Destiny escrita por Strife
Notas iniciais do capítulo
Feliz ano noovooo!!!
Obrigada a quem continua comigo até hoje ♥
Acabou que naquele ano nem eu nem a Saphira fomos passar as férias na nossa terra natal. Eu estava com vergonha de encarar o Dylan.
Idiota, eu sei. Mas é que eu fiquei assustada, poxa! A Sam colocou coisas na minha cabeça! Vou matar essa idiota! Como ela se atreve a dizer que eu e o Dylan iríamos partir para os "finalmentes" assim que nos encontrassemos de novo?
— Ei! Saíram os resultados dos vestibulares! -minha gêmea entrou correndo no meu quarto.
— E o que está esperando? Me mostra logo essa porcaria! -me sentei na cama.
Ela veio até mim, com dois envelopes em mãos, me entregando um e ficando com o outro.
— No três. -falou.
— Um... -comecei.
— Dois...
— TRÊS! -rasgamos o lacre ao mesmo tempo.
— Não acredito. -murmurou.
— Eu... Também não. -mordi os lábios.
Meu celular começou a tocar, era a Samantha.
— Oi. -atendi.
— Eai? Quais os resultados? Me conta! Rápido! -gritou.
— Credo. Se acalma, garota!
— Responde logo, ruiva de farmácia!
— Desde quando me chama disso? -brinquei.
— Sophie Masoni! -grunhiu.
— Não seja tão cruel. -minha irmã riu.
— É claro que eu passei! -falei.
— Eu sabia! Eu sabia! Eu sabia! -gritou novamente, histérica- Gente! Ela passou!
— Quem tá aí? -franzi o cenho.
— Os de sempre. Ah! O Reece quer falar! Sua irmã está aí né? Coloca no viva voz.
Revirei os olhos, ativando o viva voz e colocando o aparelho em cima da cama, comigo e Saphira cada uma de um lado do aparelho.
— Parabéns, ruivinha! -gritou ele.
— Vocês são muito histéricos! -exclamei.
— A Saphira passou também? -falou novamente o asiático.
— O Evan que mandou perguntar. -a loira falou.
Olhei para minha irmã, vendo-a avermelhar enquanto assentia, confirmando.
— Claro que sim! E vocês?
— Bom, a Samantha vai realizar o sonho dela de morar com você, o Dylan disse que prefere te dizer depois, se bem que a gente já sabe e... -exclamou um "ai"- Enfim. Prontas para saber o que eu escolhi?
— Reece, pelo amor de Deus, conta logo!
— Eu serei...
— Reece! -falamos juntos.
— ... AVIADOR!
— Como é? -falei.
Estava a maior bagunça do outro lado da linha, as pessoas gritando, e alguns sons de pancadas. Pobre Reece.
— Por que diabos está me batendo, sua maldita? -ele gritou.
— Samantha, não o mate! -Saphira gritou, caindo na risada.
— Não sei pra que tanto mistério. -suspirei- Mas se era só isso, estou desligando...
— Espera! Sophie! Não está emocionada com a minha decisão?
— Aham. E o Evan? -minha irmã perguntou.
— Hummm. -eles falaram- Ele vai fazer Direito em NY.
— Vocês combinaram. -acusei a morena.
— Falo com vocês depois.
— Ligue para o Dylan!
Foi a última coisa que ouvi antes de desligar.
— Vocês combinaram. -falei novamente, encarando a garota- E você não me contou!
— Ahn... Surpresa...?
— Minha vontade agora é matar você, Saphira Masoni, mas não irei fazer isso agora porque eu...
— Vai ligar para o Dylan? -chutou.
— Ia falar que ia procurar algo para comer, mas essa também é uma boa ideia.
— Então eu vou indo.
— Nem pense que vai fugir, sua sonsa! -gritei antes dela bater a porta do quarto atrás de si.
Ligação On
— Oi, meu amor. -riu.
— Você está cada dia mais gay, Dylan. -debochei.
— Não tenho culpa se minha namorada é uma insensível! -retrucou- Mas aí, como você está?
— Feliz! -deitei novamente na cama.
— Conseguiu... Passar no curso?
— Claro que sim! Por isso estou tão feliz.
— Pensei que era porque estava falando comigo. -falou com a voz triste.
— Ok. Talvez também seja por causa disso. -ri- E você?
— Estou muito bem, obrigado.
— Não estou falando disso. Você sabe. -revirei os olhos, e ele riu.
— Estraga prazeres. -bufou- Seu namorado é muito inteligente, sabia?
— Sim. Passou?
— Passei. Sou um futuro Engenheiro agora.
— Eu sabia! Parabéns, meu amor!
Eu estava praticamente guinchando de felicidade. Não só por causa dele claro, mas sim todos nós.
— Do que... Você me chamou agora...?
— O que?
— Repete.
— O que?
— O que você disse agora a pouco.
— Eu te chamei de... -pensei por um instante, sentindo meu rosto arder- ...Meu... Amor?
— Sim. Seu amor, Sophie. Só seu. -riu- Assim como você é só minha, certo?
— Eu... É... -clareei a garganta- Provavelmente. E por que está tão feliz?
É óbvio que eu não daria o braço a torcer.
— Corta clima.
— Me ama mesmo. -falei.
— Demais. Agora me diga o por quê de você não ter vindo para cá.
— Ah. Sabe... Algumas coisas não precisam ser ditas... Ha ha.
— Como assim? Você me deve uma explicação!
— Não mesmo.
— Eu estava feliz... Por saber que te veria depois de tanto tempo. -suspirou- Mas você não veio.
— Me desculpa. -pedi.
— Não.
— Como é?
— Não te desculpo. Só pessoalmente. -falou.
— Você joga sujo. -bufei.
— Quer que eu vá até você? Ou prefere vir até mim?
— Isso soa tão romântico. -debochei.
— Eu falo sério, sua besta. E então?
— Vou falar com minha mãe.
— Nos vemos antes de irmos para a universidade, Ok?
— Fechado.
— Então... Até mais. Meu amor.
— Dylan!
— O que? -ele riu.
— Está me constrangendo!
— Eu sei. Mas eu gosto mesmo de você.
— Tá, tá. Tchau. -desliguei.
Ele sempre faz isso. Todas as vezes que nos falamos é desse jeito.
Eu sinto falta dele...
...
Um mês depois
A boa e velha América. Só Deus sabe o quanto estava sentindo falta daqui.
Ou de certo alguém...
Mas ele estava muito atrasado!
— Sophie! -me virei, vendo a pessoa que corria até mim.
— Você está muito atrasado. -falei.
— Eu sei, me desculpe. O trânsito está um caos por causa das comemorações de fim de ano.
— Tudo bem. Eu te desculpo... -ele suspirou, aliviado- se levar minhas malas!
— Você é cruel. -estreitou os olhos em.minha direção.
Dei de ombros dizendo um "Eu sei" bem debochado.
— Muito cruel mesmo. -veio até mim, me.agarrando pela cintura.
Impossível não retribuir esse gesto, e eu sentia tanta falta disso, esse contato, esse corpo, esse calor, esse homem.
— Senti sua falta. -murmurei, a voz abafada.
Ele nada respondeu, só me apertou mais.
— Eu quero fazer muitas outras coisas com você, mas estou tentando me controlar, já que estamos no aeroporto. Então, por favor, vamos logo para casa.
— Você e sua maldita capacidade de me envergonhar. -suspirei- Vamos logo.
Ele pegou minhas malas com uma mão, e segurou a minha própria com a sua livre, e fomos até o carro.
— Sim. Eu já tenho carteira. -sorriu.
— Ótimo. -entrei, batendo a porta.
Ele entrou logo depois, e ficou de lado, me encarando.
— Droga. Você está tão linda... -aproximou o rosto do meu, selando nossos lábios.
Suspirei assim que senti seu toque. Levei minhss mãos até o seu pescoço e ele apoiou uma mão em minha cintura, e a outra na minha nuca, e assim aprofundamos o beijo. O tão esperado beijo.
— Melhor irmos para casa. -falou quando não separamos.
— É.
...
— Por que eu vou ficar na sua casa, Dylan?
— Porque você me ama e quer muito ficar perto de mim.
— Isso não foi uma pergunta. -acusei.
— Não. -sorriu- Mas vou colocar suas coisas no quarto de hóspedes. -selou nossos lábios rapidente, e saiu correndo, levando.minhas malas.
— Vou procurar o que comer! -gritei.
Fui até a cozinha, abri a geladeira, peguei uma garrafa de água, e um potinho que parecia conter salada de frutas.
— Vai comer só isso?
— Por que?
— Você sempre gostou de coisas doces. -riu.
— Mas gosto de outras coisas também. Sem falar que estou gorda, preciso emagrecer. E... Onde está todo mundo?
— Meus pais foram passar uns dias na casa de uns parentes, e eu não faço ideia de onde o Dean esteja, mas eu sei que ele saiu um pouco antes de mim.
— Nossa. E nós vamos... Tipo... Ficar sozinhos aqui? -deixei o pote, já vazio, na pia.
— Está com medo, Sophie? -me prensou na pia, apoiando as mãos ao lado do meu corpo, me prendendo ali.
— Cla-Claro que não. -desviei o olhar.
— Que bom. Essa será uma ótima semana. -beijou meu pescoço- Uma pena que tenho que te dividir com seus amigos.
— Tem Sophie pra todo mundo. -brinquei.
— Mas não era pra ter. Era pra ser só minha. -levantou o rosto, e nossos narizes encostaram.
— Seu idiota. Eu sou sua. -o beijei.
É, essa será uma ótima semana
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Até o próximo u.u
P.S: Gostaram da nova capa?