Destiny escrita por Strife


Capítulo 31
Conciliação


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Dessa vez eu não demorei um século para postar kkkkk
Pois bem, informo que a fanfic já está perto de acabar :3
Pois é, vocês não me aguentavam mais, não é? kkkkkk Ownt eu vou sentir falta das ameaças que fizeram, dos lindos comentários e tudo mais.
Acho que faltam menos de cinco capítulos para o fim. Ç.Ç
Mas não se preocupem, eu sempre estou postando alguma coisa.
Para quem torcia por esse casal...
Boa leitura e espero comentários.



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Samantha POV

Em um momento eu estava conversando com a Sophie, no outro estava sendo arrastada pelos corredores da casa e agora me vejo trancada em algum quarto, que eu não faço ideia de quem seja.

– Samantha? -me virei e encarei a pessoa.

– Ethan? Este... Este quarto é seu? -desviei o olhar.

– Sim. Não quero ser indelicado, mas... O que faz aqui?

– Eu não sei bem. Eu estava conversando com a sua irmã agora a pouco e ela me trouxe pra cá.

– Sophie? -riu baixo- Eu sabia que ela ia aprontar alguma.

– Ainda bem que você conhece a irmã que tem.

Ele passou por mim e foi até a porta, tentando abri-la.

– Parece que estamos trancados. -suspirou.

– Percebi -revirei os olhos e ele me encarou- Desculpa.

– Tudo bem. -riu.

– Não quer se sentar? -apontou para uma poltrona perto da cama.

– Obrigada. -fui até lá e me sentei.

Eu sentia o olhar do loiro sobre mim a cada passo que eu dava ou a cada expressão que eu fazia. Aquilo me desconcertava a ponto de eu não saber o que fazer. Não sou daquelas pessoas totalmente sentimentais, muito menos discreta, sempre fui extrovertida e -como meus amigos dizem- louca, sempre com uma resposta na ponta da língua, era difícil me fazerem ficar quieta.

Mas ele sim, Ethan Masoni sempre pareceu ser uma pessoa séria e fria, eu nunca compreendi de fato seu jeito estranho de ser. Desde a primeira vez que o vi que me sinto atraída, nervosa e... estranha perto dele.

Flashback ON

Olha Sam! Este é Ethan, meu irmão mais velho. -a criatura ruiva abraçava o loiro.

–Olá. -falei acanhada.

– Oi. -foi a única coisa que respondeu.

– Samantha? -a garota estreitou os olhos, me encarando.

Ele me encarou, parecia que seu olhar formigava sob mim, provocando sensações estranhas.

– Vocês não iam fazer algum trabalho? -cruzou os braços.

– Ah! Mas você acabou de chegar de viagem! -fez bico- Já sei! Que tal irmos ao cinema mais tarde? -sugeriu.

– Sophie Masoni, eu juro que nunca conheci criatura mais aproveitadora que nem você. -sorriu.

Ai senhor. Que sorriso lindamente branco é esse?

– Conheceu agora. Olha a Sam aí. -apontou em minha direção.

– Sophie Masoni, considere-se uma garota morta! -corri atrás dela.

Minha única vontade no momento era matar a perte ruiva. Eu aqui, totalmente interessada no rapaz e ela me vem com essa? Não mesmo! Ela se escondeu atrás do irmão e eu acabei não conseguindo parar a minha "perseguição", bati com tudo contra o peitoral do loiro, que acabou se desequilibrando e caiu para trás, comigo em cima de si.

– Ai... Me desculpa. -choraminguei.

– Tudo bem. -arfou- Se machucou? -levantou a cabeça e me encarou.

– Acho que não. -fiz força para levantar.

Seus braços estavam em volta da minha cintura, por isso não consegui levantar de primeira. Ele me encarava de um jeito estranho e perigoso, eu juro que estava prestes a beijar aquela boca rosada!

– Err... Gente? E o cinema?

Flashback OFF

Nossa que belo momento para lembrar disso!

– Por que está rindo? -arqueou uma sobrancelha.

– Lembrando de umas coisas. -ri.

– Que coisas?

– Tipo o dia que nos conhecemos. -ele sorriu, mostrando aqueles dentes brancos.

Aproveitando o silêncio que voltou a se instalar entre a gente, comecei a pensar em uma maneira de matar a Sophie quando sair daqui...

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro. -outra né.

– Fiz algo de errado? -me encarou e, pelo que eu acho ser a primeira vez, sustentei seu olhar.

– Hmm... Como assim?

– Bom, você começou a me evitar e...

– Não! -gritei- Eu nunca faria isso! -levantei da poltrona.

– Mas foi o que deu pra entender. De repente minha presença a incomodava tanto que era preciso sair de perto de mim, não? -arqueou uma sobrancelha, visivelmente confuso.

– Eu... Bem... É que... -desviei o olhar.

– Tá vendo? -suspirou- Fez de novo.

– O que?

– Desviou o olhar. -se levantou da cama e se aproximou de mim, ficando a uns dois passos de distância.

– Não tenho culpa se você me deixa desconcertada! -bufei e cruzei os braços.

Logo senti meu sangue subir à cabeça, e a risada do loiro não me ajudou em nada, apenas me deixou mais acanhada. Inferno! Eu não sou assim!

– Eu? Te deixando desconcertada? Samantha, meu anjo, você não faz ideia do efeito que tem sobre mim? -tocou meu braço de leve.

– Co- Como assim? E do que m- me cha- chamou? -meu rosto fervia a cada palavra.

– Sim, meu anjo, lembra daquela noite? Da festa em que nos beijamos?

– Falando assim, fica até difícil esquecer. -resmunguei.

– Esquecer? Quer dizer que você quis esquecer o que aconteceu naquela noite? -se afastou rapidamente, indo até o outro canto do quarto.

– E-E-E- Eu... Não... -que diabos ele queria que eu falasse?

– Você não gostou daquilo, por isso passou a me evitar daquela forma. Você me enoja! -suas palavras saiam ríspidas.

– Ethan, eu não... Não foi o que eu quis dizer. -suspirei.

– E o que exatamente você quer dizer?

– Eu... Eu não consigo! -bufei irritada.

– Aí você complica as coisas para o meu lado. -riu secamente.

– Como assim, Ethan? Eu não entendo o que você quer dizer!

– Eu que não a entendo, Samantha.

– Eu gosto de você, idiota!

Não aguentei mais, explodi. Cheguei a um ponto em que, se não falasse, desmoronaria a qualquer momento. Se bem que foi quase isso o que acabou de acontecer, eu chorava que nem uma condenada. Devia estar horrível.

– O... O que disse?

– Nada. Não importa! -limpei as lágrimas com as costas da mão.

– Claro que importa! -gritou. Pela primeira vez, ouvi sua voz se alterar ao falar com alguém.

– Que merda, Masoni! Não te entendo! Uma hora se preocupa e me faz acreditar que gosta de mim, mas depois me ignora como se nem me conhecesse!

– Eu nunca fiz isso.

– Claro que fez. Odeio isso! Odeio gostar de você! Odeio gostar e não ser retribuída! -eu chorava e soluçava.

– Não diga as coisas dessa forma, Samantha. -sua voz tornara-se dócil.

– E o que? Fala alguma coisa, e de uma forma que eu entenda!

– Cacete, Samantha!

Meu corpo foi puxado bruscamente para a frente, de encontro ao dele. Meus lábios foram esmagados contra os seus. Ah como era bom ter aquela sensação de novo... O toque de seus lábios contra os meus...

– Por que fez isso? -perguntei- Não me confunda mais! Não me beije se não gosta de mim! Eu... -fui interrompida novamente por seus lábios.

– Olhe para mim. -fiz o que foi pedido- Pareço não gostar?

– Eu...

– Responda. Pareço não gostar disso? De você? -seus olhos castanhos brilhavam.

– Mas eu nunca imaginei isso...

– Eu também me sinto atraído por você. -me beijou novamente.

– Isso é só... Atração?

– Escute bem. -me encarou- Eu gosto de você, Samantha. O bastante para você parar de chorar.

– Desculpa... -funguei- É que... Eu sempre gostei de você, e nunca pensei que fosse recíproco. -ele sorriu e me abraçou.

– Posso dizer uma coisa?

– Quantas quiser.

– Aquele nosso primeiro beijo... Eu ansiei muito por aquilo. -me deu um selinho, banhado por minhas lágrimas salgadas.

– Digo o mesmo. -sorri debilmente.

– E agora vou dizer mais uma.

– O que?

– Essa noite você vai ser minha. Só minha! Essa e muitas outras noites.

Me beijou novamente, com urgência. Suas mãos hábeis tocavam cada centímetro do meu corpo, enquanto sua boca dominava a minha. Em algum momento de puro tesão, acabamos indo parar sob a cama, onde continuamos o nosso primeiro, de muitos e muitos dias e noites juntos.

(...)

Acordei meio grogue de sono, com a janela do quarto aberta, por onde entrava uma brisa fresca e alguns poucos raios de sol. Ainda parecia estar amanhecendo. Algo se moveu ao meu lado e eu me assustei um pouco, olhei para o loiro que ressonava baixinho ao meu lado, deitado de bruços, com a cara no travesseiro e um lençol que mal cobria sua parte superior.

Ai meu Deus.

Ai. Meu. Deus!

– Ethan, acorda! -gritei e imediatamente ele levantou o tronco, me encarando.

– Samantha... O que foi? -se virou, deitando agora de lado.

– Nós realmente fizemos... aquilo? -engoli em seco, apertando o lençol contra o meu corpo.

– Foi. -um sorriso brincou em seus lábios rosados- Mas eu juro que não forcei, você estava de acordo. -falou rapidamente.

– Eu... Eu sei. Só... É muito constrangedor. -virei o rosto.

– Não se preocupe. O que aconteceu aqui, vai ficar aqui. -puxou meu rosto de leve e me beijou.

Correspondi o seu beijo depois de alguns segundos. Ainda não consegui acreditar que isso é mesmo real! Todos os seus beijos, suas carícias, sua pele contra a minha...

...

– O- O que foi isso?

– Digamos que um segundo round. -sorriu e beijou minha testa.

– Ai meu Deus, Ethan! Me sinto uma tarada!

– Tudo bem, desde que seja só comigo.

– Não olhe.

Fiz ele ficar de costas para mim e comecei a vestir minhas roupas que estavam jogadas pelo quarto.

– Aonde vai? -sua fala tinha uma ponta de tristeza.

– Voltar para o meu quarto. Vai que chega alguém, se nos ver nesse estado... -corei.

– Tudo bem. -veio até mim e me abraçou/agarrou.

– E, por favor, vista alguma roupa. Para o bem da minha sanidade mental. -falei e ele logo começou a rir.

– Ok. Boa noite...?

– Tá mais para um bom dia. Tchau. -lhe dei um selinho demorado.

– Até mais.


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Notas finais do capítulo

oie.
Imaginavam que ia rolar isso tudo depois que eles se acertassem?
kkkkk Decidi que não vou fazer hentai, se não teria que mudar e marcar a fic como +18.
Quem gostar de um romace com cenas impróprias para menores... Por favor, leiam a minha fanfic "Primeiros Passos"
Espero ansiosamente por um sinal de vida vindo de vocês, ok?
até o próximo.



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