As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 6
Capítulo 5 - No Alvo


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite ;3

Mil desculpas pelo atraso, eu estou sem computador e só consigo postar quando acho um. Por isso há erros nesse capítulo, me desculpem.

Cadê os meus leitores que sumiram? Poxa , magoada ;3

Boa Leitura ♥



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Uma buzina insurdecedora começou do lado externo do nosso quarto. Ela não parava de jeito nenhum. Aylin se quer tinha acordado e Rachel colocou o travesseiro na cabeça dizendo que não iria atender quem quer que fosse.

Levantei se quer arrumei o cabelo, arrastei meus pés até o infeliz do lado da porta. Abri a porta e ninguém menos que o demônio Theo estava do outro lado.

-Bom dia Gatwik – disse ele todo animado, ele estava muito bem alinhado e seus cabelos estavam molhados. Um cheiro citrico entrou no meu nariz, me deixando embreagada.

-Que diabos você quer? – perguntei.

-Agora temos treino de arco e flecha – disse ele.

-São três da manhã – reclamei.

-E eu com isso? O nascer do sol é um ótimo horário – sorriu – Estejam na sala de treinamento em dez minutos.

Resmunguei.

-Sim, senhor – concordei.

Estava quase fechando a porta quando ele colocou a mão nela e disse:

-Gostei dos seus cabelos assim... Selvagem.

Fechei a porta na sua cara, não era humanamente possiel eu estar bonita ou selvagem eram plena duas da manhã, não havia modos de garota nenhuma em divisão nenhuma estar bonita.

Coloquei as mãos na cintura, gritei com as meninas e disse:

-Vamos folgadas, temos treino.

-Do que? – perguntou Rachel – De como dormir no meio do campo de batalha?

-Ou como eu devo matar meu treinador em dois passos? – papitou Aylin.

-Nem A e nem B – constatei – Temos treino, apenas levantem e vamos logo, antes que ele venha com uma coisa que faça mais barulho que aquela buzinha infernal.

[...]

Minha próxima lição como recrutada era aprender arco e flecha. Pela primeira vez desde que cheguei e ao contrário das lutas, eu sabia como manusear uma flecha e fazê-la acertar seu alvo com mestria.

Andrômeda, minha mãe, era uma arqueira muito talentosa. Desde os dez anos ela me ensinava alvo, enquanto nós alternávamos entre aprender a ler e escrever nos intervalos ela me deixava praticar alvo. Era o que eu mais gostava. Minha visão era como uma águia, nada passava por ela.

A sala de luta estava adaptada para aprendermos arco e flecha. Nas paredes alvos tinham sido colocados em distâncias especificas e medidas de acordo com a quantidade de alunos.

Peguei um arco e me posicionei em frente a um alvo, Aylin ficou do meu lado e Edward, o garoto moreno, ficou do outro lado. Rachel tinha ido para o final da fila onde – imaginou eu – ela queria ficar despercebida por Theo.

-É importante que vocês sejam bons de mira, claro que em uma guerra vamos usar armas de fogo porque elas matam mais rápido, mas muitos preferem o uso dos rifles e sabendo mirar vocês sabem atirar – disse Theo técnico – Todos devem acertar o alvo, os que não acertarem repetiram até a tarefa seja comprida por isso dou o conselho de que devem ser rápidos.

Aylin me olhou com desespero, ela tinha rendido medianamente nas lutas. Ao contrário de Rachel ela não gostava de bater nas pessoas e ao contrário de mim seu temperamento era o mais calmo possível.

-Eu vou me dar mal nessa prova – disse Aylin – Eu não sei mexer nesse negócio.

Dei uma risadinha, ela se quer segurava o arco certo.

-Puxe na direção do seu queixo, estique os braços e leve a outra ponta no fim do seu coque – orientei – Respire fundo, foque no alvo e solte.

Theo me olhava com o canto do olho, abriu um pequeno sorrisinho e assentiu discretamente dizendo que o meu conselho a Aylin estava certo. Eu apenas sorri sem vontade de volta, não queria mais problemas com ele.

A flecha era diferente das que eu tinha em casa, ela era mais moderna e era semi automática, ou seja, não precisava de muito esforço para usá-la entretanto ainda era necessário saber usar uma comum.

Concentrei-me no alvo, meus olhos só conseguia visualizar a forma circular alternada de vermelho e branco na minha frente. Puxei meus braços para trás, fazendo uma parábola perfeita com eles. Prendi meu fôlego, e abri um pequeno sorriso.

-Serão apenas três tentativas – disse Theo me desconcentrando, e lá se tinha ido uma das minhas chances.

A flecha ficou três círculos longe do meio, bufei e falei um palavrão baixo. Ele faria de tudo para mim errar. Tentei mais uma vez, e fiquei próximo de acertar o alvo. Eu não conseguia acertar o maldito alvo, se eu não conseguisse ficaria aqui pelo resto da noite tentando.

-É um arco automático – disse Theo aparecendo do meu lado –Pode ser que você não esteja acostumada a usar uma dessas, você tem a técnica de usar o arco. Tente relaxar os ombros e limpar a mente.

Fiz o que ele ordenou. Posicionei o arco novamente, respirei fundo e tentei deixar meus ombros leves.

-Você não está matando ninguém Tessalha – disse ele perto de mim – Relaxe, e pense em como é ruim ficar sem janta porque se você não acertar o alvo, vai ficar treinando até o café da manhã, e a sensação de ficar com fome é a mesma do jantar.

Fixei meus olhos no alvo. Eu só tinha aquela chance. Respirei fundo, relaxei meus ombros, pensei em como eu queria tomar café da manhã. Soltei a flecha.

Certeiramente ela se ficou no centro do circulo. Em cheio, sem erros.

-Eu disse que você só precisava soltar os ombros Tessalha – falou Theo.

-Por favor... senhor – falei tentando manter a postura – Me chame apenas de Tessa.

-Tudo bem – constatou ele – Desde que você pare de me chamar de senhor, convenhamos que por mais que eu pareça eu não sou tão velho.

E naquele instante, Theo pareceu sorrir para mim pela primeira vez desde que

-Tessa – disse ele como se estivesse degustando o meu nome, como se lhe desse cócegas na língua dizer Tessa – Ótimo, estão todos dispensados. Amanhã vocês treinaram na lama e no barro, vamos brincar de campo minado.

-Com bombas de verdade? – perguntou Christian.

-Oh sim, bombas de verdade – respondeu Theo “animadinho”.

Todos estávamos quase na porta quando ele nos chamo novamente.

-Todo domingo nós temos uma simulação de guerra, daqui dois dias vai ser a primeira de vocês – disse ele – E bom que se saiam bem, quero que ganhemos os jogos internos.

Ele não falou mais nada sobre os “jogos internos” então todos nós voltamos para o dormitório eram apenas três da manhã. De manhã ainda teríamos outros tipos de treinos e lutas. Eu queria lutar, eu quase precisava disso.

[...]

Dormi até a hora do café da manhã. Rachel estava indo em direção ao refeitório com Edward o garoto que só perguntava as coisas. Então eu e Aylin fomos juntas.

-Olha lá a Rach – disse ela com os olhos direcionado para onde os dois andavam a nossa frente – Pensei que ela tivesse um lance com o James.

Olhei para o outro lado, vi James rindo ao lado de Chris.

-Acho que James não gosta desse tipo de fruta – murmurei.

-Como? – perguntou ela agora olhando para o James – Acha que ele é gay?

-Sei lá, foi só um palpite – dei de ombros – Eles podem ser apenas bons amigos.

Nós duas nos olhamos e discordamos com a cabeça com um risinho. Desde o primeiro dia em que vi James era possível notar os traços afeminados que ele tinha, não era para menos que de todos os recrutados sua única amiga fosse a Rachel.

-Bom dia Tessa – disse Adam passando por mim.

-Bom dia – respondi.

Aylin me deu um empurãozinho.

-Alguém mexe com a cabeça dos líderes – disse rindo.

-Qual é, Adam não me olha como você está pensando nessa sua mente perversa. Ele é apenas educado – concluí.

-Sim, sim educado – disse Aylin – Finjo que acredito.

-Está bem, então finja e nós não falamos mais nisso.

Nós entramos e nos sentamos. Apenas eu e Aylin. Ela começou a comer e eu logo depois, algo naquela comida etava me fazendo mal. Eu começava a ficar enjooada como se não precisasse comer aquilo. Meu estomago começou a se revirar.

-Vou tomar um ar – disse.

-Você está bem?

-Estou...Estou.

As vezes isso acontecia, os cientistas diziam que era resultado da injestão de tantos soros diferentes. Fui para o lado de fora, me sentei perto das pilastras com a cabeça entre os joelhos.

-Pensei que estivesse com fome...Tessa – disse uma voz doce e grave vinda atrás de mim.

Levantei a cabeça e vi Theo de braços cruzados me olhando.

-Céus, o que foi agora?

-Você não me respeita mesmo não é? – pergutou sentando-se ao meu lado.

-Você também nãõ me respeita, estamos empatados.

-Mas, eu sou seu superior você tem que me respeitar.

-Aprendi que devo dar respeito a quem me respeita e você – fiz uma pausa – Nitidamente me odeia e não e respeita.

-Foda-se, então – disse Theo dando de ombros.

Olhei-o espantada.

-O que? Não posso falar palavrão?

-Ué não era você que estava dizendo que era meu supeior e tals?

-Não estou como seu superior, estou como o Theo – sorriu – Pode me conversar comigo como se eu fosse um dos recrutados?

-Posso – sorri.


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Notas finais do capítulo

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