Destiny escrita por Strife


Capítulo 30
Ardente


Notas iniciais do capítulo

Oie gente.
Mil desculpas pela demora.
A pressão de terceiro ano, enem, vestibular, moral e espiritual estavam acabando comigo. Mas agora o enem já passou né. Minha vida acabou com ele também e tals, mas tudo bem.
Já faz mais de dois anos que eu posto a fic, mais de dois anos que vocês me suportam, querem me matar por eu demorar tanto pra postar e tudo mais né. Kkkk
Primeiramente eu quero agradecer a todos que ainda acompanham a estória, mesmo eu demorando horrores para postar.
Agradeço à todos aqueles que já favoritaram e comentaram. Principalmente que fez minha alegria ao recomendar *------*
Queria dizer que amo vocês e, essa estória não teria sentido sem vocês acompanhando.
Muito obrigada!
De coração.
O próximo capítulo será narrado pela Samantha u.u
Querem saber o que rolou né? Palpites? Kkk
Boa leitura.



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Sophie POV

– Dylan... -chamei.

– Fala, manhosa. -sorriu e me encarou.

– A Samantha vai me matar, não é? -ele gargalhou alto.

– Provavelmente. -falou entre risos e recebeu um tapa meu em resposta.

– Você não está ajudando. -revirei os olhos.

– Você não pediu ajuda. Fez uma pergunta e eu a respondi. -arqueou uma sobrancelha.

Ergui as mãos em sinal de rendição.

– Ok. Ok. Não está mais aqui quem falou.

– Besta. -beijou minha bochecha.

– Sai. Você não merece! -cruzei os braços.

– Mas EU estou te beijando... -sorriu.

– Dane-se ok?

– Ok. -beijou minha bochecha novamente e eu revirei os olhos.

– O que você acha que eles estão fazendo lá dentro? -o encarei.

– Quer mesmo que eu diga?

– Sim.

– Digamos que... Coisas indecentes para maiores de dezoito anos.

– Mas a Samantha nem tem dezoito anos!

Ele gargalhava alto diante do meu desespero. Só em pensar que eles estavam juntos eu ficava feliz, mas também me preocupava sobre o fato do meu irmão mais velho estar, nesse exato momento, deflorando minha melhor amiga.

Declarando porque eu sou uma pessoa muito educada para falar coisas obscenas.

Jesus! Eles vão fazer sexo!

Oi?

– Sophie. -chamou.

– O que é, tapado?

– Você fez uma cara realmente estranha agora à pouco. E está vermelha -aproximou o rosto do meu- Não me diga que você estava pensando besteiras. -sorriu maliciosamente.

– Ma- Mas q- que calúnia! -me afastei dele em um supetão e acabei caindo no chão.

– Estava sim. -estreitou os olhos para mim e cruzou os braços.

Muito obrigada pela ajuda. Claro que posso me levantar sozinha.

– Sua namorada aqui no chão, sofrendo, e você aí me incriminando por pensar indecências. Muito bonito. -fingi ficar brava e me levantei.

– Você sabe que...

– Você me ama? Sim. -sorri.

Olhei para ele e tive vontade de dar pause no tempo. Ele estava vermelho. Dylan Thompson, meu namorado sério e indecente, avermelhando por causa de um comentário meu.

I'm the best!

Cara, o Dylan é muito fofo com vergonha, dá até vontade de apertar!

– Dylan, você...

– Caramba Sophie. Confesso que fiquei sem saber o que fazer agora... -colocou uma das mãos no rosto, virando o mesmo para o lado contrário ao meu, evitando me encarar.

– Meu Deus do céu! Você foi MUITO fofo agora. -o abracei.

Ele enterrou a cabeça no meu pescoço e inspirou profundamente, rodeando minha cintura com os braços.

– Cale a boca. -resmungou.

– Eu sei que você me ama, idiota! -o apertei um pouco mais.

– E você não? -desfez o abraço e fez uma cara emburrada.

– O que você acha hein? -arqueei uma sobrancelha.

– É... -pareceu pensativo- Que você, desesperadamente, me ama e não consegue viver sem mim...? -sorriu de canto.

– Eita. Essa foi forte. -pus a mão no peito, num drama falso.

– Mas é a verdade. -me deu um selinho.

– Hmm. -resmunguei.

– Quer mais? -perguntou e eu fiz bico.

– Eu posso querer. -retruquei.

– Claro que pode. E eu, como lindo que sou, posso atender seus desejos. -piscou para mim.

– Está se achando demais, não? -enlacei seu pescoço com meus braços.

Fiz força para trás até que ele se deitou na cama, por cima de mim, e apoiou uma das mãos no colchão e levou a outra ao meu queixo.

– Talvez. Mas eu sou tudo isso.

Eu ri e ele virou meu rosto para o lado com uma delicadeza que eu nunca imaginei que ele pudesse ter, e logo começou a beijar meu pescoço, subindo até minha orelha e depois descia até meu ombro.

– Hmm. -mordi os lábios.

– Sua pervertida. -riu sob meu pescoço e eu arrepiei.

– Você ainda não viu nada, meu amor. -puxei seu rosto até o meu e grudei nossos lábios.

Ele demorou um ou dois segundos para reagir, também ne, eu acho que nunca tinha o beijado primeiro. Tadinha. Não o culpo.

Nosso beijo era desesperado, assim como suas mãos passeando por minhas costas e a minha que puxava, vez ou outra, os cabelos lisos de sua nuca.

Desde que recebera a notícia da minha viagem ele estava assim. Ansioso. Desesperado.

Eu logo estava em busca de ar. Posso namorar o Dylan a algum tempo já, mas não sou experiente com beijos ardentes. Muito longe disso. Ficava envergonhada até com simples e puros beijos nas bochechas, imagina beijando esse garoto que parecia nunca se saciar.

– Dylan. -tentei empurrá-lo sutilmente.
De repente ele largou minha boca. Finalmente!

– Eu pensei que... Iria pre... Precisar de um galão de oxigênio... Desse jeito. -falei super ofegante e ele sorriu de canto.

– Desculpe. -coçou a nuca.

– Tudo bem, agora me deixe respirar ok? Estou ofegante. E com calor. -levantei depois de tirá-lo de cima de mim.

– Quer ir lá pra fora? -perguntou com uma cara inocente.

– Primeiro vamos à cozinha. Acabei de lembrar que você me deixou com fome. -falei emburrada e saí do quarto, com ele rindo atrás de mim.

Peguei uma fatia de bolo de chocolate na geladeira e um bolo de pote de ameixa com nozes.

Sério. Esse povo comia muita besteira. Antes, só comigo por aqui, a geladeira só ficava cheia nas duas primeiras semanas depois do dia das compras, e agora ela estava sempre lotada de caixas de pizza, bolos, sucos, refrigerantes, iogurtes... Enfim. Tudo!

– Vai engordar desse jeito. -resmungou a criatura que eu chamo de namorado.

– Vai parar de gostar de mim se eu engordar é? -apontei a colher em sua direção, o acusando descaradamente, e depois peguei um pouco do bolo de pote, sentido aquilo derretendo na língua, de tão gostoso que estava.

– Está tão bom assim? -puxou a cadeira e sentou-se de frente para mim.

– Incrível. -falei de boca cheia e ele me repreendeu.

Jogamos conversa fora enquanto eu comia desesperadamente. Quase me engasguei, e foi aí que resolvi pegar um copo de leite para acompanhar.

O Thompson ficou só reclamando, dizendo que eu só comia Porcaria e que era magra de tanta ruindade. Pff. Claro que não.

– Posso provar? -sentou ao meu lado.

– Hmm. Que deja vú. -pus a colher na boca, agora cheia de bolo de chocolate. Quer dizer... De resto de bolo de chocolate.

– Se sabe, me dê logo. -tirou a colher de minha mão.

– Ei! -reclamei.

Ele colocou uma mão em minha nuca e a puxou. Ele enfiou a língua dentro de minha boca em uma rapidez que me assustou, eu tentava inutilmente lutar pela vida do pequeno pedaço de chocolate que ainda estava em minha boca... E o moreno pareceu gostar muito disso, pois intensificou o "ataque" à minha pobre língua.

Pode parecer bem nojento, mas não era. O máximo que veriam era um casal apaixonado se engolindo na cozinha. Mas até aí tudo bem...

Desisti e deixei ele pegar o chocolate, mas ele não parou o beijo, sorriu contra minha boca e continuou o serviço.

Eu estava começando a gostar dessas suas investidas selvagens que sempre terminavam com um beijo ardente.

Crianças, não tentem isso em casa.

– Eu ainda vou acabar com algum problema respiratório desse jeito. - descansei minha cabeça na mesa.

– Que nada. -falou.

– Cara, isso está acabando comigo! Estou me sentindo uma pervertida por... -a fremase morreu.

– Por o quê, Sophie?

– Nada não. -suspirei.

– Por gostar e querer mais? -o encarei com os olhos arregalados.

– E-Eu... Bem... É...

– Tudo bem. Eu me sinto da mesma forma. -me deu um selinho.

Ele pegou o celular.

– Meu Deus! Olha a hora! É melhor eu ir, deixar você descansar para recuperar esse seu fôlego. -piscou para mim, me deixando desconcertada.

– Mas...

– Durma. Nos vemos amanhã. -beijou minha testa.

O acompanhei até a porta.

– Boa noite. -sofri e beijei sua bochecha, sentindo uma onda de vergonha me invadir.

– Sem mais beijos "ardentes" por hoje tudo bem? -sorriu e me deu um selinho.

Foi até sua moto e logo ele não estava mais no meu campos e visão.

Ardente.

Era exatamente como eu estava me sentindo agora.

Ardente.

Era assim que ficariam meu rosto e bumbum amanhã, quando uma Samantha endiabrada arrombar a porta do meu quarto querendo me matar.

Melhor eu só colocar a chave por baixo da porta do quarto do Ethan.


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Notas finais do capítulo

Oie de novo.
Vão comentar, certo?
Como eu disse nas notas iniciais: o próximo capítulo será narrado pela Samantha Mills.
Favoritem, comentem e recomendem, ok?
Vocês sabem que, apesar de tudo, eu sempre posto não é? Kkkk
Cara, como eu estava com saudades.
P.s: pra quem acompanha alguma outra fic minha, eu vou atualizá-lss aos poucos ok? Só peço calma.
Gostaram do capítulo?
Alguma dedução sobre o outro?
Até o próximo, pessoas queridas do meu coração!!!



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