Destiny escrita por Strife


Capítulo 36
Nossos desejos


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.
Bora lá.
Boa leitura e até os comentários :3 :3



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Acordei com o toque do meu celular, tateei a cama e o chão em busca dele, até encontrá-lo na mesinha ao lado da cama. Quem em sã consciência me ligaria oito dá manhã?
— Alô. -falei meio grogue.

— Bom dia, flor do dia! -gritou do outro lado da linha.
— Quem é? -bocegei.
— Como assim? Sou eu, Samantha!
— Ah. O que quer?
— Vamos ao shopping hoje?
— Ahn... Não estou com vontade.
— Sei... Você está mesmo é com preguiça! Levanta dessa cama agora!
— Mas eu nem estou deitada. -menti.
— E eu nasci ontem né. Levanta, Sophie.
— Odeio você. -me sentei.
— Agora aproveite sua manhã com seu namoradinho de quinta. Nos vemos à tarde! Beijos!
— Mas... -ela desligou.
Loira maldita. Depois dessa eu não dou mais minha benção para o casamento dela com meu irmão.
Me espreguicei, finalmente levantando, e fui cuidar da minha higiene pessoal antes de descer e ir procurar algo para matar a fome.
Vesti um short jeans escuro e uma blusa de mangas vermelha, calcei os chinelos, amarrei os cabelos em um rabo de cavalo alto e desci para a cozinha.
— Bom dia. -falou o Dean.
— Dean! Quanto tempo! -corri ao seu encontro, o abraçando.
— Claro. Você nos deixou na mão quando não apareceu. -resmungou.
— Que pouca vergonha é essa? -chegou o outro.
— A Sophie disse que prefere caras mais novos. -falou o garoto.
— Ela não está nem louca!
— Dean, não seja tão cruel com seu irmão -falei- Diga isso com palavras menos ofensivas.
Nós dois começamos a rir alto da cara do Dylan.
— Cara... Se uma brincadeira comigo, que sou seu cunhado, ele fica assim, se algum homem pelo menos te olhar torto na rua, o demônio do Dylan vai acordar! -brincou, ainda rindo.
— Nunca pensei que ele fosse tão... Assim. -falei, quase sem fôlego.
— Vocês dois não prestam. -ele resmungou.
— Claro que não! -o mais novo concordou.
— Fica na tua. -bati em seu braço.
— Então agora, querido irmão, estou indo passear, para que você possa aproveitar sua namorada aí! Até mais! -passou por mim, beijando minha bochecha.
— Até mais! -acenei para ele.
— Espero que você não goste de caras mais novos. -bufou.
— Está com ciúmes do seu próprio irmão, Dylan?
— É, estou.
— Ownt como fica lindo bravinho. -apertei suas bochechas.
— Vai logo comer antes que eu o faça com você.
— Isso é uma ameaça? -perguntei.
— Entenda como quiser. -deu de ombros.
Comi alguns pães e bolo com leite, Ah... Estava tão gostoso.
— Então, capitão, qual o cronograma da manhã?
— Tudo inclui eu, você, sofá, comida e filmes. -me puxou até a sala.
— Vamos passar o dia todo assistindo?
— Claro que não. Vamos namorar bastante. -sorriu de canto.
— Certo. Acho que posso dar um pouco de atenção para você.
— Não quero só um pouco.
Ele se sentou no sofá, me puxando para seu colo, de modo que eu ficasse por cima dele no sofá.
— Então, já que insiste, vou te dar muita atenção. -Sorri.
Ah meu Deus! Me sinto uma pervertida desse jeito.
Ele colocou uma das mãos em minha nuca e a outra na minha cintura, e eu joguei meus braços por seus ombros, o abraçando pelo pescoço. Nosso beijo só foi lento até encostarmos nossos lábios, porque depois disso, faltavamos engolir um ao outro. Na verdade, parecia mais que o Dylan queria me devorar, comer viva! Homens... Você não pode passar um tempinho longe deles que parece que eles ficam em uma seca quase eterna.
Ficamos sem ar. Ele se separou de mim com um puxão doloroso no meu lábio inferior, levou ambos os braços às minhas costas, me apertando contra seu corpo, e passou a beijar meu pescoço, subindo para a orelha e virse versa.
— Dylan... Você está muito possessivo. -falei.
Ele morreu o lóbulo dá minha orelha em resposta.
— E violento também, pelo jeito. -ele riu.
— Eu senti muito a sua falta. -me encarou nos olhos.
— Eu também. Mas nem por isso desenvolvi um lado canibal. -sorri.
— Você está linda.
— Estou? Eu sempre fui né, meu bem. -pisquei.
Olhei bem para o seu rosto. Os cabelos negros estavam grandes, cobrindo a nuca e chegando a tocar os ombros, e rente aos seus olhos, aquelas orbes azuis como o mar, brilhando enquanto me olhavam, e a barba por fazer.
— Oh, Deus. Por que meu namorado é tão lindo?
— E sexy. -completou.
— E sexy. -mordi o lábio dolorido.
— Me beije, Sophie.
— Você me faz parecer uma tarada, Dylan.
— E não é? Vamos, faça.
— Não me provoque.
— Eu só quero ver o seu lado "canibal" também, querida.
— OK. Não vá reclamar depois.
Me ajeitei melhor em seu colo, colocando minhas pernas, dobradas, cada uma do lado das suas, aumentando o contato de nossos corpos, colando meu peito no seu, e segurando seu rosto entre minhas mãos.
Ele riu quando comecei a beijar suas bochechas e nariz, rocei nossos lábios e beijei seu queixo, depois fiz o mesmo e beijei sua testa.
— Que cruel. -murmurou.
— Você pediu.
Quando ele abriu a boca para reclamar, eu o beijei de língua, que prontamente foi correspondido por ele, é o aperto em minha cintura ficou mais forte. Me separei dele e fiz o que ele antes tinha feito comigo, mordisquei sua orelha, descendo pelo seu pescoço e ombro, lentamente.
— Você está me torturando. -arfou.
— Deite. -falei.
Como o sofá era espaçoso, ele se deitou, comigo ainda por cima de seu colo. Com isso, fiquei sentada em cima da sua... Virilha, então subi um pouco e sentei em sua barriga.
— Qual o medo? -ele riu.
— Fique quieto. -o belisquei.
Me inclinei para beijá-lo novamente, e ele aproveitou a oportunidade para apertar minhas coxas e subir com as mãos para minha bunda.
— Pervertido. -murmurei entre o beijo.
Me sentei novamente e deslizei minhas mãos por seu abdômen, levantando sua camiseta e sentindo os gomos da barriga sarada dele.
— Vejo que seu corpo continua bem. -beijei sua barriga, subindo para o peito.
— Ah que merda. Você não pode me deixar a beira da insanidade, sabia? -suspirou.
— Mas você que mandou e...
— Meu erro pensar que você não teria coragem de fazer algo assim.
— Assim como?
— Pervertido. -me puxou para mais um beijo, só que mais calmo dessa vez.
— Me deixou envergonhada. -falei, o rosto quente.
— Sugiro que você saia de cima de mim e se sente só do meu lado, porque tenho certeza que você não vai me deixar passar dos limites com você.
Rapidamente fiz o que ele disse.
— Deixa de ter pensamentos sujos, Dylan!
— Você que me faz ter eles. -beijou minha bochecha.
— Por que não assistimos os filmes? -sugeri.
— Agarradinhos?
— Agarradinhos. -selei nossos lábios.
...
— Você não para de suspirar, sua criatura! -me deu um tapa na cabeça.
— Ai, Samantha! Isso dói. -devolvi o "carinho".
— Já sei! Você e o Dylan fizeram hein... -sorriu.
— Tira esse sorriso malicioso do rosto que nós não somos dois ninfomaníacos que nem você e o Ethan!
— Não somos ninfomaníacos, só fizemos duas vezes. Caramba... O Dylan tenta se controlar mesmo por sua causa viu.
— Duas? Só tinha ficado sabendo de uma.
— Depois te conto, louca!
— Mas... O Dylan se controlando por minha causa?
— É. Você é uma garota bem difícil, se ele passasse nos limites sem que você desse consentimento, você, provavelmente, fugiria dele. Bom, foi o que eu disse para ele.
— Vocês conversam sobre essas coisas?
— Ah Sophie! Eu sei muitas coisas mais que você. -sorriu.
— Certo. Mas como eu...
— Perde o medo de ir para a cama com ele?
— Samantha! -a censurei.
— O quê? Simples, confie nele e pronto. Confie nos seus sentimentos.
— Hmm. Para onde vamos agora?
— Você não presta. -ela disse.
— Eu sei.
...
Foi uma ótima semana com meus melhores amigos, namorado e sua família, mas como tudo o que é bom dura pouco, eu e a Sam tivemos que voltar para a Itália, agora ela moraria junto comigo e minha família, e faríamos faculdade juntas.
Eu estava feliz por isso, e ela mais ainda por poder ver meu irmão, mas eu também estava triste e insegura porque passaria mais algum longo tempo sem ver o Dylan.
Que Deus nos proteja.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
A fanfic finalmente chegou onde eu queria. Ashuashuashua
Comentem e até o próximo!



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