ao teto como que, em um prece muda, ela pedisse uma cura para sua dor, ela pedia uma luz, uma esperança. Sua tão sonhada liberdade, não passara disso: um sonho. Um sonho que fora pisado e estilhaçado como os demais pelo senhor seu pai. A doce e determinada menina colocada a todos, se desmanchava em cacos no chão frio do glorioso castelo. Do que adiantava tanto luxo, tanta riqueza, tanta pompa se não tinha direito ao mais importante: seu coração? A perfeição almejada por todos parecia se espelhar na bela princesa, mas seu sofrimento não a deixava permitir-se se achar perfeita. Aos poucos suas lágrimas foram se secando, enquanto pela janela de seu quarto a luz diminuía aos poucos e a temperatura baixa diminuía a cada hora que se passava. Até mesmo a luz e o calor a abandonavam agora. Ela se abraçava no escuro e na solidão, seus olhos não tinham mais lágrimas pra derramar e aos poucos eles se fechavam levando a menina a seus poucos minutos de liberdade, onde ela não era ela mesma, onde ela não era ninguém, onde todas as soluções estavam presentes num único pedaço de céu azul.

Na inconsciência Lady Hinata podia enxergar a luz e a escuridão. Um espelho a sua frente parecia mostrar seu rosto, mas ela quase não podia ver, a escuridão predominava onde estava e por mais que ela lutasse para enxergar, seus olhos não conseguiam ver. A luz parecia tão convidativa, mas não importa o que ela fizesse, ela não conseguia sair da escuridão e depois de tanto lutar, ela decidiu sentar na escuridão, ela não podia vencer aquilo sozinha, e era assim que ela estava sozinha. Sempre sozinha.

Seus olhos já não mais encaravam a luz, com tristeza, os lindos olhos voltaram-se para o espelho e ela viu. Ela se viu. Era como se a luz começasse a lutar para alcança-la e lá estava ele. O menino de olhos azuis inocentes e cabelos calorosos de sol. Era sempre ele que lutava por ela. Sua figura estava fraca, perdendo a cor, assim como a esperança dela própria, mas ainda estava lá tentando alcança-la, lutando para alcança-la e ao erguer seus braços para ele, ela sentiu a luz a alcançando, finalmente a alcançando.

Lady Hinata abriu os olhos, notando a claridade do dia que se rompia. A luz do sol adentrava pelo cômodo e o céu aparecia pela janela e Lady Hinata sorriu minimamente. O dia sempre voltava pra ela. A formosa donzela ainda se encontrava na mesma posição em que caíra e mais um dia Lady Hinata catava os cacos de sua máscara para que pudesse lidar com tudo por mais um dia, mais um dia sem ele. Um mês podia ser algo insignificante para qualquer um, porém mais um mês sem ele, era um martírio para a lady Hyuuga, sua esperança morria a cada minuto.

Seu menino de cabelos dourados perdia mais a cor dia após dia e a dor destruía seu própria coração a cada dia que se passava. Não faltava muito para que Lady Hinata se visse como um retrato do senhor seu pai: Uma casaca de homem vazia e sem sentimentos, retrato esse que parecia ser o modelo para cada lorde parente de sua casa, mas aquele era um dia especial. E ela se permitiu esquecer sua dor por um tempo e com um sorriso doce Lady Hinata caminhou majestosamente para o jardim do castelo.

A felicidade de Lady Hanabi ao brincar com os pequenos flocos de neve que brandamente desciam do céu acalmou coração da irmã. Um verdadeiro sorriso nascia no rosto da princesa de gelo, depois de anos tendo seus sonhos arrancados de si por mãos impiedosas, um sorriso verdadeiro nascia em seu belo rosto.

A menina corria pelo jardim do castelo sendo observada pela médica, a incrível baronesa Senju Tsunade, que sorria orgulhosa pelo trabalho bem sucedido. Um barulho de trombetas pode ser ouvido e como em uma ordem todos se viraram para observar a abertura das portas da cidadela. Um momento único. Lorde Hyuuga Neji havia voltado do serviço de cavaleiro. Trajando a armadura imperial dois guerreiros montados a cavalo adentraram pela porta sendo fielmente seguidos por um pequeno grupo de cidadãos que a jovem musa, lady Hinata, nunca havia visto. Os dois guerreiros se aproximavam das duas ladys e da baronesa cavalgando lenta e galantemente e ao alcança-las os dois cavaleiros desceram de seus cavalos.

As duas outras senhoritas se aproximaram de lady hinata. Essa estava no ponto mais próximo dos cavaleiros e, consequentemente, seria a primeira a ser alcançada se as duas mulheres não houvessem se aproximado da mesma. Olhos curiosos surgiam por todas as partes. O folego foi preso em suspense enquanto os dois homens retiravam o elmo.

O primeiro possuía longos cabelos castanhos sedosos presos, como mandava o costume, na nuca com um belo laço de seda vermelha. O rosto pálido rosado contrastava com os pequenos pontinhos brancos que ainda despencavam calmamente do céu acinzentado de uma manhã de primavera, seus olhos perolados como os de Lady Hinata e lady Hanabi, olhavam amavelmente para cada uma das irmãs com carinho igual para cada uma das duas mulheres na qual tinha um profundo apresso de irmão. Os lábios esculpidos estavam posicionados com um pequeno sorriso de canto, coisa jamais vista por nenhuma das pessoas do condado.

A surpresa de Lady Hinata foi tremenda, não por ver seu primo, agora noivo, sorrindo, mas por identificar o segundo cavaleiro. Os cabelos de raios de sol despencavam despojados do elmo caindo por cima dos olhos azul de céu, que ficaram na penumbra por poucos instantes, logo foram expostos brilhantemente depois das madeixas loiras ficarem comportadamente bagunçadas em sua testa afrontando cada costume da época. Libertino, era o recado que suas madeixas passavam para qualquer um, menos para lady Hinata. Ela enxergava liberdade! O rosto parecia ter sido ainda mais tocado pelo sol, mas ainda sim parecia tão macio. Os traços tão sensuais pareciam ter sido ressaltados pelo tempo, desde o formato dos olhos cobertos por uma espessa camada de cílios, passando pela sobrancelha loira bem desenhada, o nariz aristocrático, os lábios rosados e carnudos e até mesmo o rosto quadrado deixava transparecer a criatura mais linda já esculpida pelo Senhor Deus. Lady Hinata estava sem fôlego, seu príncipe encantado estava de volta! Seu rosto foi atingindo uma coloração cada vez mais vermelha até que a inconsciência a atingiu quando os olhos azuis amadurecidos transpareceram o reconhecimento ao observar intensamente a bela mulher a sua frente. Um sorriso feliz escorregou em seus lábios rosados!

“ Ele lembrou-se!”

A inconsciência mais uma vez abraçara a linda jovem. A escuridão do sonho anterior já era quase inexistente. O espelho mais uma vez estava a frente de Lady Hinata, mais em vez de uma mulher assustada, ela viu o sorriso em sua face. Um sorriso de alegria. A luz tomava conta do quarto branco e vencia o ultimo resquício da escuridão, atrás da mulher, na medida em que o menino, novamente em cores vívidas, avançava vagarosamente pelo lugar. Num rompante de luz, a escuridão foi totalmente vencida e no lugar do menino, agora estava o homem. Seus braços passaram-se gentilmente pelo corpo esguio da mulher em um abraço carinhoso e lady Hinata acordou.

Os olhos perolados se abriam vagarosamente e lady Hinata sentiu o tecido úmido em sua testa. Podia sentir também partes do belo vestido que usava também úmido. A neve! Deveria ter descongelado ao entrar na enorme mansão rigorosamente aquecida molhando assim os lugares onde caíra no tecido da dama. As lembranças voltavam sorrateiramente pela mente da morena e como num estalo, ela levantou-se assustada esquadrinhando a sala.

A primeira pessoa que viu foi a baronesa que ainda segurava uma bacia com água e lhe lançou um sorriso misterioso, logo após visualizou a irmã a encarando, agora, aliviada. Com um pouco mais de procura identificou lorde Neji próximo ao dossel da cama e por último e não menos importante, o homem dos seus sonhos a encarando preocupado apoiado despojadamente na soleira da porta, o mesmo lugar onde ela costumava a observá-lo quando mais jovem. Assim que azul e pérola se encontraram o rosto de ambos se tingiu de vermelho.

Os outros ocupantes do recinto olharam de um para outro e cada um demonstrou uma reação. A baronesa deixou um sorriso malicioso escapar pelos lábios pintados de vermelho, Lady Hanabi franziu o cenho em confusão e Neji esboçou minimamente um sorriso de satisfação. Lady Hinata desviou o olhar do homem que sempre amou com certa apreensão e nervosismo, enquanto o loiro se aproximou hesitante.

—A senhorita está bem? —A voz rouca soou pelo recinto. A voz calorosa, havia amadurecido. A voz do menino havia se tornado a voz do homem. Ainda carregava todos os sentimentos que preenchiam a menina, porém agora eram carregados de maior intensidade e, pela primeira vez sendo notado pela lady, sensualidade. Ele definitivamente não era mais o menino inocente que Lady Hyuuga Hinata conhecera, ele já era um homem maduro e conhecedor da vida. Uma vida difícil e dolorosa que como qualquer outra pessoa na face da Terra já provou ou teria de provar.

—Sim, meu senhor! —Lady Hinata sussurrou claramente nervosa. A voz tilintante não passava de um sussurro e com muita dificuldade os outros puderam compreender sua resposta.

—Hã... Então... Desculpe-me senhorita! Eu... humm... Desculpe-me! Não sei me expressar corretamente com uma dama. Mas mesmo sendo ousadia de minha parte, eu... Esqueça senhorita! —O homem loiro falava claramente encabulado. Sua voz tremia na mesma proporção das mãos da mulher. Aos poucos lady Hanabi compreendia o que se passava, mas estranhou o fato do primo, noivo da irmã, não se impor a clara atração entre os dois jovens presentes e ainda rir discretamente do constrangimento do “casal”.

—Oh! Não fique encabulado, meu Naruto! Apresente-se devidamente as damas! —Lady Tsunade repreendeu risonha.

—Desculpem-me! É um prazer senhoritas! Chamo-me Uzumaki Naruto! —Naruto se apresentou com uma suave reverência beijando rapidamente o dorso da mão estendida de Lady Hanabi que lhe devolveu o cumprimento e logo se apressando em fazer o mesmo a Hinata, que corou ainda mais com o gesto. Ação refletida pelo homem que começou a ter um pequeno rubor na face. Os outros voltaram a rir discretamente, até mesmo lady Hanabi.

“Naruto! Esse era seu nome! Naruto!”

—O prazer é meu, meu senhor! Chamo-me Hyuuga Hinata e essa é minha irmã Hyuuga Hanabi! —Ela sorriu ignorando os olhares maliciosos dos outros ocupantes do recinto.

—Oh! Eu lembro-me da pequena lady Hanabi! Fico feliz em saber que está melhor de saúde, minha cara! — O loiro desviou o olhar da bela mulher por apenas alguns instantes para olhar para a menina que assentiu em gratidão e logo voltou seu olhar a moça que mais jovem fora apaixonada por ele.

—Sim! Eu... Desculpe pelo episódio com o senhor meu pai. Eu sinto muito! Desculpe-me! Foi por minha culpa que...! —A jovem donzela começou a ter as lágrimas transbordando de seus olhos. Por um momento a sala foi banhada em tensão. Ninguém nunca mais vira Lady Hinata chorar desde duas semanas após a ida de Naruto do condado. Por duas semanas Lady Hinata chorara dia e noite, não comia, não bebia, não sorria, muito menos saíra do quarto. Ela quase morrera e lady Tsunade teve um árduo trabalho para salvar a vida da garota. Até chegara a discutir com o grande Príncipe Hyuuga Hiashi, mas após a promessa da médica de ter certeza de que o loiro estaria bem, Lady Hinata passou a lutar pela própria vida. As palavras de Lady Tsunade naquela noite nunca saíram de seus pensamentos: “ Se a senhorita morrer, o senhor seu pai poderá ir atrás dele em busca de vingança. Ele está em segurança com minha sobrinha Lady Shizune, mas se você morrer, quem vai protege-lo de seu pai?”

Uma mão tocou seu ombro. Uma mão quente e aconchegante que lhe passava uma sensação eletrizante. Tomada pela surpresa, a dama ergueu o olhar e deparou-se com um lindo conjunto de dantes brancos alinhados adornados pelos lábios rosados do homem dos seus sonhos. Um sorriso de agradecimento.

—Obrigada, milady! Eu não me importo que o senhor seu pai tenha me expulsado do condado. O que me importou foi que pela primeira vez na minha vida, alguém, que não seja a lady Tsunade e lady Shizune, tenha se importado comigo de verdade e se importado comigo o suficiente para se por em risco por mim. — A voz era um poço de sinceridade. Até mesmo Lady Hanabi, que se surpreendeu com a história, se emocionou com as palavras do jovem. Lady Hinata retribuiu feliz o sorriso e sem perceber abraçou o jovem, mas logo se afastou constrangida pela impropriedade do ato. Os olhos assustados buscaram o do noivo que apenas sorriu gentilmente para a prima. Lady Hinata suspirou aliviada.

—O momento é muito bonito, porém devo dizer-lhes que não compreendo o que estás a se passar. —Lady Hanabi informou em curiosa ousadia.

Lorde Neji pois-se a explicar resumidamente e concluiu para a surpresa das damas no local.

—Estava cansado de ver minha prima sofrer e em revolta a meu tio, me alistei no exército de vossa majestade para me afastar do condado, porém foi com felicidade e surpresa que reencontrei Naruto e descobri porque ele fora expulso do condado. Depois que eu lhe contei o que havia acontecido após a partida, ele decidiu voltar comigo e eu lhe prometi ajuda com o meu tio. Hinata, você sabe que eu lhe amo como uma irmã e não aprovo as atitudes de meu tio e eu e Naruto iremos encontrar uma forma de evitar esse casamento, minha prima. Naruto é o melhor que eu conheço em relação a guerra e se tornou um gênio na burocracia após as aulas com lady Shizune e o nosso amigo Shikamaru. Juntos podemos conseguir! —Lorde Neji terminou seu discurso encarando profundamente a prima e esperando a aceitação em seu olhar e não se decepcionou.

Com um largo sorriso Lady Hinata se levantou e abraçou o primo e logo depois o homem que amava de todo coração. Com os braços ainda em volta do seu amado, Lady Hinata pode sentir os corações batendo em sincronia, pulsando como um só e a esperança renasceu com toda a força no coração da dama de cabelos de noite. O sol renascia em seu coração e como os cabelos do homem que amava os raios tocava com carinho a morena em um desfeche onde o amor proibido da jovem seria finalmente retribuído. O homem que amara voltou e o seu cavaleiro de armadura brilhante estava disposto a lutar por ela, assim como as pessoas que a amavam e a ajudariam a passar pelos próximos obstáculos em sua vida. E esse era só o início da batalha, ainda havia uma grande guerra e essa, mal sabiam eles, não seria contra o lorde Hiashi.


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Notas finais do capítulo

Então... Algum palpite sobre qual é a grande batalha que eles tem a travar?
Quem aí já entendeu a ordem dos títulos dos capítulos? Isso quer dizer alguma coisa? Rsrsrsrsrs Ainda não é uma enquete, mas logo, logo começarei a fazê-las...
Estou ansiosa para ler cada comentário e estou esperando muitos, hein? Rsrsrsrsrs
Beijão e até o próximo!!!!



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